Psicologia Universidade
@luiza.psi.studies
Fenomenologia e
Psicologia
Anotações em aula
E geral , a psicologia se baseará na
fenomenologia para criar um método de
investigação , um modo para ser usado para
conhecer algo , o jeito como se faz
determinada coisa
Psicologia já tem uma teoria , uma proposta
, fenomenológica não é interventiva , já a
psicologia sim , um método de interjeição
Na psicologia , o trabalho é feito com
vivências , que são naturalmente subjetivas
Vivência é subjetiva , a psicologia vai buscar
o método na fenomenologia para alcançar
as vivências , o que está acontecendo, o que
é de fato.
Quando uma criança chega chorando não
sabemos , fenomenologia vai ser o método
para investigarmos essa vivência para aí ver
o que se pode ser feito , entender a vivência
subjetiva.
O que levo para mim como algo para chorar
talvez outra pessoa nao vai ver a mesma
coisa
É importante para o psicólogo saber que
existem várias formas de vivência e
experiências. Saber que cada um vive de um
jeito , existe vivências diferentes , não é
preciso vivenciar as vivências diferentes mas
saber que existem diferentes.
Nenhum é errado e sim da particularidade
de cada um.
● Primeiro conceito que precisamos
usar : Epoché ou redução
fenomenológica
Suspender meus juízos , valores ,
concepções e preconceitos para alcançar o
outro.
Para suspender é preciso se conhecer e
respeitar, para conhecer e respeitar o outro.
Esse conhecimento vem da prática da
reflexão de si mesmo. Práticas de reflexão
pessoal , terapias...
Entender o que acontece em cada contexto
e respeitar isso.
Eu nao preciso deixar de ter o meu jeito , só
vou entender que meu jeito é só meu , eu
posso respeitar o jeito do outro , que pode
ser um outro jeito e tudo bem.
Exemplo : caso clínico
Uma casal , que na primeira seção
apresentou o modo de relação deles , cada
um tinha o seu quarto e um relacionamento
aberto , ambos poderiam ficar com outras
pessoas , por isso os quartos separados, a
esposa começou a ficar com o rapaz com
muita frequência , o marido começou a ficar
incomodado , ele não entendi qual o
problema , por isso a terapia.
Reflexões : Quando ele foi relembrando as
suas vivências e seu contrato de
relacionamento aberto , ele entender o que
era
É preciso antes , deixar a versão dele
aparecer , não achar que era ciúmes , ou que
ele quebrou o contrato , vivemos o que cada
um pensa sobre o relacionamento aberto ,
quando uma pessoa falar que tem um
relacionamento aberto é preciso perguntar
qual a ideia da pessoa sobre relacionamento
aberto , porque pode ser diferente.
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É preciso deixar a verdade deles aparecer , dois sobre as coisas , começamos a pensar
só fazer perguntar para que ele possa chegar sobre a mesma coisa , e surge nós , isso é
naquilo que faz sentido para eles . subjetividade.
● Segundo conceito que precisamos O nós é o caminho para a gente de fato
usar : entenda a vivência.
Intersubjetividade Anotações minhas :
É preciso desenvolver um consenso entre os O professor falou , sobre o caso de um
envolvidos no processo. antissocial , achei interessando saber
entender a pessoa , uma pessoa antissocial
EU ---> NÓS ← TU não tem muito o que fazer na terapia , pois
Eu + Tu é diferente de Nós ele trata das emoções e ele nao tem muitas
Consenso - falar a mesma língua , ver o emoções , ele entendeu que era o jeito da
mesmo fenômeno , ver as coisas da mesma pessoa ser assim , ajudou ele a tirar a dúvida
forma . dele , que era por isso que o paciente foi
O eu nao nao basta na criação de um nós , na para o psicólogo , tirou as suas dúvidas , o
interação com o eu e o tu , o nós se cria mas fez entender que era era assim , “ como você
o eu nao deixa de existir. sente o luto ? “ , e pronto , o máximo que
É preciso ter um consenso para que o eu e o você pode fazer e talvez incentivar trabalhos
tu se integram , sociais , mas nesse caso o paciente foi só para
Temos que ficar com a verdade total , resolver aquela situação , aquela dúvida , ele
quando ambos não se entendem , não vejam entendeu como era o jeito dele , não há
o mesmo fenômeno , é preciso dizer a muito o que fazer.
verdade , “ eu nao nao vejo mas me conta “
notícia para a pessoa que estamos falando
que é algo única e exclusivamente da pessoa
, que é algo particular , que não
compartilhamos. Quando ela entender , o
que ele estava vendo ( exemplo um elefante
branco ) é uma alucinação , ela entendeu o
sintoma dela , eu vou dizer que também
entendo que ela está tendo uma alucinação
assim como ela disse , ai surge esse nos.
À medida que o casal elaborou o incômodo
ambos ( o psicólogo e a esposa ) entendemos
, surgiu o nós , todos entenderam do que se
tratava.
Quando eu a pessoa , vemos o fenômeno do
mesmo jeito , de tanto conversamos sobre
aquele assunto , começamos a conversar nós