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significações ou de sentidos que são produzidos

pela consciência, que constitui a realidade


enquanto sistemas de significações.
 A razão é sempre subjetiva, que percebe o
INTRODUÇÃO mundo como uma racionalidade objetiva, o
 É o estudo, análise e compreensão dos mundo só tem sentido objetivo porque a
fenômenos e de como eles se manifestam; consciência dá sentido.
 Fenômeno é um acontecimento observável. é
FENÔMENO
tudo aquilo que podemos ver e perceber
 Propõe o estudo e compreensão dos fenômenos  Corresponde a tudo aquilo que aparece ou surge
que se apresentam tal como eles se apresentam, no campo da consciência, considerando do modo
entendendo que a consciência de cada um é como aparece, não tendo como aparência falsa,
mas como aparência captada pela consciência.
 É considerado do modo como ele aparece em si
intencional. mesmo, onde não há somente a representação
 A fenomenologia propõe que para entender o da coisa observada, nem mesmo somente a coisa
mundo precisamos deixar preconceitos de lado, em si, mas a coisa como é revelada à consciência.
abstrair as crenças, ideologias e nos entregar por  A maneira como uma situação aparece para cada
inteiro, livres e sem distorções, é um retorno a pessoa, o modo como é vivenciado por cada
intuição e percepção da essência. indivíduo, que agrega suas próprias significações
 O foco da fenomenologia não é o mundo que e avaliações é fenômeno.
existe, mas sim o modo como o conhecimento do  Fenômeno não é o mesmo que fato, por
mundo se dá e se realiza para cada um, a visão exemplo, um carro bate num ônibus (fato), o
de mundo que o indivíduo tem. significado deste evento para cada pessoa é um
 O método fenomenológico se define como uma fenômeno, de modo que terá um significado para
volta às coisas mesmas, isto é, aos fenómenos, as pessoas que estavam dentro do carro, outro
aquilo que aparece à consciência, que se dá para as pessoas que estavam no ônibus, e outro
como objeto intencional. para as pessoas que passavam na rua.
 “voltar às coisas mesmas’’ significa voltar a
CONSCIÊNCIA
atenção para os fenômenos sem se preocupar em
buscar uma realidade dos seres impossível de ser  Para a fenomenologia, a consciência é
conhecida. intencional, pois toda consciência é consciência
de algo, ou seja, um ato que visa um objeto, um
PRESSUPOSTOS INICIAIS fato, uma ideia.
 O termo "fenômeno “era usada pelo filósofo  Por visar algo ou um objeto específico, com a
Immanuel Kant (1724-1804) como a realidade consciência não temos apenas as coisas e os
que se mostra para a nossa consciência. objetos materiais que aparecem, mas todas as
 Segundo Edmund Husserl (1859-1938), criador da vivências que envolvem as coisas que aparecem à
Fenomenologia. A consciência constitui os consciência. A consciência não se torna as coisas,
fenômenos dando sentido às coisas, conhecer é mas dá significação a elas, permanecendo
captar o sentido ou a significação das coisas do diferente delas.
modo como foi produzido pela consciência. As  Quando olhamos para uma mesa, temos a
significações dependem do sujeito do consciência dela enquanto mesa percebida, não
conhecimento. há duas vivências isoladas (a ideia de mesa e a
 O que chamamos "realidade" para Husserl, não é percepção dela). As percepções acontecem na
um conjunto de coisas, mas um conjunto de relação entre o ser e a coisa percebida, a
consciência e a coisa não são duas entidades se dá por meio da razão, da reflexão sobre as
separadas, mas acontecem em correlação. coisas percebidas.
