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Aluna: Maria Izabel Pereira da Silva

RA: 02110887
Universidade: UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba
Pós-graduação: Psicologia Junguiana
Disciplina: Jung Vida e Obra
Professores: Cristiane Adamo / Denis C. Mendes

Comente o que você entendeu sobre os aspectos fundamentais do dinamismo psíquico na


Psicologia Junguiana e o que esta sentindo ao entrar em contato com a teoria.

A psicologia Junguiana estuda a alma e esta embasada no empírico e tem o pensamento


circular e em espiral. Jung trás para nós as questões do ser humano (psique), de uma forma
profunda e que cada ser humano tem seu propósito e sentido de vida. Salienta sobre a
importância do processo de individuação que se faz necessário e em algum momento da vida
você irá passar por esse processo, pois é o objetivo de viver é o encontro com o self,
tornando-se aquilo que eu sou, acessando os aspectos da alma sua essência. Para isso
acontecer precisamos do contato e convívio com o outro, pois é através deles que podemos ter
um entendimento de quem nós somos.

Para Jung a psique exige um foco mais ampliado de observação, a consideração que existem
inúmera relações e que a ideia de conceitos, dando ênfase a dinâmica das diversas relações.

O conceito afirma que nossa mente já nasce com uma estrutura capaz de determinar seu
desenvolvimento no futuro e sua interação com o meio em que vive. Os elementos comuns no
inconsciente coletivo são chamados de arquétipos, ideias e imagens herdadas para responder
ao mundo de certas maneiras.
Dentro do Inconsciente Coletivo existem, segundo Jung, estruturas psíquicas ou arquétipos.
Tais Arquétipos são formas sem conteúdo próprio que servem para organizar ou canalizar o
material psicológico. Jung também chama os Arquétipos de imagens primordiais, porque eles
correspondem frequentemente a temas mitológicos que reaparecem em contos e lendas
populares de épocas e culturas diferentes. 

Segundo Jung, os sonhos desempenham um importante papel complementar ou


compensatório. Os sonhos ajudam a equilibrar as influências variadas a que estamos expostos
em nossa vida consciente, sendo que tais influências tendem a moldar nosso pensamento de
maneiras frequentemente inadequadas à nossa personalidade e individualidade.

No tocante Persona é a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. É o caráter que
assumimos através dela nós nos relacionamos com os outros, isso inclui nossos papéis sociais,
o tipo de roupa que escolhemos para usar e nosso estilo de expressão pessoal.

O processo terapêutico é visto como um relacionamento onde ambas as partes estão


mutualmente envolvidas num processo dialético. Como nos diz Jung, a atitude pessoal do
paciente é o fator mais importante na neurose, bem como a atitude total do terapeuta. Para ele,
todo o psicoterapeuta não só tem o seu método, ele próprio é esse método. É a personalidade
do terapeuta o grande fator da cura, o papel do analista é conectar o paciente entre o mundo
interno e o externo. Através do método de imaginação ativa onde o Jung era paciente
terapeuta e também o tratamento era uma espécie de tripé, esse método desenvolve a
imaginação ativa do paciente a fim de acelerar os processos simbólicos, imagens individuais
ou coletivas e arquétipos.

Ao entrar em contato com a teoria junguiana me fez refletir sobre a importância de nós
conhecer verdadeiramente para não permitir que as influências externa assuma o comando de
nossas vidas. Há alguns anos vinha questionando-me sobre qual o sentido da vida, e as vezes
sentia um vazio existencial muito grande, tinha o essencial para viver mas sentia que estava
faltando algo que não sabia explicar, mas através do curso pude tomar consciência que esse
sentimento já era um chamado para o processo de individuação o “conhece-te a ti mesmo”,
(Sócrates). Senti a necessidade em retornar ao processo de análise onde terei a oportunidade
de conhecer-me melhor e ter esse encontro com o self e abraçar as minhas próprias sombras.
Sempre tive muitos sonhos e me questionava qual o significado, qual a relação entre o sonho
com a minha vida, por que sonhamos, qual a mensagem aquele sonho queria transmitir.
Estou encantada com o pouco que aprendi ao longo desses dois meses sobre Jung e suas
teorias. Confesso que quando chega ao final das aulas a minha mente parece que deu um nó e
lembro-me da frase “só sei que nada sei” (Sócrates). Para mim é algo novo, mas tenho a
certeza que é esse caminho que quero trilhar, e me tornar Analista Junguana.

São Jose dos Campos-SP, 06 de maio de 2021.

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