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P O S S I B I L I D A D E S
D E I N V E S T I G A Ç Õ E S
F E N O M E N O L Ó G I C A S Q U E
F A V O R E Ç A M A C O M P R E E N S Ã O
D I A G N Ó S T I C A
INVESTIGAÇÃO
FENOMENOLÓGICA
São as crianças que vêem as coisas – porque elas vêem-nas sempre pela primeira vez com espanto, com
assombro, surpreendidas de que elas sejam como são. Os adultos, de tanto as verem, já não as vêem mais. As
coisas – as mais maravilhosas – permanecem banais. Ser adulto é ser cego. - Rubem Alves
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A fenomenologia não
garante a previsibilidade
da estrada, pois se é
verdade que o caminho
se faz caminhando, é
mais verdade que o
caminho constrói o
caminhante -Jorge
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Ponciano Ribeiro.
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Fazer investigação
fenomenológica é desenvolver
uma postura de curiosidade,
abrindo mão do que já é
sabido e se colocando frente
ao outro como alguém que
auxilia este outro no encontro
com suas próprias respostas.
Um bom terapeuta sabe mais
fazer perguntas do que
respondê-las.
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E-BOOK
COMPREENSÃO
DIAGNÓSTICA
A impermanência é a virtude da realidade. Exatamente como as quatro estações, sempre em contínuo fluxo –
o inverno transformando-se em primavera e o verão em outono. Assim, como o dia torna-se noite, a luz torna-
se escuridão e luz mais uma vez – da mesma forma, tudo se transforma constantemente. A impermanência é a
essência de tudo. -Pema Chodron
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E-BOOK
Procura no próprio ser: e tu
encontras o mundo;
Procura na ação do mundo:
e tu encontras a ti próprio;
Atenta ao pendular entre o
próprio ser e o mundo:
E se revelam entidades de
mundo, no ser e entidades
de seres, no mundo -
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Rudolf Steiner
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Algumas
perguntas
fenomenológicas
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O que é isso?
PARA QUÊ ?
Para quê? É a pergunta
fenomenológica que evidencia a
essência, a função do fenômeno:
POR QUÊ ?
A pergunta “por quê?” busca encontrar uma causa única, geralmente no
passado. A resposta para a pergunta “por quê?” é geralmente uma
justificativa, uma explicação, um reducionismo. Observe a diferença:
LEMBRETE
Cabe sempre ressaltar que, seguindo a própria
proposta fenomenológica, toda pergunta deve
estar conectada com o que está surgindo no
aqui-agora da relação.
Conhecer possibilidades de perguntas que
podem auxiliar na investigação fenomenológica
nos ajuda a cuidar dos caminhos investigativos
que fazemos no setting terapêutico, evitando
perguntas que podem nos direcionar para uma
investigação reducionista, focada em uma visão
de causa e efeito.
Porém, o que perguntar? Quando perguntar?
Como perguntar? E para que perguntar? Precisa
ser claramente contextualizado nas necessidades
de cada vivência em particular.
REFERÊNCIAS