 A fenomenologia busca resgatar o mundo das  Contrariando a filosofia racionalista, diz que não
experiências pré-reflexivas, que é o mundo da há pura consciência de algo separada deste algo,
vida, onde estão as evidências originárias. Os porque toda consciência é consciência de alguma
enunciados teóricos só fazem sentido quando se coisa. E contra os empiristas, coloca que não há
relacionam com a vida experimentada, e não coisa em si, pois toda coisa é sempre para um
quando fechados em si mesmos, separados da sujeito que lhe dá significados.
vida que vivemos.  A visão positivista do século XIX é muito
dependente da visão de mundo embasada no
CRÍTICAS AO POSITIVISMO conhecimento científico, neutro e objetivo. Já a
 No final do século XIX a ciência positivista passou fenomenologia não crê na possibilidade de uma
a preencher o espaço da filosofia. O método realidade em si, separada do sujeito que conhece,
positivista, que valoriza a objetividade e a a fenomenologia é uma filosofia de vivência.
impessoalidade, realizando pesquisas em
laboratório, com a psicologia passou a avaliar os
 Wilhelm Dilthey (1833-1911)
comportamentos das pessoas, estabelecendo
 Segundo o filósofo alemão, Wilhelm Dilthey, não
hipóteses e generalizações.
podemos explicar a vida psíquica, mas somente
 Um psicólogo recebe uma pessoa com queixa de
compreendê-la.
tristeza, desânimo, cansaço, indisposição,
 O método compreensivo é, segundo ele, o único
preocupação e afastamento das atividades
adequado às investigações das ciências humanas.
sociais. Em sua atitude científica, ele elabora um
Compreender é a visão intuitiva de algo de
diagnóstico de depressão e inicia um tratamento,
dentro. Deste modo, centra-se no fenômeno em
sem conhecer muito sobre a história desta
suas próprias relações, de modo a compreender a
pessoa, suas referências e valores, sua construção
estrutura que envolve sua relação.
subjetiva, ou mesmo as situações que podem ter
 O explicar, pelo contrário, é o conhecimento por
desencadeado esses sentimentos classificados
meio da causalidade desde fora, é a explicação
como "depressão".
científica que relaciona o percebido com as leis
 Após a classificação, passa-se a tratar a "doença"
antes estudadas ou dividindo o que é percebido
da pessoa, e não a pessoa. O diagnóstico e o
em partes que são consideradas mais "palpáveis".
tratamento são padrões estabelecidos por meio
 Dilthey deixou de lado o princípio de causalidade
de análise e comparação com outras pessoas e
da ciência natural e compreendeu a vida
situações. Porém, o que garante que essa
psicológica desde o interno, segundo ele o que é
situação seja a mesma para a pessoa que se
intimamente experimentado é propriamente
apresenta? Por mais que a depressão possa ter
humano. Seu intuito era tentar captar as ligações
sintomas parecidos. o modo como cada pessoa
das vivências com os significados na vida de cada
vivencia esses sentimentos é singular.
um.
EMPIRISMO E RACIONALISMO  “A natureza se explica, a vida da alma se
compreende.”
 A Fenomenologia critica o empirismo positivista e  Franz Bretano (1838-1917)
tenta resolver a contradição entre corpo-mente e
sujeito-objeto que se manteve desde o filósofo  Franz Brentano foi um dos principais teóricos da
racionalista francês, René Descartes (1596-1650). psicologia no início da psicologia científica. Ele
acreditava que há profundas diferenças entre os
 O empirismo diz que o conhecimento se dá por
eventos físicos e os fenômenos psíquicos.
meio da apreensão sensível das coisas, enquanto
Segundo ele, há intencionalidade nos fenômenos
