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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação


Curso Licenciatura em Ensino de Português

Código do Estudante: 31210192

Processamento da leitura em L2 por alunos do ensino básico, falantes nativos de uma língua
falante em Moçambique

Ofélia Artur Paulino.


Zavala, 30 de Março de 2024
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


Faculdade de Ciências de Educação
Curso Licenciatura em Ensino de Português

Processamento da leitura em L2 por alunos do ensino básico, falantes nativos de uma língua
falante em Moçambique

Trabalho de campo a ser submetido


na Coordenação do curso de
Licenciatura em Ensino de Português.
Docente: Carla da Conceissão

Ofélia Artur Paulino.


Zavala, 30 de Março de 2024
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
Objetivos...........................................................................................................................................4
Objetivo geral...................................................................................................................................4
Metodologia......................................................................................................................................4
Introducao de línguas moçambicanas ..............................................................................................5
Justificação para a utilização............................................................................................................6
Modalidade de introdução................................................................................................................6
Ensino da L1.....................................................................................................................................6
Conclusão.........................................................................................................................................8
Referencias Bibliográficas................................................................................................................9
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Introdução

Moçambique tal como todos países africanos tem uma diversidade linguística resultante da
história da formação do povo africano, ela e composta por etnia e grupos populacionais como
características distintas. O presente trabalho debruçará sobre a temática de modo a compreender
como como pode ser processada a leitura em L2 tendo em conta as diversidades que apoquentam
o sistema até mesmo até mesmo os professores que estão formados nessa área no sentido de
ajudar os alunos a desenvolver competências de leitura nessa modalidade de ensino.

Objetivos

Objetivo geral

Compreender o processamento de leitura em L2 por alunos de ensino básico falantes e nativos de


uma língua banto falada em Moçambique.
Objectivos específicos identificar modalidades no ensino de bilingue;
Caracterizar aas modalidades de ensino L1 E l2;
Descrever como se processa a aprendizagem na L2.

Metodologia.

Na elaboração deste trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas que consistiu na leitura e


interpretação de vários autores que sustentam sobre o assunto em causa. Também recorreu-se a
entrevista de alunos falantes de uma língua banto para perceber melhor do assunto, assim como
aos professores envolvidos nessa situação. Depois disse foi elaborado um resumo, fichas.
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Processamento de leitura em L2 por alunos de ensino básico falantes e nativos de uma língua em
bantu falada em Moçambique.
De ponto de vista estratégico, a introdução de línguas moçambicanas no ensino primário observa
três modalidades a saber; Como meio de ensino-aprendizagem, em programa de ensino bilingue,
como disciplina opcional em programas monolingues em que o português e o meio de ensino e,
como recurso , também em programa em que o meio de ensino e a língua portuguesa, como L2 .
Aque preveligia-se o desenvolvimento de programas bilingues principalmente em zonas
linguisticamente homogéneas. Hoje em dia nota-se a transformação curricular do Ensino Basico
adoptando assim, um currículo em que o meio de ensino-aprendizagem e adequado a realidade do
pais .

Introducao de línguas moçambicanas .

O Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educacao – INDE, levou a cabo uma


experimentação de escolarização bilingue no ensino básico do primeiro grau, denominado
PEBIMO. A experimentação começou a ser delineada em 1990, tendo iniciado a sua
implementação em 1993 e terminou em 1997. Essa experimentação decorreu em duas províncias
em Tete com Cinhanja\portugues e em Gaza em Xichangana\ português , tendo cada provincia 4
turma totalizando 8 turmas a nível do pais isso nas escolas publicas do primeiro grau INDE\
MINED;2003.
Oobjectivo dessa implementação era de reverter o actual panoroma educativo do pais que se
caracteriza por altas taxas de desistências escolares e a repetências. Pressupoe-se que o facto de
língua portuguesa ser a única língua de ensino-aprendizagem, poderia ser uma das causas da tal
situação. Pois os alunos somente aprendiam a língua portuguesa deixando de fora a sua L1,
Sendo que e importante aprender a falar e escrever em sua língua local.
Depois da experiecia dada, foi apresentado o resultado final das duas províncias aos animadores,
o INDE, por sua vez o INDE promoveu um debate sobre a introdução de línguas moçambicanas
no ensino básico oficial, envolvendo entidades de diversas proveniências isso em 1997.
Entretanto, outros fora sobre essa matéria parecem a aconselhar outras línguas, para alem das 7
propostas durante o debate acima referido seja também introduzidas na primeira fase. São as
seguintes línguas ; Tshwa, Yao, Maconde e Chwabo.
Em 1988 realizou-se o primeiro seminário sobre a padronização da ortografia de línguas
moçambicanas, que veio confirmar alguns resultados do primeiro seminário e acrescentar outros,
tendo em conta as experiencias acumuladas durante o intervalo que separou os dois eventos.
Os resultados do primeiro seminário sobre a padronização da ortografiade Linguas
Mocambicanas, acrescentados os resultados do segundo seminário permitiram que se escolhesse
com segurança as línguas a introduzir no ensino primário na primeira fase, e, vao permitir
igualmente a produção de materiais com bases seguras.
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Outro motivo da introdução de línguas moçambicanas foi a baixa percentagem da rapariga no


