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Universidade Rovuma

Nampula

2022

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Trabalho de Carácter avaliativo da
cadeira de Pedagogia Geral, 1° ano 1°
semestre, orientada pela Docente:

Dr.

Universidade Rovuma

Nampula

2022

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Índice
CAPITULO I..........................................................................................................................................3
1. Introdução......................................................................................................................................3
1.1. Objectivos:.................................................................................................................................4
1.1.1. Gerais.....................................................................................................................................4
1.1.2. Específicos..............................................................................................................................4
CAPITULO II........................................................................................................................................4
2. Desenvolvimento cognitivo............................................................................................................4
2.1. Conceito de desenvolvimento.....................................................................................................4
2.1.1. Factores que influenciam o desenvolvimento humano...........................................................5
2.1.2. Aspectos do desenvolvimento humano...................................................................................6
2.1.3. A Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de PIAGET............................................................6
2.2.1. A Teoria do Desenvolvimento Psicossexual segundo FREUD.....................................................9
2.2.2. A Teoria do Desenvolvimento Psicossocial segundo ERIKSON................................................11
2.2.3. A Teoria do Desenvolvimento Moral segundo KOHLBERG.....................................................14
2.2.4. Os seis estádios do desenvolvimento moral de Kohlberg (1964)................................................15
CAPITULO III.....................................................................................................................................17
3. Perturbações mentais como patologia...........................................................................................17
3.1. Perturbações mentais como doença orgânica da adolescência..................................................19
Conclusão.............................................................................................................................................20
Referencias Bibliográfica.....................................................................................................................21

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CAPITULO I

1. Introdução

No presente trabalho vamos abordar acerca do desenvolvimento cognitivo, falar deste tema
opta se em mencionar em vários aspectos (Psicossocial, psicossexual e no aspecto moral).
Desenvolvimento cognitivo visa em analisar ou estudar o comportamento mental das crianças
desde a nascença até a sua fase adulta. Piaget, ele explica como uma criança constrói um
modelo moral do mundo. Antes do trabalho do Piaget, a suposição comum na psicologia era
que as crianças são apenas pensadores menos competentes do que os adultos. Então Piaget,
mostrou que as crianças pequenas pensam de forma surpreendentemente em comparação aos
adultos.

1.1. Objectivos:

1.1.1. Gerais

 Saber do processo de desenvolvimento cognitivo;


 Conhecer algumas teorias do desenvolvimento cognitivo.

1.1.2. Específicos

 Conhecer da Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de PIAGET e suas etapas;


 Falar da Teoria do Desenvolvimento Psicossexual segundo FREUD e suas fases;
 Descrever a Teoria do Desenvolvimento Psicossocial segundo ERIKSON e seus
estádios;
 Falar da moral de KOHLBERG.

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CAPITULO II

2. Desenvolvimento cognitivo

O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico.


O desenvolvimento mental e uma construção continua, que se caracteriza pelo aparecimento
gradativo de estruturas mentais. Algumas dessas estruturas permanecem ao longo de toda a
vida.

2.1. Conceito de desenvolvimento

Tradicionalmente, na literatura psicológica encontramos definidos:

1. Desenvolvimento como o processo de crescimento e diferenciação continuada no tempo,


resultado da maturação biológica e da interacção com o ambiente e

2. Psicologia de Desenvolvimento, em consequência, como aquele ramo da psicologia que


estuda o processo e organização/estruturação do indivíduo desde o nascimento ate a idade
adulta (desenvolvimento).

2.1.1. Factores que influenciam o desenvolvimento humano

Vários factores indissociáveis e em permanente interacção afectam todos os aspectos do


desenvolvimento. São eles:

Hereditariedade

A carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se.


Existem pesquisas que comprovam os aspectos genéticos da inteligência. No entanto, a
inteligência pode desenvolver-se aquém ou além do seu potencial, dependendo das condições
do meio que encontra.

Crescimento orgânico

Refere-se ao aspecto fisco. O amadurecimento de altura e a estabilização do esqueleto


permite ao indivíduo comportamentos e um domínio do mundo que antes não existiam. Pense
nas possibilidades de descobertas de uma criança, quando comera a engatinhar e depois de
andar, em relação a quando uma criança estava no berço com alguns dias de vida.

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Maturação neurofisiologia

É o que torna possível determinado padrão de comportamento. A alfabetização das crianças,


por exemplo, depende dessa maturação. Para segurar o lápis e maneja-lo como nos, e
necessário um desenvolvimento neurológico que a criança de 2, 3 ano não tem. Observe como
ela segura o lápis.

Meio

O conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do


indivíduo. Por exemplo, se a estimulação verbal for muito intensa, uma criança de 3 anos
pode ter um repertório verbal muito maior do que a média das crianças de sua idade, mas, ao
mesmo tempo, pode não subir e descer com uma facilidade uma escada, porque esta situação
pode não ter feito parte de uma experiência de vida.

