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RA: 02110887
Universidade: UNIVAP - Universidade do Vale do Paraíba
Pós-graduação: Psicologia Junguiana
Disciplina: Jung Vida e Obra
Professores: Cristiane Adamo / Denis C. Mendes
Para Jung a psique exige um foco mais ampliado de observação, a consideração que existem
inúmera relações e que a ideia de conceitos, dando ênfase a dinâmica das diversas relações.
O conceito afirma que nossa mente já nasce com uma estrutura capaz de determinar seu
desenvolvimento no futuro e sua interação com o meio em que vive. Os elementos comuns no
inconsciente coletivo são chamados de arquétipos, ideias e imagens herdadas para responder
ao mundo de certas maneiras.
Dentro do Inconsciente Coletivo existem, segundo Jung, estruturas psíquicas ou arquétipos.
Tais Arquétipos são formas sem conteúdo próprio que servem para organizar ou canalizar o
material psicológico. Jung também chama os Arquétipos de imagens primordiais, porque eles
correspondem frequentemente a temas mitológicos que reaparecem em contos e lendas
populares de épocas e culturas diferentes.
No tocante Persona é a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. É o caráter que
assumimos através dela nós nos relacionamos com os outros, isso inclui nossos papéis sociais,
o tipo de roupa que escolhemos para usar e nosso estilo de expressão pessoal.
Ao entrar em contato com a teoria junguiana me fez refletir sobre a importância de nós
conhecer verdadeiramente para não permitir que as influências externa assuma o comando de
nossas vidas. Há alguns anos vinha questionando-me sobre qual o sentido da vida, e as vezes
sentia um vazio existencial muito grande, tinha o essencial para viver mas sentia que estava
faltando algo que não sabia explicar, mas através do curso pude tomar consciência que esse
sentimento já era um chamado para o processo de individuação o “conhece-te a ti mesmo”,
(Sócrates). Senti a necessidade em retornar ao processo de análise onde terei a oportunidade
de conhecer-me melhor e ter esse encontro com o self e abraçar as minhas próprias sombras.
Sempre tive muitos sonhos e me questionava qual o significado, qual a relação entre o sonho
com a minha vida, por que sonhamos, qual a mensagem aquele sonho queria transmitir.
Estou encantada com o pouco que aprendi ao longo desses dois meses sobre Jung e suas
teorias. Confesso que quando chega ao final das aulas a minha mente parece que deu um nó e
lembro-me da frase “só sei que nada sei” (Sócrates). Para mim é algo novo, mas tenho a
certeza que é esse caminho que quero trilhar, e me tornar Analista Junguana.