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SINOPSE DO CASE: AMANDA1

Kelly Amanda da Silva Santos2


MSc. Silvia Vale 3

1 DESCRIÇÃO DO CASO

Far-se-á um estudo de caso a respeito do sofrimento social de Amanda, vítima de


violência de gênero, encaminhada para o Programa de atendimento a Famílias em situação de
Violências Domésticas. Esteve casada por onze anos e, nos últimos oito anos, sofreu
violência, principalmente psicológica, por meio de ameaças diárias. Além disso, tem uma
filha de doze anos que também sofreu direta e indiretamente ameaças vindas do pai. Não
possui apoio familiar, visto que sua mãe, irmã e cunhado, desqualificam seu sofrimento em
detrimento da posição social e financeira que o marido agressor possui. Seu irmão e pai são
policiais e não tem conhecimento sobre a violência doméstica vivenciada por ela durante
todos esses anos. É evangélica e participava de atividades da igreja até começarem as
agressões físicas, e ela começar a se isolar. As constantes ameaças feitas pelo marido estavam
acarretando danos psicológicos, como o isolamento, a baixa autoestima e a tristeza.
Apresentou uma série de consequências psicológicas, como isolamento social, alteração da
percepção social acerca do convívio conjugal, distorção de autoimagem e sentimentos de
menosvalia.
Ademais, Amanda relata que, há alguns anos atrás, foi até a delegacia e não se
sentiu à vontade em realizar o boletim de ocorrência, devido ao tratamento que recebeu.
Ficando evidente a depreciação por parte dos policiais em acolher denuncias de violência de
gênero, por acharem de menor valor. Implicando assim diretamente na desistência da vítima
que não se sentem amparada pelas leis que deviam protegê-las.

1 Case apresentado à disciplina de Psicologia Social 1, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
2
Aluna do 3° período, do curso de Psicologia, da UNDB.
3
Professora, Mestra, Orientadora, da disciplina de Psicologia Social 1, do 3° período do curso de Psicologia, da
Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO

2.1 DESCRIÇÕES DAS DECISÕES POSSÍVEIS

a) Legitimação do sofrimento e fortalecimento das redes de apoio.


b) Ressignificação das relações de poder.
c) Intervenção grupal com homens agressores.

2.2 ARGUMENTOS CAPAZES DE FUNDAMENTAR CADA DECISÃO

a) Legitimação do sofrimento e fortalecimento das redes de apoio.

Entende-se que a violência é constituída historicamente a partir da forma como os


seres humanos se organizam nas relações sociais. É preciso compreendê-la dentro de um
determinado contexto, em que um grupo, uma sociedade ou uma instituição indica aquilo que
suporta e o que não suporta e vai, assim, denominá-la de violência. Partindo, portanto, da
compreensão acima, de que violência é um processo ou uma construção. Até meados do
século XX, a violência conjugal foi costumeiramente caracterizada por agressões físicas e
psicológicas que eram consideradas de domínio privativo e íntimo do casal. A partir dos anos
80, no entanto, a violência entre cônjuges passou a ser assumida como uma questão social e
de saúde, tornando-se objeto de intervenção do Estado por meio de formulação de políticas
públicas (LAMOGLIA; MINAYO, 2009). A violência conjugal, nesse contexto, se constitui
muitas vezes a partir de relações de gênero, acentuadas por meio da relação de poder entre
homens e mulheres, muitas vezes resultando em feminicídios (SILVA et al , 2015). Logo
Dessa feita, foi possível pensar como as pessoas podem sentir-se violentas ou
violentadas de acordo com a construção de sentido em que percebem o que é violência
conjugal, bem como há a percepção de quem vê a esse fenômeno de fora da relação do casal,
como podemos perceber através de como a mãe, irmã e cunhado de Amanda, subjetivam a
violência vivida por ela, comparando e minimizando-a em detrimento de aspectos que estes
consideram mais importantes, como a vida financeira e status social.
A ideia de inviolabilidade do domicílio e da sacralidade da família desde muito
tempo serviu de justificativa para evitar qualquer tentativa de coibir o que ocorria e ainda
ocorre dentro do ambiente doméstico e familiar. Por esse motivo, a violência que as mulheres
são vítimas nestes ambientes nunca mereceu a devida atenção, nem da sociedade, do
legislador e muito menos do Judiciário (TELES, p.31).
Coelho, Natividade e Gaetani (2008), saleintam para a importância dos grupos de
mulheres "vítimas" de violência de gênero que são realizados em instituições voltadas para o
enfrentamento desta forma de violência, como Centros de Referência e Casas Abrigo. Nestes
grupos a adesão é voluntária, ou seja, a participação das mulheres depende de sua vontade.
Elas podem ser encaminhadas por diversos serviços da Rede, inclusive pelo próprio judiciário
quando os companheiros são encaminhados para os grupos de homens. Assim, são necessárias
estratégias de sensibilização e mobilização constantes para as mulheres aderirem à
intervenção. Estes grupos são fechados, assim é possível criar um espaço de confiança, de
ruptura com o isolamento e de percepção de que a violência de gênero não é um problema
apenas individual. O trabalho em grupos permite criar um espaço de revisão de valores e
crenças, das relações familiares e sociais, de desnaturalização da violência, de ressignificação
da história de vida e de reflexão acerca do contexto social, econômico e político no qual
vivem. Estes grupos têm como objetivos: propiciar a reflexão e a elaboração da violência
sofrida; informar sobre os direitos das mulheres; abrir espaço de troca de experiência;
promover mudanças subjetivas e sociais que se encaminhem para a cultura da paz. Para tanto,
são abordados os seguintes temas: identidade, autoestima, comunicação, projeto de vida,
direitos humanos, saúde etc.

