Psicologia do Desenvolvimento 6. Qual a importância da idade para a PDCA?

A PDCA aborda estádios são desenvolvidos e guiados através de

da Criança e do Adolescente idades específicas.

7. O que é ciência do desenvolvimento?

Sumário
Teórica & Teórico-Prá ca 1 .......................................... 1
Teórica & Teórico-Prá ca 2 .......................................... 1
Teórica & Teórico-Prá ca 3 .......................................... 2
A ciência do desenvolvimento é a que estuda as mudanças que
ocorrem ao longo da vida do ser humano.
8. Qual a importância do cuidado recebido pela criança
para o seu desenvolvimento?
O cuidado recebido pela criança pode afetar o seu desenvolvimento
para melhor ou para pior.

Teórica & Teórico-Prá ca 4 .......................................... 5 9. No caso das crianças selvagens, explique porque suas
dificuldades de aprendizagem não podem ser atribuídos apenas à
Teórica & Teórico-Prá ca 5 .......................................... 7
falta de socialização.
Teórica & Teórico-Prá ca 6 .......................................... 9
10. O que são janelas temporais?
Teórica & Teórico-Prá ca 7 ........................................ 11 Janelas temporais são espaços de tempo em que a criança está apta
a adquirir novas competências.
Teórica & Teórico-Prá ca 8 ....................................... 13
Teórica & Teórico-Prá ca 9 ........................................ 16
Teórica & Teórico-Prá ca 10 ...................................... 17 Teórica & Teórico-Prá ca 2
1. Quais são os 5 períodos de desenvolvimento que interessam à
PDCA?
Pré-Natal; da conceção ao nascimento
Teórica & Teórico-Prá ca 1 Infância; até aos 3 anos
Idade Pré-escolar; até aos 6 anos
1. Qual o objeto de estudo da psicologia do Idade escolar; até aos 12 anos
desenvolvimento (PD)? Adolescência. até aos 18 anos
Esta área tem como principal obje vo estudar as mudanças sicas,
cogni vas, socias e emocionais pelas quais o ser humano passa 2. Como é que se marca cada período?
desde o momento da sua concessão até à sua morte. Cada período é marcado por mudanças norma vas
3. O que é desenvolvimento norma vo?
2. Explique os 4 domínios do desenvolvimento. O desenvolvimento norma vo caracteriza-se pelas mudanças gerais
Os quatro domínios do desenvolvimento são as fontes de e reorganizações no
desenvolvimento, onde ocorre a grande discussão nature vs Comportamento, relacionadas com a idade, que todas as crianças
nurture, estas fontes desenvolvem-se através das predisposições par lham à medida que crescem.
hereditárias do indivíduo e o ambiente sociocultural tem grande
influência; a plas cidade é o grau em que as condições sob as quais 4. Quais os dois significados de "desenvolvimento individual"?
o desenvolvimento está aberto à mudança e à intervenção; a Variação individual em relação ao curso de desenvolvimento
con nuidade e a descon nuidade que abordam o desenvolvimento norma vo;
a par r de dois processos, mudanças quan ta vas e quan ta vas; Con nuidade no percurso de desenvolvimento de cada indivíduo ao
e o desenvolvimento individual que defende a proposta de que longo do tempo.
apesar de par lharmos várias caracterís cas, também temos
aspetos em que somos únicos. 5. Quais são as fontes do desenvolvimento?
Predisposições hereditárias dos indivíduos;
3. Quais os três obje vos da psicologia do Influências do ambiente sociocultural.
desenvolvimento?
Os três obje vos são, compreender os processos biológicos e 6. Qual a perspe va atual do desenvolvimento?
culturais, desenvolver métodos eficazes de modo a salvaguardar o A perspe va atual do desenvolvimento baseia-se na interação
bem-estar e a saúde de crianças e adolescentes. con nua e na influência mútua complexidade.

4. Tratando-se de desenvolvimento, como podemos obter
melhores resultados?
Melhores resultados são ob dos através de uma sociedade
produ va com um futuro próspero e sustentável.
5. Qual a importância do desenvolvimento saudável das
crianças? "Uma sociedade vital e produ va com um futuro
próspero e sustentável é construída sobre uma base de
desenvolvimento infan l saudável"
7. O que é epigené ca e qual a importância desse conceito para a
psicologia do desenvolvimento?
A epigené ca é uma área da inves gação cien fica que que mostra
como a influencia do ambiente que a criança experiência pode
afetar a expressão dos seus genes; a epigené ca pode explicar a
diferença de comportamentos em gémeos idên cos; este conceito
é também importante para a psicologia do desenvolvimento pois as
adaptações epigené cas podem influenciar como, quando e onde
os genes libertam instruções para a construção futura da saúde,
capacidades e resiliência.

