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2ª SÉRIE - FILOSOFIA - 1ª CHAMADA

QUESTÕES PARA A AVALIAÇÃO PONTUADA

1. (Enem 2018) A quem não basta pouco, nada basta.


EPICURO. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985.

Remanescente do período helenístico, a máxima apresentada valoriza a seguinte


virtude:
a) Esperança, tida como confiança no porvir.
b) Justiça, interpretada como retidão de caráter.
c) Temperança, marcada pelo domínio da vontade.
d) Coragem, definida como fortitude na dificuldade.
e) Prudência, caracterizada pelo correto uso da razão.

2. (Enem PPL 2017) XI. Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”,
mas sim: “eu a restituí”. O filho morreu? Foi restituído. A mulher morreu? Foi
restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi restituída. “Mas quem
a subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te dá a pede de
volta? Na medida em que ele der, faz uso do mesmo modo de quem cuida das
coisas de outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em uma
hospedaria.

EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São


Cristóvão: UFS, 2012 (adaptado).

A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo grego Epicteto é


a) explicar o mundo com números.
b) identificar a felicidade com o prazer.
c) aceitar os sofrimentos com serenidade.
d) questionar o saber científico com veemência.
e) considerar as convenções sociais com desprezo.

3. (Enem 2016) Pirro afirmava que nada é nobre nem vergonhoso, justo ou injusto;
e que, da mesma maneira, nada existe do ponto de vista da verdade; que os
homens agem apenas segundo a lei e o costume, nada sendo mais isto do que
aquilo. Ele levou uma vida de acordo com esta doutrina, nada procurando evitar e
não se desviando do que quer que fosse, suportando tudo, carroças, por exemplo,
precipícios, cães, nada deixando ao arbítrio dos sentidos.

LAÉRCIO, D. Vidas e sentenças dos filósofos ilustres. Brasília: Editora UnB, 1988.

O ceticismo, conforme sugerido no texto, caracteriza-se por:


a) Desprezar quaisquer convenções e obrigações da sociedade.
b) Atingir o verdadeiro prazer como o princípio e o fim da vida feliz.
c) Defender a indiferença e a impossibilidade de obter alguma certeza.
d) Aceitar o determinismo e ocupar-se com a esperança transcendente.
e) Agir de forma virtuosa e sábia a fim de enaltecer o homem bom e belo.

4. (Enem 2014) Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e
não necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã
opinião. Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são necessários,
mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando é difícil obter sua
satisfação ou parecem geradores de dano.
EPICURO DE SAMOS. “Doutrinas principais”. In: SANSON, V. F. Textos de filosofia.
Rio de Janeiro: Eduff, 1974.
No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem como fim
a) alcançar o prazer moderado e a felicidade.
b) valorizar os deveres e as obrigações sociais.
c) aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com resignação.
d) refletir sobre os valores e as normas dadas pela divindade.
e) defender a indiferença e a impossibilidade de se atingir o saber.

5. (Unisc 2012) Nas suas Meditações, o filósofo estoico Marco Aurélio escreveu:
“Na vida de um homem, sua duração é um ponto, sua essência, um fluxo, seus
sentidos, um turbilhão, todo o seu corpo, algo pronto a apodrecer, sua alma,
inquietude, seu destino, obscuro, e sua fama, duvidosa. Em resumo, tudo o que é
relativo ao corpo é como o fluxo de um rio, e, quanto á alma, sonhos e fluidos, a
vida é uma luta, uma breve estadia numa terra estranha, e a reputação,
esquecimento. O que pode, portanto, ter o poder de guiar nossos passos? Somente
uma única coisa: a Filosofia. Ela consiste em abster-nos de contrariar e ofender o
espírito divino que habita em nós, em transcender o prazer e a dor, não fazer nada
sem propósito, evitar a falsidade e a dissimulação, não depender das ações dos
outros, aceitar o que acontece, pois tudo provém de uma mesma fonte e, sobretudo,
aguardar a morte com calma e resignação, pois ela nada mais é que a dissolução
dos elementos pelos quais são formados todos os seres vivos. Se não há nada de
terrível para esses elementos em sua contínua transformação, por que, então,
temer as mudanças e a dissolução do todo?”

Considere as seguintes afirmativas sobre esse texto:

I. Marco Aurélio nos diz que a morte é um grande mal.


II. Segundo Marco Aurélio, devemos buscar a fama, a riqueza e o prazer.
III. Segundo Marco Aurélio, conseguindo fama, podemos transcender a finitude
da vida humana.
IV. Para Marco Aurélio, a filosofia é valiosa porque nos permite compreender que
a morte é parte de um processo da natureza e assim evita que nos angustiemos
por ela.
V. Para Marco Aurélio, só a fé em Deus e em Cristo pode libertar o homem do
temor da morte.
VI. Para Marco Aurélio, o homem participa de uma realidade divina.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e V estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas IV e VI estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Somente a afirmativa IV está correta.