b) Ressignificação das relações de poder.

A violência de gênero produz-se e reproduz-se nas relações de poder onde se


entrelaçam as categorias de gênero, classe e raça/etnia. Expressa uma forma particular de
violência global mediatizada pela ordem patriarcal, que delega aos homens o direito de
dominar e controlar suas mulheres, podendo para isso usar a violência. Dentro dessa ótica, a
ordem patriarcal é vista como um fator preponderante na produção da violência de gênero,
uma vez que está na base das representações de gênero que legitimam a desigualdade e
dominação masculina internalizadas por homens e mulheres.
A dominação masculina, segundo Bourdieu (1999), exerce uma "dominação
simbólica" sobre todo o tecido social, corpos e mentes, discursos e práticas sociais e
institucionais; (des)historiciza diferenças e naturaliza desigualdades entre homens e mulheres.
Para Bourdieu a dominação masculina estrutura a percepção e a organização concreta e
simbólica de toda a vida social. O conceito de gênero foi proposto por estudiosas feministas
americanas (como Stoller e Gayle Rubin) na década de 70 como o objeto de estudo dos
feminismos (Saffioti, 1999). Tal conceituação é proposta para superar o determinismo
biológico relacionado ao uso do termo sexo ou diferenciação sexual e destacar a construção
social das identidades de homens e mulheres.
Para Rita Laura Segato (2003, apud VIGOYA, 2018), a violência de gênero está
enraizado no que ela denomina “um sistema de status” que ordena o mundo em gêneros
desiguais, a partir de sua perspectiva, a dominação masculina é muito difícil de combater
porque está ancorada na relação de status constitutiva do gênero tal como a moral e o costume
se reconhecem. Ou seja, a violência de gênero costuma ser praticada por homens, porque a
dominação masculina no geral está enraizada culturalmente, reforçada por um modelo
patriarcal, vivemos em uma sociedade que naturaliza práticas agressivas masculinas e sua
dominação sobre a mulher, e que incentiva no sexo masculino desde novo, atitudes agressivas
vistas como másculas, os homens crescem acreditando que podem mandar em mulheres, e
quando suas relações fogem a esse padrão reagem como foram ensinados a vida
inteira.Segundo Welzer-Lang (2001), no contexto da dominação masculina, a violência se
torna um modo de regulação das relações sociais de sexo, onde o agir violento da
masculinidade dominante se torna eixo principal dessa engrenagem maior que gira em torno
das relações. Isso poderia explicar porque no espaço privado a violência é, notadamente,
masculina e doméstica.
Muskat(2011) fala sobre práticas que são adotadas como naturais, pois são
adotadas por um código do gênero masculino como próprio do homem – ou seja é justificado
ao homem que agrida a mulher por ciúme. Esse é um exemplo dentre muitos, que tem como
consequência não só autorizar ou justificar violências, como impedir que elas sejam
reconhecidas como violentas. Essas praticas violentas são perpetuadas culturalmente dentro
da construção do que é masculino. Como bem visto, essa ligação do que é feminino e
masculino, são papéis impostos e estimulados pela sociedade e que cada individuo se apropria
ou não, para se ver inserido em determinado contexto social. Assim é amplamente difundido e
socialmente aceito a figura da mulher pautada na candura, passividade e submissão, na
medida em que no homem se estimula a percepção de força, agressividade e competitividade
como salientam Costa, Lopes e Soares (2015) ao falar que o processo socializatório masculino
e feminino se baseia no sistemade potência e impotência. Enquanto os homens foram
socializados para força e potência, as mulheres foram educadas para agirem com impotência e
não uso da força.
Saffioti (2001), diz ainda que no caso da violência de gênero, pode-se dizer que,
embora a dominação masculina seja um privilégio que a sociedade patriarcal concede aos
homens, nem todos a utilizam da mesma maneira, assim como nem todas as mulheres se
submetem igualmente a essa dominação. Podemos assim perceber que mesmo que a
dominação masculina seja legitimada por uma ordem patriarcal, cada individuo pode ter papel
ativo no seu próprio processo de construção a respeito da masculinidade, alguns homens não
necessariamente irão ancorar a sua identidade a agressividade ou a submissão de suas
parceiras, bem como nem todas as mulheres permanecem no papel de subjugação
estereotipada como feminina no contexto social. No entanto a violência conjugal, se apresenta
como um fenômeno multicausal, aparecendo como fatores mais frequentes: dominação
masculina legitimada pela ordem patriarcal; naturalização das diferenças como desigualdades
e reprodução de representações estereotipadas do masculino e do feminino; supervalorização
do casamento e da família como um espaço privado de intimidade e identidade; impunidade
dos agressores; silêncio da vitima.
É preciso compreender, portanto, que, apesar de estar em uma sociedade baseada
em um modelo que inferioriza o feminina, característico de uma sociedade patriarcal, numa
relação conjugal, costuma haver a presença ativa das duas pessoas na construção da relação e,
assim, buscar uma concepção crítica e não polarizar nenhuma das partes. Em uma relação, os
parceiros podem sustentar contratos violentos de conjugalidade ao não refletirem a dimensão
cotidiana que os vincula, bem como por cristalizarem e imporem um ao outro papeis de
gênero que não favoreçam a relação.