1

8. O que é plas cidade?
Plas cidade é o grau em que as condições sob as quais o
desenvolvimento está aberto à mudança e à intervenção
(deliberada ou experiência acidental).
9. Em que consiste o imprin ng?
O imprin ng é o processo de imitação ao primeiro objeto a que os
recém nascidos criam um vínculo, passando a seguí-lo.
10. Qual a diferença entre períodos crí cos e períodos sensíveis?
Períodos crí cos, são períodos de crescimento de desenvolvimento
limitado, durante o qual uma experiência deve ocorrer ou então um
comportamento ou competência não irá desenvolver, já o período
sensível, é o período do tempo do desenvolvimento de um
organismo durante a qual, uma determinada experiência tem
efeitos mais pronunciado no organismo do que se ocorrer num
outro momento temporal.
11. Quanto à con nuidade, que pos de mudança ocorrem no
processo de desenvolvimento? Explique-os.
Mudanças quan ta vas, mudança con nua acumulação gradual de
pequenas mudanças. Exemplos destas são a capacidade de
memória e o vocabulário.
Mudanças qualita vas, mudança descon nua, marcada por
mudanças abruptas, novos padrões de comportamento que
emergem em momentos específicos do desenvolvimento, mudança
no po, na estrutura e na organização. Exemplos destas são quando
o bebé para de balbuciar e passa a falar.
O que defende o desenvolvimento individual? O desenvolvimento
individual defende que apesar de par lharmos caracterís cas com
todos os seres humanos, em vários aspetos, somos únicos.
12. Qual a perspe va atual sobre o desenvolvimento na infância?
O desenvolvimento na infância e adolescência consiste em
mudanças relacionadas com a idade, sendo estas ordenadas,
cumula vas e direcionadas.
13. Por que podemos dizer que as mudanças na infância são
ordenadas, cumula vas e direcionadas?
As mudanças podem ser consideradas ordenadas pois seguem uma
sequência lógica, com cada mudança a fazer sen do à luz do que
aconteceu anteriormente, e a criar as bases para mudanças futuras;
cumula vas pois cada fase inclui tudo o que aconteceu até esse
momento, bem como algo mais e direcionadas e direcionadas o
desenvolvimento ocorre sempre no sen do de uma maior
complexidade.
14. Por que é importante observar os comportamentos que
emergem nas crianças? Podemos falar em causalidade?
15. Quais são os três fatores principais para o desenvolvimento
individual?
Análise do comportamento discretos vs. Organização;
Medidas u lizadas;
Estabilidade do ambiente.
16. Para a Psicologia do Desenvolvimento, qual a importância da
ideia de que o desenvolvimento é coerente?
A importância da ideia de que o desenvolvimento é coerente dá-se
pois indica que independentemente da mudança, este permanece
o mesmo indivíduo que era antes.
17. Qual é a abordagem do Brofenbrenner?
2
Brofenbrenner defende que só conseguimos estudar o
desenvolvimento no contexto ambiental do indivíduo.
18. Para Brofenbrenner, como ocorre o desenvolvimento
humano?
“O desenvolvimento humano ocorre através de processos de
interações recíprocas - progressivamente mais complexas - entre o
organismo biopsicológico a vo e em desenvolvimento, e as
pessoas, objetos e símbolos existentes no seu ambiente externo
imediato. Para serem eficazes, as interações devem ocorrer de
modo regular, e ao longo de largos períodos de tempo. Estas formas
de interação duradoras no ambiente imediato são designadas de
processos proximais”
19. Quais os 4 aspetos mul direcionais interrelacionados da
proposta Bio Ecológica de Brofenbrenner?
Pessoa, consiste nas caracterís cas do indivíduo em
desenvolvimento; processo, motores de desenvolvimento;
contexto, ambiente ecológico de desenvolvimento, este deve ser
concebido topologicamente como uma organização de estruturas
concêntricas, cada uma con da na seguinte (ex: bonecas russas); e
tempo, cronossistema.
20. O que são processos proximais constantes no modelo bio
ecológico de Brofenbrenner?
Interações (progressivamente mais complexas) variam em função
das caracterís cas individuais, do contexto, tempo, fatores
protetores que criam outcomes de desenvolvimento -
Competência/Disfunção.
21. Quais os 5 níveis de contexto do modelo bio-ecológico?
Explique-os.
Microssistema: sujeito a vo, interações são face- a face e ao qual
pertencem fatores promotores e inibidores.
Mesossistema: sistema de um conjunto de microssistemas,
resultado das interações que ocorrem entre os dois ou mais
ambientes que contém a pessoa.
Exossistema: conjunto de acontecimentos em certos contextos que
podem influenciar a interação da pessoa no ambiente.
Macrosistema: arquitetura societal envolve os restantes sistemas,
crenças, valores, polí cas e culturais.
Cronossistema: estuda o processo do tempo, sistema familiar,
impacto dos acontecimentos históricos.
22. O projeto playgroups apresentado na TP de PDCA poderia ser
enquadrado em qual nível? Por quê?
Microssistema, pois é direcionada a crianças e a suas famílias,
acontecendo então interações face-a-face através de a vidades.
Teórica & Teórico-Prá ca 3
1. O que é uma teoria? Qual a sua importância?
Uma teoria é um conjunto organizado de ideias ou corpo de
princípios u lizados no sen do de interpretar factos e resultados
empíricos, de forma a predizer o futuro; as teorias orientam a
inves gação.
2. O que são as teorias psicodinâmicas do
desenvolvimento?
As teorias psicodinâmicas explicam o desenvolvimento sócio
emocional norma vo, assim como explica percursos individuais e os
desvios. Estas teorias baseiam-se em estádios
3. Para Freud, quais os 3 níveis da organização psíquica?
Explique-os.
Freud considera três níveis de organização psíquica, o Id é uma
estrutura com a qual nascemos e é cons tuída por um conjunto de
pulsões-impulsos primi vos e ins ntos, o Ego, que emerge nos
primeiros anos de vida, a sua função é encontrar formas adequadas
e seguras de expressar os impulsos e o Superego, que é
desenvolvido no final da idade da pré-escola, e leva o ego a tomar
decisões moralmente adequadas, é neste nível que interiorizamos
as regras e os valores parentais.
4. Como ocorre o desenvolvimento da personalidade,
segundo Freud?
Para Freud, o desenvolvimento da personalidade ocorre através de
estádios psicossexuais desde a infância até ao inicio da idade adulta.
5. Para Freud, qual é o motor do desenvolvimento?
Segundo Freud, o motor de desenvolvimento são as pulsões
biológicas
6. Qual o obje vo do desenvolvimento para Freud?
O obje vo do desenvolvimento é a sobrevivência e propagação da
espécie, através da sa sfação dos impulsos sexuais/reprodução.
7. Quais são os 5 estádios psicossexuais da teoria de Freud,
mencionando as idades correspondentes? Estão assocados a que?
Explique os 5 estádios psicossexuais da teoria de Freud.
Os cinco estádios são, oral, da nascença até ao primeiro ano, anal,
ocorre entre o primeiro ano e o terceiro, fálica, entre os três e os
seis anos, latência, dos sete anos aos doze e genital, a par r dos
doze anos até aos dezoito. O estádio oral está associado a boca
tendo como foco as sensações de prazer, o estádio anal está
associado ao ânus e tem como foco as sensações prazerosas, a fálica
está associada a curiosidade sexual, a latência, centra-se no
domínio das competências valorizadas pelos adultos e a genital que
está associada a sexualidade adulta.
8. Para Freud, a personalidade é resultado de que?
Para Freud a personalidade resulta de até onde a gra ficação das
pulsões é sa sfeita ou restringida em determinados estádios.
9. O que é “fixação” para a teoria de Freud?
A fixação é a falaha na resolução do aspeto central de um
determinado estádio.
10. No que se baseia o desenvolvimento, segundo a teoria
psicossocial de E. Erikson?
Segundo a teoria psicossocial de Erikson, o desenvolvimento baseia-
se na biologia e nos fatores socias/ culturais.
11. Para Erikson, o que o ser humano desenvolve ?
Para Erikson o ser humano desenvolve iden dade.
12. Qual o motor do desenvolvimento, segundo Erikson?
Segundo a teoria psicossocial de Erikson, o motor de
desenvolvimento é a biologia e os fatores socias/ culturais.
13. Qual o obje vo do desenvolvimento, segundo Erikson?
O obje vo do desenvolvimento, segundo Erikson, é a construção da
iden dade.
14. Na teoria de Erikson, cada estádio está assocado a que?
Explique o sen do de “crise” para essa teoria e quais os resultados
esperados?
3
Cada estádio está associado a uma tarefa, nesta teoria o “crise” tem
o significado de potencial ponto de mudança, e a resolução desta
crise pode ocorrer num polo mais posi vo ou nega vo.
15. Quais os 8 estádios psicossociais para a teoria de
Erikson?
Os oito estádios são Confiança vs Desconfiança, Autonomia vs
Dúvida e Vergonha, Inicia va vs Culpa, Mestria vs Inferioridade,
Iden dade vs Difusão/Confusão, In midade vs Isolamento,
Genera vidade vs Estagnação e Integridade do ego vs Desespero.
16. Explique os 5 primeiros estádios da teoria de Erikson?
O primeiro estádio exprime as confianças que os outros irão
sa sfazer/responder às suas necessidades, o segundo estádio, é
marcado através do início da separação dos pais, onde as crianças
começam a ser capazes de realizar pequenas tarefas, no terceiro
estádio a autonomia já é maior podendo criar conflitos que causam
culpa ou inibição, no quarto estádio, as crianças já dominam tarefas
cada vez mais complexas e no quinto estádio, é criada a noção de
iden dade no contexto sociocultural.
17. Qual a origem da Teoria da Aprendizagem Social? Qual a
importância dessa corrente de pensamento?
A Teoria da Aprendizagem tem origens no Behaviorismo e é
importante pois foca-se na mudança do mundo interno para o
mundo externo, através da observação de comportamentos e as
suas consequências.
18. Para a Teoria da Aprendizagem Social de Bandura, o que
o ser humano desenvolve?
Para Bandura o ser humana desenvolve padrões de
comportamento.
19. Qual o motor do desenvolvimento, de acordo com
Bandura?
De acordo com Bandura, a aprendizagem é motor de
desenvolvimento
20. De acordo com Bandura, qual o obje vo do
desenvolvimento? E como ele acontece?
O principal obje vo de desenvolvimento é a aquisição de padrões
de comportamentos socialmente adequados, através da
observação e imitação - modelagem.
21. Qual o nome da teoria do desenvolvimento defendida
por JEAN PIAGET?
Jean Piaget defende o Constru vismo
22. Como ocorre o desenvolvimento, de acordo com Piajet?
De acordo com Piaget, o desenvolvimento ocorre através das
transformações qualita vas no modo como as crianças pensam e
aprendem sobre o mundo.
23. Qual o motor do desenvolvimento, segundo Piaget?
O motor do desenvolvimento, segundo Piaget é a desiquilibração.
24. Qual o obje vo do desenvolvimento, segundo Piaget?
O obje vo do desenvolvimento é a equilibração
25. Por que a teoria do Piaget é caracterizada como sendo
constru vista?
Esta teoria é caracterizada como constru vista pois, tem como base
a construção da compreensão do mundo.
26. Para Piajet, as crianças não descobrem o mundo. Por
quê?
Para Piaget as crianças não descobrem o mundo, porque estas
constroem a vamente a compreensão sobre o mesmo
27. Qual a relação entre os estádios de desenvolvimento
propostos por Piajet?
A relação entre os estádios é a compreensão do mundo e o
desenvolvimento do pensamento
28. Explique e diferencie os 4 estádios de desenvolvimento
propostos por Piajet.
Piaget propõe quatro estádio, em que no primeiro, sensório-motor,
as crianças baseiam a sua compreensão no mundo através da
informação sensorial e das respostas motoras, no seguinte estádio,
pré-operatório, apesar do pensamento ainda não ser lógico, as
crianças já são capazes u lizar representações mentais para
raciocinar sobre o mundo, no estádio das operações concretas, as
operações já são lógica e são exercidas sobre objetos concretos, e
no úl mo estádio, operações formais, as crianças já pensam de
modo lógico acerca de questões abertas e situações hipoté cas
29. Qual a teoria de Leo Vygotsky sobre o desenvolvimento?
A Teoria Sociocultural
30. Quais as origens do desenvolvimento para a teoria de
Vygotsky?
Esta teoria tem origem nas interações socias, imbuídas no contexto
e nas prá cas culturais
31. Para Vygotsky, o que se desenvolve?
desenvolve-se o conhecimento imbuído nas prá cas culturais
32. Qual o motor do desenvolvimento para Vygotsky?
O motor do desenvolvimento são as interações sociais na zona de
desenvolvimento proximal.
33. O que é zona de desenvolvimento de desenvolvimento
proximal? Qual a sua importância?
A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de
desenvolvimento atual, medido pelas capacidades independentes
das crianças, e o nível de desenvolvimento potencial determinado
pelas capacidades da criança quando ajudada e ensinada por um
adulto
34. Como ocorre o desenvolvimento cogni vo para a teoria
de Vigotsky?
O desenvolvimento cogni vo ocorre através das mudanças
qualita vas
35. Qual a importância do papel da linguagem para a teoria
de Vigotsky?
36. O que são capacidades precoces dos recém-nascidos?
As capacidades precoces dos recém-nascidos são building blocks
37. Quais as caracterís cas das respostas precoces dos
bebês?
38. As caracterís cas precoces das respostas dos bebés são, a
dependência de capacidades implementadas no sistema nervoso,
resposta às necessidades de sobrevivência, a implicação de
sequências organizadas de ações que servem um obje vo, as
respostas sele vas e deteção de relações entre ações e
consequências
39. Como podemos avaliar as capacidades dos bebés?
Podemos avaliar as capacidades dos bebés através da apresentação
de um es mulo ao bebé e de seguir observar como os seus
comportamentos ou processos fisiológicos são afetados
4
40. Quais as limitações para avaliar as capacidades dos
bebés?
As limitações que temos na avaliação das capacidades dos bebés
são que estes dormem maior parte do tempo no primeiro mês,
poucos estados e a sua imaturidade que faz com que estes não
possam exprimir as suas experiências através de movimentos
coordenados ou da linguagem.
41. O que são reflexos dos bebés?
Os reflexos nos bebés são respostas inatas, automá cas,
desencadeadas por es mulos específicos.
42. Os bebés podem aprender. Explique o conceito de
habituação e desabituação.
O conceito de habituação consiste no declínio da atenção a um
es mulo com o qual o bebé se familiarizou e a desabituação está
presente quando introdução de um novo es mulo elícita
novamente uma resposta orientada
43. O que é aprendizagem associa va?
A aprendizagem associa va acontece quando certos es mulos
tendem a surgir juntos ou a estarem associados.
44. Os bebés sabem imitar?
Sim
45. O que são capacidades sensoriais e perce vas dos
bebés?
As capacidades sensoriais e precep vas são as capacidades com que
os recém-nascidos nascem e tendem a desenvolver de forma
diferente, como o tato, a visão o olfato
46. Descreva o sistema visual de um bebé e a exploração
visual.
O sistema visual de um bebé é imaturo e descoordenado, logo a
informação que é transmi da ao cérebro é desfocada, enteando-se
assim uma visão dupla. A exploração visual é feita desde os
primeiros dias de vida através de movimentos curtos do olhar,
mesmo numa sala escura; este comportamento tem um carácter
endógeno sendo originado no sistema nervoso central.
47. Como os bebés dis nguem cores?
Os bebés possuem pré-requisitos para verem a cor de modo
rudimentar, mas se as cores são igualmente brilhantes, ele só as
consegue dis nguir a par r da sé ma/oitava semana
48. Como os bebés percebem os padrões e objetos?
Recém-nascidos com dias conseguem dis nguir formas visuais, e
preferem figuras com padrões a figuras simples. A sua visão é
melhor quando os contrastes são acentuados
49. Os bebés reconhecem rostos? Explique. Os bebés
reconhecem rostos específicos?
A tarefa de reconhecimento facial é complexa, mas, os recém-
nascidos parecem demonstrar interesse por configurações
semelhantes ao rosto humano; em relação a rostos específicos, por
volta dos três meses os bebés reconhecem as mães em fotografias
e por volta dos cinco meses lembram-se de rostos estranhos
50. Como é a audição dos bebés?
Ainda enquanto feto, os bebés respondem a sons do meio ambiente
e logo após o nascimento respondem a sons e são capazes de
detetar a direção de um som desde cedo. Os bebés ouvem altas
frequências melhor que as baixas e dis nguem os sons da voz
humana de outros sons
51. O que é o Baby talk?
O baby-talk é um discurso mais lento e simples, com uma entoação
e acentuação mais pronunciada de sons
52. Os bebés sabem diferenciar idiomas? Explique.
Sim. Com apenas dias sabe, diferencias a língua que é falada ao seu
redor de outras, e aos dois meses são capazes de dis nguir vários
fonemas de todas as línguas
53. Caracterize o olfato dos bebés?
Enquanto recém-nascidos, estes discriminam diferentes odores e
conseguem diferenciar o leite materno do de outras mulheres. Estes
têm uma preferência por cheiros doces
54. Como é o paladar dos bebés?
