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2. (EMESCAM) “É preciso dar-se conta de que dentre nossos desejos uns são
naturais, os outros vãos, e que dentre os primeiros há os que são
necessários e outros que são somente naturais. Dentre os necessários, há
os que o são para a felicidade, outros para a tranquilidade contínua do corpo,
outros, enfim, para a própria vida. Uma teoria não errônea desses desejos
sabe, com efeito, reportar toda preferência e toda aversão à saúde do corpo
e à tranquilidade da alma, posto que aí reside a própria perfeição da vida
feliz. Porque todos os nossos atos visam afastar de nós o sofrimento e o
medo [...]” (Epicuro, Doutrinas e máximas. In: VV.AA. Os filósofos através dos
textos. São Paulo, Paulus, 1997, p. 43)
De acordo com o filósofo hedonista Epicuro (341-270 a.C) para garantir uma vida
feliz e ter uma boa saúde é necessário cultivar o hábito de...
a) ... evitar as perturbações da alma, cultivar amizades e preservar a
liberdade.
b) ... buscar o prazer nos exercícios espirituais e na mortificação do corpo.
c) ... rejeitar a maneira simples e pouco custosa de viver.
d) ... gozar todos os prazeres em todas as circunstâncias.
e) ... conquistar tudo o que se deseja e viver sem contrariedades.
3. (Enem 2014) Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais
e não necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de
vã opinião. Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são
necessários, mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando é
difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano. EPICURO DE
SAMOS. Doutrinas principais. In: SANSON, V F. Textos de filosofia. Rio de
Janeiro: Eduff, 1974.
No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem como fim
a) Alcançar o prazer moderado e a felicidade.
b) Valorizar os deveres e as obrigações sociais.
c) Aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com resignação.
d) Refletir sobre os valores e as normas dadas pela divindade.
e) Defender a indiferença e a impossibilidade de se atingir o saber.
5. (UEA) [...] será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que [...] nega
o destino, apresentado por alguns como o senhor de tudo, já que as coisas
acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa; e que a
necessidade é incoercível, o acaso, instável, enquanto nossa vontade é livre,
razão pela qual nos acompanham a censura e o louvor?
(Epicuro. Carta sobre a felicidade, 2002.)
A passagem da carta do filósofo Epicuro (341 a.C. - 270 a.C.), endereçada a
Meneceu, sintetiza a sua
a) Concepção ética, a responsabilidade humana pelos seus atos
deliberados.
b) Visão metafísica, a existência dos homens determinada pelas forças da
natureza.
c) Proposição estética, o equilíbrio racional entre as faculdades do espírito.
d) Noção de dialética, o caminho do saber por meio de diálogos.
e) Argumentação ontológica, a racionalidade intrínseca ao movimento do
mundo.
6. (Unicentro) As principais escolas filosóficas, na Grécia Antiga, a partir do
século III a.C., são o estoicismo e o epicurismo, que buscavam a realização
moral do indivíduo, e, como quase todas as escolas da Antiguidade,
concebem que o homem deve buscar a sabedoria e a felicidade.
O principio da ética epicurista está relacionado com a
A. Atitude de desvio da dor e da procura do prazer, sendo que a concepção
do prazer é também espiritual e contribui para a paz de espírito e o
autodomínio.
B. Ideia de que é pela razão que se alcança a perfeição moral e que centra a
busca dessa perfeição no amor e na boa vontade.
C. Atitude de aceitação de tudo que acontece, porque tudo faz parte de um
plano superior, guiado por uma razão universal.
D. Relação individual e pessoal de cada um com Deus, que é concebido
como o Criador onisciente e onipresente.
E. Noção de que cada indivíduo pode escolher livremente entre se aproximar
de Deus ou se afastar Dele.
1. C
2. B
3. A
4. E
5. D
6. A
7. D
8. A
9. A
10. B
11. C
12. A
13. B
14. B
15. A