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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

GRETA GUELLI
MARIA LAURA RIGO BAZANELLI
MATHEUS ANTONELLI JEREMIAS
MATHEUS CARVALHO
MIGUEL DE BIASI BÁFERO

CINEPATHOS - ESQUIZOFRENIA
MATRIZ: GESTALT

CAMPINAS
2023
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FACULDADE DE PSICOLOGIA

GRETA GUELLI
MARIA LAURA RIGO BAZANELLI
MATHEUS ANTONELLI JEREMIAS
MATHEUS CARVALHO
MIGUEL DE BIASI BÁFERO

CINEPATHOS - ESQUIZOFRENIA
MATRIZ: GESTALT

Trabalho apresentado como exigência


parcial para aprovação da disciplina de
Psicopatologia, ministrada no quinto
semestre da Faculdade de Psicologia da
Pontifícia Universidade Católica de
Campinas.

Orientador(a) Prof(a). Prof.ª Dr.ª Marly


Aparecida Fernandes

CAMPINAS
2023
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Uma Compreensão Fenomenológico-Existencial
A Gestalt-terapia sempre visa à potencialidade do indivíduo e sabedoria do
organismo. Tendo como um estado saudável, que é antes do completo bem-estar, o
organismo passa por um processo constante de manutenção dos equilíbrios e
ajustamento das condições externas e internas. As situações desestruturantes do
equilíbrio do organismo são fundamentais para que haja os ajustamentos ou
transformações criativas, criando um movimento de alternância dos vetores de
mudança e alternância de figura e fundo no processo de busca pelo equilíbrio.
(FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
A abordagem encara psicopatologia como algo que constituem positivamente
o self, pois após superar um desequilíbrio o organismo preserva aspectos saudáveis
que o fizeram superar a adversidade, sendo a psicopatologia não vista como uma
limitação da experiência, mas sim como um aspecto eminente relacional o qual
subsidia a abordagem. Indo contra as correntes tradicionais psicopatológicas onde o
adoecer é apresentar um comportamento fora do normal, para a Gestalt-terapia é
um estado de desarmonia relacional consigo mesmo ou com o externo. (FRAZÃO;
FUKUMITSU, 2017).
O contato se dá pelos sentidos, sendo por eles que a realidade se torna
inteligível, envolvendo o corpo, o organismo por completo assim como as emoções e
a consequente consciência. Não necessariamente o bloqueio ou rigidez do contato
são um sintoma de psicopatologia. Diante de uma ameaça de bloqueio do contato, o
self se vale de defesas inicialmente saudáveis e criativas, mas é caracterizado como
patologia quando o self se encontra na mesma estrutura sem a busca pelo equilíbrio.
(FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
A consciência de si mesmo, ou Awareness, é muito importante, pois com a
presença dela o organismo pode procurar alternativas criativas para que o equilíbrio
possa ser restabelecido, caso não a tenha o organismo não encontra nenhuma
maneira satisfatória de ajustamento. O ajustamento criativo é o movimento de
integração das figuras dinâmicas do meio conforme sua necessidade, sem abrir mão
de seus objetivos e interesses, mas sim indo em direção a eles.  (FRAZÃO;
FUKUMITSU, 2017).
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Então à psicopatologia fenomenológica se importa mais com as modificações


do vivido do que com os sintomas por si próprios. (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).

1.2.  Das psicoses ao sofrimento psíquico grave e o ajustamento do tipo


psicótico
A psicose pode ser definida como a perda de contato com a realidade em que
apresenta sintomatologias positivas e negativas. Para alguns autores o termo
psicose não se mostra o mais ideal. Criticando a psiquiatria, Costa propõe o termo
“sofrimento psíquico grave” para não se referir apenas aos sintomas da psicose,
mas também para expor os fenômenos existenciais, fenomenológicos, que colocam
a angústia humana além do que qualquer classificação nosográfica e categorial
sintomatológica. O autor tem como objetivo olhar para a dimensão natural do
sofrimento humano, inclusive daqueles chamados de psicóticos. (FRAZÃO;
FUKUMITSU, 2017).
A Gestalt aponta que a psicopatologia pode ser vista como uma interrupção
do processo de contato, em que quanto mais inflexibilidade na fronteira de contato,
dificuldade na formação figura e fundo, mais rígido será o comportamento e
desenvolvimento do self. A awareness encontra-se mais prejudicada do que nas
neuroses, visto que o sujeito se vê impossibilitado de alterar modelo de interação
consigo e com o mundo. (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
Enquanto na neurose se apresenta uma perda na função do ego, na psicose
ocorre uma perda na função do id, de forma que há uma extinção de parte da
concretude da experiência, como nas sensações perceptivas ou proprioceptivas. Na
medida em que ocorre essa perda, não há solidez na experiência impossibilitando a
concretude de um self, visto que, qualquer integração o self preenche a experiência,
a fisiologia primária começa a ser afetada e assim instaura-se a psicose. O sujeito
psicótico não corresponde lucidamente ao mundo exterior nem às próprias
necessidades, mostrando-se dissociado da realidade, impedindo que ocorra um
ajustamento do organismo ao meio. (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
O self relaciona-se com a função do id em relação às sensações mais
primárias e rudimentares, de forma que um bloqueio em qualquer passo de contato
como a consciência, sensação pode indicar um desligamento de si e do mundo em
uma suspensão do fluxo de awareness. (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
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Com a falta ou excesso de perturbação do id, há um comprometimento no papel do


