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Zefanias Carlos Bila

Portfólio.

Licenciatura em Ensino de Português

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO

Maputo

2023
Zefanias Carlos Bila

Portfólio.

Licenciatura em Ensino de Português

Portfólio recomendado na cadeira de DPIV.


Para efeito de avaliação, do Curso de Ensino
de Português 4º ano, Laboral. pelos
Docentes:

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO


FACULDADE DE CIÊNCIAS DE LINGUAGEM COMUNICAÇÃO E ARTES
Maputo
Março, 2023

Introdução

Objectivos

Objectivo Geral.

 Espelhar o percurso de aprendizagem na cadeira de DPIV.

Objectivo específico.

 Analisar o meu percurso de aprendizagem;


 Reflexão das aulas;
 Elaboração das Sínteses;
 Avaliação por parte dos colegas e professores.
Apresentação
Zefanias Carlos Bila
Moçambicano, Solteiro, 21 anos
: Maxaquene – Maputo
: (+258) 84 69 32 225 / 83 37 95 325

OBJECTIVO
 Vaga–Provimento de uma vaga……………..

FORMAÇÃO
 2019 - 12ª Classe, na Escola Secundária da Polana. Maputo.
 2017 - 10ª Classe, na Escola Comunitária Santo António da Malhangalene . Maputo.
 2014 - 7ª Classe, na Escola Primaria Completa Kurhula. Maputo.
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

 2008 -2023–Presente.Técnico da Policia Municipal de Maputo, Afeto na Direção


Municipal de Ambiente e Salubridade.
Cargo: Agente Operativo.
Principais actividades:Fiscalização e asseguramento das instalações.;
Velar pela execução e instruções superiores;

 2007– 2008. Membro da Polícia da República de Moçambique. PRM - Beira


Cargo: Guarda Policial

Principais actividades:Proteção Pública;


Efectuar patrulhas e operações para detectar eventuais desordens na comunidade;
Auxiliar na proteção e circulação de bens e pessoas;
Cumprir e fazer cumprir a Lei.

HABILIDADES
 Grande Capacidade na execução de tarefas ;
 Grande capacidade e conheciemnto ;
 Grande capacidade e dominio dos tipos e gêneros textuais;
 Grande capacidade a operar em trabalho em equipe e profissional ;
OUTROS CONHECIMENTOS
 Conhecimento Técnico na área de Informática ;
 Conhecimentos na área de revisão Linguística;
 Conhecimentos do uso de Word, Excel. Internet e Email;

APTIDÕES
 Criatividade
 Profissionalismo
 Facilidade de comunicação
 Capacidade de trabalho em Equipe

DOMÍNIO DE LÍNGUAS
 Português - Fluente
 Inglês - Intermediário
 Changana - Intermediário
Introdução

Neste presente trabalho vou falar sobre o meu percurso linguístico, nas minhas
diferentes línguas de comunicação, quando adquiri, a minha língua materna e etc.

Percurso este que vai ate os meus dias de hoje, como foi a minha vida como falante de
língua portuguesa na escola (ensino primário e secundário), o processo de ensino da
língua portuguesa na escola.

Em suma este foi o objectivo do trabalho, descrever o meu percurso linguístico desde os
meus primeiros dias dia de fala.
Ordem cronológica das actividades Data
2º Análise do plano A
2º Elaboração das Sínteses das aulas de DPIV
3º Elaboração do PIT

Percurso Linguistico

Comecei a falar primeiro a língua portuguesa com uma idade inferior a dois anos, isso
quer dizer no intervalo de 1 aos 2 anos, adquiri normalmente a língua portuguesa por
parte dos meus pais.

A minha interacção na sociedade quando criança era geralmente feita com familiares e
alguns amigos vizinhos próximos, maior parte deles falantes da língua portuguesa e isso
facilitava e aperfeiçoava paulatinamente a minha fala quando criança.

Depois passado alguns anos, nesse caso com 3 anos de idade, ingressei numa creche e
foi lá onde aprendi a pronunciar as primeiras letras (vogais), antes disso eu já sabia
comunicar-me o básico que uma criança precisava para falar, eu já tinha noção do
mínimo como saudar e etc, não tive muitas dificuldades na pronúncia das primeiras
palavras.