2.1.2. Aspectos do desenvolvimento humano

O desenvolvimento humano deve ser entendido com uma globalidade, mas, para efeito de
estudo, tem sido abordado a partir de 4 aspectos básicos.

 Aspecto físico-motor

Refere-se ao crescimento orgânico, a maturação neurofisiologia, a capacidade de


manipulação de objectos e de exercício do próprio corpo. (ex: a criança aos 7 meses consegue
levar a chupeta a boca porque já tem uma certa concordância no movimento das mãos).

 Aspecto intelectual

É a capacidade de pensamento, raciocínio. Por exemplo, a criança de 2 anos, que usa um


cabo de vassoura para puxar um brinquedo que esta debaixo de um móvel ou o jovem que
planeja seus gastos a partir de sua mesada ou salário.

 Aspecto afectivo-emocional

É o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. E’ o sentir. A sexualidade


faz parte deste aspecto. Exemplos: a vergonha que sentimos em algumas situações, o medo
em outras, a alegria de rever um amigo querido.

 Aspecto social

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É a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. Por
exemplo, em um grupo de crianças, no parque, e possível observar que algumas
espontaneamente buscam outras para brincar, e algumas que permanecem sozinhas.

Todas as teorias do desenvolvimento humano partem do pressuposto de que estes quatro


aspectos são indissociáveis, mas elas podem enfatizar aspectos diferentes, isto e, estudar o
desenvolvimento global a partir da ênfase em um dos aspectos. A Psicanálise, por exemplo,
estuda o desenvolvimento a partir do aspecto afectivo-emocional, isto e, do desenvolvimento
da sexualidade. Jean Piaget enfatiza o desenvolvimento intelectual.

2.1.3. A Teoria do Desenvolvimento Cognitivo de PIAGET

A influência de Jean Piaget (1896-1980) não tem andado longe da de Freud. Nascido na
Suécia, Piaget passou a maior a parte da sua vida dirigindo um instituto de desenvolvimento
infantil em Genebra. Publicou um número extraordinário de obras e trabalhos científicos, não
apenas sobre o desenvolvimento da criança, mas também sobre educação, história do
pensamento, filosofia e lógica, e manteve a sua prodigiosa produção ate a data da sua morte
em 1980.

Embora Freud tenha dado tanta importância, nunca estudou directamente a criança. A sua
teoria foi desenvolvida a partir de observações feitas no decurso de tratamento de pacientes
adultos em sessões de psicoterapia. Piaget, pelo, contrario, passou, a maior parte da sua vida
observando o comportamento de bebes, crianças e adolescentes. Baseou-se muito do seu
trabalho em observações minuciosas de um número limitado de indivíduos, mais do que no
estudo de grandes amostras. Não obstante, defendia que a maioria das suas das suas principais
descobertas eram validas para o desenvolvimento das crianças de todas as culturas.

Os estádios do desenvolvimento cognitivo em PIAGET

Para PIAGET, as crianças não observam de uma forma passiva a informação, mas
seleccionam e interpretam o que vêem, ouvem e sentem acerca do mundo que as rodeia. A
partir dos estudos e de numerosas experiências que efectuou sobre as formas de pensar da
criança, chegou a conclusão de que os seres humanos atravessam vários estádios distintos de
desenvolvimento cognitivo – ou seja, vão aprendendo a pensar sobre eles próprios e mundo a
sua volta. Cada estádio implica a aquisição de novas capacidades e esta dependente de uma de
uma conclusão bem-sucedida da fase anterior.

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1. Estádio sensório-motor (0 a 2 anos de idade)

Até uma idade máxima de quatro meses, um bebé não consegue diferenciar-se do que o
rodeia. O desaparecimento do objecto no campo visual da criança perde todo interesse, para a
criança, ele (não existe/nunca existiu); por exemplo a criança não entende que são os próprios
movimentos que provocam o ranger do berço e não diferencia entre objectos e pessoas. A
actividade cognitiva é comportamental. Pensar é agir.

O bebé não tem noção de que existe algo fora do seu campo de visão. (Irreversibilidade).
Como demonstram alguns estudos, os bebés aprendem de forma gradual, a distinguir as
pessoas dos objectos, começando a perceber que ambos têm uma existência independente das
suas percepções mais imediatas. Aos 6 meses de idade, a criança investida as características
do objecto. Procura o objecto escondido, continua a existir.

Piaget chama a este primeiro estádio sensório-motor, pois as crianças aprendem usando os
seus diferentes sentidos, sobretudo tocando objectos, manipulando-os e explorando
fisicamente o meio ambiente. De 1 ano e meio o pensamento da criança esta ligado a língua,
esquemas motores e a conceitos de objectos e das suas características. A principal conquista
neste estádio é que, a criança já entende que o meio ambiente tem propriedades próprias e
imutáveis.