6. (Ufsj 2012) Sobre a ética na Antiguidade, é CORRETO afirmar que


a) o ideal ético perseguido pelo estoicismo era um estado de plena serenidade
para lidar com os sobressaltos da existência.
b) os sofistas afirmavam a normatização e verdades universalmente válidas.
c) Platão, na direção socrática, defendeu a necessidade de purificação da alma
para se alcançar a ideia de bem.
d) Sócrates repercutiu a ideia de uma ética intimista voltada para o bem individual,
que, ao ser exercida, se espargiria por todos os homens.
e) os epicuristas valorizavam qualquer tipo de prazer, pois a vida está nos
prazeres desenfreados.

7. (Uenp 2011) Julgue as afirmações sobre a filosofia helenista.

I. É o último período da filosofia antiga, quando a polis grega desaparece em razão


de invasões sucessivas, por persas e romanos, sendo substituída pela
cosmopolis, categoria de referência que altera a percepção de mundo do grego,
principalmente no tocante à dimensão política.
II. É um período constituído por grandes sistemas e doutrinas que apresentam
explicações totalizantes da natureza, do homem, concentrando suas
especulações no campo da filosofia prática, principalmente da ética.
III. Surgem nesse período a filosofia estoica, o epicurismo, o ceticismo e o
neoplatonismo.

Estão corretas as afirmativas:


a) Todas elas.
b) Apenas I e II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) Apenas I.

8. (Ufsj 2011) Sobre o ceticismo, é CORRETO afirmar que


a) os céticos buscaram uma mediação entre “o ser” e o “poder-ser”.
b) o ceticismo relativo tem no subjetivismo e no relativismo doutrinas
manifestamente apoiadas em seu princípio maior: toda interatividade possível.
c) Protágoras (séc. V a.C.), relativista, afirmou que “o Homem só entende a
natureza porque o conhecimento emana dela e nela se instala”.
d) Górgias (485-380 a.C.) e Pirro (365-275 a.C.) são apontados como possíveis
fundadores do ceticismo absoluto.
e) afirma haver uma verdade absoluta.

9. (Ueg 2011) Em meados do século IV a.C., Alexandre Magno assumiu o trono da


Macedônia e iniciou uma série de conquistas e, a partir daí, construiu um vasto
império que incluía, entre outros territórios, a Grécia. Essa dominação só teve fim
com o desenvolvimento de outro império, o romano. Esse período ficou conhecido
como helenístico e representou uma transformação radical na cultura grega. Nessa
época, um pensador nascido em Élis, chamado Pirro, defendia os fundamentos do
ceticismo. Ele fundou uma escola filosófica que pregava a ideia de que:
a) não se pode afirmar nem negar a verdade do conhecimento.
b) seria inadmissível permanecer na mera opinião.
c) os princípios morais devem ser inferidos da natureza.
d) os princípios morais devem basear-se na busca pelo prazer.
e) temos verdades absolutas em nossas vidas.

10. (Uff 2010) Filosofia

O mundo me condena, e ninguém tem pena


Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia.

Assinale a sentença do filósofo grego Epicuro cujo significado é o mais próximo da


letra da canção “Filosofia”, composta em 1933 por Noel Rosa, em parceria com
André Filho.
a) É verdadeiro tanto o que vemos com os olhos como aquilo que apreendemos
pela intuição mental.
b) Para sermos felizes, o essencial é o que se passa em nosso interior, pois é
deste que nós somos donos.
c) Para se explicar os fenômenos naturais, não se deve recorrer nunca à
divindade, mas se deve deixá-la livre de todo encargo, em sua completa
felicidade.
d) As leis existem para os sábios, não para impedir que cometam injustiças, mas
para impedir que as sofram.
e) A natureza é a mesma para todos os seres, por isso ela não fez os seres
humanos nobres ou ignóbeis, e, sim suas ações e intenções.

11. (Uenp 2010) Sobre as escolas éticas do período helenístico, da antiguidade


clássica da Filosofia Grega, associe a primeira com a segunda coluna e assinale e
alternativa correta.