Eu era uma criança saudável, que falava normalmente sem nenhuma dificuldade notável
no que concerne a fala da língua portuguesa, falava quase tudo o que uma criança
deveria no mínimo falar. Tirando os erros de crianças quanto a fala e ocultação de certas
letras.

Língua Materna

A minha língua materna não era a L1 dos meus pais, Mas eles por preferência queriam
que eu falasse a língua portuguesa como L1 por questões sociais.

A sociedade em que eu estava inserido falava a língua portuguesa mas geralmente como
uma L2. E eu cresci numa família falante de LM\L1 o xichangana e a língua portuguesa
como L2, Mas isso não influenciou em eu adquirir a minha LM, a minha LM foi a
língua portuguesa porque os meus pais apesar de ter a língua portuguesa (L1) optaram
que eu falasse a língua portuguesa como L1,foi assim que adquiri a língua portuguesa
(LM).

E também a minha sociedade em geral falava a língua portuguesa, por isso não foi uma
língua muito difícil de se comunicar com as pessoas, pois muitos já usavam para
comunicar-se.
A comunicação da língua portuguesa na minha sociedade é boa, um número
considerável de pessoas que sabiam comunicar-se através dessa língua eram jovens,
pois os mais velhos só falavam as línguas bantus.

Escola

Em 2008 eu ingresso na “Escola primaria kurhula” foi na escola primaria onde adquiri a
minha L2 (nesse caso foi uma língua bantu), isso por influencia do meu ex-colega de
carteira o “Calisto”.

Eu quando ingressei no ensino primário era um aluno que conseguia falar, ouvir
razoavelmente, mas quanto a escrita não sabia escrever lá tão bem e também não sabia
ler, ainda era a minha maior dificuldade , e também compreendia sim oque o professor
falava ou explicava na língua portuguesa.

Tempos foram passando e melhorando as dificuldades que tinha no ensino primário,


cheguei no ensino secundário enquanto já tinha melhorado muitos aspectos. A língua
portuguesa não era a minha favorita, no ensino primário tanto no secundário, gostava
mais das aulas que envolviam ciências como: “ciências naturais e biologia”.

Na disciplina de português eu gostava mais de ler em silencio ou em grupo, aquilo era


muito interessante para mim nos tempo.

Mesmo gostando de ler na escola eu não tenho muito contacto com livros (obras
literárias), jornal e revistas. Não tive a oportunidade de poder ler uma obra com mais de
1oo pag, isso porque não costumo ler muito obras nem jornais. Ainda me lembro do
primeiro livro que li, isso foi a anos atrás, ainda não tinha gosto por livros foi um conto
infantil “Capuchinho vermelho” esse mesmo livro me marcou eu lia repetidamente, tive
acesso a esse livro graças a um amigo que trazia livros para escola.

Com o andar do tempo na escola aprendemos novas línguas, uma delas nesse caso é a
língua inglesa. Comecei a aprender a língua na 6ª classe, e até os dias de dias de hoje
vou aprendendo e desenvolvendo competências, eu na língua inglesa somente consigo
ler e compreender e escrever de uma forma razoável. Tenho algum interesse em
melhorar e aprender outras línguas, seria algo muito benéfico para mim, pois poderia
me comunicar socialmente como faço com o inglês.
Na escola o Processo de ensino do português quanto aos conteúdos estão bem
estruturados e agrupados para a aprendizagem do aluno no ensino primário, os
conteúdos da língua portuguesa estão organizadas em unidades temáticas, unidades que
são o dia-a-dia da criança. Eram conteúdos que não sufocavam os alunos pois os
objectivos não eram muitos exigentes, requeria que os alunos soubessem escrever e
conjugar alguns verbos, os professores ensinavam num ambiente de harmonia (mas
alguns batiam e isso deixava-nos com medo) mas no geral era em harmonia para dar
segurança ao aluno e não intimidar.

