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INSTITUTO SUPERIOR CIÊNCIAS E TECNOLOGIA ALBERTO CHIPANDE

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS

Curso de Licenciatura em Psicologia

Cadeira de Psicologia de Desenvolvimento, 2º ano, Período Vespertino

Tema: Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos

Descente:

Dilzia Gustavo Mavila

Docente:

Amelia Salvador

Maputo, Fevereiro de 2022


Índice
1 CAPÍTULO I ..................................................................................................................... 1

1.1 Objectivos do Estudo .................................................................................................. 2

1.1.1 Objectivos Geral .................................................................................................. 2

1.1.2 Objectivo Específicos .......................................................................................... 2

1.2 Metodologia ................................................................................................................ 2

1.3 Justificativa.................................................................................................................. 2

2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO..................................................................... 3

2.1 Conceitos ..................................................................................................................... 3

2.2 Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI) ............................................................. 3

2.2.1 As experiências iniciais são integradas no nosso cérebro e organismo ............... 4

2.2.2 O Crescimento Humano se Caracteriza por 4 fases Nitidamente distintas:......... 5

3 O Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos.................................................... 5

3.1 Fases do desenvolvimento infantil (segundo Jean Piaget) .......................................... 5

3.2 Os Marcos do Desenvolvimento Infantil .................................................................... 7

3.3 Tipos de Desenvolvimento Infantil ............................................................................. 8

3.3.1 Desenvolvimento Afectivo .................................................................................. 8

3.3.2 Desenvolvimento Cognitivo ................................................................................ 9

3.3.3 Desenvolvimento Físico....................................................................................... 9

3.3.4 Desenvolvimento Social ...................................................................................... 9

4 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................... 10

4.1 Conclusão .................................................................................................................. 10

4.2 Referência bibliográfica ............................................................................................ 11


1 CAPÍTULO I

Introdução

Neste presente trabalho irei abordar acerca do Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois
Anos, o Estádio da Inteligência Sensório-Motora (0 a 2 anos) é de fundamental importância
para o desenvolvimento cognitivo. Suas realizações formam a base de todos os processos
cognitivos do indivíduo. Os esquemas sensório-motores são as primeiras formas de
pensamento e expressão, são padrões de comportamento que podem ser aplicados a diferentes
objetcos em diferentes contextos. A evolução cognitiva da criança nesse período pode ser
descrita em seis subestádios nos quais estabelecem-se as bases para a construção das principais
categorias do conhecimento que possibilitam ao ser humano organizar a sua experiência na
construção do mundo: objecto, espaço, causalidade e tempo.

Para que uma criança possa se desenvolver de forma sadia, precisa de muitos factores. Um
desses factores ou fontes de desenvolvimento é o próprio ambiente envolvente ou onde se
encontra a criança (grifos nossos). Na perspectiva de ZICK (2010) o ambiente possui as fontes
necessárias para o desenvolvimento da criança, bem como apresenta traços humanos
específicos que são característicos do desenvolvimento social.

O ambiente já possui uma forma apropriada, a qual deve estar em relação com a criança, para
que o desenvolvimento possa ocorrer sem falhas. Se o ambiente não é adequado, se não há uma
interacção da criança com este, então, surge à possibilidade de um fracasso em algum aspecto
do desenvolvimento infantil.

Crescimento e desenvolvimento são processos paralelos, mas com conceitos próprios e não
obrigatoriamente dotados de igual velocidade ou de igual sensibilidade aos agravos.
Crescimento é aumento de massa por hipertrofia e divisões celulares (passível de aferição por
meio de cm e kg) e desenvolvimento é a aquisição de capacidade (somente passível de aferição
por meio de provas funcionais).

Palavras-chaves: Desenvolvimento Humano.

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1.1 Objectivos do Estudo

1.1.1 Objectivos Geral

 Analisar e perceber o Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos.

1.1.2 Objectivo Específicos

Como objectivos específicos traçou – se o seguinte:

 Conhecer as abordagens do Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos.


 Compreender o Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI).

1.2 Metodologia

Segundo Marconi e Lakatos (2008, p. 223) metodologia “responde, a um só tempo, às questões


como?, com quê?, onde?, e quanto?”. Trabalho permite me desenvolver o tema acerca do
Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos, neste período com o tempo determinado
levou que fosse possível na realização do trabalho, com base nas referências bibliográficas
encontradas em Manuais, recorremos a brochura, site online e PDF.