2. Estádio pré-operatório (2-7 anos de idade)

Foi aquele que Piaget dedicou grande parte da sua investigação. Nesta fase desenvolvem-se
outras estruturas cognitivas: a criança e capaz de distinguir o “eu” do objecto; adquire noção
de tempo e espaço. Tem início a reversibilidade. A criança já domina a linguagem e se torna
capaz de usar palavras para, de uma forma simbólica, representar objectos e imagens. Uma
criança de quatro anos, por exemplo, pode usar a mão em movimento para representar o
conceito de “avião”. Início da aquisição de noção de conservação da massa e volume
(quantidade)

Piaget apelida este estádio de pré-operacional, pois as crianças ainda não são capazes de usar,
de uma forma sistemática, as suas capacidades mentais em desenvolvimento. Na maneira de
ver o mundo, é característica destas crianças o egocentrismo, ela acredita que as pessoas vêem
o mundo exactamente como ela vê, p. Ex: ao contar um facto, omite pormenores importantes
“julgando” que os outros têm a mesma visão do facto. Este conceito não se refere a egoísmo
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mas a tendência da criança interpretar o mundo exclusivamente em função da sua própria
posição. (ex. Pedir explicação de uma ilustração enquanto o livro esta virado para si.

A criança não entende que o outro não vê); as crianças falam ao mesmo tempo mas não com a
outra, como os adultos fazem; não tem categorias de pensamento que os adultos tem, as
crianças não tem conceitos de causalidade, velocidade, peso ou numero (mesmo se a criança
observar alguém a deitar água num recipiente alto e estreito para o outro mais baixo e largo,
não entende que o volume continua o mesmo – mas conclui que há mais água no segundo
recipiente, porque o nível da água esta mais abaixo.

3. Estádio de operações concretas (7-12 anos de idade)

Existe um equilíbrio estável entre assimilação e acomodação. Durante esta fase as crianças
dominam noções lógicas e abstractas. São capazes de, sem grandes dificuldades, lidar com
ideias como a de causalidade. Uma criança nesta fase de desenvolvimento e capaz de
reconhecer o raciocínio falso implícito na ideia de que o recipiente mais largo continha menos
água do que o mais estreito, mesmo que os níveis da água sejam diferentes. Torna-se capaz de
efectuar operações matemáticas, como a multiplicação, a subtracção ou divisão. As crianças
neste período são muito menos egocêntricas. Se perguntar a criança quantas irmãs tem ela dirà
uma, mas se perguntar quantas irmãs tem a tua irmã ela provavelmente dirá “nenhuma”
porque não e capaz de se colocar na posição da irmã, não e capaz de raciocinar em termos
hipotéticos.

4. Estádio das operações formais (12-18 anos de idade)

Desenvolvimento das capacidades lógicas, de representação simbólica. Criação de hipóteses e


sua verificação. Pensamento abstracto, dedutivo (processo de transição do geral ao particular)
e indutivo. Raciocínio formal segundo a cultura. Quando deparam com um problema, as
crianças nesta fase são capazes de rever todas as formas possíveis de resolver, examinando-o
teoricamente de maneira a chegar a uma solução.

De acordo com Piaget os primeiros três estádios de desenvolvimento são universais; mas nem
todos os adultos alcançam o estádio operacional formal. O desenvolvimento deste tipo de
pensamento esta dependente, em parte, dos processos de escolaridade. Os adultos com uma
educação limitada tendem a continuar a pensar em termos mais concretos e reter largos traços
de egocentrismo.

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2.2.1. A Teoria do Desenvolvimento Psicossexual segundo FREUD

Freud dividiu a vida psíquica em dois níveis: o inconsciente e o consciente. O inconsciente


considerou-o mais importante, é a camada mais profunda e responsável por grande parte de
nossas manifestações. A vida psíquica se centra na libido (pulsões sexuais), responsável pela
agressividade como de origem sexual. Segundo a concepção libidinal, dividiu a personalidade
em três instâncias: Id; Ego; Super-ego (ver o capitulo anterior).

A psicanálise descreveu seja a estrutura da mente (ID, EU, Super-EU), seja o


desenvolvimento dos processos psíquicos dos primeiros anos de vidas. Este desenvolvimento
e decisivo porque nele se deitam os fundamentos da vida psíquica do futuro indivíduo adulto e
os traços persistentes da personalidade. O aspecto mais evidente da teoria freudiana é o das
fases do desenvolvimento psicossexual. Segundo Freud, a área do prazer sexual desloca-se
duma zona erótica/erógena do corpo a outra, segundo uma sequência determinada
biologicamente na medida em que a criança cresce. De consequência os distúrbios psíquicos
do indivíduo adulto dependeriam dum desenvolvimento não regular das várias fases da
sexualidade infantil. Freud preconiza cinco estádios do desenvolvimento psicossexual.