Enquanto que no ensino secundário é diferente, os seus conteúdos são organizados em


tipologias textuais com muita exigência em relação ao ensino primário. No ensino
secundário apesar dos professores serem muito exigentes era ainda muito melhor que o
ensino primário, pois as aulas eram mais sofisticadas e com interacção dos alunos e
liberdade de participar na aula.

Auto avaliação do meu nível de fala e escrita da língua portuguesa

Eu tenho uma avaliação muito positiva no que concerne a minha escrita e fala e escrita
da língua portuguesa, graças a muita leitura e esforço individual com objectivos de
melhorar o meu desempenho na língua portuguesa com fins de comunicar-me. E
também tive o privilegio de ter óptimos professores que me auxiliavam em alguns rros
de pronuncia, com isso fui melhorando paulatinamente ate os dias de hoje.

O meu ambiente familiar não afectou o meu desempenho e desenvolvimento da escrita e


fala, pois era uma família que falava muito o xichangana. Então eu como falante de
língua portuguesa L1 era só me focar em melhorar cada vez mais.
Relatórios das Sínteses

Síntese 01 / Data: 28.02.2023

Tema : Apresentação da disciplina e dos professores.

Actividades : Apresentação dos professores; da disciplina e do plano Analítico.

Descrição

A aula de DPIII começou com apresentação dos professores da disciplina,


nomeadamente: Drª Angelina Comé, Dr Ernesto Guimino Júnior, Dr Isidro Taela, Drª
Josefina Caetano, Drª Stela Chemene e Drª Tomásia Mataruca. É de salientar que a
nível de distribuição de actuação, o corpo docente anteriormente citado, será segregado
em três grupos.

Em seguida, fez-se a apresentação do Plano Analítico da mesma, no qual se encontram


5 grandes temas, a referenciar: 1- Portfólio e novos enfoques didácticos; Ensino de
Português em contexto heterogêneo; Textos literários no Ensino de Português e Novas
Tecnologia. Durante a apresentação de cada tema, deu-se a visão geral dos conteúdos,
relacionando-se com o perfil do futuro professor pretendido em torno da construção de
competências ( saber fazer) e desenvolvimento da criticidade.

Ainda sobre os temas apresentados, despertou-se aos estudantes de que a construção do


portfólio que na perspectiva de Hernández (2000), constitui uma forma de avaliação
dinâmica realizada pelo próprio aluno e que espelha o seu desenvolvimento/ mudanças
ao longo do percurso do processo de aprendizagem, já havia iniciado e deverá ser
entregue no dia 13 de Junho. Também foi reiterado que o portfólio deve conter
observações, análises, críticas e não apenas colagem de textos, pois proporciona ao
estudante uma aprendizagem madura ao longo construção.
Quanto as avaliações, realizar-se-á 3 correspondentes as aulas de contacto, com 60 %
de peso e o portfólio com 40% do trabalho independente.

Por último, o grupo de professores exortou ao grupo para que trabalhasse com
solidariedade e seriedade, chamando atenção sobre a necessidade de não confundir
trabalhar em equipa com plágio, fora a questão do cumprimento do horário de entrada,
estabelecendo 10 minutos de tolerância.

Nome: Augusto Madalena Muianga ( 847577230)

Sintese da aula II de Estágio Pedgógico (EP) –

Data: 09/03/2023

Tema: A aula II de EP foi sobre a preparação para o estágio pedagógico.

Descrição

A aula iniciou com o levantamento dos nomes dos estudantes da turma a fim de
conhecer o número total, indicar os que reúnem condições para fazer o EP, fazer a
divisão de grupos e a alocação do corpo docente com base nos mesmos. Feito isso,
esclareceu-se que Estágio Pedagógico é o culminar de um processo, isto é, resulta de
diversas cadeiras feitas desde o 1.º ano ao 4.º ano (precedentes umas às outras), cujas
são pertencentes à quatro (4) áreas, nomeadamente: Língua portuguêsa, Didáctica,
Literatura e Linguística. Neste caso, só tem direito de ir ao estágio o estudante sem
nenhuma cadeira em atraso.