A - É uma moral hedonista. O fim supremo da vida é o prazer


sensível; o critério único de moralidade é o sentimento. Os
I.epicurismo
prazeres estéticos e intelectuais são como os mais altos
II. estoicismo
prazeres.
III. ceticismo
B - Visa sempre um fim último ético-ascético, sem qualquer
IV.
metafísica, mesmo negativa.
neoplatonis
C - Busca viver de modo a se reintegrar no Uno.
mo
D - A paixão é sempre substancialmente má, pois é
movimento irracional, morbo e vício da alma.

a) I – A, II – B, III – C, IV – D
b) I – A, II – B, III – D, IV – C
c) I – A, II – D, III – C, IV – B
d) I – A, II – D, III – B, IV – C
e) I – D, II – A, III – B, IV – C

12. (Ufu 2018) Agostinho, em Confissões, diz: "Mas após a leitura daqueles livros
dos platônicos e de ser levado por eles a buscar a verdade incorpórea, percebi que
'as perfeições invisíveis são visíveis em suas obras' (Carta de Paulo aos Romanos,
1, 20)".
Agostinho de Hipona. Confissões, livro VII, cap. 20, citado por: MARCONDES,
Danilo. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2000.
Tradução do autor.

Nesse trecho, podemos perceber como Agostinho


a) se utilizou da Bíblia para conhecer melhor a filosofia platônica.
b) utiliza a filosofia platônica para refutar os textos bíblicos.
c) separa nitidamente os domínios da filosofia e da religião.
d) foi despertado para o conhecimento de Deus a partir da filosofia platônica.
e) rejeitou a filosofia grega e ficou apenas com os preceitos da fé.

13. (Ueg 2010) Os primeiros séculos da era cristã são os da constituição dos
dogmas cristãos. A tarefa da filosofia desenvolvida pelos padres da Igreja nesta
época é a de encontrar justificativas racionais para as verdades reveladas, ou seja,
conciliar fé e razão. Santo Agostinho é o principal representante deste período que
ficou conhecido como

a) racionalismo.
b) escolástica.
c) fideismo.
d) patrística.
e) moderno

14. (Enem 2012)


TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe,
existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se
dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As
nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas,
transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em
terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006


(adaptado).
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas,
está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos
apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos
filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos,
como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão a
impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha”.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991
(adaptado).

Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a


origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes,
filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua
fundamentação teorias que

a) eram baseadas nas ciências da natureza.


b) refutavam as teorias de filósofos da religião.
c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
d) postulavam um princípio originário para o mundo.
e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.

15. (Ufu 2002) Sobre a Filosofia Patrística (séc. I ao séc. VII d. c.), assinale a
alternativa incorreta.

a) Fé e Razão são irreconciliáveis porque pertencem a domínios distintos, isto é, à


Fé convém cuidar apenas da salvação da alma e da vida eterna futura, à Razão
convém cuidar apenas das coisas do mundo.
b) Fé e Razão são irreconciliáveis porque a Fé é sempre superior à Razão.
c) Fé e Razão são conciliáveis, mas a Fé deve subordinar a Razão.
d) Fé e Razão são conciliáveis porque Deus, criador perfeito, não introduziu
nenhuma discórdia no interior do homem.
e) Fé e Razão são discordantes em todos os aspectos, já que a razão é superior a
fé.

16. (Ufu 2002) A Patrística, filosofia cristã dos primeiros séculos, poderia ser
definida como

a) retomada do pensamento de Platão, conforme os modelos teológicos da época,


estabelecendo estreita relação entre filosofia e religião.
b) configuração de um novo horizonte filosófico, proposto por Santo Agostinho,
inspirado em Platão, de modo a resgatar a importância das coisas sensíveis, da
materialidade.
c) adaptação do pensamento aristotélico, conforme os moldes teológicos da
época.
d) criação de uma escola filosófica, que visava combater os ataques dos pagãos,
rompendo com o dualismo grego.
e) um período onde a razão se torna definitivamente mais importante que a fé
cristã.

17. (Ufu 2000) A Patrística (séculos II ao V d.C.) é o movimento intelectual dos


primeiros padres da Igreja, destinado a justificar a fé cristã, tendo em vista a
conversão dos pagãos. Sobre a

Patrística pode-se afirmar, com certeza:

I. assume criticamente elementos da filosofia platônica na tentativa de melhor


fundamentar a doutrina cristã.
II. considera que as verdades da razão estão sempre em contradição com as
verdades reveladas por Deus.
III. incorpora as teses da metafísica aristotélica para fundar uma teologia
estritamente racionalista.
IV. considera a razão como auxiliar da fé e a ela subordinada, tal como expressa
a frase de Sto. Agostinho "creio porque entendo".

a) II e IV são corretas.
b) I e IV são corretas.
c) III e IV são corretas.
d) Apenas II é correta.
e) Apenas a I é correta.