Os bebés conseguem discriminar entre doce, amargo, azedo e mais
tarde o salgado, têm preferência pelo sabor doce, tendo este um
efeito tranquilizador nestes, as suas expressões faciais em resposta
a diferentes sabores, são semelhantes as dos adultos
55. Como é o tato dos bebés?
O tato é o sen do que mais se encontra desenvolvido em relação
aos outros; os bebés são sensíveis ao toque e demonstram-no
virando-se para o local onde foram tocados
56. Como se caracteriza o temperamento dos bebés?
Cada bebé reage de uma forma diferente e experiencia de forma
diferente o ambiente que o rodeia. Todos têm diferentes respostas
motoras, afe vas, atencionais, e na autorregulação
57. Quais as 3 categorias de temperamentos de bebés?
Explique.
As três categorias são, fácil, onde a regularidade biológica elevada,
a aproximação é rápida, adaptação é fácil e geralmente os bebés
têm uma disposição posi va; adaptação lenta, apresenta
regularidade biológica mediana, reações a novas experiências
nega vas e adaptação lenta; e di cil, apresentando irregularidade
biológica, respostas intensas e nega vas ou evitamento a novas
experiências, di cil adaptação, são facilmente irritados e a sua
disposição é essencialmente nega va
Teórica & Teórico-Prá ca 4
1. O que é a regulação dos ciclos biológicos e de quando a
quando ela vai? De um exemplo prá co.
Até os 2 meses de idade do bebé, os buscam “ajustar” os ciclos
biológicos dos bebés aos ritmos da família, criando ro nas para o
sono e alimentação, por exemplo. Variam de díade de díade.
2. Bowlby iden fica 4 fases do desenvolvimento da
vinculação, quais são?
Pre-a achment: Orientação e sinais com discriminação limitada das
figuras (0 a 6 semanas). Fase de pré-vinculação e relaciona-se com
a regulação dos ciclos biológicas e variam conforme a família.
A achment in the making: Orientação e sinais dirigidos para uma
ou mais figuras discriminadas (+/- 2m até 6/7m). O bebê começa a
organizar um comportamento par cular em relação a
determinadas figuras cuidadoras.
Clear cut a achment: Manutenção da proximidade com uma figura
discriminada através da locomoção ou sinais de 7/8m até 24m.
Reciprocal Rela onship : Formação da seleção recíproca corrigida
por obje vos – (+/- 30 meses)
5
3. O que permite o desenvolvimento da capacidade visual
do bebê ? e quando isso acontece? +/- 6ª semana: é capaz de fixar
os olhos na figura cuidadora (e de manter); • Permite seguir o
cuidador, ajudando a regular a relação e a alargar a rede de
comunicação e exploração;
4. Sendo o choro a linguagem universal dos bebes, o que
ele significa ? o po de resposta dos cuidadores face ao choro são
sempre iguais ? Quando o sistema nervoso do bebé está sobre-
excitado, ele chora. Diferentes pos de choro sinalizam diferentes
necessidades (fome, sono, desconforto, dor) e os adultos são
capazes de dis nguir esse po de comunicação universal comum a
todos os bebês. Mas o po de resposta dos adultos varia conforme
a cultura e suas experiências, por exemplo.
5. Explique o circle of security É um método desenvolvido
para orientar cuidadores e pais de crianças com idade entre 4 m e 6
anos no sen do de: a) entender as necessidades emocionais das
suas crianças; b) apoiar a criança em aprender a regular suas
emoções; c) aumentar o desenvolvimento de auto-es ma, e; d)
honrar a inteligência natural da criança e o desejo dos cuidadores a
ajudarem a criança a se sen r segura. Os pais funcionam como base
segura, suportando a exploração dos filhos, e como “safe haven”,
mostrando que estão lá para quando eles quiserem regressar
(obstáculo ou perigo). Crianças vão seguindo este ciclo.
A criança encontra um obstáculo ou perigo e fica
angus ada/aflita
A criança sinaliza/dirige-se para a figura de vinculação, ou esta
vai ao seu encontro ▪ Assistência é oferecida, a ajuda é sen da
como eficaz – inclui a figura de vinculação reconfortar a criança
e ajudá-la a reorganizar-se emocionalmente
Dificuldade é resolvida, e a criança regressa a uma a vidade
constru va, possivelmente, com a ajuda da figura de vinculação
6. “o bebe nas 1ª semanas, deu um sorriso aos pais”, esse
sorriso é endógeno, exógeno ou instrumental e porque ?
Endógeno, pois já pela segunda semana de vida o bebé apresenta
um sorriso reflexo (ou endógeno), que não se relaciona com nenhum
acontecimento em par cular. Apenas na sexta semana o bebé pode
apresentar o sorriso exógeno, que é desencadeado por
acontecimentos exteriores (principalmente pelo rosto e olhar
humano, tom de voz agudo ou cócegas). O sorriso instrumental pode
ser observado apenas após os 3 meses. Este sorriso não é provocado
externamente. É produzido pelo bebé em vista a obter uma reação
do adulto (por exemplo um sorriso ou vocalização).
7. Quais condições a vam o comportamento de vinculação
e quais terminam ? Os comportamentos de vinculação são a vados
pelo cansaço, fome, frio ou mal-estar da criança, ou, também, pela
ausência, par da ou desencorajamento da aproximação do
cuidador. Mas também podem ser a vados por acontecimentos
alarmantes e inesperados e a presença de figuras estranhas.
A proximidade e o contato sico com a mãe ou sua responsividade
terminam os comportamentos de a vação. As condições de
a vação e término devem ser proporcionais.
8. Irmão pode ser uma figura de vinculação? porque?
Não, quando estes têm idades próximas.
9. Qual expressão fácil é mais trauma zante pro bebe?
Cara neutra.
10. Quais formas de interações os cuidadores devem fazer
com os bebés para um bom desenvolvimento?
11. Paradigma do es lo faced, como funciona e quais foram
as suas conclusões? Mãe interage normalmente com o bebé
(fazendo feições) e posteriormente é pedido que mantenha uma
cara neutra, voltando depois a interagir normalmente com o bebé.
Ao ver a cara neutra o bebe interage normalmente, mas depois de
certo tempo começa a chorar pois não consegue autorregular-se.
12. Bowlby e Ainsworth desenvolveram? A Teoria da
Vinculação foi desenvolvida por John Bowlby e posteriormente
evoluiu com os contributos de Mary Ainsworth.
13. O que é a relação de vinculação e em que período ela
acontece ? Num contexto etológico e evolu vo, vinculação é um
forte laço afe vo que se estabelece na segunda metade do 1º ano
de vida (por volta de 6/7 – 9 meses). Liga a criança a uma, ou um
número reduzido de figuras estáveis na sua vida, e das como
únicas, ao longo do tempo e dos contextos. É co-construída com
base nas interações/experiências reais (con nuadas) entre criança
e a(s) figura(s) de vinculação.
14. Qual a caracterís ca principal na relação de vinculação ?
Uma relação de vinculação segura potencia a autonomia e não a
dependência. Tem função de proteção e sen mento de segurança
15. Como se constrói a relação de vinculação ? Constrói-se ao
longo dos primeiros anos, no sen do do equilíbrio entre as
necessidades de
proximidade/proteção e de exploração do meio (Bowlby,
1969/1982). A criança vai, progressivamente, assumindo um papel
cada vez mais a vo nesta construção, à medida que as suas
competências para agir e interagir com o outro meio se
desenvolvem.
16. A cultura é uma variável na relação de vinculação ?
A necessidade da vinculação independe da cultura.
17. Podemos nos vincular a mais de 1 pessoa? Maioria das
crianças, no final do 1º ano, encontra-se vinculada a outras figuras
(além da mãe), nomeadamente, ao pai.
18. Explique a diferença entre relação de vinculação e
comportamento de vinculação Os comportamentos de vinculação
visam estabelecer ou manter a proximidade da criança com a figura
de vinculação. Desenvolvem-se de um modo independente;
progressivamente integrados e focalizados na figura de vinculação,
na segunda metade do 1º ano de vida. Manifestam-se em
determinadas circunstâncias e têm determinados efeitos (Resultado
previsível)no comportamento materno. Sinalização: chorar, sorrir,
vocalizar; Aproximação: agarrar, trepar, seguir; A relação de
vinculação é o laço afe vo que se estabelece na segunda metade do
1º ano de vida
19. Sobre a teoria da vinculação, quem são as figuras
discriminada segundo Bowlby ? As pessoas com quem a criança
estabelece a relação de vinculação.
6
20. O bebe estando acordado e alerta por maiores períodos
de tempo, faz com que os pais comecem a fazer o que e porque ?
Após os 2 meses de idade tem início o período da reciprocidade.
Como os bebés possuem maior controle da atenção, do olhar,
buscando ou evitando es mulos, os pais aproveitam essas
competências para construírem cadeias de interação e os es mulam
em coordenação com as respostas dadas pelos bebés, culminando
em verdadeiras trocas sociais mútuas entre cuidadores e bebés.
21. O que se espera no final da 2ª fase do desenvolvimento
da vinculação de Bowlby ? No final desta fase, os comportamentos
de procura de proximidade tornam-se, claramente, mais orientados
para uma figura discriminada.
22. Na 3ª fase do desenvolvimento da vinculação segundo
Bowlby o que torna mais evidente e o que isso desencadeia ? Com
o desenvolvimento da locomoção, torna-se mais evidente e eficaz a
procura da figura materna/cuidadora. A criança desenvolve uma
a tude desconfiada e melindrosa perante estranhos. E mostra sinais
de ansiedade/stress face à separação da figura materna/cuidadora.
A criança recebe a mãe de modo posi vo no reencontro e u liza-a
como base segura para explorar o meio e cria um padrão de
exploração em trono da figura de vinculação.
23. Como se constrói a relação de vinculação? A relação de
vinculação constrói-se ao longo dos primeiros anos, no sen do do
equilíbrio entre as necessidades de proximidade/proteção e de
exploração do meio. A criança vai, progressivamente, assumindo
um papel cada vez mais par cipa vo nesta construção, à medida
que as suas competências para agir e interagir com o meio se
desenvolvem.
24. Quais foram os contributos de Mary Ainsworth para a
teoria da vinculação? Observação dos comportamentos em
contexto naturalista. Sensibilidade Materna. Base segura.
Qualidade da vinculação.
25. O que é a situação estranha de Bal more? Estudo de
observação e codificação do equilíbrio entre os comportamentos
de vinculação e exploração da criança, sob condições de
baixo/médio nível de stress (qualidade)
26. Explique a vinculação desorganizada. Quando a
vinculação é desorganizada, o comportamento das crianças parece
não ter um obje vo claro. Estratégias conflituantes. São observadas
sequências contraditórias de comportamentos - e.g., brincadeira
tranquila, interrompida por acessos de raiva. Os comportamentos
contraditórios que ocorrem simultaneamente - e.g., sorriso
medroso. A criança parece desorientada, confusa, apresentando
movimentos lentos, incompletos/interrompidos; paragens.
Estereo pias, maneirismos.
27. O que são as figuras primarias na teoria da vinculação ?
A Teoria da Vinculação defende que uma ligação emocional forte a
um cuidador primário é crí ca para o desenvolvimento social e
emocional saudável da criança. É a pessoa com quem a criança tem
o laço mais forte.
28. Explique a vinculação segura. Na vinculação segura, as
crianças u lizam a mãe como base segura a par r da qual exploram
o meio (Par lha afe va.) Podem chorar (ou não) em resposta à
separação; e demonstram sinais de distress (+ na 2ª separação).
Não são reconfortadas pelo estranho. Nos momentos de reunião -
sinalizam ou procuram contacto com a mãe. Facilmente
reconfortadas.
29. Saúdam a vamente a mãe com um sorriso, vocalizações,
ou gestos. Regressam ao nível de exploração anterior à separação.
Há equilíbrio entre os comportamentos de vinculação e de
exploração.
30. O que é sensibilidade materna ? Capacidade da mãe
detetar, interpretar e de responder pronta e adequadamente às
comunicações e sinais da criança, mesmo quando sub s (colocando-
se na perspe va da criança). A sensibilidade materna é uma
condição central para o desenvolvimento de uma vinculação segura
mas, não exclusiva (effect size). Outros domínios do comportamento
intera vo (e.g., sincronia; suporte emocional; es mulação).
31. Qual é o “ponto importante” do estudo da situação
estranha ? A reação da criança ao retorno da mãe.
32. Explique a vinculação insegura ambivalente. Quando
existe a vinculação insegura ambivalente, as crianças permanecem
junto da mãe e aparentam alguma ansiedade (nova
situação/estranho). Há fraca exploração do meio. Nos momentos de
separação demonstram grande perturbação. E nos momentos de
reunião podem alternar tenta vas de contacto com a mãe e
resistência (e.g., bater, pontapear, rejeitar brinquedos). Não são
facilmente reconfortadas pela mãe. Apresentam dificuldade no
regresso à exploração, permanecem vigilantes. Os comportamentos
vincula vos predominam face aos exploratórios.
33. A escala de sensibilidade é ? A sensibilidade materna foi
avaliada através de uma interação„o mãe-criança, permite avaliar
a competência da mãe em perceber e interpretar corretamente os
sinais da criança e, dessa forma, responder prontamente e
adequadamente a esses sinais. Trata-se de uma escala de nove
pontos, em que 1 é altamente insensível e 9 é altamente sensível.
34. Diferencie o momento da reunião nos 3 pos originais
de vinculação de Balmore.
Segura: Nos momentos de reunião, saúdam a vamente a mãe com
um sorriso, vocalizações ou gestos. Sinalizam ou procuram contacto
com a mãe e são facilmente reconfortadas, regressando ao nível de
exploração anterior à separação.
Insegura Evitante: Nos momentos de reunião podem alternar
tenta vas de contacto com a mãe e resistência (e.g. bater, rejeitar,
brinquedos), devido à inconsistência de resposta dos
comportamentos maternos. • Podem demonstrar passividade ou
demasiada perturbação; • Não são facilmente reconfortadas;
Dificuldade no regresso à exploração, ficam vigilantes.
Insegura Ambivalente: Nos momentos de reunião: contacto ocular
reduzido ou nulo; não saúdam a mãe; evitam o contacto; afastam-
se, postura rígida. Evitamento mais extremo na 2ª reunião.
35. A vinculação acontece em todas as culturas ? porque ? A
vinculação é uma caracterís ca da espécie que ultrapassa
ajustamentos
locais e adaptações culturais. Em diversas culturas verifica-se que
as crianças u lizam as suas figuras primárias como base segura.
7
36. Quantos “ pos” de vinculação foram visíveis no estudo
original ? foi adicionada alguma depois, sim ou não ? Três
(Vinculação segura, insegura evitante, insegura
ambivalente/resistente). Posteriormente foi adicionada a
vinculação desorganizada.
37. A observação dos comportamentos maternos de
Ainswort inclui quantas escalas e quais são elas? capacidade do
cuidador de detetar os sinais nos comportamentos da criança,
interpretá-los corretamente e responder de forma adequada aos
mesmos; • Cooperação vs. Interferência no comportamento da
criança; • Acessibilidade sica e psicológica vs. Ignorar; • Aceitação
vs. Rejeição das necessidades da criança;
38. Explique a relação insegura evitante. As crianças que tem
vinculação insegura evitante permanecem mais ou menos
indiferentes face à localização da mãe; exploram o meio de modo
independente. Tem reduzida par lha afe va. Podem ou não chorar
quando a mãe sai (separação). E é provável que o estranho as
consiga reconfortar. Nos momentos de reunião: contacto ocular
reduzido ou nulo; não saúdam a mãe; evitam o contacto, afastam-
se, postura rígida. Evitamento mais extremo na 2ª reunião.
Minimizam a expressão dos comportamentos de vinculação
39. Como funciona o experimento da situação estranha ?
Procedimento estandardizado, realizado em laboratório,
cons tuído por 8 episódios, cada um com uma duração fixa ▪ 2
breves separações e 2 reuniões ▪ Crianças com 12 meses (+/-) →
posteriormente adaptada p ara pré-escolar ▪ A mãe e a criança
brinca m – a criança explora o meio, entrada do estranho de
forma não intrusiva, mãe sai e quando regressa, o estranho
sai. A mãe sai pela segunda vez, a criança fica sozinha, por fim
há entrada da mãe e do estranho
40. O suporte social disponível é um fator que influencia a
qualidade dos cuidados. Explique. Ter ou não suporte social é um
dos fatores que influencia a capacidade do cuidador em atender as
necessidades da criança. Outros fatores que influenciam a
qualidade dos cuidados são o ajustamento psicológico do cuidador,
sua própria história de vinculação e os níveis de stress existentes.
41. Em qual dos 3 vinculações originais de Balmore o
estranho talvez conforte a criança? Vinculação insegura evitante
Teórica & Teórico-Prá ca 5
1. Sabendo que não existe uma desvinculação com o
declínio da frequência de alguns comportamentos, o que significa
o declínio então? Significa que a relação de vinculação se
desenvolveu, criação de independência por parte da criança.
2. A criança cria uma relação de vinculação com o pai? Sim.
3. O que os modelos internos dinâmicos permite?
Permitem interpretar e prever os comportamentos da figura de
vinculação, planear as suas respostas presentes e futuras.