De seguida, os professores advertiram que as duas próximas aulas serão dadas pela
Professora Marisa Mendonça (Vice-Reitora da UPM) pelas 16h no Centro de Línguas.
A primeira aula, que terá lugar no dia 16 do corrente mês, terá como tema
“Planificação” e, a segunda, que decorrerá no dia 21 do mesmo mês, será sobre “O que
é ser Professor?”. Nessas aulas, os estudante terão a oportunidade de intervir, apresentar
as suas dúvidas e, possivelmente, colher informações úteis para as suas actividades
práticas.

E sobre as secções de aula acima referidas, importa referir que os professores apelam a
presença de todos pelo facto de se tratar de aulas/conteudos meramente importantes para
o futuro professor, assim como aconselham aos estudantes a fazerem uma preparação
prévia de modo que a aula não seja totalmente expositiva, mas sim interativa e
participativa, pois trata-se de estudantes de nível avançado.

Depois disso, fez-se a apresentação das escolas (Francisco Manyanga, Josina Machel e
Munhuana) onde decorrerá o estágio e das classes (8.ª e 9.ª) com as quais se vai
trabalhar. Após isso, os estudantes escolheram a escola onde gostariam de estagiar, a
classe e a turma/o horário de aula.

Por conseguinte, há de salientar que em cada turma terão dois estagiários coordenando
entre si e, enquanto um lecciona o outro faz o relatório da aula. No entanto, embora o
trabalho seja aos pares, os planos de aula devem ser individuais, sendo implementadas
somente com a aprovação do supervisor.

Portanto, para além dos aspectos acima referidos, falou-se um pouco sobre os aspectos
que devem fazer parte do perfil do professor, dos quais: a criatividade na palnificação
das aulas, o domiínio do conteúdo, a idoneidade, a responsabilidade, o
comprometimento, a assituidade e a pontualidade.

Só para acrescentar, os professores pediram, ou melhor, informaram que os estudantes


que estão em condições de fazer o estágio, e não participaram na aula de hoje, devem se
fazer presentes no grupo e na aula para que sejam distribuídos nas escolas para o
estágio.

Amélia Judite Moisés

*Síntese da aula II de Didáctica do Português 4 (DP4),

Data: 07/03/23*
Importa referenciar que a aula de Didáctica do Português 4 (DP4), que teve espaço no
dia 07/03/23, era suposto que iniciasse às 12:30min, porém foi necessário que fosse
prolongada a hora do início da aula até às 13:30min, devido à Dra. Angelina Comé que,
concomitantemente, se encontrava a defender a sua tese de doutoramento, no intervalo
das 12:30min às 13:30min, tendo sido imprescindível e crucial, na qual, a participação
do corpo docente da FCLCA.

A aula de Didáctica do Português 4 (DP4), que teve espaço no dia 07/03/23, foi
leccionada pela Profª. Dra. Stela Chemane. O tema da aula foi sobre "Portifólio, na aula
de Didáctica do Português".

*Fases da aula*

*1ª Fase*

• Nesta fase, definiu-se o termo *Portifólio*, que foi definido como sendo "um
instrumento que permite ao professor a descrição dos factos, reflexões ou dados
relevantes do seu trabalho." Por sua vez, a Profª. Dra. Stela Chemane disse que não
devíamos considerar *Portifólio* "uma colecção de tudo o que o professor dá ao longo
da sua carreira." Pois ela recomendou à turma toda que lesse a obra de *Perrenoud*
sobre o "Portfólio", com vista a contextualizarmo-nos de forma profunda e significativa
sobre o assunto em causa.

*2ª Fase*

• Nesta fase, a Profª. Dra. Stela Chemane fez a segunda abordagem sobre *Diferença
existente entre Portfólio e Dossiê*. Distinguiu-se o portfólio do dossiê da seguinte
forma: "O *Portfólio* expressa um percurso e um projecto de aprendizagem, pois é
organizado de forma gradual e sequencial." Ao passo que o *Dossiê*, "é apenas uma
simples colecção de documentos pessoais, das audiências, das arguiçôes, etc." Disse
também que o portfólio tem por objectivo promover nos professores uma atitude
relativa à sua actividade.

