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Encontro com a

Filosofia
Escolas helênicas
Professor José Ferreira
2020
O cinismo e a vida simples

• As pessoas costumam precisar de muitas coisas para serem felizes;


• Os cínicos afirmavam que, em nossa essência, precisamos de muito
pouco para suprir nossas necessidades;
• O cinismo foi fundada por Antístenes de Atenas, discípulo de
Sócrates;
• O principal filósofo cínico foi Diógenes de Sinope;
• Vivendo de modo simples a pessoa seria mais feliz.
Diógenes de Sinope e o cinismo
• Diógenes (400-325 a.C.) nasceu na cidade grega de Sinope, Ásia Menor;
• Acreditava que o ser humano deveria viver conforme a natureza, isto é, abdicar das
necessidades criadas pela vida em sociedade, como o luxo, a fama e a riqueza;
• O ser humano precisaria viver de maneira simples, satisfazendo suas necessidades básicas
(alimentação, habitação e vestuário)
• Contrárias a natureza humana, as coisas desnecessárias levariam os homens à infelicidade;
• A felicidade estava no encontro com a própria essência, na conformidade do indivíduo com
a sua natureza.
Epicuro e a Escola do jardim
• Epicuro (341-270 a.C.) nasceu na ilha de
Samos, na Ásia Menor;
• Fundou a Escola do Jardim com a doutrina
Filosofia do Jardim;
• É preciso identificar e separar os prazeres
saudáveis daqueles nos prejudicam,
distinguindo o que pode trazer tranquilidade
daquilo que pode provocar dor e sofrimento.
O PRAZER E A FELICIDADE NO EPICURISMO

• Epicuro concebe a felicidade como a ausência de perturbação na alma e de dor no


corpo;
• No epicurismo, o sábio é aquele que busca o prazer duradouro e se afasta dos
prazeres momentâneos;
• Classificou os prazeres em: naturais e necessários, naturais, mas não necessários e
não naturais.
• A verdade pode ser encontrada por meio dos sentidos;
• Discordava da realidade inteligível de Platão e das quatro causas de Aristóteles.
Cap. 02 – Os estoicos, os céticos e a vida virtuosa
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO ESTOICISMO
• No séc. IV, Zenão de Cítio (334-262 a.C.) Fundou a Escola Estoica em Atenas;
• O nome da Escola vem da palavra rega stóa, “pórtico” – se reuniam na entrada dos
prédios;
• Defendiam que o logos (razão ou inteligência) divino era o princípio de todo o
existente, estando presente em todas as coisas;
• O mundo estaria organizado segundo essa ordem divina;
• Cada evento ou objeto da realidade faz parte da razão divina e se harmoniza com ela;
• Tudo o que existe está justificado;
• O universo é uma totalidade perfeita.
• Da razão divina como princípio
ordenador do Universo, decorre que o
ser humano deve aceitar seu destino
como parte da perfeição de Deus;
• Devemos harmonizar nossa razão ou
logos individual à razão ou logos
universal.
• Cabe ao ser humano a serenidade para
aceitar o destino que Deus nos
determinou
A tranquilidade da alma
• A natureza do ser humano é racional, mas os prazeres e as emoções prejudicariam o
equilíbrio necessário ao bom uso da razão;
• É preciso afastar os prazeres e as emoções para podermos viver de acordo com a nossa
natureza e, assim, atingir a vida virtuosa;
• A razão deve controlar os prazeres e as emoções, assim alcançamos a tranquilidade da alma;
• O sábio domina suas emoções e seus desejos em qualquer circunstâncias;
• A felicidade e o bem-estar são um estado interno e dependem do equilíbrio fornecido pela
razão.
Ceticismo, dúvida e investigação
Ceticismo, dúvida e investigação
• Se desenvolveu na Grécia a partir do século IV a.C.
• Não havia um critério confiável para descobrir a verdade, nem a razão, nem
os sentidos eram suficientes para cumprir esse papel;
• Não é possível chegar a conclusões certas e inquestionáveis sobre o ser
humano e a natureza;
• Desejavam aprimorar a compreensão acerca da realidade;
• Propunham a suspensão do juízo, ou seja, não emitiam opiniões definitivas;
O ceticismo passou por diversas fases e teve
diversos representantes
Pirro (365-275 a.C) Sexto Empírico (séc. Iid.C)

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