self, fazendo com que ocorra uma cronificação do desajuste, de forma que o contato
apresente prejuízos cristalizando os bloqueios. (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
O indivíduo psicótico possui uma visão do eu afetada, nas medidas que o self não
consegue integrar todas as suas manifestações e como resultado, é apresentado
uma desorganização na função personalidade em que o self integre
satisfatoriamente as experiências de contato, deixando Gestalten abertas a
inúmeras possibilidades falseadas de preenchimento. Com bloqueios desenvolvidos
pelo self, o contato não possui a capacidade de progredir de uma forma saudável e
satisfatória. (FRAZÃO; FUKUMITSU, 2017).
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2. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
2.1. ARTIGO - “A vivência além da esquizofrenia: um relato de experiência”
O artigo elaborado por Nádia Meireles Moreira, “A vivência além da
esquizofrenia: um relato de experiência”, foi construído sob a ótica da Gestalt-terapia
de forma que explana o adoecimento causado pela esquizofrenia. Em seu trabalho,
Nádia Moreira disserta sobre este transtorno trazendo conceitos e teorias da Gestalt.
Dessa forma, é um documento rico em informações técnicas sobre saúde mental
como um todo, se aprofundando na conceitualização de esquizofrenia e abordando
questões como a reforma psiquiátrica, psicoterapia em grupo e adoecimento
(MOREIRA, 2020).
Em seu trabalho, a autora expõe relatos de experiência, de cunho qualitativo,
baseado em análise fenomenológica. Para isso, realizou atividades grupais em
CAPS II por meio de encontros semanais com seis participantes. A partir desses
encontros, foi possível compreender o sofrimento psíquico na perspectiva do
indivíduo com esquizofrenia, além de usar a teoria da Gestalt-terapia para analisar
esses relatos. 
O objetivo dos encontros grupais foi ofertar aos usuários do serviço de saúde
mental diagnosticados com esquizofrenia, estímulos para equilíbrio, ajustamento
criativo e melhorias de qualidade de vida. É interessante citar que em acolhimentos
e atendimentos individuais, houveram queixas semelhantes, como: dificuldade em
compreender o diagnóstico, perturbações com sintomas psicóticos, medo de
internações em hospitais psiquiátricos, pouca clareza sobre uso de fármacos,
sentimento de rejeição e inutilidade.
Tendo em mente que a Gestalt-terapia compreende que o adoecimento
mental ocorre quando há ruptura de equilíbrio em alguma das dimensões da
complexidade humana; algumas queixas sintomáticas e vivências adoecedoras
foram compartilhadas nesses encontros:
“Participante 1 – uma pessoa que teve uma infância violada por negligência
de afetos e ausência de figuras parentais; a juventude caracterizada por
relacionamentos abusivos e cárcere privado; desenvolveu alucinações auditivas com
vozes de comando parecidas com seus supostos genitores; alucinações visuais com
cenário de sofrimento e dissociação de pensamento sempre que exposta a qualquer
hostilidade”
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“Participante 4 – uma pessoa que sofre agressões de extrema violência física,


