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PROBLEMAS FILOSÓFICOS DO CONHECIMENTO1

Ivanilde Apoluceno de Oliveira

Em relação ao processo de conhecimento humano a filosofia levanta


algumas questões, denominadas de clássicas, porque estão presentes na Teoria
do Conhecimento desde a sua origem.
As questões clássicas do Conhecimento são: (1) Questão da
possibilidade do Conhecimento; (2) Questão da origem do Conhecimento; (3)
Questão da essência ou natureza do Conhecimento. O que é verdade?

I - Questão da possibilidade do conhecimento: É possível o ser


humano conhecer o objeto?

Sendo o Conhecimento uma relação entre o sujeito e objeto, é preciso para


que haja conhecimento, que o sujeito esteja realmente em relação com o objeto,
isto é, que o sujeito esteja em contato com o objeto e que o sujeito apreenda o
objeto. A filosofia problematiza, então, se é possível ocorrer um efetivo contato
entre o sujeito e o objeto.

Posições Epistemológicas

 O Dogmatismo afirma a possibilidade do conhecimento humano.

SUJEITO OBJETO
A palavra dogmatismo vem do grego dogma (verdade que não admite
contestação) que significa opinião, decisão, doutrina fixada. O dogmatismo
significa a atitude ingênua do homem diante da realidade que o cerca.
Os dogmáticos são os que sem examinar cuidadosamente os fatos
afirmam suas opiniões. Eles não problematizam o conhecimento, porque
consideram como evidente que o sujeito, a consciência cognoscente apreenda o
objeto, ou seja, que a consciência ao perceber as coisas as apreende na sua
corporeidade. Acreditam que os objetos do conhecimento nos são dados
absolutamente e não por obra da função intermediária do conhecimento, isto é,
que o conhecimento é uma relação entre um sujeito e um objeto. Neste sentido,
confiam firmemente na razão humana, sem suspeitar sequer de seus limites para
obter o conhecimento.

 O Ceticismo duvida da possibilidade do conhecimento humano.

SUJEITO OBJETO???

1
Elaborado por Ivanilde Apoluceno de Oliveira para fins didáticos. Belém: UEPA, 2010.
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A palavra Ceticismo vem do grego SKÉPIS, que significa indagação, busca


de revelação. O ceticismo consiste na desconfiança da própria verdade. O céptico
é aquele que indaga, investiga.
Para o céptico o sujeito não pode apreender o objeto. O conhecimento no
sentido de uma apreensão real do real, é impossível. O sujeito não pode colher
qualquer conhecimento verdadeiro a seu respeito. A atenção do céptico é
direcionada ao sujeito, aos fatores subjetivos do conhecimento humano, e para a
sua função no conhecimento, secundarizando o objeto.

Modalidades do Ceticismo

a) O Relativismo e o Subjetivismo
Para o Relativismo e o Subjetivismo não há qualquer verdade
universalmente válida. Toda verdade é sempre limitada.
O Relativismo apresenta uma feição objetiva porque se refere aos objetos
de conhecimento, destacando a dependência do conhecimento a fatores externos
ao sujeito.
O subjetivismo apresenta uma feição subjetiva porque subordina o
conhecimento da verdade ao sujeito que a conhece. Os critérios de certeza ou
falsidade tornam-se inteiramente subjetivos. Neste sentido, somente haveria
verdades relativas a cada sujeito cognoscente.
b) O Pragmatismo
Para o Pragmatismo o verdadeiro significa aquilo que é útil, valioso e
fomentador da vida humana. O conhecimento apresenta uma função meramente
instrumental: os conceitos são verdadeiros ou falsos na medida em que servem ou
não aos fins humanos.
O pragmatismo volta-se principalmente para a ação humana e para o seu
sentido de utilidade. A verdade é o meio pelo qual o homem logra os seus fins. A
verdade tem assim um conteúdo utilitário, prático, intimamente vinculado ao êxito
da ação.

