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Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho e Classes sociais: Noções e tipos

de mudanças sociais

Universidade Metodista Unida de Moçambique


Exteção – Canbine
2020
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Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho e Classes sociais: Noções e tipos


de mudanças sociais

Trabalho de Investigação científica a ser


apresentado na cadeira de MIC, para efeitos da
avaliação

Docente: Félix Arrone Mazive

Universidade Metodista Unida de Moçambique


Exteção – Canbine
2020
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Índice
1. Introdução..................................................................................................................4
1.1. Objectivos...........................................................................................................5
 Gerais..................................................................................................................5
 Específicos..........................................................................................................5
1.2. Metodologias...................................................................................................5
2. Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho e Classes sociais: Noções e
tipos de mudanças sociais..............................................................................................6
2.1. Sucesso pós-escolar e dinâmica de transição ao trabalho.................................6
2.1.1. Obstáculos no Processo de Transição para a Vida Pós-Escolar..................7
2.2. Classes sociais....................................................................................................7
2.3. Mudanças sociais................................................................................................9
2.3.1. Tipos de mudanças sociais ao longo dos anos.............................................9
2.3.2. Mudança social e relações sociais.............................................................10
Conclusão........................................................................................................................11
Referencias bibliográficas...............................................................................................12
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1. Introdução

Presente trabalho surge no âmbito da unidade curricular Metodologia de Investigação


Científica (MIC), tem como tema: Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho e
Classes sociais: Noções e tipos de mudanças sociais.

O trabalho esta delimitado em seguintes tópicos:

 Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho;


 Classes sociais: Noções;
 Tipos de mudanças sociais.

Os tópicos acima citados serão debruçados ao longo do desenvolvimento do mesmo.


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1.1. Objectivos
 Gerais

Investigar a cerca do Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho e Classes


sociais: Noções e tipos de mudanças sociais.

 Específicos
Identificar as causas do sucesso pós-escolar;
Identificar as classes sociais;
Mencionar tipos de mudanças sociais.

1.2. Metodologias

Para a elaboração deste trabalho recorremos ao método de investigação, no entanto vários


autores foram visitados na internet nos livros entre outras fontes que serão cintadas e
apresentadas no trabalho em curso.
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2. Sucesso pós-escolar e Dinâmica de transição ao trabalho e Classes sociais: Noções e


tipos de mudanças sociais.

2.1. Sucesso pós-escolar e dinâmica de transição ao trabalho

Transição é definida como: um processo de orientação social que implica mudanças de


estatuto e de papel (e.g. de estudante para formando, de formando para trabalhador e da
dependência para a independência) e que é central para a integração na sociedade. […] A
transição requer uma mudança no relacionamento, nas rotinas e na autoimagem. Para garantir
uma transição mais suave da escola para o trabalho, os jovens com necessidades educativas
especiais necessitam de definir metas e de identificar o papel que querem desempenhar na
sociedade. Hellios (1996, p. 5-6)

A escolarização de grupos cada vez mais heterogéneos, resultante do reconhecimento do


direito à educação independentemente da condição intrínseca da pessoa ou da sua condição
social e, ou económica, tem sido a principal justificação para o desenvolvimento de
movimentos em prol da inclusão sustentados por diversos setores da sociedade portuguesa.
Um desafio de cidadania que, individual ou coletivamente, tenta colocar de forma consistente
na agenda sócio politica e inerentemente educativa, para além do direito a todos estarem na
escola, a promoção da equidade e do sucesso educativo de todos os alunos.

Nesta perspetiva os problemas colocados ao processo de Transição para Vida Pós-Escolar


adquirem especial relevância. Para além dos índices de desemprego que têm vindo a
aumentar, afetando sobretudo as populações que apresentam maiores fragilidades, assiste-se
ao recrudescimento das críticas à escola por, supostamente, não ser a suficientemente exigente
e seletiva nem conseguir desenvolver os conhecimentos e as competências que a vida
profissional atual exige. Segundo a European Agency for Development in Special Neeeds
Education (2002), em 1995 30% dos jovens, entre os 20 e os 29 anos, não tinha conseguido
atingir uma qualificação ao nível do ensino secundário.