que o racionalismo acredita que o conhecimento
psíquicos, um modo de percepção original e significados por meio de sua relação com o
imediato. mundo que habita.
 Segundo ele, a consciência fenomenológica não é  E por meio da analítica do Dasein que Heidegger
simplesmente consciência do objeto, por parte propõe compreender o ser através de sua
do sujeito. A consciência fenomenológica é uma existência no cotidiano. Segundo ele, a
consciência da ação, pré-reflexiva. fenomenologia tem como propósito deixar e
 Deste modo, propõe o retorno às experiências fazer ver por si mesmo aquilo que se mostra, tal
vividas e a descrição autêntica delas, livre de como se mostra a partir de si mesmo.
qualquer pressuposto genético ou metafísico,  A fenomenologia não lida com a realidade
acreditando que o ato mental era mais objetiva ou comum dos fatos gerais, mas procura
importante do que o objeto em si. o entendimento do próprio fenômeno, em seu
 Edmund Husserl (1859-1938) modo mais peculiar de se mostrar nos seus
contextos de mundo. Heidegger dizia que o
 Edmund Husserl questionou sobre como se dá modo de acesso aos fenômenos é o método da
o conhecimento. Para ele, a coisa em si não fenomenologia, que não é menos rigoroso que o
existe, as coisas dependem sempre de um olhar. das ciências físicas ou naturais, mas mais
São as pessoas que percebem as coisas e nada condizente com o ente que estuda.
existe sem a interpretação de uma pessoa sobre  Karl Jaspers (1883-1969)
algo.
 Seu interesse não era buscar os ideais de coisas  Karl Jaspers abandonou o método tradicional
ou suposições sobre elas, mas perceber como pelo fenomenológico, ressaltando a importância
se mostra, colocando em parênteses os da investigação fenomenológica da experiência
julgamentos e concepções prévias sobre o que subjetiva de cada pessoa.
era observado. Segundo ele, não nos  Para ele, as manifestações psicológicas não
encontramos primeiramente com os dados para deveriam ser reduzidas somente as suas causas,
depois perceber as coisas, mas nos mas compreendidas por sua participação afetiva,
encontramos com os fenômenos, tal como eles que considerou como reveladora de uma
se apresentam a nós. existência. A construção do mundo de qualquer
 Não existe a coisa em si sem a consciência que pessoa pode ser descrita como saudável ou
temos dela. A consciência é sempre intencional, enferma, isso só pode ser de acordo com sua
está constantemente voltada para um objeto, visão de mundo, não da nossa.
enquanto este objeto é sempre objeto para  A diferença entre o ser saudável e o enfermo,
uma consciência. Como qualquer coisa é psicologicamente, não corresponde a um
sempre coisa para uma consciência, nunca algo problema ou uma disfunção, mas a um diferente
será uma "coisa em si", mas coisa percebida, modo de ser e de se projetar no mundo.
sentida, interpretada e significada por alguém.  Deste modo, não se busca impor à existência
Para Husserl, a filosofia deveria permanecer com uma estrutura teórica alheia, mas deixar que ela
liberdade de pensamento e se focar nos mesma se manifeste, se faça fenômeno. Por essa
problemas fundamentais do ser humano. ótica, o que se mostra não são problemas ou
 Martin Heidegger disfunções, mas modos de ser de acordo como
cada existência se estrutura. Não se privilegia um
 Heidegger foi um filósofo que teve como busca modo (sano) sobre outro (enfermo), mas se
elaborar uma análise da existência do ser consideram os modos específicos de ser.
humano, onde existência e essência estão em
relação. FENOMENOLOGIA E ALGUNS CONCEITOS