c) Intervenção grupal com homens agressores.

Em uma sociedade baseada em princípios patriarcais e que resiste a mudanças em


relação à posição da mulher, a violência de gênero aparece como um problema para as
mulheres. Inversamente, é um problema dos homens que são majoritariamente aqueles que
exercem a violência a violência de gênero e tem suas atitudes reforçadas por um sistema que
os prioriza em detrimento do sexo feminino, como podemos perceber no case apresentado.
Onde Amanda sofre a violência e seu marido Ricardo é o agressor. Foi levantado também no
caso, o questionamento sobre se a criminalização e se o fazer ou não o boletim de ocorrência
sobre as agressões seria uma aporia. Não entrando na esfera jurídica sobre a criminaliação ou
não, é proposto medidas que abarquem o agressor, para que este se perceba como a causa do
problema. Desta forma, é importante que se pense propostas de intervenção com homens, para
que se provoque nestes a reflexão a respeito da construção de masculinidades e de seu papel
ativo como agente de mudança nas questões de violência a partir de sua posição de privilégio.
Segundo Lamoglia e Minayo (2009), os homens geralmente reconhecem apenas
os excessos em sua agressividade e não avaliam sua agressão como um ato equivocado de
tentar corrigir o comportamento do outro. É comum dizer que avisam a mulher sobre o
desagrado de suas condutas e, não sendo obedecidos, batem, atribuindo à mulher a
responsabilidade pelo seu "descontrole". Tais perfis caracterizam a mulher como vítima e o
homem como agressor, visão que precisa ser problematizada criticamente. Desta forma é
possível discurtir nos grupos de conversa sobre, as masculinidades pensando-as, sob a
contribuição de Connell (1995), como a construção social das performances masculinas nas
relações de gênero. Heilborn e Carrara (1998) argumenta que o desenvolvimento da questão
de gênero cunhou discussões como a criação do termo: "masculinidades", ou seja, distintos e
conviventes identidades masculinas. Tal conclusão revela que as masculinidades se
constituem em aspectos históricos, culturais, sociais que realizam arranjos relacionais que
distinguem as vivências masculinas e abrem possibilidades para a diversificação do que se
considera masculino.
Visto que em sua Vigoya (2018) ressalta a importância da intervenção com
homens agressores e a resignificação de espaços, como conversatórios, para reflexão dos
participantes a respeito da violência, que em alguns grupos se apresenta como um exercício
do poder que implica a fragilização dos direitos humanos; em outros, como um efeito do
patriarcado inscrito nos comportamentos e nos valores “machistas” e, finalmente. Como
conseqüência da pobreza e da exclusão econômica.
Coelho, Natividade e Gaetani (2008), em seus estudos sobre intervenção grupal
em casos de violência de gênero, falam sobre a importância da coordenação do grupo ser feita
sempre em dupla – um homem e uma mulher – que se apresentam interagindo de forma não
hierárquica. Esta estratégia de coordenação de grupo é um ponto muito valorizado na
metodologia, já que a imagem de um casal com relacionamento sintonizado servirá como base
para a projeção do imaginário do grupo. Outro ponto que deve ser ressaltado diz respeito a
presença de uma mulher em posição de poder no contexto do grupo. Sabe-se que a violência
de gênero reside em idéias e práticas que colocam as mulheres em situação desigual perante
os homens e que quase nenhum deles tem vivências de escuta do feminino por considerá-lo
inferior. Neste sentido, considera-se fundamental a presença de mulheres nos programas
direcionados para os homens que exercem violência de gênero.
Outro ponto a ser considerado de extrema relevância na dinâmica de grupo é o
incentivo da comunicação. A discussão pode ser um elemento de mediação para essas
intervenções em grupo e construção de metodologias participativas, através da mediação de