*3ª Fase*
• Nesta fase, a Profª. Dra. Stela Chemane fez a terceira abordagem sobre *Passos que se
devem seguir para construção de um portfólio.* Os passos estão segregados da seguinte
forma:

*1º Passo:*

- Apresentar uma pasta, com Curriculum Vitae, Bilhete de Identidade (BI) e fotografia;

- Apresentar o número de línguas que fala e dizer como aprendeu a Língua Portuguesa.

*2º Passo:*

- Apresentar o Objectivo Geral do Portifólio.

*3º Passo:*

- Apresentar os objectivos específicos do portifólio:

- Apresentar o plano analítico;

- Apresentar a síntese das aulas;

- Fazer uma reflexão crítica sobre as aulas;

- Analazar o seu percurso de aprendizagem.

*4ª Fase*

• Nesta fase, a Profª. Dra. Stela Chemane fez a última abordagem sobre *Motivação da
prática reflexiva.* Nesta abordagem apresentou-se as diferentes estratégias que podem
ser usadas para a motivação da prática reflexiva, que são:

- Tomar nota de tudo que nos convida à reflectir;

- Levantar questões que nos ajudem a capitalizar os diários reflexivos: O que aprendi
sobre a prática do ensino? Por que é importante para mim pessoalmente? Como é que
isto me pode ajudar no meu trabalho como professor? O que é que posso fazer/mudar na
prática nas próximas semanas?

Como *TPC*, a professora mandou para cada estudante elaborar e apresentar o *Plano
Individual de Trabalho (PIT)*, na aula seguinte.
Realmente, colega Arnaldo, deu, na última aula de DP4, para polir o polo do córtex
frontal.

Passamos a saber na verdade o que é um portfólio, diferente dos anos passados que só
fazíamos uma coleção de "fichas", sem conhecimento aprofundado, fazíamos dossiês
pensando estar a fazer portfólio.

E, uma das diferenças do portfólio e dossiê que notei na aula foi a seguinte: o portfólio
pode ser usado pelo aluno sempre que estudar, ou seja, sempre que quisermos uma
informação, podemos "pesquisá-la" no portfólio que fizemos, ou seja, é um instrumento
de trabalho constante. Enquanto que o dossiê, perde sentido ao fim de um certo tempo,
ou seja, finda uma certa "atividade", o dossiê deixa de ser importante, as informações
nele contidas, já não são do nosso interesse, ou seja, é um arquivo morto.

Arnaldo Homoine

*Síntese 03* (14.03.2023)

*Didática do Português IV*

A aula foi leccionada pelo Prof. Doutor Guimino Júnior com o seguinte tema de
abordagem: *Pedagogia das competências.* Que teve o seu início a partir de um debate
que levasse à compreensão do conceito de *competência*. Assim, ficou claro que a
*competência* manifesta - se na acção, em situações problemáticas da vida real. É
competente aquele que consegue mobilizar os conhecimentos, habilidades e
experiências para resolver situações imprevisíveis (problemas) do dia-a-dia.

Sendo que a Pedagogia é a Ciência do Ensino, conclui-se que a *Pedagogia das


competências* (que teve início no séc. XX nos EUA) é a Ciência do Ensino baseado na
resolução de problemas.

Chomsky (1975) apresenta o conceito de *competência linguística* como sendo o


conhecimento da regras gramaticais de uma língua, pelo utente. Desta forma Chomsky
diferencia o conceito de competência com o desempenho/performance, reconhecendo o
primeiro como o saber linguístico interiorizado pelo sujeito devido a sua predisposição
biológica enquanto *desempenho* reflete a execução e aprimoramento daquele saber
em situações reais de comunicação.

Importa evidenciar o conceito proposto por Cruz (2001) referindo que a *competência*
se constitui com um conjunto de saberes-fazer, e de atitudes que podem ser mobilizadas
e traduzidas em performances. Competência é agir com eficácia e eficiência na
resolução de uma situação - problema.