4. Na fase da adolescência, jovens passam mais tempo com
os amigos do que com a família, isso é normal para a vinculação?
Sim, pois é através destas relações que encontram apoio emocional
e entreajuda.
5. A vinculação só é importante na infância? porque? se sim
quais as consequências de uma "má" vinculação no futuro? Não,
pois esta reorganiza-se ao longo do desenvolvimento e das tarefas
do desenvolvimento de cada período. Algumas das consequências
nega vas são a exclusão social e a dependência emocional, (não
encontrei as consequências escritas, mas assumo que estas tenho a
ver com a temá ca, segundo a lógica).
6. Com base em que a criança constrói o modelo interno
dinâmico? Com base nas suas crenças e expecta vas
rudimentares), a vamente construídas pela criança, com base nas
suas experiências intera vas diárias rela vas à acessibilidade,
sensibilidade e responsividade da figura de vinculação.
7. O que se espera no final da adolescência? Que haja
alguém a quem o adolescente considere que seja a sua base segura
e que este seja a base segura de outro.
8. O que complexifica o script base segura? A linguagem.
9. O sexo da criança faz diferença na hora da vinculação?
Não
10. Os pares podem subs tuir os pais como figuras de
vinculação? Não subs tuem, porém, devem ser criadas figuras de
vinculação entre pares.
11. O modelo interno dinâmico é um espelho passivo do que
acontece a nível comportamental? Não.
12. Defina a fase da adolescência. Transformações ao nível
emocional, cogni vo e comportamental. Adquirem novas
competências cogni vas abrem a possibilidade de pensar sobre as
relações no abstrato.
13. Na 4ª fase de Bowlby o que se espera que vá
acontecendo? É expectável a formação de uma relação recíproca, a
criança adquire a capacidade (ainda que rela va) de tomar o ponto
de vista do outro (compreendendo os seus obje vos e planos), e
aperfeiçoa a organização dos comportamentos face aos seus
obje vos, o comportamento vai-se tornando mais flexível e mais
complexo, progressivamente, a relação começa a tornar-se menos
focada na manutenção de proximidade e mais orientada para a
sinalização e coordenação de planos.
14. A amamentação é um ponto chave na vinculação?
explique com exemplo. Não, as crianças criam relações de
vinculação com os pais ado vos e com pais que são casais
homossexuais, não havendo amamentação.
8
15. Como os modelos internos dinâmicos estão
organizados? Em scripts de bases seguras.
16. Em que fase a criança torna a figura cuidadora portá l?
Idade pré-escolar/escolar
17. A relação de vinculação é igual em mães e pais? Não, esta
depende das redes de vinculação que a criança cria.
18. O que são os modelos internos dinâmicos? Conjunto
organizado de crenças e expecta vas (rudimentares), a vamente
construídas pela criança, com base nas suas experiências intera vas
diárias rela vas à acessibilidade, sensibilidade e responsividade da
figura de vinculação. Os elementos centrais da relação de
vinculação vão sendo representados internamente à medida que a
criança e a relação se desenvolvem. As primeiras organizações são
sensório-motoras e depois desenvolvem-se representações
mentais.
19. O que se verifica no sistema de vinculação e no sistema
interno dinâmico a medida que avança na idade pré-escolar e
escolar? Dá-se uma mudança da proximidade/contacto com a figura
de vinculação; Criança passa cada vez mais tempo longe da figura
de vinculação, de modo tranquilo e inves do noutras interações e
contextos e sabe que poderá restabelecer o contacto ou mesmo
reunir-se com ela se for necessário; declínio na frequência e
intensidade de determinados comportamentos de vinculação;
diminuição do leque de condições que a vam a necessidade da
presença da figura de vinculação, assim como, um maior numero de
ações que a terminam, tal não significa que a relação enfraqueça.
20. É saudável o adulto usar o filho como figura de
vinculação? porque?
21. Explique com um exemplo o script de base segura.
22. Na adolescência como são as relações com os pares?
Apresentam in midade, suporte, formam relações
simétricas (oferecer e receber).
23. O declínio da frequência e intensidade de alguns
comportamentos de vinculação significa uma desvinculação? Não,
este declínio faz parte do desenvolvimento.
24. O que é a hierarquia das figuras? temos figuras primarias
e secundarias de vinculação? Nível de vinculação das crianças com
as figuras. Sim. (não tenho a certeza pois não nha apontamentos
meus desta aula).
25. Em que fase podemos avaliar o script de base segura?
Pré-escolar
26. O que são as competências cogni vas na fase da
adolescência. As competências cogni vas abrem a possibilidade de
pensar sobre as relações no abstrato, pensar os significados das
relações (passadas e presentes), emergência de uma organização
ou representação interna integrada, mais sofis cada e generalizada
da vinculação.
Teórica & Teórico-Prá ca 6
Impacto das relações de vinculação e es los parentais
1. Qual a importância da Relação de Vinculação para o
desenvolvimento emocional? Apesar de não ser a única variável
envolvida neste processo, a Relação de Vinculação fornece uma
base para a emergência da regulação (expressão, modulação e
controle) emocional. A qualidade da vinculação impacta na
regulação emocional, de modo que diferentes padrões de
vinculação acarretam em diferentes estratégias de regulação
emocional. 4
2. Qual o impacto da Relação de Vinculação no Domínio
Social? Há um duplo efeito. No efeito direto, espera-se que a RV
promova a autonomia para que a criança tenha, progressivamente,
maior capacidade de exploração do ambiente sico e social e,
assim, uma interação mais posi va no grupo de pares e no
desenvolvimento de competências sociais, tornando-se mais
autônoma e independente do adulto. Tem grande impacto na
qualidade das amizades pois através da RV a criança aprende como
é funcionar nestas relações de grande proximidade e grande
inves mento emocional. Indiretamente, a RV impacta na
construção do self e na capacidade de regulação emocional que são
aspetos crí cos no domínio social.
3. Os bebés possuem regulação emocional? Explique. Os
bebés apresentam precocemente comportamentos involuntários
(automá cos) de autorregulação, por exemplo repe r os
comportamentos interessantes como sucção, ou de adormecerem
diante de es mulos desagradáveis repe vos.
4. Como a criança aprende a regular sua emoção? Nos
primeiros dois anos de vida, é essencialmente uma regulação
diádica e progressivamente vai passando para processos de
autorregulação. Ou seja, os comportamentos do cuidador
funcionam como estratégias de regulação emocional das crianças,
o quais são internalizados pela criança conforme constrói os seus
modelos internos dinâmicos e progressivamente passando a fazer a
própria regulação emocional através de estratégias mais complexas
de adaptação ao contexto. No contexto da interação com a figura
cuidadora, a criança u liza a proximidade e o contato, buscando
proteção e conforto, contruindo esse modelo de regulação
(expressão, controle e modulação) emocional.
5. Como se desenvolve o self? No contexto das relações de
vinculação, as crianças vão construindo um modelo de interação
acerca da relação e simultaneamente construindo noções acerca
dela própria (noções do self) e do quão competente e valorizado é
esse self. O self desenvolve-se no contexto das interações sociais
tanto nos sistemas familiares, nos primeiros anos de vida, quanto
no contexto comunitário e das relações entre pares a par r da idade
pré-escolar, com especial saliência na adolescência.
6. Nos 3 pos de vinculações se espera diferentes formas
de regulação emocional, quais são elas? Na vinculação segura,
apresentam flexibilidade em expressar emoções posi vas e
nega vas adequadamente ao contexto, com equilíbrio entre
9
aproximação e exploração do meio. Na vinculação insegura
ambivalente, maximização da expressão emocional. Na vinculação
insegura evitante, há a minimização, inibição e restrição da
expressão emocional.
7. Em qual po de Relação de Vinculação é maior a
probabilidade de uma construção posi va do self? Em uma relação
de vinculação segura há maior probabilidade de se desenvolver uma
representação posi va de si próprio na qual o self surge como
valorizado e merecedor de cuidados e afetos, com uma estrutura do
self mais coerente, equilibrada e complexa.
8. Qual o impacto da qualidade da vinculação no
desenvolvimento? As diferentes organizações de vinculação nem
sempre estão relacionadas de modo direto com os outcomes
desenvolvimentais, mas devem ser vistas como condições iniciais
que probabilis camente se vão relacionar com resultados
específicos (coerência do desenvolvimento).
9. O impacto da qualidade da vinculação está em 3
domínios, quais são eles? Construção da noção do self, Regulação
emocional, Domínio Social.
10. Quais as funções adapta vas das emoções? As emoções
são uma componente crí ca nas interações entre o sujeito e o
ambiente. Nos bebés, as emoções asseguram que as necessidades
básicas das crianças são respondidas, desencadeiam cuidados e
proteção; e facilitam as ligações sociais à família e aos membros da
comunidade, vitais para aprender sobre o mundo, adquirir
conhecimento e valores culturais.
11. A regulação emocional é adaptada ao contexto. Por quê?
Além da relação de vinculação, outras questões explicam a
regulação emocional. Por exemplo, caracterís cas de
temperamento da criança, maturação neurológica e respe vas
competências desenvolvimentais que a criança possui.
12. Qual o significado social se uma criança tem o self mais
posi vo? e o nega vo? Crianças com o self mais posi vo são vistas
como parceiros mais atra vos no contexto de pares desde os anos
pré-escolares. O self mais nega vo é visto como indesejável,
incompetente e sem valor, perspec vando os outros como
indisponíveis, rejeitantes ou maltratantes. Crianças com o self mais
nega vo encontram-se em risco de outcomes nega vos como
menor sucesso escolar, ansiedade e depressão.
13. Qual o foco da regulação emocional? O foco da regulação
emocional está na flexibilidade e capacidade da criança conseguir
adaptar-se ao contexto e aos seus obje vos pessoais, pela
modulação das suas emoções.
14. Não existem emoções más. Explique essa afirmação. As
emoções são adapta vas e as emoções nega vas podem ser
ajustadas ao contexto.
15. As crenças que a pessoa tem sobre si tem papel no
desenvolvimento? O self tem impacto no desenvolvimento da
criança a nível de saúde mental (organização interna) e das
interações com os pares
16. Qual o problema da inibição comportamental na
infância? Crianças ansiosas e retraídas e que se re ram da interação
e dos contextos sociais estão perdendo oportunidades de
construção de um conjunto de competências cogni vas,
comportamentais, sociais e emocionais que o grupo de pares
fornece de modo complementar ao contexto familiar.
17. Qual o impacto da Relação de Vinculação no número e
qualidade das amizades? A Relação de Vinculação segura tem como
resultado maior probabilidade da criança ter um self mais posi vo
e, consequentemente, ser considerada um parceiro mais atra vo no
grupo de pares. Além disso, nas amizades, é importante haver um
equilíbrio entre dar e receber e que não haja o uso de estratégias
coercivas nessas relações. A RV segura fornece uma melhor
expecta va sobre como é funcionar nestas relações de grande
proximidade e inves mento emocional (do que a criança espera das
amizades sobre o que é expectável de seu comportamento e do
comportamento dos outros).
18. Quando o self é visto como nega vo quais são as
consequências possíveis? Menor sucesso escolar; problemas de
ansiedade e depressão.
19. O que é estresse tóxico e qual o seu impacto no
desenvolvimento? A proximidade e o contato com as figuras de
vinculação ajudam o organismo a reestabelecer o equilíbrio
emocional. Quando isso não acontece, o sistema da criança está
sempre em alerta, acarretando profundo impacto no
funcionamento da criança, pois a disponibilidade da criança para
aprender e interagir é comprome da. Há também a possibilidade
de ter impacto no funcionamento cerebral com a perda de algumas
ligações neuronais.
20. Na adolescência ocorre a desvinculação dos jovens com
relação às figuras de vinculação? Explique. Na adolescência ocorre
uma reorganização do sistema interno do jovem, mas não ocorre a
desvinculação. Com a emergência de outras tarefas
desenvolvimentais, as figuras de vinculação passam a ser usadas
como recursos emocionais e instrumentais importantes para o
jovem. Contudo é expectável que, nessa fase, existam outros
recursos de interação (pares ou amigos) que também ajudam na
regulação e na resolução de problemas.
21. Por que o excesso de autonomia nas crianças em idade
pré-escolar pode ser um indicador de estresse? No contexto da
vinculação insegura evitante, a criança u liza a exploração como
estratégia de autorregulação inibindo a procura de proximidade
com a figura parental. Tal comportamento é adapta vo diante desse
contexto de vinculação insegura, mas denota um desequilíbrio e
tem um alto custo a nível emocional e de gestão de estresse. A
longo prazo, o alto nível de estresse nessas crianças acarreta maior
dependência com relação aos adultos.
22. Uma criança de 2 anos que faz grandes cenas de birra
indica haver algum problema da sua relação de vinculação?
Explique. As birras podem ser mais frequentes e mais intensas
quando a relação de vinculação é insegura. Contudo, aos dois anos
de idade, é expectável que a criança tenha muita dificuldade em
fazer regulação emocional e comportamental. Nessa fase dos
“terrible two”, são comuns as explosões emocionais que tem a ver
com os processos de desenvolvimento e competências
desenvolvimentais da idade. O que se espera é que,
progressivamente, sejam construídas estratégias alterna vas para
lidar com as situações confli vas.
23. Por que a música de tubarão é usada no contexto do
treinamento de cuidadores Circle of Security? Exemplifica que as
respostas emocionais que naturalmente temos foram construídas
nos diferentes contextos das diferentes relações significa vas e
10
foram internalizadas pelo sujeito são a vadas diante de es mulos
que se aproximam dessas situações e contextos nas quais elas
foram contruídas.
24. Nas relações de vinculação segura também existem
situações e emoções nega vas. Explique a importância do “open
comunica on”. Nas RV existem emoções e situações posi vas e
nega vas. Com a emergência da função simbólica e linguagem, os
cuidadores devem, para além de estratégias comportamentais,
usarem a linguagem para falar sobre as emoções e sua regulação.
Maior abertura em termos de comunicação acerca das diferentes
emoções ajuda as crianças a compreenderem melhor suas
emoções, a situação, a emoção dos demais e a regularem as suas
emoções e seus comportamentos.
25. Como fazer uma separação progressiva para deixar seu
filho na creche? Os pais em colaboração com os educadores devem
criar uma separação de forma pacífica, devem ter em contas o
número de horas em que a criança está na creche, inicialmente é
aconselhável que esta passe menor tempo na creche de modo a
adaptar-se ao novo ambiente e progressivamente aumentar esse
tempo. Deve também ser explicado à criança que a sua estadia na
creche é temporária, explicação que os pais vão embora, mas
voltarão, de modo a tranquiliza-la.
26. Quais são os 3 obje vos par lhados pelos pais segundo
Robert LeVine? São de forma hierárquica ou não? Robert LeVine,
propôs 3 grandes obje vos que são par lhados pelos pais explicita
ou implicitamente: a) sobrevivência, (cuidar da saúde e segurança);