As fases do desenvolvimento psicossexual segundo Freud

1. Fase oral (0-2 anos)

Nos primeiros meses da vida até cerca de 2 anos de vida, a libido esta concentrada na zona
oral (boca): o bebe tira prazer através da zona erótica da boca, dos lábios e da língua, e nos
actos de sucção, mordedura e mastigação. No adulto, a fixação formas da sexualidade oral
pode exprimir-se em comportamentos com a sucção do próprio dedo, comer-se as unhas,
comer excessivamente.

2. Fase anal (2-3anos)

Nesta fase o ponto focal da libido desloca-se e as principais fontes de prazer sexual tornam as
actividades esfintéricas. Esta presente seja a exigência de satisfação da necessidade (defecar)
seja de aprender o controlo fisiológico em relação as regras ditadas pelos pais e as convenções
sociais. Conter as fezes significa, duma parte, bloquear a satisfação de uma necessidade e da
outra parte, significa realizar ou cumprir as regras dos pais, que a sua volta é fonte de
gratificação quando a norma vem respeitada pela criança. A co-presença de exigências

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contrastantes, o conflito, relacionado a fase anal poderá manifestar-se no adulto em
comportamentos de excessiva limpeza, pontualidade, obstinação.

3. Fase fálica (3-5 anos)

Entre 3 a 5 anos a libido desloca-se para as zonas genitais a procura do prazer. O rapaz e a
menina tocam os próprios órgãos genitais, tornam-se curiosas em relação às diferenças entre
os dois sexos. Os pais muitas vezes proíbem o comportamento sexual das crianças desta idade
pensando ou considerando que são formas adultas da actividade sexual, enquanto
normalmente exprimem a exigência das crianças de conhecer o próprio e o outro aparato
sexual. Nesta fase manifesta-se o assim chamado complexo de Édipo2, ou Electra para casos
de preferência na denominação do complexo para o feminino. O menino chegando nesta fase
do desenvolvimento psicossexual, experimenta um desejo de hostilidade para o pai e um
desejo de amor para com a mãe. Estes dois desejos co-presentes, numa forma geralmente
inconsciente, são vividos como um conflito. Por outro lado, o pai representa para o menino a
fonte da punição (vivida como castração dos próprios órgãos) por causa do amor dirigido a
mãe. O menino pode superar este conflito através de um processo de identificação com o pai,
mediante o qual ele assimila e faz seu o comportamento paterno. Durante o processo de
identificação, os meninos introjectam no Super-ego grande parte das regras sociais e dos
valores partilhados e derivados da figura dos pais. Na menina verifica-se um processo em
parte análogo, primeiro de hostilidade para com a mãe e amor para com o pai e, portanto, em
seguida, de identificação com a figura materna.

4. Fase da latência (6-inicio da adolescência)

Durante esta fase a actividade da libido perde intensidade, consentindo ao “Eu” uma trégua
para consolidar o desenvolvimento anterior enquanto a criança orienta ou dirige os próprios
interesses no ambiente.

5. Fase genital (fim da adolescência)

O culminar do desenvolvimento psicossexual verifica-se no fim da adolescência, na fase


genital. O rapaz e a rapariga completam o desenvolvimento psicossexual e orientam o próprio
comportamento sexual aos parentes. Elemento característico desta fase e o surgimento de um
interesse de relação reciprocamente gratificante com os outros. O indivíduo que se encontra
nesta fase genital, esta em grau de manifestar o interesse para com os outros, desejo de

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partilhar as experiências significativas e solicitude para o seu bem-estar: este empenho a
reciprocidade não e alcançado por todos.

2.2.2. A Teoria do Desenvolvimento Psicossocial segundo ERIKSON

O desenvolvimento psicológico, seja na dimensão cognitiva como na emotiva, não termina


com a idade adulta. Os primeiros anos de vida e o período da adolescência são etapas
fundamentais para a construção do mundo psíquico do adulto, mas a obra da reelaboração e
da reorganização da própria vida psíquica continua incessantemente por toda a existência
humana.

A ideia de que o desenvolvimento psíquico dura toda a vida e que seja estreitamente legada as
relações sociais foi elaborada por Erik Erickson (1902-1994). Erikson, psicanalista, nasceu
em Frankfurt, Alemanha.

Enquanto Freud atribuía mais importância ao inconsciente, Erickson focalizava a sua atenção
no papel desenvolvido pelo “Eu” quando se devem enfrentar problemas nos diferentes
períodos da vida.

A teoria de Erikson (1950, 1968) afirma que o desenvolvimento psicossocial atravessa oito
estádios, em cada um do qual o indivíduo deve enfrentar uma série de problemas, ou a assim
chamada crise do estádio, para poder passar ao estádio sucessivo. Segundo Erikson, na
medida em que uma criança resolve positivamente os problemas de cada estádio, determina-se
a sua possibilidade de tornar-se uma pessoas adulta dotada de capacidade de adaptação.

