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Racionalismo Empirismo
O racionalismo é
uma teoria filosófica
que se baseia na O empirismo é uma
afirmação de que a teoria filosófica baseada
razão é a fonte do na ideia de que a
conhecimento experiência é a fonte do
Definição humano. conhecimento.
Acreditam em
Intuição intuição. Não acreditam.
Indivíduos têm
conhecimentos Indivíduos não possuem
Ideias inatas inatos. conhecimentos inatos.
O conhecimento é O conhecimento é
De onde vem o baseado no uso da baseado na experiência
conhecimento razão e da lógica. e experimentação.
Dedução,
Princípios- conhecimento inato Indução e experiências
chave e razão. sensoriais.
Platão, Descartes,
Teóricos Leibniz e Noam
Chomsky. Locke, Berkeley e Hume.
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Possibilidade do conhecimento
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Em filosofia, dogmatismo é doutrina que defende que o homem
é capaz de alcançar verdades, certezas absolutas, não dando
importância aos factos ou argumentos que possam pôr em dúvida
este princípio.
O dogmatismo ingénuo é aquele que acredita que é possível
conhecer a realidade tal como ela é sem colocar o problema de que
o conhecimento é uma relação entre sujeito e objeto. É um
dogmatismo que não critica as informações dadas pelos sentidos.
Desde a Antiguidade existem filósofos dogmáticos,
como Parmênides, Platão e Aristóteles são filósofos dogmáticos.
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O ceticismo absoluto ou radical nega qualquer tipo de
conhecimento porque o sujeito nunca conhece o objeto. O fundador
desta corrente chama-se Pirro, daí muitas vezes usar-se o nome
ceticismo Pirrónico – significa que não há justificação suficiente
para as crenças. Assim sendo, como tudo conduz à dúvida, deve-se
suspender o juízo.
O ceticismo radical desconfia de tudo, e não confia em
nenhuma afirmação, tudo pode ser falso, e nada pode ser
verdadeiro. Assim, é preciso desenvolver um método investigativo
mais profundo, que deve ser testado não somente uma vez, como
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várias vezes. O ceticismo radical pode ser prejudicial, ao passo que
pode não chegar a uma conclusão.
O Racionalismo de Descartes
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No século XVII surgiu na Europa a ideia de que os
conhecimentos obtidos durante a idade média eram falsos porque
nunca tinham sido submetidos a qualquer crítica racional. Eram
verdades aceites porque eram fundamentadas em duas
autoridades: Aristóteles e a Religião.
Neste sentido, Descartes pretende fundar uma nova filosofia
baseada na Razão e que garantisse conhecimentos que não
pudessem ser postos em causa.
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- terceiro porque não conseguimos distinguir o estar acordado
do estar a dormir e, por isso, a realidade pode ser uma ilusão
- quarto porque alguns seres humanos enganam-se nas
demonstrações matemáticas
- e por fim, porque pode existir um Deus enganador que nos
ilude a respeito da verdade fazendo com que estejamos sempre
enganados. Este Deus enganador só será destruído quando for
provada a existência de Deus.
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O eu, o mundo e Deus
Conclusão de Hume
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Comparação entre Descartes e Hume
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Na perpectiva metafísica:
Descartes – Deus é o fundamento do ser e do conhecimento
Hume – Não se pode afirmar a existência de qualquer fundamento
metafísico do conhecimento, logo não temos impressões de Deus
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Ciência e Construção
Críticas ao indutivismo
Problema da indução
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A conceção da ciência em Popper
Critério da falsificabilidade
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em que vive, pelos seus valores e, principalmente, pelo paradigma
científico em que se insere. Um paradigma é uma teoria explicativa
aceite pelos cientistas e que serve de explicação para uma
determinada teoria. Paradigma científico: o heliocentrismo * é uma
teoria que explica um fenómeno. Como é que ocorre a mudança de
um paradigma? Se existir uma anomalia que não consegue explicar
o fenómeno acontece uma crise dentro da ciência que exige uma
revolução científica e o aparecimento de um novo paradigma. As
anomalias são problemas aos quais o paradigma não consegue
responder. Ao contrário de Popper só avançam para um novo
paradigma quando, depois de testar o anterior, este não consegue
responder à nova necessidade.
Existe uma diferença entre Popper e Kuhn porque em Kuhn
não se procura a falsificação mas uma forma de resolver as
anomalias mantendo a teoria.
Objetividade científica
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As respostas de Popper e Kuhn ao problema da
objetividade
Teorias da arte
Tudo aquilo que o ser humano faz pode ser considerado arte
desde que tenha apreciadores que lhe atribuam significado. O
significado pode ser explícito ou implícito. Implícito é quando o
autor pretende mostrar uma ideia ou emoção que pode não ser
percecionada pelos apreciadores. O explícito é aquele no qual as
pessoas reconhecem a mesma qualidade ou característica que o
autor na obra de arte.
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Há dois tipos de teorias da arte:
- teorias essencialistas – que defendem propriedades
intrínsecas em todas as obras de arte
- teorias não essencialistas – que defendem a inexistência da
definição de arte, porque não têm características que possam ser
definidas.
Nas teorias essencialistas temos a arte como imitação,
representação, expressão da forma. Nas não essencialistas temos a
teoria institucional e histórica.
O problema da arte é a possibilidade da sua definição, por isso
tenta-se encontrar critérios para distinguir aquilo que é arte daquilo
que não é. Esses critérios são definidos nas diversas teorias. De
qualquer modo, existe sempre uma dificuldade em encontrar uma
definição universal. Em alguns casos, pode pôr-se em causa o seu
valor estético.
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2ª- Arte como expressão - a arte está sempre relacionada
com uma emoção estética porque está sempre ligada à expressão
de emoções. Por um lado, traduz um sentimento do artista, por
outro, provoca emoções no expectador. O objetivo da arte como
expressão é provocar emoção ou prazer contemplativo. Esta
emoção pode ser comum ao artista e ao expectador embora as
emoções possam ser distintas. Portanto a arte é uma forma de
exprimir emoções. Segundo Tolstoy, a arte era um meio de
relacionamento e comunicação entre as pessoas. É um meio de
transmitir emoções o que pressupõe que o artista tenha alguma
emoção a transmitir. Para isso acontecer é necessário que a
emoção do artista seja clara. Ao transmitir emoções pretende-se
que haja uma relação próxima entre quem a expressa e quem a
vive, ou seja, a emoção deve ser a mesma.
Segundo esta teoria, a arte é expressão de emoções.
1ª crítica: Primeiro ao estabelecer como critério para
criar arte esquece outros fatores que possam estar na sua origem.
2ª crítica: Mesmo que a emoção esteja na base da
criação, o momento da criação pode não coincidir com o estado
emocional que a originou.
3ª crítica: Há obras de arte que provocam uma maior
emoção, o que significa que seriam melhores obras.
4ª crítica: A mesma obra de arte pode provocar
diversos tipos de emoção, como a raiva, o desprezo, ou só provoca
um tipo.
Não é capaz de distinguir uma obra de arte de qualquer
coisa que transmita um sentimento. Exemplos: uma notícia de um
jornal sobre uma guerra pode ter profundo efeito emocional, mas
isso não a torna uma obra de arte; se uma pessoa se está a afogar
e grita por socorro, ela expressa um sentimento de desespero pela
asfixia, enquanto a pessoa que a ouve entende muito bem o que
ela está a sentir. Mas isso não faz com que os seus gritos sejam
obras de arte.
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