b) económico, (adquirir ap dões e conhecimentos necessários para
se tornarem adultos economicamente produ vos), e; c) cultural
(valores culturais básicos do grupo). Estes obje vos estão em ordem
hierárquica e os esforços para a ngirem estes obje vos dependem
da cultura, do contexto familiar, das crenças e valores e sobre como
as crianças se devem comportar.
27. Vinculação é a mesma coisa que es los parentais? Qual
o obje vo dos es los parentais? RV e es los parentais tem funções
dis ntas. Os es los parentais buscam dar competências sociais. É o
clima emocional que caracteriza o es lo de padrão do
comportamento dos cuidadores e que são determinados com
obje vos de socialização, criando o contexto da criança.
28. Qual a diferença entre es los parentais e prá cas
parentais. Es los parentais são definidos como a tudes
direcionadas às crianças que criam um clima emocional entre
crianças e cuidadores. As prá cas parentais, por sua vez, promovem
comportamentos específicos nas crianças, sendo maneiras de os
pais alcançarem diretamente seus obje vos no cumprimento de
suas responsabilidades parentais.
29. O que são es los parentais e quantos existem segundo
Baumrind? Baumrind defende que es los parentais são os
diferentes padrões, a tudes e comportamentos, adotados pelos
pais e o respec vo impacto nas competências das crianças. Com
uma abordagem pológica focada no controle parental, mas
também incluindo uma dimensão afeto, ela referiu a existência de
três es los (autorita vo, autoritário e permissivo).
30. O que é o modelo bidimensional de Maccoby e Mar n?
Trata-se de um modelo complementar ao de Baumrind. Estes
autores dis nguem 2 dimensões independentes para avaliação dos
es los parentais: Responsividade (afetos e suporte emocional) e
Exigência (controle comportamental). A abordagem pológica é
proposta a par r da interação dessas dimensões.
31. Segundo Maccoby e Mar m, quando temos baixa
exigência, 2 es los parentais emergem, quais? Além dos es los
autorita vo e autoritário, os autos referem a dois es los de baixa
exigência: Indulgente (responsivos, mas pouco exigentes) e
Negligente (pouco responsivo e pouco exigente).
32. Qual es lo parental tem um baixo suporte emocional e
exigência? Negligente. São indiferentes e pouco afetuosos,
inacessíveis. Não orientam, não apoiam, não fornecem regras e não
são exigentes. Mantém as crianças à distância, respondendo
somente às suas necessidades básicas.
33. Explique o es lo parental autorita vo. Este es lo
estabelece padrões de comportamento elevados e é esperado que
os filhos respeitem as regras, mas reconhecem que as regras têm
direitos e necessidades; controlam os seus comportamentos,
explicando as regras e u lizando a razão; encorajam as crianças a
serem autónomas e socialmente responsáveis; encorajam também
a comunicação aberta e as trocas verbais com os filhos; são
calorosos e responsivos (garantem o suporte emocional).
34. Quanto ao ajustamento sócio-emocional e cogni vo,
qual es lo parental traz consequências mais posi vas? Explique.
Os estudos tendem a apontar o es lo autorita vo como mais
aconselhável, pois crianças cujos pais tem esse es lo parental
tendem a ter autoes ma e autoconfiança mais elevadas, maiores
competências de autorregulação, são mais curiosas, exploratórias
e socialmente competentes, apresentam mais cria vidade,
maiores competências académicas, de liderança e inicia va, com
menores níveis de problemas de comportamento e ansiedade.
35. Explique o es lo autoritário. Os pais modelam e
controlam as a tudes e comportamentos dos filhos de acordo com
princípios tradicionais e rígidos; salientam a importância da
obediência à autoridade; favorecem medidas puni vas e são
restri vos; desencorajam as trocas verbais: autonomia e
individualidade da criança; são pouco responsivos e calorosos.
36. Quais as consequências do Es lo Autoritário quanto ao
ajustamento sócio-emocional e cogni vo das crianças? Valores
mais baixos de autoconceito, socialmente pouco competentes,
comportamentos agressivos e hos s e/ou de retraimento social,
dificuldades na regulação de emoções, maiores níveis de
dependência emocional. Associação nega va com competências
acadêmicas e adaptação escolar.
37. Explique o es lo parental permissivo. Afetuoso e
caracterizado por estar organizado em função das necessidades,
desejos e impulsos das crianças. Porém, apresentam ausência ou
fraco controle parental; dificuldades em estabelecer limites claros e
firmes de modo consistente, ou em exigir comportamentos
adequados à idade da criança; permitem às crianças regular o seu
próprio comportamento e tomar as suas próprias decisões, exigem
poucas regras de ro na. Pouca estruturação.
38. O es lo permissivo está associado a que po de
consequências em relação ao ajustamento sócio-emocional e
cogni vo das crianças? As crianças tendem a apresentar mais
dificuldades quanto à autonomia (mais dependentes dos adultos),
impulsivos, baixa autoes ma, agressivos, menor capacidade de
11
lidar com a frustração, refle ndo em dificuldades em termos de
persistência e de realização.
39. Qual es lo parental traz mais consequências nega vas
ao ajustamento sócio-emocional e cogni vo das crianças e jovens.
Explique. O negligente é o es lo com consequências nega vas mais
graves, de modo consistente.
40. Existem comportamentos parentais que podem ser
interpretados de modo dis nto por causa da cultura? quais?
Inves gadores salientam que os obje vos e prá cas de
socialização variam quando se analisam diferentes culturas. Alguns
comportamentos parentais podem ser interpretados como sendo
mais ou menos adequados, dependendo do dignificado cultural do
comportamento/estratégia. Por exemplo aspetos de rigidez e
exigência parental podem ser equiparados com a preocupação e o
cuidado em famílias asiá cas enquanto que os mesmos aspetos são
associados a hos lidade e rejeição, controle autoritário, em famílias
ocidentais. Não é claro que es los mais controladores e restri vos
estejam associados a consequências nega vas.
41. Qual é o es lo parental que mães tendencialmente
reportam? e pais? Tendencionalmente as mães reportam um es lo
mais autorita vo e os pais um es lo mais autoritário.
42. A cultura afeta o es lo parental? Sim, pois o significado e
o impacto dos es los e prá cas parentais dependem, mesmo que
parcialmente, do contexto cultural. Ainda assim, os estudos tendem
a apontar o es lo autorita vo como mais aconselhável.
Teórica & Teórico-Prá ca 7
Desenvolvimento Cogni vo (Piaget)
1. O desenvolvimento cogni vo interessa-se pela natureza
do pensamento, principalmente na forma como as crianças
emergem e passam por mudanças qualitavas na forma como
pensam. O desenvolvimento cogni vo aborda vários conceitos
gerais, quais são? Para a teoria do desenvolvimento cogni vo, há
uma grande diferença entre transmissão de conhecimento passivo
e interiorização ; e a construção a va na interação com o meio e os
outros.
A transmissão passiva de conhecimento , na perspe va piage ana,
é tudo menos aquilo que potencializa o desenvolvimento da
criança. Para haver construção a va de conhecimento os sujeitos
não podem ser receptores passivos, precisam ser construtores
a vos do seu próprio conhecimento. Quando estamos a transmi r
conhecimento às crianças, e que poderiam ser elas a construir
a vamente na interação com o meio, o que estamos a fazer é re rar
a oportunidade das crianças de descobrirem e construírem por elas
próprias esse mesmo conhecimento.
2. Para Piaget, a escola no formato atual promove o
desenvolvimento?
Não, pois, como temos montada e escola no modelo tradicional,
para Piaget, estamos a criar reprodutores de informação e não
construtores de informação.
3. Ao nascimento, a criança já tem atos inteligentes? Por
quê?
No período sensório-motor a criança vai passando de atos pré-
inteligentes para atos inteligentes. No sensório-motor e pré-
operatório tem ausência clara de raciocínio lógico que emerge no
período das operações concretas.
4. Quando surge o raciocínio lógico-abstrato?
Apenas no período operatório formal, os jovens são capazes de
aplicar o raciocínio lógico ao abstrato.
5. Por que não se fala em acumulação ou soma de
conhecimento na teoria de Piaget?
É uma teria de estádios, implica profundas mudanças qualita vas
na forma como as crianças pensam acerca do mundo. Não é uma
questão de saber, ou de acumular competências, de acumular
conhecimento. É uma questão de elas serem qualita vamente
dis ntas.
6. Qual é a importância da maturação para a teoria de
Piaget?
É uma teoria constru vista, que considera claramente a interação
entre maturação e experiência. A maturação como uma condição
necessária, que inicializa, mas que não é suficiente.
7. Por que a teoria de Piaget se trata de uma teoria
constru vista?
É uma teoria constru vista, pois a criança tem que construir
a vamente, experienciar o meio para haver construção de
conhecimento. A criança não absorve o conhecimento do meio de
forma passiva, mas através da sua ação direta (limitada às
competências que ela tem em cada fase).
8. Para Piaget, o que são transmissões sociais?
Relações ver cais adulto x crianças. Existe uma série de
constrangimentos pelo respeito à autoridade. Que na perspe va de
Piaget não possibilita a construção a va por parte das crianças.
9. Para Piaget, o que são interações sociais?
As interações sociais (com pares) podem potencializar
desequilíbrios entre o que a criança é capaz de fazer e aquilo que
lhe é oferecido em termos de informação. À par da, são interações
entre semelhantes em termos de estatuto, poder e conhecimento e
tem potencial para conflitos sociocogni vos que geram
desequilíbrio e propiciam o desenvolvimento.
10. Faz a dis nção entre os dois pos de experiências na
teria de Piaget.
R: A ideia de experiência é um tema central em Piaget. Existe a
experiencia fisica que é quando agimos sobre objetos abstrair as
suas prorpriedades; isto é mudamos a sua forma e tamanho, por
exemplo. Existe também a experiencia lógico-matemá ca que são
os conheciemntos que construimos a par r do pensamento sobre
as experiencias com objetos e eventos.
11. Qual é o papel do sujeito face à construção do seu
sistema de compreensão do mundo?
R: o papel do sujeito face à construção do seu sistema de
compreensão do mundo é a va mas limitado às estruturas
cogni vas.
12. A adaptação dá a ideia de equilíbro entre o sujeito e o
meio; define este processo.
R: A adaptação é a noção central do Piaget, é o processo pelo qual
o sujeito constrói, altera e ajusta seu comportamento de modo a
responder aos desafios do meio e a funcionar de uma forma mais
eficaz no seu ambiente, sendo necessario que o sujeito esteja
12
adaptado ao meio (Homeostase: equilíbrio entre o sujeito e suas
competências e o meio).
13. A adaptação é também um produto conjunto de dois
processos, quais são?
R: Adaptação envolve os processos de assimilação e a acomodação.
A assimilação é aplicar uma capacidade existente a diferentes
situações e as experiencias são incorporadas nos esquemas
existentes, fortalecendo-o e deixando-o mais eficaz. A acomodação
é a modificação de uma competencia já existente para responder a
uma nova exigencia do meio. É sempre essa ideia de o sujeito estar
em equilíbrio, estar ajustado, as competências que eles tem
responderem aos desafios do meio e quando não respondem há
desequilíbrio e há necessidade de ajustar e criar algo novo para
voltar ao equilíbrio.
14. Por que dizemos que a teoria de estádios?
Porque, para piaget, o desenvolvimento não é quan ta vo, mas,
sim, qualita vo. Existem saltos, reorganizações em determinados
momentos e que são produtos da maturação do organismo e das
experiências do sujeito. Os estádios vão sempre do mais simples ao
mais complexo. O que é construído inicialmente é absorvido. É a
base para o que emerge posteriormente, mas é integrado (não é
somado) de uma forma qualita vamente dis nta no estádio
seguinte e nas novas competências que se desenvolvem.
15. O que é descrito na teoria de piaget?
Explica o desenvolvimento norma vo e aquilo que é expectável.
Piaget descreve o Potencial do desenvolvimento cogni vo. Ou seja,
aquilo que se espera é que, em condições picas, o indivíduo passe
por esses estádios e tenha potencial para desenvolver essas formas
de pensamento mais elevadas.
16. Que nome damos às estruturas que ajudam o sujeito a
adaptar-se e organizar-se no meio? Qual é a sua “posição” ao
longo do desenvolvimento? Dá um exemplo.
R: Esquemas. Os esquemas são estruturas cogni vas. É um conceito
abstrato que inferimos através da observação dos comportamentos
e das estratégias que são u lizadas pelas crianças. Através dos
esquemas, o sujeito se adapta e se organiza ao meio, ou seja, os
esquemas vão se modificando a medida que o sujeito se vai
desenvolvendo. Por exemplo uma criança quando bebe na
mamadeira tem uma estrutura para isso e quando começa a usar o
copo e percebe que não é igual, cria uma nova estrutura para “fazer
dar certo”.
17. O processo da passagem do desequilíbrio para o
equilíbrio tem o nome de Equilibração. O que deve exis r para
haver equilíbrio?
R: Quando as competências respondem às exigências, estamos em
equilíbrio. Quando exigem competências para além daquilo que ela
tem construído no momento, estará em desequilíbrio. Há
necessidade de procurar um novo equilíbrio que implica em
adaptações mais elevadas e à maior complexidade nos esquemas e
estratégias. Estratégias mais complexas implicam no
desenvolvimento, na perspe va de Piaget.
18. Define a ordem de sucessão das aquisições.
R: a ordem de sucessão das aquisições dos estadios de
desenvolvimento são constantes.
Sensório-Motor, Pré-Operatório, Operatório Concreto, Operatório
Formal.
19. Quantos estruturas de desenvolvimento existem?
Nomeia-as.
R: Existem 4 estádios; sensório-motor, pré-operatório, operações
concretas e operações formais.
20. Em que idade está compreendida a primeira estrutura?
R: Do nascimento ate aos 2 anos (sensório-motor)
21. O que é construído no estádio sensório-motor?
R: Desde o nascimento, as crianças começam a construir a vamente
o seu sistema de compreensão do mundo. Estas aquisições iniciais
são baseadas nas perceções sensoriais e comportamentos motores
simples
22. De quê que dependem as aquisições no estádio
sensório-motor?
R: informações sensoriais e nas respostas motoras. é baseada na
ação. Pré-prá ca: voltada para resolução de pequenas questões
pragmá cas que estão relacionadas com as posturas corporais da
criança e com questões alimentares ou a vidades simples que vão
se complexificando
23. Neste estádio é desenvolvida a Inteligência Sensório-
Motora, qual é a base desta? Porquê que é pré-verbal?
R: a base da inteligencia sensorio motora é que a inteligencia é
baseda na ação. Esta é pré verbal pois aparece antes da fala.
24. Quantos estádios possui a Inteligência Sensório-Motora?
Nomeio-os.
 O Exercicio Dos Reflexos,
 Reações Circulares Primarias,
 Reações Circulares Secundarias,
 Coordenação De Esquemas Secundarios/Novas Situações
 Reações Circulares Terciarias.
 Invenção De Novos Meios Por Combinação Mental
25. Em que idades estão compreendidos os Sub-estádios
sensório-motores?
R: 1º - 0 a 1 mês; 2º - 1 a 4 meses; 3º- 4 a 8 meses; 4º- 8 a 12 meses;
5º- 12 a 18 meses; 6º 18 a 24 meses.
26. A par r destas informações iden fica os estádios a que
correspondem.
R: - a experimentação é a va, havendo procura de novidade -
QUINTO
- a intencionalidade precede a ação - não há emergência a novos
comportamentos - QUARTO
- produção de mudanças interessantes num objeto externo ao bebé
- TERCEIRO
- início do jogo simbólico - SEXTO