Os estádios do desenvolvimento psicossocial de Erickson

1. Estádio sensório-oral (0-1)

Crise entre a confiança e desconfiança. A criança põe-se o problema de ter confiança o não
ter confiança na pessoa que toma cuidado ou se ocupa dela (geralmente a mãe), se recebe ou
não nutrição e afecto. Da confiança para com a figura materna desenvolvera a confiança para
com o ambiente externo e outras pessoas. Se a criança não contar com o afecto e os cuidados
maternos, perdera a confiança para com as outras pessoas e pensará que o ambiente externo
não lhe pode dar confiança.

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2. Estádio muscular-anal (1-2 anos)

Crise entre autonomia-dúvida/vergonha, a criança começa a explorar o mundo e a entrar em


relação com outras pessoas. Na medida em que conquista autonomamente as habilidades
principais, por exemplo aprender a caminhar, deve também não duvidar de si quando não
consegue padronizar esta tal capacidade imediatamente. A criança deve escolher se ser
autónoma em tal situação e continuar de modo independente, ou então enfrentar o futuro com
dúvidas.

Características: afirmação da vontade: a criança desenvolve a capacidade de escolha, a


possibilidade de auto-domínio; sentimentos de autonomia e de amor – próprio. Pode
desenvolver-se sentimentos de perca de auto-domínio, a vergonha e duvidas quanto ao
exercício da vontade.

3. Estádio locomotorio-genital (3-5 anos)

Crise de iniciativa/sentimento de culpa. Desenvolvem-se as estruturas anteriores e a criança


encontra-se a ter que resolver o conflito existente entre o tomar iniciativa em actividades e
apreciar os resultados ou sentir-se culpado por ter ultrapassado os limites, neste caso surge o
medo de punições ou de castigo, criticas e de consequência o sentimento inibitório (a criança
pode perder a capacidade de tomar novas iniciativas e sente-se em culpa pelos seus
falimentos).

4. Estádio de latência (de 6 anos – a puberdade)

Crise da diligência e complexo de inferioridade. Nesta fase adquirem as regras fundamentais


sobre o mundo externo e as primeiras regras de comportamento social graças ao facto de
frequentar a escola e o grupo dos pares. As próprias competências podem ser desenvolvidas e
reforçadas, ou então podem ser bloqueadas. O insucesso na escola ou nas relações sociais em
geral podem gerar um sentido de inferioridade que bloca ulteriormente o desenvolvimento
cognitivo e emotivo.

5. Estádio da Adolescência

A crise por superar é entre a identidade e confusão a cerca do papel a desempenhar (confusão
de identidade). O adolescente deve desenvolver o sentido de identidade de si mesmo, tornar-
se um indivíduo com a sua própria personalidade distinta daquela dos parceiros e dos adultos,
com próprias normas sociais e próprios valores morais. O falimento na construção da

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identidade manifesta-se na “confusão de papéis”, facto pelo qual o adolescente não consegue
encontrar um papel adequado para a sua personalidade no contexto social.

6. Primeira idade adulta (20-30 anos)

Nesta fase a crise é entre intimidade ou amor/isolamento a pessoa enfrenta a escolha entre
uma vida caracterizada de relações de intimidade (capacidade de amizade e amor), encontrar-
se em companhia, amar alguém e a ausência de relações afectivas, e transformar-se num
isolado, evitando compromisso de amor ou amizade. É o estádio da vida em que se põe
também a problema da escolha profissional que permite a inserção na sociedade. As duas
escolhas cruzam-se, originando as vezes conflitos, sobretudo na mulher pela qual a profissão
pode contrastar com o papel de mulher e de mãe.

7. Meia-idade (40-60 anos)

A crise situa-se entre a criatividade ou interesse/estagnação ou auto-absorção. Regista-se a


consolidação do amor e da amizade: aumento do interesse profissional, aumento da atenção
para com os filhos mas pode viver em debilidade no relacionamento, em depressão, sem
interesse. Para essa fase contribui muito a tipo de escolha profissional feito, em particular em
relação a constatação feita no que diz respeito aos objectivos ou propósitos alcançados ou não
segundo a plano traçado na juventude. O sentido do insucesso pode muitas vezes estimular a
novos interesses e opções ou a uma nova ou mais lúcida consciência das próprias capacidades.

8. Velhice (dos 60 anos em diante)

A crise observa-se entre o sentimento de integração e calma/ desespero. Nesta fase emerge
uma outra situação de conflito, aquela concernente a aquisição de um sentido de integridade,
que se experimenta quando se considera que a própria vida foi completada, dando-lhe um
sentido, ao qual se contrapões o desespero, se se pensa de não ter alcançado os objectivos que
anteriormente se tinham proposto ou de não ter integrado as próprias experiências.