II. Questão da Origem do Conhecimento: É a razão ou é a experiência a


origem e a base do conhecimento?
Essa questão procura encontrar a fonte principal do conhecimento na
razão ou na sensibilidade, pressupondo que no processo de conhecimento, o ser
humano, que é o sujeito, necessita para conhecer tanto da experiência sensível
como da razão.

Posições Epistemológicas
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 O Empirismo afirma que é a experiência, a sensibilidade a origem do


conhecimento.

SUJEITO SENSIBILIDADE

Os empiristas afirmam que a única fonte do conhecimento humano é a


sensibilidade, a experiência sensível. O espírito é como uma folha em branco, no
qual os sentidos registram as suas percepções. Pretendem demonstrar a verdade
de sua posição quando descrevem como se opera a aquisição das primeiras
noções sobre as coisas do mundo exterior por parte da criança. Conhecimento
que parte dos sentidos à razão.
O modelo do empirismo é o pensamento das ciências naturais, que buscam
comprovar os fatos mediante cuidadosa observação.

 O Racionalismo afirma que é a razão a fonte do conhecimento

SUJEITO RAZÃO

Os racionalistas afirmam que o conhecimento tem a sua fonte na razão,


porque pode elaborar um saber logicamente necessário e universalmente válido.
No racionalismo a idéia é antes um conceito do que uma imagem.O modelo de
racionalismo é o pensamento matemático, em que culmina o grau de abstração
racional, com a absoluta independência de toda experiência.

 O Apriorismo afirma que a experiência e o pensamento são fontes de


conhecimento.

SUJEITO RAZÃO (FORMA) E EXPERIÊNCIA (MATÉRIA)

O Apriorismo considera que o conhecimento humano apresenta elementos


de natureza formal a priori, independentes da experiência. Estes elementos são
de natureza formal, porque não se constituem em conteúdos, mas formas do
pensamento. Ao considerar que estas formas recebem o seu conteúdo da
experiência o apriorismo se aproxima do empirismo. Os fatores a priori
assemelham-se, em certo sentido, a recipientes vazios, que a experiência enche
com conteúdos concretos. O apriorismo de Kant procura articular no conhecimento
a sensibilidade e a razão ao pressupor que a matéria do conhecimento procede da
experiência e a forma procede do pensamento.

III. Questão da essência ou natureza do conhecimento: Quem


determina o conhecimento, o sujeito ou o objeto? A realidade ou a
consciência?

Essa questão considera a relação entre Sujeito e Objeto do ponto de vista


de suas determinações recíprocas. Enfoca a relação existente no conhecimento
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entre o sujeito e o objeto, procurando identificar qual dos dois elementos é o


determinante. Questiona: É o Sujeito que determina o Objeto ou é o Objeto que
determina o Sujeito?

Posições Epistemológicas

 O Idealismo afirma que o determinante é a consciência, o sujeito.

SUJEITO OBJETO

O Idealismo afirma que a única realidade que atingimos com segurança e


certeza é o nosso próprio pensamento.
Para o Idealismo as coisas são as representações que fazemos delas. Não
nega que a realidade não exista em si mesma, mas pressupõe que o que
conhecemos das coisas são representações. Considera que é a estrutura do
pensamento que determina o conteúdo das nossas percepções.
Só pode ser considerado efetivamente existente aquilo que é dado na
consciência, isto é, só é possível conhecermos aquilo que está referido ao
pensamento. Se todo conhecer das coisas tem que estar referido ao pensamento
automaticamente as coisas se definem, exatamente por essas relações, por essa
referência ao pensamento.