Vimos por fim que a *Pedagogia de Competências* preconiza certos conceitos


operatórios:

1. *Situação - problema >* é uma situação que suscita um problema, sendo que as
estratégias necessárias para a sua resolução são aqueles conceitos e estratégias que se
espera que o aprendente construa de forma autónoma. Ademais, três eixos compõem as
competências de uma pessoa

1a. *Conhecimentos >* conjunto de saberes teóricos que uma pessoa possui;

1b. *Habilidades>* Capacidade de colocar em prática o conhecimento adquirido, não


requerendo conhecimento teórico mais sim práticos (saber- fazer); e

1c. *Atitude>* singe - se no saber - ser e tomar iniciativas. É uma disposição interna e
que ajuda a superar os desafios e criar inovações.

Como *TPC* o Professor orientou as seguintes actividades:

✓ leitura sobre o currículo baseado em Competências.

✓ Analisar as competências previstas nos programas de Ensino da 8a , 9a e 10a classes.

✓ Diferenciar os objetivos das competências.

*Paula Carlos Munguambe*


*Síntese do seminário com a professora Marisa

Data: 16/03/23*

No dia 16 de Março teve lugar, no centro de língua portuguesa da FCLCA, um


seminário presidido pela professora Marisa. A aula tinha como objectivo a reflexão da
prática docente e todos aspectos — internos ou externos — que o envolvem.

E porque a leitura é um companheiro inseparável do professor, a reflexão não podia ser


melhor: _“Queixamo-nos de que as pessoas não lêem livros. Mas o déficit de leitura é
mais geral. Não conseguimos ler o mundo, não lemos os outros ”_ de Mia Couto.

A reflexão acerca desta frase demostrou que, nos últimos tempos, a prática da leitura
parece não mais fazer parte da rotina do professor: já não lemos livros, jornais, revistas,
etc. Mais do que não ler palavras escritas, não conseguimos, também, interpretar o
mundo à nossa volta.

Reflectindo acerca de algumas ideias trazidas pela professora, em particular acerca do


professor nos dias que correm, alertou-nos — e muito bem aprendemos nas aulas de
didáctica — da consciência de que a sala de aulas na escola é um lugar de
heterogeneidade cultural, assim como na universidade. Isso significa que temos alunos
de diferentes culturas, origens e realidades.

É preciso que entendamos que os alunos não são iguais.

O ensino não deve somente prender-se à sala de aulas, mas tentar buscar o mundo
envolvente do aluno de modo que se familiarize e facilmente entenda os conteúdos. Os
exemplos devem estar relacionados a problemas que o aluno vai enfrentar e para os
quais vai precisar recorrer aos conhecimentos que adquire na escola para resolvê-los.

Dos vários pontos reflexivos deixados pela professora, destacam-se os seguintes:

1. O professor é um modelo, um exemplo — para o aluno, sociedade;

2. A posição de professor acompanha-nos em todo o lugar onde nos encontramos, pelo


que é sempre bom refletirmos acerca das atitudes que tomamos;

3. Ensinar é preparar alguém para buscar um conhecimento de modo a responder a


realidades concreta;
4. A prática leva à aprendizagem, pelo que é sempre bom trazer actividades que
suscitem a prática no aluno.

Por fim, consciencializou-nos acerca do desafio que temos que é de recuperar a


imagem, valor e estatuto do professor na sociedade pois, no entender da professora,
_“quando a sociedade não respeita o professor, a escola perde a sua significância”_.

A aula foi dada como terminada na esperança de nos encontramos na próxima segunda-
feira, 27 de Março, no mesmo lugar e hora, centro de línguas e 16h, respectivamente,
para abordar o tema relativo à *Planificação*.

Por _*Antônio Machaieie*

Síntese da aula do dia

Data: 05/04/23*

A aula-seminário, ministrado pela Dra. _Sheila Perina de Souza_(doutoranda em


educação pela Universidade de São Paulo em co-tutela com a universidade pedagogica
de Moçambique)teve lugar na biblioteca da universidade pedagogica pelas 16h.

A aula tinha como tema: *O relatório de estágio como difusor de reflexões na


graduação.

Como introdução, a professora falou sobre a sua experiência no ramo da educação,


descrevendo como o estágio teria influenciado na sua visão sobre a língua portuguesa.