A pessoa pode tornar-se sabia: não se preocupa ansiosamente pela vida porque descobriu o
seu sentido e o da dignidade da sua vida; há aceitação da morte. Mas pode não alcançar a
sabedoria, ao fazer o balanço da sua vida ou avaliação do seu passado e verifica que não fez
nada que valesse a pena, logo surge um sentimento de desgosto pela vida e de desespero
perante a morte.

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Cada vez mais está a crescer o numero de anciãos que fica inactivo depois da reforma e
marginalizados em relação as decisões da colectividade. A psicologia deve ser em grau de
afrontar esta nova problemática para a integração dos anciãos na sociedade.

2.2.3. A Teoria do Desenvolvimento Moral segundo KOHLBERG

No desenvolvimento da personalidadeAQ joga um papel fundamental a aquisição de regras de


comportamento que reflectem os valores da cultura e da sociedade em que o indivíduo vive.
Lawrence Kohlberg, fortemente influenciado pela teoria de Piaget, apresentou a hipótese de o
aspecto moral desenvolve-se gradualmente por estádios.

Kohlberg introduz uma perspectiva desenvolvimentista, isto significa que revolucionou a


compreensão sobre o desenvolvimento moral, descobriu que as pessoas não podem ser
agrupadas em compartimentos definidos com rótulos simplicistas:

 Este grupo é honesto


 grupo é aldrabão
 Este grupo é reverente

Segundo Kohlberg, o carácter moral das pessoas se desenvolve. Significa que o crescimento
moral se faz de acordo com uma sequência do desenvolvimento.

Para o desenvolvimento do carácter, “dizer as crianças e adolescentes para adoptarem


determinadas virtudes ou manipulá-las até que digam palavras certas não produz um
desenvolvimento pessoal ou cognitivo significativo). (Sprinthal & Sprinthal, 1993:170).

O desenvolvimento ocorre de acordo com uma sequência específica de estádios,


independentemente da cultura, sub-cultura, continente ou país, raça.

Moral refere-se as normas e regras da conduta social que caracterizam as concepções a


respeito da justiça e injustiça, do bem e do mal. São mantidas ou cultivadas pela força da
opinião pública, hábitos, costumes e educação.

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2.2.4. Os seis estádios do desenvolvimento moral de Kohlberg (1964)

Níveis Estádios Características


A obediência e as decisões morais são baseadas em formas de poder
I muito simplicistas, de tipo físico e material Aqui o comportamento
baseia-se na recompensa e no desejo de evitar a punição física
severa por parte de um poder superior, “poder da razão”, “a
sobrevivência dos mais fortes”. P. Ex. as acções são julgadas em
termos das suas consequências físicas. O medo da punição domina
os motivos da criança.
As acções baseiam-se amplamente na satisfação das necessidades
pessoais do indivíduo. O motivo básico das pessoas é satisfazer as
Moralidade pré- próprias necessidades. Não consideram as necessidades das outras
convencional ou II pessoas. Envolve a percepção do poder do negócio/trocas de favor.
pré-moral (0 – “Coça-me as costas e eu coço as tuas”...mas obtendo pequena
7/8) vantagem em cada negócio. há uma orientação materialista, na qual
as discussões morais se expressam em termos instrumentais e
físicos. Este nível aceita o uso de influências para resolver qualquer
delito. Ex: se a personalidade é encontrada a roubar um carro a
punição está determinada pelo custo do carro. Admite falsificar
assinaturas, subornos, aldrabar o patrão ou cometer outros delitos
semelhantes, desde que a pessoa escape impune. Filosoficamente,
esta categoria de pensamento moral é designada de hedonismo
instrumental: falta de respeito humano pelas outras pessoas.
O conformismo social: fazer o apropriado e o que agrada os outros,
rejeita as decisões do ego. Há um relacionamento duplo. O motivo
da criança é ser bom rapaz para ser aceite. Cumprem-se somente as
Moralidade acções que são aceites pelos parceiros, professores e pais. O “justo”
convencional ou III e o “injusto” não vem avaliado em base as punições físicas ou
de conformidade recompensas (doces, brinquedos) mas em relação a avaliação que os
(7/8 – outros fazem do próprio comportamento e às exigências de oferecer
adolescência) uma boa imagem de si mesmo. Obedece-se as regras para evitar o
sentido de culpa derivante da censura da autoridade.

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Tomada de decisões de acordo com os códigos legais existentes, em
IV todas situações dilemáticas (preservação da sociedade). A tendência
é de ser melhor e não apenas o cumprimento das normas.
Agir de acordo com o contrato social: Da adolescência em diante, a
V pessoa interiorizou regras abstractas de comportamento social que
Moralidade Pós- são muitas vezes em contraste com as próprias convicções.
convencional ou Os adultos que atingem esta fase, estão em grau de reflectir sobre os
dos princípios VI princípios éticos e universais, tais como a justiça, a igualdade,
(da adolescência dignidade de todas as pessoas, o bem comum, a sacralidade da vida,
em diante) o altruísmo, etc. Esta fase é caracterizada duma moralidade da
consciência, facto pelo qual as pessoas tendem a ver o
comportamento ético como um equilíbrio entre o bem-estar do
indivíduo e aquele da sociedade e a creditar na aplicação das regras
sociais em virtude dos seus princípios, mas não em prejuízo dos
direitos individuais. O indivíduo, portanto, obedece as regras em
base a convicções amadurecidas e considerações objectivas.