 Sua análise sobre a existência recebe o nome de  Karl Jaspers abandonou o método tradicional
Dasein, que significa "ser al", no alemão. Neste pelo fenomenológico, ressaltando a importância
sentido, o ser não é algo que possui uma da investigação fenomenológica da experiência
consciência isolada do mundo, mas um ser que
subjetiva de cada pessoa.
está no mundo que estabelece valores e
 Para ele, as manifestações psicológicas não
deveriam ser reduzidas somente as suas causas,
mas compreendidas por sua participação afetiva,  Neste sentido, sua intenção não é partir das
que considerou como reveladora de uma coisas objetivas como procede a ciência, mas
existência. A construção do mundo de qualquer deixar de lado qualquer teoria anterior sobre as
pessoa pode ser descrita como saudável ou coisas, para que se possa permitir ver as coisas
enferma, isso só pode ser de acordo com sua como nos aparecem em seu pleno sentido.
visão de mundo, não da nossa.  O retorno às coisas mesmas constitui a volta as
 A diferença entre o ser saudável e o enfermo, vivências mesmas, por serem elas o fundamento
psicologicamente, não corresponde a um tanto das coisas objetivas e das subjetivas.
problema ou uma disfunção, mas a um diferente  A fenomenologia tem o intuito de chegar "às
modo de ser e de se projetar no mundo. coisas mesmas", no sentido dos significados delas
 Deste modo, não se busca impor à existência constituídos na subjetividade.
uma estrutura teórica alheia, mas deixar que ela
mesma se manifeste, se faça fenômeno. Por essa EXPERIÊNCIA PESSOAL
ótica, o que se mostra não são problemas ou  Cada pessoa se relaciona com os fatos por meio
disfunções, mas modos de ser de acordo como de sua experiência e vivências, que se funde com
cada existência se estrutura. Não se privilegia um uma série de lembranças e sentimentos que
modo (sano) sobre outro (enfermo), mas se compõem sua história pessoal. Deste modo, cada
consideram os modos específicos de ser. um atribui diferentes significados para as suas
vivências.
A REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA
 Os significados não são estáticos, estão em
 A redução é o recurso para chegar ao fenômeno transformação, podemos desenvolver novos
como essência. olhares para um fato que nos aconteceu. Com
 Em nossa vida cotidiana, acreditamos que o novos olhares, é possível uma percepção mais
mundo e que as coisas existem por si mesmas, ampla, que olha para os fenômenos e não para
independentemente de nossa presença. Essa os fatos.
atitude ignora a existência da consciência que  O fenomenólogo possibilita a pessoa colocar as
tem sentido de tudo o que a nós se apresenta. coisas de seu modo experienciado, não buscando
 Para observar o fenômeno como ele se mostra, é elaborar-um diagnóstico, mas para compreender
preciso suspender ou colocar de fora todas as os sentidos de cada um, o modo como cada
nossas concepções prévias e teorias sobre a situação ou fato significa para cada pessoa. Por
natureza. Deste modo poderemos então acessar meio do sentido, é possível compreender o modo
as essências das vivências. de ser de cada pessoa.
 A Fenomenologia é uma ciência descritiva das  O indivíduo, é um ser em constante construção e
vivências, por meio da descrição ingênua dos transformação, não sendo determinado somente
fenômenos tais como aparecem na consciência, por sua condição física e material, mas por
antes de qualquer reflexão ou conhecimento, ou diversas possibilidades e modos de ser, existir e
de qualquer tentativa de análise sobre eles. de se pronunciar no mundo.