1.3 Justificativa

Este estudo criou me curiosidade e motivação, para além do interesse pessoal em tratar o tema
que aborda acerca do Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos, o desenvolvimento
de um organismo inclui todas as mudanças morfológicas e fisiológicas que contribuem para o
curso de seu ciclo de vida. Em formas unicelulares, as mudanças são restritas e ocorrem dentro
da própria célula. Entretanto, para formas multicelulares, as mudanças incluem todas as
atividades que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas de diferenciação e integração.

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2 CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÕRICO

2.1 Conceitos

 Desenvolvimento
Segundo TAKUIT (2008), desenvolvimento é a transformação complexa, continua,
dinâmica e progressiva, que inclui além do crescimento, a maturação, a aprendizagem
e os aspectos psíquicos e sociais.
 Criança
O conceito de criança varia de cultura para cultura, havendo, portanto, em todas as
culturas a percepção de que uma criança é diferente de um adulto. Assim, esta diferença
pode ser muito profunda, consoante as diferentes civilizações que existem, pois a linha
que separa uma criança de um adulto é constituída pelos papéis determinados pela
sociedade em cada momento histórico.
Mas em Moçambique ao abrigo do Art. 1º da Convenção sobre os Direitos da Criança
ratificada por Moçambique através da Resolução nº 19/90, entende-se por criança “todo
o ser humano menor de dezoito anos, salvo se, nos termos da lei que lhe for aplicável,
a maioridade for atingida mais cedo”.

2.2 Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)

Refere-se à forma como uma criança cresce e aprende durante os primeiros anos da sua vida.
É marcado por um padrão de mudanças que ocorrem à medida que a criança desenvolve a
capacidade de ter um pensamento mais complexo e sofisticado e a capacidade de raciocínio,
de comunicar mais claramente, de se movimentar mais livremente e aprender a ser social e a
controlar as suas emoções. As crianças que vivem em ambientes saudáveis e seguros têm maior
probabilidade de alcançar o seu potencial de desenvolvimento, alcançando níveis óptimos de
desenvolvimento físico, cognitivo, linguístico e sócio-emocional. A primeira infância, que
abrange desde o período pré-natal até aos oito anos de idade, é o período de mais rápido
desenvolvimento na vida humana.

Nos primeiros meses e anos da vida, o cérebro de um bebé encontra-se numa fase de enorme
crescimento, na qual são criadas ligações que irão ser a base da sua forma de pensar, dos seus
sentimentos e do seu comportamento.

À medida que as crianças se desenvolvem, o seu cérebro cresce tanto em tamanho como em
complexidade com o estabelecimento de ligações neuronais entre células. Estas ligações

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neuronais formam uma arquitectura cerebral que permite que as crianças entendam palavras,
criando assim a base para o favorecimento da aprendizagem, comportamento e saúde.

2.2.1 As experiências iniciais são integradas no nosso cérebro e organismo

O desenvolvimento de uma criança depende tanto das características inatas (natureza) como
das experiências que vive (cuidados) Desde o momento em que o bebé nasce, todas as
experiências absorvidas pelos cinco sentidos ajudam a estabelecer as ligações que guiam o
desenvolvimento. Nenhum cérebro é igual. Cada criança desenvolve caminhos individuais para
lidar com as suas respectivas experiências.

As experiências de uma criança determinam que ligações são fortalecidas e expandidas e que
ligações são eliminadas. As experiências iniciais positivas estabelecem a fundação para o
desenvolvimento saudável, da mesma forma que as experiências negativas podem enfraquecer
essa fundação. As experiências positivas podem incluir relações estáveis e sensíveis, ambientes
seguros e incentivadores e nutrição apropriada.

Entre alguns exemplos de experiências negativas destaca-se a pobreza, maus-tratos


emocionais, físicos e sexuais e a negligência das necessidades da criança, como, por exemplo,
a ausência de nutrição e cuidados médicos apropriados.

As experiências das crianças, especialmente a interacção com os pais ou com os principais


encarregados de educação, moldam o seu desenvolvimento à medida que elas se adaptam ao
mundo. Por exemplo, a relação de um pai/encarregado de educação com o seu filho/filha cria
a base para o desenvolvimento saudável da criança.