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CAPITULO III

3. Perturbações mentais como patologia

Em muitos momentos de sua vida uma pessoa pode viver situações difíceis e de sofrimento
tão intenso, que pensa que algo vai arrebentar dentro de si, que não vai suportar, que vai
perder o controle sobre si mesma, ou seja, que vai enlouquecer. Isto pode ocorrer quando se
perde alguém muito próximo e querido, em situações altamente stressantes, em que o
indivíduo se vê com muitas dúvidas e não percebe a possibilidade de pedir ajuda e/ou resolver
sozinho tal situação.

A pessoa, então, busca a superação desse sofrimento, o restabelecimento de sua organização


pessoal e de seu equilíbrio, isto é, o retorno às condições anteriores de rotina de sua vida, em
que não tinha insónia, não chorava a toda hora, não tinha os medos que agora tem, por
exemplo. Embora o sofrimento seja intenso, não é possível falar de doença nessas situações. É
necessário ter muito cuidado para não apologizar o sofrimento. Situações como essas, todos
nós podem vivê-las em algum momento da nossa vida e, nessas circunstâncias, o indivíduo
necessita de apoio de seus grupos (a família, o trabalho, os amigos).

Abordar a questão da doença mental neste enfoque psicológico, significa considera-la como
produto da interacção das condições de vida social com a trajectória específica do indivíduo
(sua família, os demais grupos e as experiências significativas) e sua estrutura psíquica. As
condições externas - poluição sonora e visual intensas, condições de trabalho stressantes,
trânsito caótico, índices de criminalidade, excesso de apelo ao consumo, perda de um ente
muito querido, devem ser entendidas como determinantes ou protagonistas da doença mental
ou propiciadoras e promotoras da saúde mental.

A Psiquiatria clássica considera os sintomas como sinal de um distúrbio orgânico. Isto é,


doença mental é igual a doença cerebral. Sua origem é endógena, dentro do organismo, e
refere-se a alguma lesão de natureza anatómica ou distúrbio fisiológico cerebral. Entretanto,
algumas perturbações ou anomalia da estrutura ou funcionamento cerebral leva a distúrbios
do comportamento e da afectividade do mesmo, tornando assim as perturbações mentas como
patologias.

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A Contribuição da Psicanálise

Não é possível discutir a questão da normalidade e da patologia sem retomar as contribuições


de Freud para a questão. Para a Psicanálise, o que distingue o normal do anormal é uma
questão de grau e não de natureza, isto é, nos indivíduos "normais" e nos "anormais existem
as mesmas estruturas de personalidade e de conteúdos que, se mais ou menos, "activadas", são
responsáveis pelas perturbações mentais no indivíduo. Essas são as estruturas neuróticas e
psicóticas.

A Abordagem Psicológica

A abordagem psicológica encara as perturbações mentais e, portanto, a patologia, como


desorganização da personalidade. A patologia instala-se na personalidade e leva a uma
alteração de sua estrutura ou a um desvio progressivo em seu desenvolvimento mental. Dessa
forma, as doenças mentais definem-se a partir do grau de perturbação da personalidade, isto é,
do grau de desvio do que é considerado como comportamento padrão ou como personalidade
normal.

Com tudo isso, o grupo entende que nos dois modelos explicativos anteriores - Psiquiatria
clássica e abordagem psicológica – está implícita a questão dos padrões de normalidade, isto
é, embora as duas teorias se diferenciem quanto à questão das perturbações mentais como
patologia e suas causas, elas se assemelham no sentido de que ambas supõem um critério do
que é normal.

A Promoção da Saúde Mental


Falar em doença implica pensar na cura. A cura, no caso da doença mental, varia conforme a
teoria ou o modelo explicativo usado como referencial e, desta forma, pode ser centrada no
medicamento (as drogas quimioterapias), no electrochoque, na hospitalização, na psicoterapia.
Falar em doença implica pensar, também, em prevenção. A prevenção da doença mental
significa criar estratégias para evitar o seu aparecimento.
A prevenção implica sempre acções localizadas no meio social, pesquisas demonstram que
determinadas condições de trabalho propiciam o aparecimento de um certo distúrbio de
comportamento. Procura-se, então, interferir naquelas condições específicas de trabalho (no
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barulho, por exemplo), no sentido de evitar que outros indivíduos venham a apresentar o
mesmo distúrbio.