processo de ensino-aprendizagem.
No âmbito de da trasformacao curricular a decorrer no INDE, uma das inovações principais e a
introdução das línguas moçambicanas no ensino básico como já se referiu anteriormente.

Justificação para a utilização

As principais razoes que justificam a utilização de línguas mocmbicanas no ensino básico são de
natureza linguístico-pedagogica, cultura e identidade de direitos humanos do individeo.
O principio de ensino bilingue e o seguinte ; quando o aluno tiver adquirido habilidades
congnitivas e linguísticas na L1 e quando tiver habilidades básicas de comunicação na L2, pode
transferir todas as habilidades cognitivas linguísticas para a L2.
Ainda no ponto de vista linguístico-pedagogico os programas linguísticos justificam-se
igualmente, do ponto de vista do professor. Estes tem mais autoconfiança para conduzir o
processo de ensino-aprendizagem numa língua em que e falante nativo e os alunos podem
entender.
Neste processo o professor funciona como mediador cultural e facilitador usando o seu
entendimento da língua e cultura da comunidade para encorajar os alunos e ajuda-los a aprender a
língua segunda.
Por sua vez a implementação das línguas moçambicanas no insino pode constituir um obstáculo
pelo facto de professores não falarem a língua da área abrangida, ainda assim, esse problema
pode ser ultrapassado através da adopcao em zonas linguisticamente apropriadas . Naso em que
isso não e possível , o professor que não e falante da língua local pode leccionar a parte da ligua
portuguesa. Essa questão tem haver com a flexibilidade que se espera que haja na implementação
do novo currículo do ensino básico, no sentido de se ter em conta a natureza multiligue e
multicultural do pais, na coleccao do dos professores nas escolas.
Modalidade de introdução

Modalidade de introdução

A introdução de línguas moçambicanas obedece três modalidades


Programa de educação bilingue; línguas moçambicanas\portugues –l2
Programa de ensino monoligue\portugues –l2 em recursos a línguas locais
Programa de ensino monolingue –L2e línguas locais como disciplinas.
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Ensino da L1

INDE\MINED 2003 a L1deve sr densenvolvida com métodos apropriados, tanto como meios de
ensino, bem como quando ela e usada como meio auxiliar do processo de ensino-aprendizagem .
Oprofessor deve fazer perguntas abertas, elas devem provocar o pensamento dos alunos respostas
elaboradas e completas.
Ensino na L2 A l2 deve ser desenvolvida com métodos apropriados tanto como a disciplina assim
como quando e usada como meio de ensino. Se o professor encontra dificuldades no ensino da L2
porque os alunos não entendem as suas explicações, ele não deve por exemplo traduzir a matéria
da L2 para a L1 porque os alunos prestarão mais atenção a tradução não a permitindo assim o
desenvolvimento da L2. Isso porque os alunos não aprendem facilmente português através da
tradução com referi a cima
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Conclusão

A abordagem dos conteúdos relacionados a L2 no ensino primário estão delineados por meio de
métodos apropriados e que são da capacidade do professor aplica-los quando conveniente, porem,
não se aconselha a tradução do conteúdo da L2 para a L1 e vice-versa. As línguas moçambicanas
comencam nas classes anteriores do ensino primário como meio de ensino e disciplina de estudo
das próprias línguas
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Referencias Bibliográficas

INDE/MINE 2003 Programa das DISCIPLINAS DO Ensino Basico -1 ciclo . Maputo .


INDE/MINED2003 Plano Curricular do Ensino PRIMARIO. Maputo

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