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1 DESCRIÇÃO DO CASO
1
Case apresentado à disciplina de Terapias e Técnicas Psicoterápicas Fenomenológicas e Existenciais, da
Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
2
Aluna do 8° período, do curso de Psicologia, da UNDB.
3
Professora, Especialista, Orientadora, da disciplina de Terapias e Técnicas Psicoterápicas Fenomenológicas e
Existenciais do 8° período do curso de Psicologia, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
2.1 DESCRIÇÃO DAS DECISÕES POSSÍVEIS
Ademais, diante dos estudos feitos, percebeu-se que a angústia faz parte da
tendência atualizante do ser- no mundo. O homem é uma estrutura de realização. E é apenas
modificando suas potencialidades o homem pode viver uma vida autêntica. Ser-no-mundo é
uma estrutura total e originária podendo ser visualizada e descrita em seus vários momentos
constitutivos. Além disso, a forma como o homem perceber o mundo e é percebido por ele, se
dá principalmente través de sua percepção passada através da fala. Heidegger (1990, apud
FEIJOO, 2000, P.17) chega a afirmar que “o homem não seria homem se não falasse. Afirma
ainda que o ser do homem reside na fala.”.
Segundo a perspectiva existencialista o homem passa a ser considerado como um ser
privilegiado e distinto de outros homens pela sua individualidade complexa e
dinâmica. Ser-no-mundo é uma estrutura total e originária podendo ser visualizada e
descrita em seus vários momentos constitutivos. Ser-no-mundo é ir muito além de
ser (humano) e estar (no mundo), mas sim encontrar-se aberto às possibilidades que
lhe são oferecidas e superar os limites, se tornando à medida que é lançado ao
mundo a cada momento, a cada experiência cotidiana.( SAMARIDI, 2011)
Abrindo a possibilidade àquele que, em agústia, clama pelo seu poder-ser mais
próprio, de reconhecer-se como ser-para-a-morte, pois encontra-se perdido no
impróprio. Neste querer-ter-consciência, pode descobrir-se em liberdade, tanto no
que se refere à utilização das coisas, como seu próprio fazer-se no mundo. Pode,
ainda, descobrir sua serenidade no “inútil”, e não angustiar-se para se tornar um
objeto de utilidade, para adequar-se às exigências do mundo do “das man”. ((
FEIJOO, 2000, p.104-105)