Neste curso, visamos definir um encarregado de educação como a pessoa que é


primordialmente responsável pelos cuidados da criança. Esta (s) pessoa (s) é (são) muitas vezes
os pais mas pode também ser outro membro da família ou da comunidade e, em alguns casos,
um (a) irmão/irmã. As relações humanas, tanto com membros da família como sem parentesco
familiar, podem promover experiências positivas e saudáveis (por exemplo, um cuidador que
responde activa e sistematicamente às necessidades da criança) e salvaguardar contra os efeitos
das experiências negativas (por exemplo, provendo espaços seguros e canais criativos para as
crianças afectadas pelo SIDA se expressarem). As experiências iniciais positivas enveredam a
criança por um rumo de saúde, sucesso escolar e produtividade económica ao longo da vida.

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2.2.2 O Crescimento Humano se Caracteriza por 4 fases Nitidamente distintas:

1) Primeira fase – Crescimento intra-uterino, inicia-se na concepção e vai até o


nascimento.
2) Segunda fase – primeira infância, vai do nascimento aos dois anos de idade,
aproximadamente, caracterizando-se por um crescimento incremental, que se inicia no
nascimento e estende-se até um mínimo marco inicial da fase seguinte.
3) Terceira fase – Segunda infância ou intermediária, período de equilíbrio e crescimento
uniforme em que o acréscimo anual de peso se mantém no mesmo nível, desde o
mínimo limítrofe, anteriormente citado, até o início de uma nova fase de crescimento
acelerado.
4) Quarta fase – Adolescência, fase final de crescimento, que se estende mais ou menos
dos dez aos vinte anos de idade. O até os 20 anos.

3 O Desenvolvimento Humano nos Primeiros Dois Anos

O desenvolvimento infantil é um processo de aprendizado pelo qual as crianças passam para


adquirir e aprimorar diversas capacidades de âmbito cognitivo, motor, emocional e social.

Ao conquistar determinadas capacidades, a criança passa a apresentar certos comportamentos


e ações (como, por exemplo, dizer a primeira palavra, dar os primeiros passos, etc.) que são
esperados a partir de determinada idade.

O desenvolvimento infantil acaba por ser um conjunto de aprendizados que, pouco a pouco,
vai tornando a criança cada vez mais independente e autônoma.

3.1 Fases do desenvolvimento infantil (segundo Jean Piaget)

As etapas do desenvolvimento infantil foram o principal tema de estudo do psicólogo suíço


Jean Piaget.

Sensório-motor: 0 a 2 anos

 Nessa fase do desenvolvimento, a criança desenvolve a capacidade de se concentrar em


sensações e movimentos.
 O bebê começa a ganhar consciência de movimentos que, anteriormente, eram
involuntários. Ele percebe, por exemplo, que ao esticar os braços pode alcançar
determinados objetos.

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 Durante esse período, ocorre o desenvolvimento da coordenação motora.
 Os bebês nessa faixa etária só têm consciência daquilo que podem ver e é por isso que
choram quando a mãe sai do seu campo de visão, mesmo que ela esteja muito perto.

Pré-operatório: 2 a 7 anos

 Esse é o período onde ocorrem representações da realidade dos próprios pensamentos.


 Nessa fase, algumas vezes a criança não tem a real percepção dos acontecimentos, mas
sim a sua própria interpretação.
 Ao observar um copo fino e alto e um copo baixo e largo que comportam a mesma
quantidade, por exemplo, a criança acredita que o copo alto comporte uma quantidade
maior.
 Durante esse período também é possível notar uma fase bastante acentuada do
egocentrismo e a necessidade de dar vida às coisas.
 É a fase dos “porquês” e da exploração da imaginação, ou seja, do dito "faz de conta".

Operatório concreto: 8 a 12 anos

 Durante o tempo em que trabalhava em uma escola, Piaget se interessou por observar
o raciocínio utilizado pelas crianças para responder as perguntas de seus professores.
 Posteriormente, passou a observar também os seus filhos e desta forma, acabou por
subdividir as fases da infância. A teoria de Piaget considera que o desenvolvimento
infantil consiste em quatro fases no que diz respeito à cognição: sensório-motor, pré-
operatório, operatório concreto e operatório formal
 Nessa fase começa a ser demonstrado o início do pensamento lógico concreto e as
normas sociais já começam a fazer sentido para a criança.
 Nessa faixa etária, o desenvolvimento da criança já contempla conhecimentos sobre
regras sociais e sobre o senso de justiça.