- resultado interessante descoberto – SEGUNDO
27. Os seis Sub-estádios da construção da Inteligência
Sensório-Motora correspondem outros estádios, quais? O que
domina nestes estádios?
R: Esses 6 estádios correspondem aos estadios da construção do
real através da noção da permanência do objeto. Trata-se do
dominio da exterioridade, como emerge o conhecimento do mundo
exterior (realidade).
28. Os dois primeiros estádios estão compreendidos desde a
nascença até aos quatro meses. Que posições tomam os objetos?
R: Nesses estadios não há nenhuma conduta especial rela va aos
objetos, é um mundo magico para os bebes, os objetos aparecem e
desaparecem.
29. Em que sen do a permanência do objeto é subje va no
estádio III?
R:ele é subje va pois ele existe na extenção e na relação com a
propria ação do sujeito, isto é para saber que o objeto está lá, a
criança deve ver uma parte do objeto.
13
30. No estádio IV, a permanência do objeto ainda é rela va,
qual é a posição da criança em relação aos deslocamentos visíveis?
R: a criança já procura a vamente o objeto desaparecido (mesmo
fora do seu campo de perceção), mas ainda não se da conta do
deslocamento sucessivo visivel . Ela sempre o busca no úl mo local
onde o recuperou e, não, onde ela o viu pela úl ma vez.
31. Quais são as grandes diferenças entre o estádio IV e V,
no que diz respeito à procura dos objetos e aos deslocamentos.?
R: No estádio 4, a criança não tem em conta os deslocamentos
sucessivos visíveis do objeto. Busca-o no úl mo lugar em que o
recuperou. No estadio 5, a criança constrói a deslocação visível,
buscando-o na posição que resulta do úl mo deslocamento visível.
32. Qual é a principal mudança, na construção do real, no
estádio VI. E qual é a posição em relação à procura.
R: a principal mudança é que agora a criança procura o objeto
mesmo quando este sofre deslocamentos invisíveis (consegue
agora imaginar o deslocamento do objeto que não está a ver). O
objeto já esta devidamente construído e tem uma existência
totalmente independente da ação.
Teórica & Teórico-Prá ca 8
1. Analise da passagem da Inteligência Sensório-Motora
para Inteligência Operatória Concreta. Nesta passagem o que
con nua e o que descon nua? Os mecanismos que funcionam são
os mesmos e os pensamentos passam de sensórios e motores a
quê?
R: Sensorio-motor: as ações são essencialmente executadas em um
nível prá co de inteligência. No final do sensório-motor para a
entrada do pré-operatória, há a emergência da representação
simbólica (representar mentalmente os objetos e situações), mas
ainda de uma forma muito elementar. Na passagem dos diferentes
grandes estádios, ao nível do desenvolvimento, aquilo que Piaget
diz é que existe con nuidade funcional, no sen do de que os
mecanismos que operam são os mesmos, assimilação,
acomodação, o desequilíbrio, equilibração, para que as
competências do sujeito sejam capazes de responder aos desafios
do meio. Mas existe descon nuidade estrutural no sen do de que
não se trata da criança saber mais sobre determinado assunto, ou
situação, mas de o fazer de uma forma qualita vamente diferente.
Diferentes estruturas que iniciam sendo sensoriais, depois passam
a ser mentais
2. Qual é a grande mudança que acontece na inteligência?
R: Inteligência deixa de ser prá ca - baseada na ação - para passar a
ser representa va.
Em que função a função simbólica é reforçada?
R: ela permite representra objetos/acontecimentos, que não são no
momento percep veis, evocando-o atraves de simbolos ou de
signos.
3. Ambos períodos de inteligência são uma preparação
para as operações concretas, onde são superadas várias
limitações. Quais são essas limitações?
Não é, ainda, verdadeiramente sociável. A criança resolve os
problemas sem coordenar/relacionar diferentes dimensões. não
são, ainda, verdadeiras operações mentais (processo mental de
combinar, separar, ou transformar a informação de um modo
lógico). Não são operações lógicas. Ainda está muito preso no
par cular e o pensamento está enviesado pela percepção.
Unilateralidade do pensamento, Egocentrismo intelectual,
confusão entre aparência e realidade, raciocinio transdu vo (prá-
causal) e Irreversibilidade.
4. Quando é que o raciocínio operatório emerge e que
nome se dá a esse processo?
R: Aproximadamente aos 5 anos inicia uma fase de transição e,
aproximadamente aos 7 anos, a criança entra no estádio da
inteligência operatoria concreta.
5. Em que consiste a unilateralidade?
R: também chamada de centração do pensamento. é focar num
único aspecto (normalmente o percep vo) e raciocinam focadas
nesse aspecto com exclusão das restantes (por sso unilateralidade).
6. De que forma tarefa das três montanhas ajuda a explicar
o egocentrismo intelectual?
R: A tarefa evidencia que a criança que setá no pré-operatório não
tem capacidade de perceber a perspec va da outra pessoa e
assume que a outra pessoa está vendo o mesmo que ela.
7. Qual é a diferença entre o egoísmo moral e o
egocentrismo intelectual?
R: egocentrismo intelectual é perceber o mundo sempre sob o seu
ponto de vista, sem conseguir pensar qual é o ponto de vista dos
outros. No egoísmo moral o indivíduo, comumente, coloca seus
interesses, desejos e necessidades em detrimento dos demais.
8. Normalmente as crianças têm dificuldades a dis nguir a
aparência da realidade, ou seja, como elas parecem ser e como
elas são. Qual é o exemplo mais comum que demonstra esta
confusão?
R: um exemplo comum são quando crianças se assustam com as
pessoas usando mascaras pois acreditam que são reais.
9. A que chamamos a idade dos porquês?
R: Na fase pré-operatória tem início a idade dos porques é quando
a criança começa ater interesse pelas causas dos fenomenos. As
crianças estão presas em experiências especificas e não conseguem
coordenar os diferentes componentes da situação ou do problema,
então acontece é a confusão da causa e do efeito.
10. “não jantei, logo ainda não anoiteceu” que nome dá-
mos a este raciocínio e como é que ele pode ser explicado?
R: raciocinio pré-causal (Transdu vo), elas raciocinam do par cular
para o par cular e fazem raciocínios ilógicos sobre as situações ou
objetos.
11. Raciocínio sobre quan dade. Em que consiste a ideia de
conservação?
R: ideia de que uma propriedade de um objeto ou substancia
permanece a mesma independente da forma ou aparência.
12. E nas quan dades con nuas (líquidos)?
R: a ideia de que a quan dade de líquido se mantém inalterada
mesmo mudando a forma do copo.
13. Qual é o aspeto em que nos centramos na não
conservação de líquidos?
R: altura do copo
14. Em que idade é que ocorre a transição entre a não-
conservação e a conservação ?
R: 5 aos 7 anos
15. O que esta transição preserva?
14
R: Predominância ora da perceção, ora da lógica. Considera
sequencialmente mais de uma dimensão, mas não as conseguem,
ainda, integrar todas e por isso cometem esses erros.
16. Conservação (Inteligência Operatória Concreta) Em que
idade é que ocorre?
R: por volta dos 7 anos
17. Em que se baseia esta conservação?
R: Na necessidade de lógica. O pensamento deixa de ser enviesado
pelo é mais saliente do ponto de vista percep vo. Como a criança
passa a considerar todos os aspectos do objeto, passa a exis r a
conservação estavel, baseada numa coordenação das relações
entre os aspectos altura e largura do recepiente.
18. Quais são as diferentes jus ficações dadas nesta
conservação?
R: a compensação, reversibilidade e iden dade
19. Em que consiste a noção de Conservação nas
Quan dades Numéricas?
R: é a noção de que o numero de objetos num grupo se mantem o
mesmo, apesar das diferenças nas suas posições espaciais.
20. Existe uma transição a par r dos 7 anos, como é que as
crianças começam por pensar antes desta transição e como é que
transição altera este pensamento em relação a conservação?
R: antes da transição as crianças fazem uma avaliação global
baseada na correspondencia figural e não na cardinal, isso é tendo
2 filas com bolinhas e a 1ª com 6 e a 2ª com 4, mas a segunda esta
mais espalhada que a primeira para ficarem do mesmo tamanho, a
criança antes de passar pela transição acredita que ambas são iguais
pois tem o mesmo comprimento. Apos passar pela transição a
criança começa a usar o metodo da correspondencia termo a termo
para ter o valor cardinal correspondente.
21. Durante a Inteligência Operatória Concreta a criança
muda a sua forma de pensamento em relação à conservação,
afirmando que a equivalência se mantem apesar das
transformações figurais. Porque mo vo esta mudança é
operatória?
R: é operatoria pois temos a cons tuição de um invariante e porque
comporta a operação inversa, a possibilidade de retorno à situação
inicial em pensamento.
22. Que po de conceitos matemá cos as crianças passam a
ser capazes de raciocinar após compreenderem esta noção de
conservação?
R: Conservação de numero, do comprimento, da área, da massa, do
líquido deslocado.
23. Em que consiste classificar?
R: agrupar objetos de acordo com os seus criterios em comum
24. Como é que se caracterizam as classificações?
R: se caracterizam pela sua compreensão e extensão
25. Ate que idade, aproximadamente, são feitas as coleções
figurais?
R: ate aos 5 anos
26. Em que consistem coleções figurais?
R: as crianças começam a juntar objetos semelhantes mas é um
comportamento não planeado e acaba por ser figurais
27. Como são feitas estas coleções?
R: é feita por etapas
28. Como é coleção final?
R: é uma configuração complexa com Configuração com significado
(ex: casa) ou sem significado.
29. Mais tarde entre os 5 e os 7 anos acontece uma mudança
nas coleções, explicita.
R: Coleções Não Figurais. Alguma classificação, sem inclusão em
classes mais gerais. Mas ainda não se fala de classes: pois carecem
de uma hierarquia inclusiva. (não vão da classe para subclasse e
vice-versa)
Constroem Pequenos agregados de objetos fundados somente nas
semelhanças.
Não há coordenação, entre os pequenos grupos e os grandes
grupos. Não há um plano de conjunto, o que obriga a correções
sucessivas.
Não existe uma combinação móvel de processos ascendentes e
descendentes.
30. Novamente, aproximadamente, aos 7 anos volta a
acontecer uma mudança e as coleções passam a ser inclusão de
classes e classificações hierárquicas. Os termos “todos” e “alguns”
são regulados. Como são construídas as classificações
hierárquicas?
R: combinando de forma movel os procedimentos ascendentes e
descendentes (ex. leões e burros)
31. Em relação ao agrupamento segundo diferenças
ordenadas, como podemos definir este conceito?
R: é quando a criança agrupa os objetos segundo as suas diferenças
ordenadas (progressão lógia. ex: menor para o maior)
32. Que capacidade é a ngida neste processo?
R: a de aprender a reversibilidade inerente aos elementos seríaveis,
saber que um dado elemento n é ao mesmo tempo maior que n-1
e menor q n+1.
33. Na operação de seriação, a série é construída a par r de
que idade?
R: 5 anos
34. Durante a transição que limitações a criança tem?
R: so consegue colocar os elementos intercalares com novos ensaios
empríricos (tenta va e erro). Só consegue colocar os elementos
intercalares com novos ensaios (quando percebo que falhou uma,
geralmente recomeçando tudo do zero)
35. Que método a criança adapta e como este funciona, a
par r do momento que a Inteligência Operatória Concreta é
a ngida?
R:metodo sistema co e esse funciona de forma a criança procurar
primeiro o maior ou menor elemento e depois ordenar
36. Porque que as operações são nomeadas “concretas”?
R: porque são realizadas ainda na presença dos objetos ou situações
37. Que capacidades são desenvolvidas nesta fase de
inteligência? O que a Inteligência Operatória Concreta permite?
R: são capazes de operações mentais, ações internalizadas que se
ajustam a um sistema lógico. O pensamento operatorio permite à
criança combinar, separar, ordenar e transformar mentalmente
objetos e ações.
38. Quais são as principais caracterís cas da Inteligência
Operatória Formal?
15
R: Sujeito liberta-se dos constrangimentos e limitações do
pensamento concreto, sendo capaz de pensar em termos formais e
abstractos, Não opera sobre conteúdos concretos, mas sobre
conteúdos enunciados apenas verbalmente e Opera e reflete sobre
as próprias operações concretas.
39. Em que consiste o raciocínio Hipoté co-Dedu vo? E o
Combinatório?
R: o hipoté co dedu vo adimite certos enunciados ou proposições
como hipóteses formais, e deduz, a par r da sua aceitação ou
negação, conclusões logicamente necessária e o Combinatório é a
capacidade de pensar sistema camente acerca de todas as relações
logicas de um problema.
40. O que entendes por universalidade do pensamento
formal? Significa que todos os sujeitos cheguem ao pensamento
formal?
R: A universalidade não significa que os sujeitos cheguem todos ao
pensamento formal “...mas que em princípio todos os sujeitos
normais são capazes de alcançar as operações formais na condição
do seu meio social e experiencia adquirida lhes proporcionar o
alimento cogni vo e a es mulação intelectual necessária a tal
construção”
41. Quem foi o principal autor da teoria sociocultural (co-
constru vista)?
R: Lev Vygotsky
42. Quais é o papel principal desta teoria?
R: o papel das interações sociais e das prá cas culturais específicas
no desenviolvimento das competencias cogni vas
43. Como é que Vygotsky define desenvolvimento? Porquê
que este defende a importância de estudar os processos culturais
e sociais nas quais as crianças têm origem?
R: desenvolvimento é a interação entre a herença biologica e o
ambiente, sendo a experiencia mediada pela cultura.
44. A que nome se dá à passagem do mundo externo para o
interno?
R: mudanças qualita vas (internalização de competências
cogni vas)
45. O que é a zona de desenvolvimento proximal?
R: é a distancia entre o nivel de desenvolvimento atual (capacidades
independentes da criança) e o nivel de desenvolvimento potencial
determinado pelas capacidades da criança a quando interage
(orientada/apoiada) com um parceiro mais competente. Possibilita
que a criança se desenvolva de acordo com suas cpacidades.
46. Quais são as caracterís.cas que a criança apresenta neste
contexto?
R: A criança, gradualmente, internaliza competências que,
inicialmente, apenas conseguia u lizar em contexto social, sendo
posteriormente capaz de as u lizar de modo independente.
47. Durante esta troca na zona de desenvolvimento
proximal, existe uma mudança a nível psíquico, qual?
R: Passa o conhecimento do exterior para o interior,
progressivamente internalizando as competências que construi na
interação com o outro. Mas não é mera cópia daquilo que ela
experimentou é uma reconstrução subje va. Ela dá significado em
função da sua própria estrutura cogni va e de suas experiências, o
que permite um novo nível de adaptação.
48. O que entende por Scaffolding?
R: é o processo pelo qual o parceiro mais experiente molda o apoio
dado ou responde con ngentemente aos comportamentos da
criança em situações de aprendizagem, de modo que esta va
adquirindo mais conhecimentos sobre o problema.
49. Que papel a linguagem tem e porquê que é tão
fundamental?
R: A linguagem é o veículo através do qual os adultos transmitem,
às crianças, modelos culturalmente significa vos de modos de
pensar e resolver problemas
50. Como funciona a transição do discurso privado para o
discurso interno? Dê um exemplo do discurso interno.
R: As crianças começam por produzir diretrizes, num discurso
audível e dirigido a elas próprias, que regulam e guiam o seu
comportamento. No sen do de organizar o seu proprio
pensamento. Discurso privado não é egocêntrico, mas