3.1. Perturbações mentais como doença orgânica da adolescência

A adolescência pode ser definida como a transição no desenvolvimento entre a infância e a


idade adulta. Começa aproximadamente aos 12 anos e dura até o início dos 20 anos. Os
autores divergem na questão da idade em que inicia e termina a adolescência, e por isso, não
podemos afirmar que existe um ponto claro para seu início e para seu fim. Os autores
concordam, porém, em considerar que a adolescência se inicia com a puberdade. A puberdade
consiste no processo de maturação sexual, ou seja, a capacidade de reprodução (PAPALIA;
OLDS, 2000).

O idealismo presente no pensamento adolescente é muitas vezes consequência do uso


egocêntrico do pensamento formal. É válido ressaltar que o egocentrismo é uma companhia
constante do desenvolvimento cognitivo, presente nas estruturas de pensamento, quando estão
se desenvolvendo ou recém-adquiridas. Desta maneira, os adolescentes, ao observarem e
pensarem logicamente a sociedade, encontram muitas atitudes que parecem ilógicas: por
exemplo, a defesa da protecção à vida e a contradição com a pena de morte, os crimes
ambientais; o pai que diz que é errado roubar e compra uma fita pirata; um juiz, que deve
defender os direitos humanos, está envolvido em crimes e mesmo assim continua exercendo
suas funções; o filho que tem um pai médico e vê o pai fumando, etc. Do ponto de vista da
lógica egocêntrica do adolescente, estes comportamentos são ilógicos e, consequentemente,
errados. Ao realizar estas reflexões, o adolescente se sente confuso por não conseguir explicar
muitos dos comportamentos do homem e da sociedade. Ao mesmo tempo em que entra em
conflito com pais, professores e adultos de maneira geral, ao apontar e discutir sobre estas
incoerências lógicas dos comportamentos. O adolescente considera que o mundo deveria ser
pautado por regras lógicas:
O egocentrismo é uma das características mais resistentes da adolescência, um adolescente
não só tenta adaptar o seu ego ao ambiente social, mas igual e enfaticamente, ele tenta ajustar
o ambiente ao seu ego... O resultado é um relativo fracasso em distinguir entre seu ponto de
vista... e o ponto de vista do grupo que ele espera reformar... (INHELDER e PIAGET 1958,
WADSWORTH, 1997)

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As crises de ideias da adolescência que oscilam entre a generosidade e a excentricidade.
Projectos desenvolvidos e assumidos de forma fervorosa encontram respaldo, segundo Piaget,
na dificuldade em distinguir a capacidade de operar do ponto de vista formal e as limitações
em colocar esse pensamento formal em prática, o que frequentemente ocasiona impasses e
críticas às incoerências percebidas no sistema social. Para se inserir no universo adulto, os
adolescentes terão que se adaptar ao universo das relações sociais dos adultos, o qual nem
sempre funciona de uma forma lógica.

Devido à difícil transição da infância à idade adulta, por um lado, e à sensibilidade à mudança
social e histórica, por outro, o adolescente, durante o estágio da formação da identidade, tende
a sofrer mais profundamente do que nunca em virtude da confusão de papéis, ou da confusão
de identidade. Esse estado pode fazer com que ele se sinta isolado, vazio, ansioso e indeciso.
O adolescente sente que precisa tomar decisões importantes, mas é incapaz de fazer isso. Ele
pode sentir que a sociedade o pressiona para tomar decisões; assim, ele fica ainda mais
resistente. (HALL, LINDZEY; CAMPBELL, 2007, p.173).
Com isso, o grupo entende que nesta fase, o adolescente se sente às vezes criança, às vezes
adulto, e é assim também que os outros lhe tratam.

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Conclusão

O desenvolvimento cognitivo remete-nos a múltiplos termos como: continuidade,


crescimento, mudança, etapas, interacções, conhecimento, acção, dentre outros. Diversas são
as formas de entendê-lo, gerando distintas teorias sobre os factores preponderantes nesse
processo. Um clássico exemplo é a dicotomia hereditariedade versus ambiente, cuja polémica
estimula discussões até os dias de hoje, como pudemos constatar nas ideias que surgiram
dentre vários autores que debruçaram do mesmo assunto dando o seu parecer e explicando
como o processo do desenvolvimento cognitivo ocorre. Como já é sabido, o conhecimento
não estático, assim como falar deste assunto, antes pelo contrário, ainda há muito que se
estudar. Entretanto, aceitamos qualquer crítica construtiva que possa melhorar o nosso
trabalho.

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Referencias Bibliográfica

Dra. Mª Luísa Chicote, dr Mussa Abacar & Sergio S. Huó, (2007) Psicologia Geral. Módulo
para curso de Bacharelato Semi‐Presencial, Up Nampula, Depto Ciências Pedagógicas 2007;

Alessandra Silva Xavier e Ana Inez Belém Lima Nunes (2003) edição Revista.

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