desencadeador de intenso estresse pós-traumático; desenvolve pensamentos
paranoicos e atitudes heteroagressivas com distúrbio de percepção dirigida a outros
do meio laboral. Por uma simples semelhança soar ameaçadora. Retomou a
memória situações de acúmulo de traumas e frustrações e diante da generalização
cognitiva, passou a ter delírios de conteúdo de referência e alucinações visuais e
auditivas.”
Nesses encontros, foi estimulado a autonomia, protagonismo e
desenvolvimento de estratégias para ter uma condição de vida melhor. Sendo assim,
os encontros reafirmam que, com acolhimento e acompanhamento, quem tem
esquizofrenia possui capacidade de ter uma vida saudável, e, sobretudo, se inserir
na sociedade. Nos relatos sobre autopercepção os participantes trouxeram
estratégias como: 
“Participante 6 – perguntar se outra pessoa também está ouvindo aquele
barulho para confirmar se é real ou uma fantasia interna. Começar a notar que os
vultos ocorrem no escuro e questionar como isso é possível.”
“Participante 9 – fotografar determinada situação para certificar que, de fato,
aquela ocasião aconteceu”
Sendo assim, tendo em vista o tema deste trabalho, ao ler o artigo como um
todo foi necessário um olhar crítico e focado nos conceitos sobre a Gestalt, matriz
utilizada para abordar o tema “Esquizofrenia”, abordados pela autora. Tendo como
base os valores humanistas, a Gestalt-terapia é considerada a terapia do que é
vivenciado no “aqui e agora”, no presente; dessa forma, possibilita a tomada de
consciência frente aos acontecimentos. A partir disso, colhe no aqui-agora o
verdadeiro sentido da existência humana, descrevendo o ser humano tal como ele é
(MOREIRA, 2020).
Entrando na concepção de doença para a Gestalt, Ribeiro (2006) compreende
que cada indivíduo possui sua própria forma de existir, portanto, cada pessoa
adoece de forma diferente. Para a Gestalt, doença é uma forma de desequilíbrio da
relação pessoa-mundo, entretanto, pode ser vista de forma dialética, uma vez que
um mesmo comportamento pode ser visto como saudável ou não, dependendo do
serviço que este comportamento presta (MOREIRA, 2020). 
Dentre outras ideias básicas da Gestalt-terapia, destaca-se o conceito de
“awareness”. Segundo Yontef (1998), a awareness é uma forma de se expressar,
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tomar consciência de si e de suas ações. Nesse processo há total participação dos


meios sensório motor, emocional, cognitivo e energético (MOREIRA, 2020).
Além deste conceito, a autora aborda o “ciclo do contato”, em que, por meio
da relação com o ambiente, há a satisfação da necessidade, fazendo com que esta
saia do foco, tornando-se fundo, para que outra necessidade surja como figura na
busca da autorregulação. Cada momento deste ciclo é visto como passos em
direção da saúde, sendo esta a forma de contato mais plena (MOREIRA, 2020).
Para a Gestalt, a esquizofrenia surge de uma relação de não-contato com as
necessidades autênticas durante a vida, havendo um apego à situações passadas.
Dessa forma, o indivíduo perde a capacidade espontânea de sua própria
experiência, ficando submetida a sucessivas repetições, se fixando em situações e
interrompendo o fluxo natural figura-fundo. (MOREIRA, 2020).

2.2. ARTIGO - “O Corpo na Gestalt-terapia e em Sartre: A questão da


consciência do sujeito no ajustamento psicótico”
O segundo artigo selecionado, de Marcelo Vinicius Miranda Barros, põe a
psicose sob o olhar da Gestalt e da psicologia existencialista de Sartre. Ambas
apresentam perspectivas complementares sobre a psicose, que diferem de outras
visões que consideram o psicótico isolado do mundo. (BARROS, 2021)
Para a Gestalt-Terapia, a psicose é um processo em que a pessoa cria um
mundo próprio para lidar com suas demandas, mas ainda é um organismo/ambiente
e não pode se afastar do mundo. O psicótico não ignora o mundo real ou os
contatos com outras pessoas; pelo contrário, é a partir dessa relação que ele
significa e ressignifica, de forma própria, tudo ao seu redor. É uma forma particular
de ser-no-mundo. A imaginação é possível apenas a partir da realidade concreta, e
a Função Id, descrita pela Gestalt-Terapia, é fundamental para que o sujeito esteja-
no-mundo. (BARROS, 2021)
Já para Sartre, o sujeito é corpo e está comprometido com o mundo, não
podendo se afastar dele. O sujeito psicótico também não pode ignorar o mundo real
e as relações com outras pessoas. Na verdade, é a partir dessas relações que ele
significa e interpreta a realidade. O sujeito psicótico tenta entender os fatos que o
cercam de maneira única, de acordo com suas próprias experiências e vivências. É
a sua forma de ser-no-mundo. (BARROS, 2021)
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Ambas as abordagens têm em comum a ideia de que o sujeito não pode ser
visto isoladamente do mundo. O mundo é parte integrante da experiência do
indivíduo, e a relação com ele é fundamental para o significado e a ressignificação
da realidade. A visão da Gestalt-Terapia e de Sartre também mostram que a psicose
não é um processo de isolamento ou alienação, mas sim uma forma particular de
lidar com as demandas da vida. (BARROS, 2021)
Em suma, a Gestalt-Terapia e a filosofia existencialista de Sartre oferecem
perspectivas complementares sobre a psicose, que desmistificam visões
estigmatizantes e isoladas do sujeito psicótico. A compreensão da relação entre o
indivíduo e o mundo externo é fundamental para a compreensão da psicose e para o
desenvolvimento de ferramentas terapêuticas mais eficazes. (BARROS, 2021)
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3. RELAÇÃO COM O FILME


