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Lidiane Collares³
1. DESCRIÇÃO DO CASO
Diante do caso se torna perceptível que, Suzana está presa em um ciclo de escolhas
acadêmicas, aparentemente motivada pela busca de realização, mas enfrenta uma
crescente angústia e desmotivação. Ao escolher uma variedade de cursos, ela exerce sua
liberdade, mas essa liberdade também a expõe à angústia existencial (‘’ e se...’’), pois
cada escolha implica em compromissos e consequências significativas.
Além disso, a sensação de Suzana de não conseguir começar suas tarefas, apesar de
sua consciência dos prazos, reflete a paralisia da angústia. Isto é, as possibilidades a
paralizam ao invés de impelir à ação.Ao passo em que,
Relação Eu-Tu :conceituada por Martin Heidegger, representa um encontro autêntico entre seres
humanos. Nesse tipo de relação, as pessoas estão plenamente presentes uma para a outra,
reconhecendo suas existências individuais de forma genuína. Ela é caracterizada por uma conexão
íntima e autêntica, onde as barreiras entre os "eus" se dissipam, permitindo uma compreensão mais
profunda e uma experiência compartilhada de significado.
Relação Eu-Isso :Ao contrário da relação Eu-Tu, a relação Eu-Isso, também formulada por Martin
Heidegger, envolve uma atitude objetificante. Nessa relação, uma pessoa trata outra como um "isso"
– ou seja, como um objeto, uma coisa a ser utilizada ou compreendida apenas em termos de sua
utilidade. Essa abordagem diminui a profundidade da interação, pois não reconhece a subjetividade
do outro, reduzindo-o a um mero objeto de interesse ou conveniência.
Angústia: Søren Kierkegaard introduziu o conceito de "Angústia" como uma profunda ansiedade
existencial. A angústia surge quando um indivíduo é confrontado com escolhas significativas e a
responsabilidade por suas ações. É uma experiência que revela a liberdade e a incerteza inerentes
à existência humana, levando a uma reflexão intensa sobre as consequências de nossas decisões e
o significado de nossas escolhas.
Salto de Fé :é um conceito chave de Kierkegaard que envolve tomar uma decisão radical baseada
na fé, mesmo quando a razão não pode oferecer certeza. Essa ação requer um compromisso pessoal
e profundo com algo transcendental, como a religião. O salto de fé representa uma escolha
existencial em que a pessoa assume riscos e assume a responsabilidade por suas crenças,
independentemente das dúvidas racionais.
Autenticidade: é um ideal existencial que envolve viver de acordo com os próprios valores, crenças
e identidade pessoal. Significa ser verdadeiro consigo mesmo e buscar uma vida que reflita quem
realmente somos, em vez de conformar-se às expectativas sociais ou seguir um caminho imposto
por outros. A busca pela autenticidade envolve uma profunda reflexão sobre a própria essência
e a busca por uma vida significativa e genuína, alinhada com essa verdade interior.
REFERÊNCIAS