comunica vo “para si”. Com o progressivo domínio da tarefa, essas
diretrizes “dirigidas ao próprio” vão sendo interiorizadas, e o
discurso audível vai desaparecendo. Vai surgindo o discurso interno
pensamento verbal que a criança usa para planear e regular os seus
comportamentos e a vidades de modo interno.
Com o progressivo domínio da tarefa as diretrizes são interiorizadas
e o discurso deixa de ser privado e passa a ser interno para regular
as competências e a vidades da criança. Um exemplo é quando
uma criança esta brincando e diz que tem que colocar uma peça em
cima da outra.
51. Iden fica razões pelas quais a educação é importante
R: Deve-se oferecer a vidades que potencializem a descoberta e a
par cipação a va da criança e, não apenas, transmi r o
conhecimento.
A ideia da par cipação orientada (zona de desenvolvimento
proximal e scaffolding) considerando as competências atuais da
criança e aquilo que ela potencialmente pode adquirir e com a
monitorização dos outros.
Aprendizagem coopera va. Dos pares auxiliarem numa solução que
pode ser mais complexa do que se for construída individualmente
por cada sujeito.
52. A Tutoria é uma forma de aprendizagem? Por que?
A ideia de tutoria é ú l para o que é o tutor pois isso ajuda no
desenvolimento cogni vo que se ganha e se constrói nas interações
com o outro quando ele tem que explicar oconhecimento ao outro.
53. A criança só aprende no contexto formal?
Não aprendemos apenas no contexto formal da escola e alguns
contexto sócio-culturais. Par cipar em algumas a vidades culturais
da comunidade potencializam a aprendizagem e aquisição de
conhecimento que são relevantes nesse mesmo contexto.
Teórica & Teórico-Prá ca 9
1. Existem dois pos de relações presentes no desenvolvimento
social no contexto de pares. Iden fica-os e caracteriza-os. Dois
pos de relações presentes no desenvolvimento social no
contexto de pares, as relações ver cais, que são formadas com
um indivíduo que possui maior conhecimento e poder social do
que a criança, as interações são complementares e
proporcionam segurança, proteção e conhecimento, as relações
horizontais, são formadas por indivíduos com o mesmo poder
social, são igualitárias, as interações são recíprocas, ocorrendo
16
uma aprendizagem de ap dões como a cooperação e a
compe ção.
2. Menciona alguns aspetos importantes do contexto de pares.
Durante o contexto de pares, as crianças interagem além de nos
ambientes formais. Este contexto é importante nos anos pré-
escolares devido à emergência de dinâmicas intera vas e socais
mais complexas.
3. Quais as diferentes funções do desenvolvimento no contexto
de pares? As diferentes funções no contexto de pares são o
desenvolvimento de diversas competências, os pares são
usados também como fonte de informação estabelecendo
normas e fornecendo feedback que influencia o
comportamento e os valores.
4. Crianças com dificuldades ao nível de integrações com pares
ou que não par cipam das mesmas ao longo do tempo
poderão estar a perder os bene cios destas. Menciona os três
problemas associados. Três problemas associados são, os
problemas de internalização (ansiedade, depressão, solidão,
baixa autoes ma), os problemas de externalização (agressão,
delinquência) e as dificuldades académicas (baixo rendimento
ou abandono escolar).
5. Define saliência social. Saliência social é o grau em que as
crianças são notadas pelos seus pares.
6. Qual o papel da visão unilateral? A visão unilateral tem como
papel revelar as opiniões do grupo sobre o indivíduo.
7. O que são medidas sociométricas? O que é que estas avaliam?
As medidas sociométricas são o conjunto de métodos que
permitem conhecer a posição rela va de cada indivíduo no
grupo, iden ficar amizades recíprocas e a estrutura social do
grupo; estas avaliam o grau de relação/ligação entre os
elementos que cons tuem o grupo.
8. Através das seguintes caracterizações iden fique qual o
estatuto sociométrico descrito em cada alínea.
a) Apresentam níveis altos de agressividade e de sociabilidade e
habilidades sociais e cogni vas;
Tende a ser um grupo com um número reduzido de crianças;
Comportamentos agressivos tendem a levar à rejeição, mas
em contrapar da apresentam caracterís cas que as protegem
da exclusão social.
Controverso
b) São os menos sociáveis, mais retraídos socialmente;
Elevados níveis de agressividade;
Menos competentes do ponto de vista cogni vo,
compara vamente com as restantes.
Rejeitado
c) Menos sociáveis, menos agressivos, mais retraídos
Segundo Cillesen, têm maior probabilidade de melhorar o seu
estatuto social ao longo dos anos e a presentar melhores
 resultados académicos, sendo vistos mais posi vamente pelos
professores (compara vamente aos rejeitados).
Negligenciado
d) Têm um reportório comportamental que favorece o sucesso ao
nível da aceitação dos pares e de formação de amizades.
Níveis mais elevados de sociabilidade e de competências
cogni vas;
Níveis mais baixos de agressividade e de retraimento social;
Popular
9. Define amizade. Iden fique as suas condições próprias.
Amizade é uma relação voluntária, recíproca e igualitária em
que os dois parceiros reconhecem a relação e tratam-se de
forma igual. É caracterizada pelo companheirismo, por uma
história compar lhada e pelo afeto mútuo. As condições da
amizade são o afeto mútuo, a reciprocidade e o carácter
universal.
10. Como se caracterizam estas mudanças? Estas mudanças estão
associadas com as idades/período desenvolvimental; as
crianças também ar culam estas condições de modo diferente
ao longo do desenvolvimento.
11. Mencione as principais caracterís cas dos seguintes grupos
etários em relação à amizade.
a) Pré-Escolar: Nesta idade as crianças preferem as crianças
com quem mais interagem, baseado as suas interações nas
a vidades par lhada; a linguagem tem grande importância
pois as crianças vão progressivamente adequando o seu
discurso ao parceiro.
b) Idade Escolar: Nesta idade existem novas expeta vas sobre
amigos, há par lha de valores, interesses e gostos, maior
capacidade de comunicar informação, as ap dões de
cooperação, ajuda e par lha são maiores, as escolhas de
parceiros são sele vas e os jovens tendem a escolher as
amizades com base no mesmo sexo.
c) Adolescência: Nesta fase, os ganhos noutros domínios
potencializam mudanças nestas relações, os amigos têm um
papel importante no autoconhecimento e a in midade é
essencial na amizade. As relações tornam-se mais estáveis e
duradouras durante a adolescência. As amizades são mais
exclusivas, e existe maior coordenação num maior número
de amigos, há integração dos géneros; os relacionamentos
estabelecidos durante a adolescência servem de protó po
para os relacionamentos posteriores.
12. Iden fique se as caracterizações das relações de amizade
pertencem a amizade entre o género feminino ou masculino.
a) Tendem a brincar em grupos, hierarquia é mais clara.
Masculino
b) Tendem a ter 1 ou 2 “melhores amigos/as”, relações
mais igualitárias.
Feminino
c) Amizades orientadas para a relação.
Feminino
d) Amizades orientadas para as a vidades, lealdade.
Masculino
17
e) Reportam com maior frequência a amizade em termos
de in midade, cuidado, suporte, conhecimento mais ín mo
dos seus amigos.
Feminino
f) Reportam com maior probabilidade conflitos
relacionados com a pressão dos amigos/as para fazer algo,
“peer presure”.
Masculino
g) Reportam o dobro dos conflitos com amigos/as e a
persistência de sen mentos nega vos pós
desentendimento.
Masculino
h) Reportam com maior probabilidade conflitos
relacionados com a traição de segredos.
Feminino
13. Como são vistas as relações de amizade? As relações de
amizade são vistas como um recurso importante para o
ajustamento psicossocial, sendo um potencial fator protetor.
14. Defina Homofilia. A homofilia acontece quando os indivíduos
são atraídos por outros parecidos a eles, ou seja, a seleção é
potencializada pela semelhança; este processo está presente
quando os amigos tornam-se semelhantes ao longo do tempo.
15. Complete as seguintes afirmações: Amizades de alta qualidade
estão posi vamente associadas a competência social,
autoes ma ou rendimento académico e nega vamente
associadas a problemas de externalização e internalização.
Amizades de baixa qualidade/conflituosas estão associadas a
níveis elevados de stress e ansiedade
16. Defina Competência Social. Competência Social é a capacidade
de a ngir obje vos pessoais no contexto das interações socias,
mantendo ao mesmo tempo, relações posi vas com outros ao
longo do tempo e em diferentes situações.
17. O que defende o Modelo Hierárquico da Competência Social?
18. Defina comportamentos pró sociais: Os comportamentos pró-
socias são voluntários e des nados a beneficiar o outro; têm
diferentes mo vações.
19. Defina comportamentos dominância e qual a sua função?
Dominância reflete a organização da estrutura social do grupo,
a hierarquia, estabelecida através de um padrão de
lutas/discussão e resolução. A dominância tem a função de
controlar o nível global de conflitos.
Teórica & Teórico-Prá ca 10
1. Defina agressividade
"A agressão é um reflexo comportamental do descontrole
psicológico; É também uma das principais razões para o
encaminhamento de tratamento na infância. Isto acontece não só
porque o comportamento da criança está "fora de controlo", mas
também porque é interpessoalmente destru vo e
longitudinalmente estável.... prevê resultados posteriores
desadapta vos, como a delinquência e a criminalidade".
“Movimento contra os outros”. Implica causar dano a ….
Importância da verdadeira intencionalidade.
2. Iden fique as seguintes afirmações como verdadeiras ou
falsas, corrigindo o que torna a afirmação falsa.
a) com +/- 2 anos há um aumento das explosões de zanga
em resposta às limitações colocadas pelos pais e educadoras, bem
como de comportamentos nega vos fase aos pares.
b) mantém os níveis de agressividade aos 2/3 anos
(toddlers/ início pré-escolar), indo progressivamente decrescendo
ao longo do tempo.
c) Durante o pré-escolar/início da idade escolar, os
comportamentos agressivos mudam.
d) Nível global da agressividade diminui devido,
essencialmente, ao declínio da agressividade mais sica.
e) Ao longo do tempo a agressão interpessoal torna-se
comum, incluindo ações cujo obje vo é causar dano, seja este sico,
psicológico ou social.
3. Iden fique se as caracterizações dos padrões de
agressividade pertencem ao género feminino ou masculino.
a) Agressividade aberta (bater, empurrar e ameaçar)
RAPAZES
b) Agressividade relacional (desobediência, exclusão de uma
criança, prejudicar a reputação). MENINAS
c) São mais agressivos, mas a sua agressividade é mais
aceitável compara vamente ao grupo oposto. RAPAZES
d) A estabilidade dos padrões de comportamentos
agressivos ao longo do desenvolvimento é moderada. RAPAZES
4. O que defendem os seguintes modelos e teorias?
4.1. Teoria Etológica – Lorenz 1966
Que a agressividade é um Comportamento explícito que, devido ao
seu valor adapta vo, se tornou parte da herança gené ca da
espécie. Deve ser descarregada; dificuldade em fazê-lo de um modo
que não seja primi vo e destruidor
4.2. Modelo de processamento da informação Crick & Dogde,
1994, Dogde, 1986
crianças agressivas e rejeitadas tendem a atribuir intenções hos s
às ações dos outros.
Não é a situação em si mesma, mas a interpretação que o indivíduo
faz.
4.2.1. Quais as etapas do processamento cogni vo da
informação?
codificação e interpretação dos esbmulos.
procurar reação (opção comportamental) em função da situação
social (possíveis consequências de
cada uma).
decidir a reação e executá-la.
4.3. Teoria da Aprendizagem Social – Bandura 1973 e 1986
Agressão é semelhante a outros comportamentos sociais, sendo
adquirida através da:
Aprendizagem direta – atos agressivos são reforçados.
Observação – comportamentos agressivos pra=cados pelos outros
5. Defina Retraimento Social
Quando a criança/adolescente se afasta, ela própria, dos pares
(traduz-se em comportamento solitário). Comportamento
consistente ao longo do tempo e em diferentes contextos (e.g.,
Rubin, 1982; Rubin & Burgess, 2001, 1993; Rubin, et al., 2009). Na
presença de potenciais parceiros de brincadeira/interação. Baixa
18
frequência de interações com os outros ... ou a inexistência de.
Associado à midez, inibição comportamental, re cência social,
fobia social, ... (Coplan & Rubin, 2007; Rubin et al., 2006; Rubin &
Mills, 1988). Produto do conflito interno entre níveis elevados de
mo vação, tanto para a aproximação social, como para o seu
evitamento (e.g., Rubin & Asendorpf, 1993; Rubin & Coplan, 2004).
Criança/adolescente poderá desejar interagir com outra, mas acaba
por estar/brincar sozinha, devido ao medo ou ansiedade social,
midez, associados, por e.g., à avaliação nega va dos pares.
Comportamento re cente, mido, hesitante e inibido, como a
observação solitária e distante das a vidades dos pares
6. O que defende o Modelo de Rubin e MILLS 1991, acerca
do retraimento social?
enfa za as transações complexas entre as caracterís cas individuais
da criança (processos biológicos), parentalidade (e.g., vigilantes,
superprotetores, intrusivos) e do contexto.
7. Quais as dificuldades e problemá cas a que está
associado?
Dificuldades com os pares - diádico ou grupa
baixa competência social
baixa qualidade das relações de amizade
rejeição e vi=mização pelos pares
(saliência na idade escolar/adolescência)
Dificuldades emocionais – individual
autoperceções nega=vas/baixa autoes=ma
ansiedade
sintomatologia depressiva
solidão
evitamento da escola
relações de menor qualidade com os professores (e.g., menos
próximas, mais dependentes) baixo rendimento académico
8. Define desenvolvimento moral
“O aspeto fundamental da moral ou moralidade é o facto de se
situar no domínio do norma vo e do dever ser, ou seja, no domínio
dos valores, nomeadamente, do bem e do mal, e que esta forma de
desenvolvimento humano ocupa-se essencialmente da descrição,
explicação e avaliação das mudanças que vão ocorrendo no
pensamento e na ação de um sujeito em desenvolvimento, e que
incidem especialmente sobre direitos e deveres, jus ça e bem estar
dos outros”
9. São iden ficadas 3 diferentes perspe vas: psicanalí ca,
cogni vo-desenvolvimen sta e a aprendizagem social, caracterize
cada uma delas.
Psicanalí ca (e.g., Gilligan, 1976) O sujeito idenBfica-se com os que
lhe são mais significaBvos (razões afeBvas) - os pais, em geral, e
adota os seus valores, condutas e padrões. (conflito com os
impulsos/prazer). Emoções e senBmentos morais - e.g., vergonha,
culpa ou remorso senBdos após a práBca de uma transgressão.
Indicador de desenvolvimento moral.
Cogni vo-Desenvolvimen sta (Kohlberg, 1984; Piaget, 1973) Tem
menos a ver com emoções e mais com as razões cogni vas que
estão subjacentes às ações ou transgressões
Aprendizagem Social (Bandura, 1991) Frequência com que o
indivíduo exibe comportamentos considerados corretos pelos
membros de uma sociedade (Berkowitz, 1964). = comportamentos
morais. O foco são os comportamentos concretos e não as emoções
ou razões cogni vas que lhes estão subjacentes.
Cogni vo-Desenvolvimen sta (ver Lourenço, 2002) À medida que
cresce, a criança torna-se moral através das suas interações com os
adultos e, em par cular, com os pares. Constrói noções de bem e
de mal, justo e injusto, direitos e deveres cada vez + morais.
Progressivamente > capacidade de dis nguir, coordenar e
hierarquizar diferentes pontos de vista. O sujeito tenderá a
comportar-se de modo mais moral. Importância de criar atmosferas
morais (contextos que potencializem descentração
social/coordenar ≠ perspe vas).