Operatório formal: a partir dos 12 anos

Aos 12 anos a criança já possui a capacidade de compreender situações abstratas e experiências


de outras pessoas.

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Mesmo que a própria criança jamais tenha vivido determinada experiência e nem mesmo nada
parecido, ela passa a ter a capacidade de compreender através de situações vividas por outros,
ou seja, a compreender situações abstratas.

3.2 Os Marcos do Desenvolvimento Infantil

Os marcos do desenvolvimento infantil consistem em certos comportamentos ou capacidades


que se esperam das crianças em determinadas faixas etárias.

É importante referir que esses marcos podem acontecer mais cedo para umas crianças do que
para outras, mas uma variação de tempo excessivamente grande pode significar algum distúrbio
de desenvolvimento.

Desenvolvimento infantil de 0 a 6 meses

 Logo a seguir ao nascimento: o bebê dorme a maior parte do tempo, chora ao sentir
desconforto e tem o hábito de sugar a boca;
 1 mês: move a cabeça, o olhar é capaz de acompanhar um objeto em movimento, reage
a sons, tem a capacidade de focar o rosto de outra pessoa com o olhar;
 6 semanas: sorri durante a interação com outras pessoas, fica deitado de bruços;
 3 meses: abre e fecha as mãos, mantém a cabeça firme quando está sentado e a eleva
quando deitado de bruços, tenta alcançar objetos suspensos, começa a balbuciar sons;
 5-6 meses: rola o corpo quando deitado, reconhece pessoas, é capaz de sentar (com
apoio), emite sons semelhantes a pequenos gritos para exprimir alegria.

Desenvolvimento infantil de 7 meses a 1 ano

 7 meses: é capaz de sentar (sem apoio), segura a mamadeira, passa objetos de uma mão
para outra, reconhece o próprio nome, sustenta parte do peso de seu corpo quando está
em pé;
 9 meses: reage quando os brinquedos são tirados dele, consegue ficar em pé (com
apoio), consegue sentar a partir da posição de bruços, começa a falar “papá” e “mamã”
("papai" e "mamãe"), engatinha;
 12 meses: é capaz de andar com apoio e de dar um ou dois passos sem apoio, aprende
a bater palmas e a “dar tchau”, fala algumas palavras, aprende a ingerir líquidos através
de um copo.

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Desenvolvimento infantil de 1 ano e 6 meses a 3 anos

 1 ano e 6 meses: a criança anda com mais segurança, sobe escadas se apoiando, é capaz
de comer certos alimentos sozinha, estabelece comunicação através de um vocabulário
de cerca de 10 palavras, desenha linhas verticais,
 2 anos – 2 anos e 6 meses: corre com certa segurança, sobe em móveis, ao manusear
um livro ou uma revista consegue virar uma página de cada vez, forma pequenas frases,
abre portas, sobe e desce escadas sem apoio, indica quando precisa ir ao banheiro.
 3 anos: consegue andar de velocípede, vai ao banheiro sozinha, faz perguntas com
frequência, conta até 10, sabe formar o plural de algumas palavras, reconhece algumas
cores.

Desenvolvimento infantil de 4 a 6 anos

 4 anos: consegue pular em um pé só, aprende a atirar bolas, sabe lavar as mãos e o rosto,
sobe e desce escadas alternando os pés.
 5 anos: consegue agarrar uma bola atirada por outra pessoa, desenha pessoas, sabe
pular, sabe colocar a própria roupa e também se despir, conhece um número maior de
cores.
 6 anos: sabe escrever o seu próprio nome, caminha em linha reta, apresenta fala fluente
(usa tempos verbais, plurais e pronomes corretamente), tem capacidade de memorizar
histórias, começa a aprender verdadeiramente a compartilhar, começa a demonstrar
interesse em saber de onde vêm os bebês.

3.3 Tipos de Desenvolvimento Infantil

Durante o processo de desenvolvimento, a criança evolui em diferentes aspectos de sua


formação. A evolução não se dá somente no crescimento físico da criança, mas também na sua
parte cognitiva e social, dentre outras.

3.3.1 Desenvolvimento Afectivo

O desenvolvimento afetivo está relacionado aos sentimentos e às emoções e é perceptível por


parte da criança desde a fase de bebê.