18. A campanha militar empreendida por Alexandre, o Grande, já foi tema de


inúmeras filmagens. Essa campanha compreende um período de grandes
transformações no mundo grego antigo, tanto na filosofia quanto no
desenvolvimento tecnológico. Acerca desse assunto, marque a alternativa incorreta.
a)  A filosofia ateniense na Grécia Antiga, em particular a filosofia de Platão e a
de Aristóteles, era fortemente dependente da organização política das
cidades-Estado e, dessa forma, a campanha de Alexandre, o Grande, por ter
sido de natureza cosmopolita, tinha potencial para alterar drasticamente a
filosofia grega da época.
b) Sabendo-se que o Epicurismo, corrente filosófica que surgiu no período
Helenista, defendia o Atomismo e o Materialismo, é correto concluir que o
Epicurismo se contrapunha fortemente à filosofia de Platão.
c) Com Alexandre, o Grande, foi estabelecido o Helenismo, que buscava aplicar
diversas perspectivas filosóficas, originalmente gregas, aos povos dos
territórios que eram conquistados.
d) Sabendo-se que um dos pilares da física aristotélica é a negação absoluta do
vácuo e que o Epicurismo defendia o Atomismo, é correto afirmar que o
Epicurismo apresentava física idêntica à física aristotélica.
e) Alexandre expande o pensamento grego levando a filosofia, mas absorvendo
aspectos culturais dos povos por ele dominados.

19. O Período Helenístico inicia-se com a conquista macedônica das cidades-


Estado gregas. As correntes filosóficas desse período surgem como tentativas de
remediar os sofrimentos da condição humana individual: o epicurismo ensinando
que o prazer é o sentido da vida; o estoicismo instruindo a suportar com a mesma
firmeza de caráter os acontecimentos bons ou maus; o ceticismo de Pirro orientando
a suspender os julgamentos sobre os fenômenos.
Sobre essas correntes filosóficas, assinale o que for correto.

a) Os estóicos, acreditando na ideia de um cosmo harmonioso governado por uma


razão universal, afirmaram que virtuoso e feliz é o homem que vive de acordo com a
natureza e a razão.
b) Conforme a moral estóica, tudo o que devemos fazer é ceder às nossas paixões
e desejos, não obedecendo às regras da razão.
c) Para o epicurismo, a felicidade é o prazer, mas o verdadeiro prazer é aquele  
proporcionado pela ausência de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma.
d) Para Epicuro, não se deve temer a morte, porque nada é para nós enquanto
vivemos e, quando ela nos sobrevém, somos nós que deixamos de ser.
e) O ceticismo de Pirro sustentou que, porque todas as opiniões são igualmente
válidas e nossas sensações não são verdadeiras nem falsas, nada se deve afirmar
com certeza absoluta, e da suspensão do juízo advém a paz e a tranquilidade da
alma.

20. A filosofia de Epicuro (341 a 240 a.c.) pode ser caracterizada por uma filosofia
da natureza e uma antropologia materialista; por uma ética fundamentada na
amizade e a busca da felicidade nos princípios de autarquia (autonomia e
independência do sujeito) e de ataraxia (serenidade, ausência de perturbação, de
inquietação da mente). Sobre a filosofia de Epicuro, assinale o que for correto.
 
a) A filosofia de Epicuro fundamenta-se no atomismo de Demócrito. Epicuro
acreditava, portanto, que tudo o que existe está no mundo das ideias. 
b) Para Epicuro, a amizade se expressa, sobretudo, por meio do engajamento
político como forma de amar todos os homens representados pela pátria. Por isso,
todos devemos viver nas cidades e buscar entrar para a vida política.
c) Epicuro, como seu mestre Demócrito, foi ateu, considera que a crença nos
deuses é o resultado da fantasia humana produzida pelo medo da morte, que não
acontece para aqueles que são filósofos.
d) Epicuro critica os filósofos que ficavam reclusos no jardim das suas academias e
ensinavam apenas para um grupo restrito de discípulos. Acredita que a filosofia
deve ser ensinada nas praças públicas para melhor difundir as ideias de Sócrates.
e) Para Epicuro, não devemos temer a morte, pois, enquanto vivemos, a morte está
ausente e quando ela for presente nós não seremos mais; portanto, a vida e a morte
não podem encontrar-se. Devemos exorcizar todo temor da morte e sermos
capazes de gozar a finitude da nossa vida.

Gabarito:

Resposta da questão 1:
[C]

Resposta da questão 2:
[C]

Resposta da questão 3:
[C]

Resposta da questão 4:
[A]

Resposta da questão 5:
[C]

Resposta da questão 6:
[A]

Resposta da questão 7:
[A]

Resposta da questão 8:
[D]

Resposta da questão 9:
[A]

Resposta da questão 10:


[B]

Resposta da questão 11:


[D]

Resposta da questão 12:


[D]

Resposta da questão 13:


[D]

Resposta da questão 14:


[D]

Resposta da questão 15:


[D]

Resposta da questão 16:


[A]

Resposta da questão 17:


[B]

Resposta da questão 18:


[D]

Resposta da questão 19:


[B]

Resposta da questão 20:


[E]

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