 O Realismo ou Materialismo afirma que o determinante é o objeto, a


realidade

OBJETO SUJEITO

O Realismo afirma que o conhecimento humano atinge com segurança e


certeza a realidade em si mesma. Defende no conhecimento uma apreensão
direta da própria realidade, isto é, das próprias coisas. E essas coisas que o
pensamento apreende são diretamente e portanto, sem a intermediação de
conceitos ou categorias impostas à realidade pelo pensamento. Essas coisas que
o pensamento apreende diretamente, elas existem em si mesmas, totalmente
independentes da consciência.
Para o realismo, aquela árvore que eu vejo diante de mim, existe
independente da minha consciência. O verde de suas folhas é realmente verde, e
não me parece verde. O marrom do tronco é marrom, e não me parece marrom. A
relação que existe da árvore com o solo é uma relação real, efetiva. Isto significa
que o pensamento pode apreender esta realidade, tal qual ela é em si mesma.

Modalidades de Realismo
a) Realismo Ingênuo.
Para o Realismo Ingênuo, o conhecimento é uma exata reprodução da
realidade. O realismo identifica percepção e objeto percebido. Pressupõe que o
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nosso conhecimento é uma representação exata da realidade, quer dizer, que os


dados sensíveis são tomados como reais.
b) Realismo Crítico.
O Realismo critico afirma que no processo de conhecimento há certas
qualidades das coisas que existem na nossa consciência, mas que elas só surgem
em relação a certos elementos objetivos.
Locke (1978) estabelece distinção entre as qualidades sensíveis primárias
(aquelas que percebemos por meio dos vários sentidos, como: tamanho, forma e
movimento) e as qualidades sensíveis secundárias (aquelas que percebemos por
meio de um só sentido, como: a cor, o som, o odor e o sabor)
As qualidades sensíveis secundárias existem apenas na nossa consciência,
embora reconheça Locke que as coisas possuem elementos objetivos
correspondentes a elas. Já as qualidades sensíveis primárias existem nas coisas
independentes da consciência, porque elas constituem em condições do próprio
modo de existência das coisas. Não se pode conceber um objeto sem tamanho,
forma e que não esteja vinculada de certa maneira ao movimento, porque o objeto
em repouso é o que não está se movendo.
O Realismo Crítico procura demonstrar a tese geral do Realismo, de que
existem objetos independentes da consciência, através de três argumentos:
1- A diferença entre Percepção e Representação:
Uma mesma coisa é ou pode ser objeto comum de percepção. No entanto,
os conteúdos dessa percepção serão diferentes em cada sujeito. O objeto não
deixa nunca de ser o mesmo, mas a maneira pela qual ele é representado varia de
consciência para consciência.
Se os objetos dependessem da consciência nós teríamos em cada caso um
objeto. A cada consciência corresponderia um objeto. No entanto, o que ocorre é
que embora as representações sejam diferentes o objeto permanece o mesmo,
portanto o objeto é independente da consciência.
2- Independência das Percepções em Relação à Vontade:
Um sujeito percebe o objeto, mesmo que não queira percebê-lo. Por
exemplo: esta carteira está aí diante de mim, mesmo que eu não queira percebê-
la. Se eu estou de olhos abertos não posso deixar de percebê-la. Se toca uma
música em um alto-falante, mesmo que eu não queira percebê-la eu a ouço. Isso
evidencia que pela simples vontade não se pode controlar as percepções, e como
as percepções dependem da presença do objeto, o sujeito não pode controlá-lo.
3- Independência dos Objetos da Percepção em Relação à Percepção
As coisas existem independentemente da percepção do sujeito. Por exemplo,
em um dia eu constato na mangueira uma manga verde e depois de alguns dias
que já está amadurecida. Isso significa que o objeto da minha percepção
independe da minha percepção, o objeto tem uma vida própria, independente do
sujeito.
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A visão Materialista de mundo, ao contrário da idealista, considera o