profissionais da psicologia por exemplo. Vigotski (2007) defende que a linguagem é
ressaltada como um instrumento mediador das experiências e interações entre os indivíduos
no meio em que está inserido, mudando assim a forma social e o nível de desenvolvimento
cultural. Assim, o ideal é que estes espaços de conversas sejam promotores de debates a cerca
de temas ,com pontos de vistas, que geralmente esses homens não são incentivados a explorar
diariamente. Inclusive para aumento do seu próprio repertorio de possibilidades a respeito de
como lidar com seus problemas, emoções e suas relações sociais.
Desta forma Vigoya(2018) apresenta como recomendações para os grupos de
intervenção com homens agressores: amplo esforço de comunicação orientado para vos
homens, para assim incutar nestes a desligitimação da violência como forma de conflitos,
desnaturalizar a violência sexual e promover uma reforma dos afetos e das sensibilidades
orientadas por uma ética feminista; Identificar os mecanismos utilizados para gerar imagens
da masculinidade que reforcem suas expressões hegemônicas não apenas nas mensagens
publicitárias, mas também nas campanhas e discursos políticos; Promover a integração nesses
trabalhos para todos os homens e, não apenas para os agressores e veteranos, com o
entendimento de que gênero enquanto estrutura torna todo homem cúmplice da violência de
gênero, de uma forma ou de outra – por ação, omissão,cumplicidade, indiferença ou recusa.
Ao mesmo tempo, continuar a desenvolver intervenções específicas de acordo com o tipo de
home implicado em atos violentos, com projetos concretos levando em conta as diferenças de
idade, de orientação sexual e de identidade de gênero, de origem/ racial e de origem rural ou
urbana.

2.3 DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS E VALORES CONTIDOS EM CADA DECISÃO


POSSIVEL

a) Legitimação do sofrimento e fortalecimento das redes de apoio.

 Entender como ocorre o processo de desligitimação e naturalização da violência de


gênero.
 Estimulo a participação em grupos de apoio a vitimas de violência de gênero.
 Contribuir criar um espaço de revisão de valores e crenças, das relações familiares e
sociais, de desnaturalização da violência, de ressignificação da história de vida e de
reflexão acerca do contexto social, econômico e político no qual vivem.

b) Ressignificação das relações de poder.


 Estimulação da compreensão de como se dão as relações de poder no âmbito do gênero.
 Conscientização a respeito de como as relações de poder são construções sociais, e como
tais, podem ser modificadas.

c) Intervenção grupal com homens agressores.

 Ampliação de uma cultura de transformação, a medida em que a idéia é que estes homens
a partir de seu aprendizado, promova mudanças ao seu redor contra o machismo estrutural.
 Desenvolver atividades educativas com homens agressores ou não.
 Fortalecer vínculos a partir da transformação da percepção de novas formas de
masculinidade .
REFERÊNCIAS

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.1999.


COELHO, Carolina Marra Simões; NATIVIDADE, Cláudia; GAETANI, Rebeca Rohlfs
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CONNELL R. W. Masculinidades: conhecimento, poder e mudança social. University of
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MUSZKAT, Susana. Violência e masculinidade. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011.
SAFFIOTI, Heleieth IB. Contribuições feministas para o estudo da violência de
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VIGOTSKI, L. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 2007.
VIGOYA, Mara Viveiros. As cores da masculinidade: experiências interseccionais e
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TELES, Maria Amélia de Almeida. MELO, Mônica de. O que é violência contra a mulher.
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