Tocou em temas inerentes ao tema, reiterando sempre que o segredo de ter o estágio
como uma possibilidade de reflexão, o estagiário deveria anotar /registrar todas as
situações presenciadas em aula, pois a partir destes registros selecionará assuntos sobre
os quais queira incidir na hora da lecionação e aludiu “só se forma como professor,
quem observa outro professor trabalhando”.
Como forma de finalizar a sua apresentação e do tema, falou do caracter científico do
relatório de estágio, ilustrou a estrutura do relatório usada no Brasil, falou da postura
etnográfica( etnografia é o registro descritivo da cultura material de um determinado
povo) e com base em exemplos mostrou a importância de elaborar um relatório com
descrição detalhada, dados e depoimentos consistentes e explicações longas e
completas.

No espaço de intervenção, os colegas Arnaldo, Shirla, Mateus, Isaura e outros, deixaram


o seu ponto de vista em relação ao estágio de acordo com as suas experiências e
situações vivenciadas na sala de aulas neste período de observação.

No final de tudo, a professora Angelina aconselhou-nos a partilhar comentários e


situações curiosas no grupo de WhatsApp para interações e troca de experiências.

Ela falou da existência de uma "língua" denominada pretuguês. Essa língua surgiu da
"descriminação" ou tendência de diferenciar o português falado pelo branco do
português falado pelo negro, ou seja, português refere-se ao português influenciado
pelas línguas locais, para dizer o forma como o preto fala não é a considerada correcta.

A Dra. Sheila frisou também que o relatório do Estágio Pedagógico não deve ser
apenas um simples relato das actividades, é uma análise dos factos ocorridos durante o
estágio. Ainda assim não deve o estagiário meramente criticar um facto, ele deve
apresentar sempre dados (por exemplo, por quê diz que devia ser assim e não do jeito
que ocorreu), por isso, é necessário apresentar sempre os dados do sucesso ou insucesso
de uma actividade para que permita aos leitores concordarem ou não com a análise feita
no relatório e poderem também tirar o seu próprio juízo. Somente um registro completo,
com dados completos e aprofundados permite com que o relatório seja um projecto de
reflexão.

Relatório dia 5

Dia internacional da língua portuguesa

Simpósio que celebrou-se na biblioteca central da UP-M

O Dr. Mavota deu início a nossa actividade, como forma introdutória apresentando aos
participantes a vice reitora da UPM, Drª Maria Mendonça.
Tema: Língua Portuguesa, Activo a preservar.

A vice reitora da Universidade começou explicando o motivo e porquê da celebração do


dia da língua portuguesa, apresentando as políticas Linguísticaa e didáticas da LP.

Afirmando que “Políticas Linguísticas” temática pertinente para uma reflexão profunda,
área de profunda sensibilidade e de igual coragem;

A LP é nossa, não considera de todo uma língua emprestada, e que a existência da LP e


as demais línguas nacionais não deve propiciar um clima de conflito, de posições…

Os países que tem a LP como língua oficial deve ou tem o papel de melhorar a língua,
projectar o….

Depois explicou sobre o valor que a LP tem no mundo.

Língua pluricontinental, policêntrica

 Falada e escrita de formas diferentes


 Dinâmica
 Múltiplas variantes, múltiplos contextos
 Permanente expansão (4ª língua mais falada no mundo: +250 milhões
(mandarim…..)
 Valor cultural e literário do facto de ser matéria e objecto de trabalho dos
artífices da palavra (os escritores). Isso é, de vários outros escritores falantes de
LP como, Craverinha, Mia Couto, pepetelaz e de pessoas…

Valores da LP

LM de milhões de pessoas em diferentes continentes (Europa, América, África)

L2 de um número significativo de outros falantes

Lingua de cultura e de comunicação de um número cada vez maior de países , que


adopta como língua internacional.

Existencias de uma comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP)

Existe um órgão específico , responsável


Existência de instituições nacionais que promovem no mundo lá LP e as culturas dos
estados EM da CPLP ( Camões instituto da cooperação e da língua, rede Brasil
cultural?

Literatura Lusografa

Drª. Micaela Ramon

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