mundo, por sua natureza, como material, sendo a matéria o dado primário e o
pensamento, a consciência como dado secundário derivado do primário. Explica
que os objetos materiais existem fora e independente de nossa consciência e que
nossas sensações e idéias são imagens do mundo exterior.
O Materialismo Histórico-Dialético considera que o mundo se desenvolve
segundo as leis do movimento da matéria que passa dialeticamente de uma forma
para outra. Os objetos são diferentes formas de matérias em movimento, em suas
diversas etapas de desenvolvimento. Este não se constitui em um simples
crescimento quantitativo, mas em um processo no qual mudanças quantitativas se
transformam em modificações qualitativas radicais
Os processos naturais e sociológicos são referidos em sua conexão,
contradição, condicionamento recíproco, movimento e transformação.
A matéria é vista como anterior à consciência e esta, produto da matéria.
Segundo Marx (1984:23) «não é a consciência que determina a vida, é a vida que
determina a consciência». O mundo material e suas leis são cognoscíveis e,
nossas sensações, representações e conceitos são reflexões das coisas que
existem independentes da consciência.
IV – O que é verdade?
4.1. Concepções etimológicas
A idéia de verdade, segundo Chauí (1994), foi construída historicamente, a
partir de três concepções oriundas das línguas grega, latina e hebraica.
Verdade em grego é aletheia, apresenta o significado de “não-oculto, não-
escondido, não dissimulado” (p.99). A verdade, então, é o que:
se manifesta aos olhos do corpo e do espírito; a verdade é a
manifestação daquilo que é ou existe tal como é. O verdadeiro se opõe
ao falso, pseudos, que é o encoberto, o escondido, o dissimulado, o que
parece ser e não é como parece. O verdadeiro é o evidente ou
plenamente visível para a razão (CHAUÍ, 1994, p. 99).
Neste sentido, a verdade estaria nas próprias coisas. “Conhecer é ver e
dizer a verdade que está na própria realidade” (Ibidem, p.99). A verdade estaria
pautada na evidência da razão, na visão da realidade tal como é em si mesma. O
critério de verdade seria a adequação do nosso intelecto à coisa ou desta ao
nosso intelecto.
Verdade em latim é veritas, com o significado de precisão, rigor, exatidão
de um relato. A verdade se refere, então, à linguagem como narrativa ou
enunciados de fatos acontecidos. Nesta perspectiva, a verdade não se refere aos
próprios fatos como na aletheia, mas ao relato, ao enunciado dos fatos, que
podem ser verdadeiros ou falsos. A verdade teria por base a validade lógica dos
argumentos e como critério de verdade, a coerência lógicas das idéias, ou
raciocínio correto.
Em hebraico, verdade é expressa como emunah, com o significado de
confiança. “A verdade se relaciona com a presença, com a espera de que aquilo
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que foi prometido ou pactuado irá cumprir ou acontecer [...] a verdade é uma
crença fundada na esperança e na confiança, referidas ao futuro, ao que será ou
virá” (Ibidem, p. 99). A verdade teria como critério o consenso.
Assim, há três compreensões de verdade, provenientes de seu sentido
etimológico e temporalizadas historicamente: aletheia refere-se ao presente, ao
que as coisas são; veritas, ao passado, aos fatos que foram, e emunah ao futuro,
às ações e coisas que serão.

4.2. Posições clássicas do conhecimento e a verdade

Dogmatismo: PENSAR = OBJETO (Correspondência entre o pensado


pelo sujeito e a coisa pensada)
Ceticismo: PENSAR ≠ OBJETO (Dúvida da possibilidade do sujeito
apreender a coisa conhecida)
Empirismo/materialismo: ( ) = OBJETO (Dados sensíveis/objetivos
como reais).
Racionalismo/Idealismo: SUJEITO = ( ) (Dados racionais/subjetivos
como reais).