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Um bebê é capaz de compreender a recepção de carinho e de amor, e também de amar e de
criar laços afetivos com os pais e com outras pessoas próximas, principalmente com aquelas
com as quais tem mais convívio.

O estabelecimento dessas relações é fundamental para que a criança desenvolva sua


inteligência emocional e não tenha, no futuro, problemas afetivos.

3.3.2 Desenvolvimento Cognitivo

O desenvolvimento cognitivo refere-se à parte mais intelectual do ser humano. Diz respeito à
atenção, ao raciocínio, à memória e à capacidade de resolver problemas.

A cognição do ser humano é desenvolvida com o tempo. Enquanto bebê, uma pessoa não tem
uma capacidade de memória muito aguçada. Em geral, as pessoas não têm, por exemplo,
recordações de acontecimentos que tenham tido lugar antes dos seus dois anos de idade.

O desenvolvimento cognitivo infantil permite que a criança interprete, assimile e se relacione


com os estímulos do ambiente que a cerca e com a sua própria essência.

3.3.3 Desenvolvimento Físico

O desenvolvimento físico é aquele através do qual as crianças desenvolvem habilidades e


capacidades motoras como sentar, andar, ficar em pé, pular, correr, etc.

Em atividades que requerem mais precisão, como por exemplo, escrever, o desenvolvimento
físico fica também dependente do desenvolvimento cognitivo.

3.3.4 Desenvolvimento Social

Com o desenvolvimento social, a criança aprende a interagir em sociedade.

É com base nesse tipo de desenvolvimento que a criança estabelece com outras pessoas uma
espécie de intercâmbio de informações, que permite adquirir cultura, tradições e normas
sociais.

Os principais fatores que podem impactar o desenvolvimento infantil são:

 Ambiente onde a criança vive.


 Hereditariedade (os seus pais, avós e demais ancestrais).
 Alimentação e Problemas físicos.
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4 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4.1 Conclusão

Neste presente trabalho concluí que, embora cada criança desenvolva ao seu próprio ritmo
competências simples e complexas, todas elas passam por uma sequência identificável de
crescimento e mudanças físicas, cognitivas, linguístico e sócio-emocionais. Aprendem fazendo
e praticam as novas competências ao brincar e interagir com adultos e outras crianças.

Vários factores influenciam o desenvolvimento infantil como sendo o hereditariedade, família


e comunidade. As experiências iniciais da criança afectam-na no momento em que ocorrem e
no futuro, as crianças devem ter as suas necessidades básicas satisfeitas, sentir-se seguras e
importantes para que o desenvolvimento e aprendizagem ocorram de forma apropriada. As
experiências, especialmente as primeiras experiências positivas, podem influenciar a forma
como o cérebro é interligado e as ligações que se estabelecem.

Nos primeiros dois anos de vida, segundo OLIVEIRA (2007) essa é uma fase que é
denominada pela experiência vivida pela criança que incessantemente explora o meio em que
vive. Ela amplia suas experiências, passa pouco a pouco a se diferenciar do seu meio ambiente,
tem uma necessidade muito grande de movimentação.

Ainda na visão do mesmo autor, esta é uma fase em que adquire o conhecimento das partes do
seu corpo. “No final desta fase pode-se falar em imagem do corpo, pois o “eu” se torna
unificado e individualizado”.

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4.2 Referência bibliográfica

 Nelson 2001; Center on the Developing Child, Harvard University 2012; National
Center for Infants, Toddlers and Families 2013
 www.htpp//DesenvolvimentonaPrimeiraInfância.com
 www.htpp//DesenvolvimentoecrescimentohumanodaconcepçãoàpuberdadeLíliaMaria
deAzevedoMoreira,com
 https://www.google.com/amp/s/www.significados.com.br/desenvolvimento-
infantil/amp/
 PIAGET, J. A Construção do real na criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1970
 CAVICCHIA, D. C. Psicologia do Desenvolvimento: O Desenvolvimento da Criança
nos Primeiros Anos de Vida. Universidade Estadual Paulista.
 PAPALIA, D. E. & FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. Tradução: Carla
Filomena Marques Pinto Vercesi... [et al.,] ; [revisão técnica: Maria Cecília de Vilhena
Moraes Silva... et al.,]. 12.ed. – Dados electrónicos. Porto Alegre: AMGH, 2013.
 www.htpp//ODesenvolvimentohumanonosprimeiros2anosdevida.com

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