Dentro do filme “Palavras na Parede do Banheiro” alguns temas conseguem
ser relacionados com conceitos da Gestalt Terapia. Primeiramente é possível
relacionar a perda da função do ID. Com a perda dessa função, não há a concretude
da experiência e não há a possibilidade de realizar o Self com clareza, uma vez que
a partir de qualquer forma de integração o Self preenche a experiência. Por meio
dessa situação, inaugura o início da Psicose, no qual o indivíduo demonstra-se
desconexo com sua realidade, não respondendo às interações do meio em que ele
está presente e suas necessidades. Essa interrupção que aparece dentro do
regimento do Self faz com que o Ajustamento criativo ocorra de forma disfuncional e
que o fluxo do Awareness seja interrompido.
Por conta dos impactos ocorridos dentro do Id todas as funções são
comprometidas fazendo com que haja a cristalização do self criando várias Gestalts
abertas com falsos preenchimentos.
É possível analisar essa situação no Longa Metragem principalmente quando
Adam possui seus surtos psicóticos no qual todas essas situações são excedidas e
ocorrem de forma recorrente, uma vez que a Esquizofrenia e seus sintomas
impedem com que haja o contato necessário a fim de concretizar a experiência. Por
conta das vozes que ouve ele se mantém disconexo do que é considerado real e o
que ocorre em sua mente não realizando a experiência por completo. Por não
completar as relações do Self, muitas das suas necessidades não são
correspondidas, o que perturba o funcionamento das demais áreas do
funcionamento do indivíduo permitindo com que se abram várias Gestaltens
preenchidas de pensamentos falsamente. 
Outro ponto a ser analisado dentro do longa é o mecanismo neurótico de
“Deflexão”, que ocorre exclusivamente quando Adam recebe a notícia do padrasto e
da mãe que estão grávidos e que terá uma irmã/irmão. Percebe-se com o decorrer
desse momento que o protagonista expressa uma série de situações como se
esquivar do contato e expressar as situações nas quais ele passava durante os
momentos de crise. Além disso, com a presença de uma nova criança configura-se o
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sentimento de vazio e angústia uma vez que os focos haviam sido modificados e
Adam não era mais o centro da relação e sim o bebê e o padrasto, cuja relação com
o garoto era ruim, dado que na percepção do ator principal o pai tinha medo dele e
do que o transtorno era capaz de realizar. 
Em última instância observa-se dentro do filme a interrupção do processo de
contato por meio dos métodos da psicopatologia não fenomenológica. Com o
decorrer do filme Adam e sua família buscam vários métodos a fim de solucionar os
sintomas positivos e negativos da Esquizofrenia. Entretanto, ao utilizar as formas
medicamentosas que apesar de resolverem de forma momentânea os seus
sintomas eles trazem uma série de efeitos colaterais que impedem com que o
protagonista realize a fronteira de contato com as pessoas ao seu redor e passe por
uma série de dificuldades, como a perda do paladar, tremedeiras nas articulações do
corpo que eram cruciais para ele, visto que antes do descobrimento do caso clínico
o único âmbito no qual o protagonista se sentia bem e não precisaria se preocupar
com suas alterações de Self uma vez que seu ajustamento criativo ocorria de forma
equilibrada e funcional eram na cozinha. Com o decorrer da obra é perceptível que
ao entrar em contato com os pais, o auxílio da namorada e do próprio padre ele se
sentiu mais confortável, pois ele tinha o auxílio necessário para seguir em frente e
que era capaz de viver em sociedade sem o uso dos medicamentos.
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REFERÊNCIAS

BARROS, Marcelo Vinicius Miranda – “O Corpo na Gestalt-Terapia e em Sartre: A questão


da consciência do sujeito no ajustamento psicótico”.Revista IGT na Rede, v. 18, nº 34, 2021.
p. 66 – 79. Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs ISSN: 1807-2526

CARVALHO,L. C.; COSTA, I.I. O ajustamento do tipo psicótico IN FRAZÃO, L.M; MEYER,L,
Quadros clínicos disfuncionais, S.P.,Summus, 2017.

MOREIRA, Nádia Meireles - A vivência além da Esquizofrenia. Um relato de


experiência.Revista IGT na Rede, v. 17, nº 33, 2020. p. 138 – 163. Disponível em
http://www.igt.psc.br/ojs ISSN: 1807-2526

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