VOLTAR “ÀS COISAS MESMAS” A COMPREENSÃO

 A necessidade de voltar às coisas mesmas vai no  Cada pessoa vivencia os fatos de diferentes
sentido de se deixar ver o que aparece na maneiras. Para compreender a pessoa, não basta
experiência. Voltar "às coisas mesmas", segundo somente olhar para os fatos, mas compreender
Husserl, é uma busca pela aparição imediata das como cada fato foi vivenciado para essa pessoa,
coisas que se mostram, sem recorrer à teorias quais significados que ela atribuiu para cada
previamente estabelecidas sobre elas. situação experimentada. Compreender os
fenômenos tal como se mostram a cada pessoa
demanda um olhar aberto e atento para os de algo que imaginamos, sem a presença física
significados de cada um. deste algo.
 O procedimento fenomenológico, busca um
envolvimento existencial, um aprofundamento na LOUCURA E RAZÃO
vivência descrita, deixando entre parênteses  Alguns séculos atrás, na antiguidade grega, um
qualquer concepção prévia sobre ela. Depois louco era visto como um ser tomado pelo divino,
realiza um distanciamento, para refletir sobre a um mensageiro dos deuses que merecia respeito
vivência, sem perder de vista a própria vivência. e crédito. Hoje, contrariamente, um louco é visto
 Trata-se de uma aproximação e um como um problemático, um doente mental,
distanciamento, na busca de um compreender alguém que não merece crédito nem respeito.
mais amplo, investigando os atos intencionais da Estas concepções afetam a interpretação pública
consciência para captar o sentido dos e as interações entre as pessoas.
fenômenos. Olhar fenomenologicamente é  A sociedade moderna, desde a conceituação da
perceber o presente, o que está acontecendo e se loucura como doença e problema, na Idade
mostrando neste exato momento, deixando de Média, institucionalizou seu tratamento e
lado os caminhos já conhecidos da tradição, impulsionou todo um estudo sistemático sobre
estando aberto aos riscos dos desconhecidos, a ela, elaborando teorias sobre as doenças, criando
novas e possíveis percepções para compreender laboratórios, centros especializados de estudo,
o que se mostra formação de profissionais, desenvolvimento
medicamentos, aparelhagens e hospícios, para
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
controlar e conter o que passou a ser tido como
 Para a Fenomenologia, não há diferença entre "problema".
sensação e percepção, pois nunca temos  O modo como vemos a loucura associado a
sensações parciais, separadas de cada qualidade, doença, atualmente, tem como base uma
que depois o espírito juntaria e organizaria como concepção de razão. A loucura é proibida porque
percepção de um único objeto. não se encaixa numa forma de ser sob um
 Sentimos e percebemos totalidades estruturadas, modelo racional, ela não faz parte da razão que
com significação. Quando olhamos para uma foi supervalorizada, corresponde a outros modos
mesa, percebemos de uma só vez sua cor (ou de ser.
cores), seu formato, suas partes, seus pés, seu
tamanho, sua textura, seu material, seu estilo. A EMOÇÕES E AFETIVIDADE
mesa percebida não é um bloco de qualidades  Não há uma separação entre as emoções e o
separadas nem um objeto indeterminado que entendimento que temos das coisas, nosso
espera uma relação intelectual para nomear, mas entendimento é sempre emocionado. É por meio
uma mesa percebida em sua totalidade, tal como dos estados de ânimo que percebemos como as
se mostra à consciência. coisas nos afetam.
 Não temos sensações parciais, mas percepções  Tudo o que vemos, é visto com um estado de
globais de uma forma ou de uma estrutura. ânimo, e eles abrem para nós significados
Mesmo quando percebemos formas incompletas, existenciais e não meramente lógicos das coisas e
nossa percepção tenta unificar e dar sentido para situações. As emoções falam de coisas diferentes
o que percebemos. A percepção não é causada e, às vezes, até contraditórias em relação aquelas
somente pelos objetos sobre nós, nem somente que pensamos, elas revelam o nosso efetivo
pelo nosso olhar sobre as coisas, mas por meio envolvimento e de nossa situação no mundo. As
da relação entre eles e nós e nós e eles. A emoções não atrapalham nossa informação a
consciência não depende da presença da coisa, respeito do mundo, pelo contrário, as coisas são
podemos ter consciência de algo que vimos ou o que são para nós por meio das emoções que
nos envolvemos a elas. É por meio da afetividade
que nos percebemos como seres singulares.
 Através das emoções tudo o que existe ganha
consistência, uma vez que elas revelam como as
coisas nos afetam, como somos tocados por elas.
Não entendemos o sentido das coisas nas
explicações teóricas, em princípios morais ou
legais, mas por meio das emoções. E por meio
das emoções que as coisas aparecem como são,
ganham sua mais plena consistência.

FENOMENOLOGIA E PSICOLOGIA

 Historicamente, a psicologia foi representada por


uma concepção dualista. Neste sentido a mente
seria ordenada para controlar o corpo.
 Seguindo neste caminho, a psicologia foi
deixando de lado o estudo do ser humano em
sua condição histórica, social e cultural, para
observar somente os fenômenos orgânicos, é isso
o que propõe a psicologia científica.
 Por meio da fenomenologia se procura
compreender o fenômeno humano de uma
maneira diferenciada. Para compreender a
pessoa, não basta conhecer os fatos e sua
situação fisiológica, mas compreender os
significados do mundo dessa pessoa e seus
modos de ser, para que possa lidar com sua
situação psicológica.
 Sua busca não é validar a objetividade dos fatos,
mas compreender a subjetividade de cada
indivíduo

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