4.3. A verdade é um processo de construção histórica


Japiassu (1978) problematiza as visões dicotômicas de verdade. Para ele
nenhum ramo de saber possui a verdade e nem tampouco podemos estabelecer
princípios absolutos nem critérios inquestionáveis, numa visão dogmática, porque
o dogmatismo leva à esclerose do pensamento e à esterilidade da criatividade, à
intolerância, ao fanatismo. O que se deve manter é o interesse vital pela busca da
verdade.
Considera Japiassu (1978) que a verdade filosófica encontra-se na fronteira
do subjetivo e do objetivo, mas que não podemos dogmatizar as posições
gnosiológicas. Neste sentido, não se pode absolutizar a verdade, situando-a no
tempo humano, ou seja, como construção histórica.
No debate epistemológico sobre questão da verdade, a filosofia tem o papel
de mediadora na relação entre existência e ciência.
A existência é um engajamento, uma démarche vivida. Ela se expressa
através de gestos, de palavras, de símbolos, de motivações, de valores
e de significações, por outro, a ciência se afirma como certa experiência
da razão. Não se exprime por gestos, por palavras ou significações, mas
por discursos, quase sempre formais e objetivos. Portanto, para que seja
possível o encontro dessas duas esferas da atividade humana, torna-se
necessário que a existência se exprima num discurso adequado e
racional, e que o discurso científico se torne acessível, pela reflexão, ao
domínio da existência. Em outros termos, torna-se imprescindível um
terreno de encontro, sob a forma de uma linguagem capaz de colocar
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em presença, num mesmo domínio, ciência e existência. Compete à


filosofia elucidar, de modo reflexivo, os caracteres próprios da existência
que se produz sob a capa do discurso científico. Nesse sentido, cabe-lhe
fornecer a linguagem mediadora graças à qual a démarche da
existência, através do “discurso” vivido, e a experiência da razão
científica, mediante seu próprio discurso, poderão encontrar-se”
(JAPIASSU, 1978, p.46-47)
A filosofia ao buscar os fundamentos da ciência e refletir sobre as
condições reais de sua produção se defronta com o problema da verdade. A
categoria verdade sempre esteve presente em qualquer teoria do conhecimento,
mas segundo Japiassu (1979, p. 48), a questão não é substituir essa categoria
por outra, mas compreender no mundo plural que vivemos, não existir verdade, e
sim, verdades. Afirma que não há verdade absoluta no domínio do conhecimento,
“porque ela é sempre uma etapa de um processo de constante aproximação”, ou
seja, “a verdade é uma realidade histórica”. Nesta perspectiva, todo modelo
explicativo é relativo, no sentido de ser provisório
A Filosofia, portanto, ao problematizar o conhecimento humano se defronta
com diversas posições epistemológicas, que historicamente norteiam a
construção do pensamento ocidental no âmbito social, científico e educacional.

Bibliografia Consultada

ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Vol IX. Lisboa: Editorial Presença,


1978.
BAZARIAN, Jacob. O problema da verdade. São Paulo: Símbolo, 1980.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
DESCARTES, René. Discurso do Método. In: Os Pensadores. Vol. XV. São Paulo:
Abril Cultural, 1973
HEGEL, Friedrich. Fenomenologia do Espírito. In: Enciclopédia das Ciências
Filosóficas em Compêndio:1830. São Paulo: Loyola, 1995.
JAPIASSU, Hilton. O problema epistemológico da verdade. In: Caderno SEAF,
Ano 1. Nº 1. Rio de Janeiro: SEAF, 1978.
LARA, Tiago. Caminhos da razão no ocidente: a filosofia ocidental do
Renascimento aos nossos dias. 3e. Petrópolis: Vozes, 1986.
LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento. In: Os Pensadores. São Paulo:
Abril Cultural.1978.
MARTINS, José S. Preparação à filosofia. 4e. Porto Alegre: Globo, 1981
MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Editora Moraes. São
Paulo:1984.
PLATÃO – A República. In: Coleção Amazônia, Série Farias Brito. Volumes VI-VII
– Universidade Federal do Pará, 1976.

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