10. O que defende Jean Piaget sobre o desenvolvimento

moral?
“Toda a moral consiste num sistema de regras, sendo da essência
da moralidade estudar o respeito que o indivíduo vai adquirindo por
essas regras”
Duas formas dis ntas de moralidade que caracterizam,
globalmente, o pensamento moral e ação do sujeito:
Moral heterónoma (até aos 7/8 anos situam-se
predominantemente na MH).
Moral autónoma (a parBr dos 10/11 anos situam-se
predominantemente na MA). Processo con[nuo e sem ruturas.
Fases dominantes ≠ dos estádios cogniBvos (estruturas). Formas
disBntas de moralidade, que podem coexisBr nos adolescentes e
adultos. Universalidade Cas go & desobediência (em si mesmo) =
imoralidade das ações. As sanções consideras mais justas são as
expiatórias, des nadas a provocar arrependimento. Come da uma
injus ça, ela tem de ser punida (punição automá ca e retaliatória).
O medo é a emoção moral mais consistente com esta moralidade.

Moral Autónoma A ação moral orienta-se para a cooperação,

respeito mútuo e igualdade. Perspe vismo – capacidade de
cooperar, de se descentrar e colocar no lugar do outro. Sujeito
admite que as regras são modificáveis em função das necessidades
e do contexto. Consideradas, essencialmente, utensílios para
cooperar. As intenções e a consciência são mais importantes do que
os resultados materiais (responsabilidade subje va).
As sanções mais justas são as sanções por reciprocidade. Des nam-
se a corrigir as coisas, repor a jus ça ou corrigir uma injus ça.
Preocupa-se com o mal feito à ví ma e com a possibilidade de
reabilitação do transgressor. Equidade - apela às circunstâncias que
jus ficam um tratamento diferenciado. Interiorização das regras
morais: sen mento mais caracterís co é a culpa

11. Iden fique e caracterize as fases do desenvolvimento moral.

Moral Heterónoma Baseia-se no respeito e obediência unilateral
pelo adulto. Dificuldade de considerar os pontos de vista dos outros
na resolução de problemas sociomorais. Um único ponto de vista:
seu ou da autoridade. Submissão às regras (sagradas e inalteráveis).
A moralidade do ato é determinada pelas consequências (danos)
materiais, e não pela intenção com que é pra cado
(responsabilidade obje va). (dimensão mais saliente e visível)

12. Quais os fatores do desenvolvimento?

Desenvolvimento cogni vo
Condição necessária, mas não suficiente.
Necessidade lógica/obrigação moral.
Experiência social
Interações com adultos.
Interações com pares (cooperação).

13. Iden fique os 3 pos de avaliações do desenvolvimento

moral.
Heteronomia
Autonomia
Intermédio
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