Percentagem que se apresenta mais elevada para os alunos com necessidades especiais. A ser
assim em 1995, não nos parece que com a crise económica atual o panorama seja mais
animador. A recessão e até mesmo algumas questões ideológicas emergentes nas sociedades
atuais têm vindo a colocar novos desafios às políticas e práticas de inclusão. Também as
incertezas que atualmente apresenta o mercado de trabalho confrontam as pessoas, ao longo
da sua vida adulta, com problemas complexos que se relacionam não só com o ingresso mas
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com a própria permanência nesse mercado de trabalho. Por este motivo e como já se afirmava
na Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, p. 34):

Os jovens com necessidades educativas especiais devem ser ajudados para fazerem
uma efetiva transição da escola para a vida adulta. As escolas devem apoiá-los a
tornarem-se economicamente ativos e dotá-los com as competências necessárias à
vida diária, oferecendo formação em competências que respondam às exigências
sociais e de comunicação e às expectativas da vida adulta

Os percursos de aprendizagem proporcionados na escola ganham particular visibilidade e


utilidade quando relacionados com as expectativas sócio culturais das comunidades, mais ou
menos alargadas, em que os alunos participam particularmente no que respeita aos alunos
com necessidades especiais. Isto porque se pressupõe que as aprendizagens realizadas por
estes e, em abono da verdade, por todos os alunos sejam as suficientemente relevantes e
funcionais para promoverem o sucesso pessoal de cada jovem adulto e concorram para a
inserção profissional e participação social ativa, autónoma, crítica e consciente.

2.1.1. Obstáculos no Processo de Transição para a Vida Pós-Escolar

No âmbito da mesma linha de ação, um estudo português, publicado pelo Ministério da


Educação (Bénard da Costa, 2004), reconhece que são muitas as dificuldades que envolvem o
Processo de Transição para a Vida Pós-Escolar e apresenta-as por grau de importância:

 Dificuldades de aceitação de estágios pelas Empresas e encontrar emprego;


 Dificuldades inerentes aos Alunos, tais como: falta de competências para actividades
laborais, falta de habilitações, pouca autonomia, deficiências intelectuais, motoras, ou
de comunicação, entre outras;
 Dificuldades inerentes ao sistema educativo, realçando a falta de recursos humanos,
bem como a dificuldade das Escolas em organizarem programas de formação laboral e
de Transição, e em se articularem com serviços e instituições que possam colaborar na
Transição dos Alunos;
 Dificuldades inerentes à formação laboral; - Dificuldades inerentes ao local de
residência, que compreendem as atitudes de não aceitação destes jovens por parte da
população e os obstáculos relativos à falta de transportes; etc.
2.2. Classes sociais

Classe social é um termo usado para dar a ideia de que existem distâncias sociais significavas
na sociedade. Isso quer dizer que indivíduos e grupos são diferentes entre si e ocupam lugares
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diferentes na sociedade. Entretanto, sociologicamente, não se pode falar em classes sociais


sem pontuar a existência de relações desiguais entre elas. Na prática, isso quer dizer que há
sempre uma relação de dominação entre uma classe e outra. A diferença na possibilidade de
acesso ao poder político, ao poder econômico, aos bens culturais, a educação e, outros
prestígios valorizados em nossa sociedade, marcam a diferença entre as classes sociais.

O conceito de classes sociais é bastante controverso, os estudiosos do comportamento do


consumidor geralmente reconhecem que os valores, motivações e processo de informação e
decisão de compra de produtos variam de uma classe para outra. A sociologia e antropologia
podem auxiliar explicando os fatores determinantes das classes sociais. Em linhas gerais, os
principais elementos para identificar a classe social dos indivíduos pelos autores aqui
examinados são:

 Relação com os meios de produção: Marx


 Elementos de graduação, tais como prestígio ocupacional, educação, experiência e
níveis de qualificação, herança, sorte, ambição e meio formativo familiar: Weber
 Senso de pertinência e expectativas de comportamento comuns, inclusive de consumo:
Warner 2
 Controle sobre investimentos, meios de produção e força de trabalho: Wright
 Propriedade dos meios de produção e habilidades para o mercado de trabalho:
Goldthorpe - Significados simbólicos dos atos de consumo e capital cultural:
Bourdieu.

Um dos autores mais importantes de teoria de classes sociais foi Marx (1985), devido a sua
influência política. Entretanto ele não construiu de forma clara e sistemática seu conceito de
classe, embora este se evidencie a partir de elementos disseminados em trabalhos distintos.

As classes não se definiriam a partir do nível de renda ou da origem dos rendimentos. A


renda não seria um fator independente da produção: seria, antes, uma expressão da parcela
maior ou menor do produto a que um grupo de indivíduos podia ter direito em decorrência de
sua posição na estrutura de classes (Collins, 1994).

Weber identificou três construtos ou dimensões de desigualdade: classe, poder e prestígio. A


primeira dimensão, classe, referia-se às oportunidades de vida, ou à condição econômica. A
posição de classe dependeria do prestígio ocupacional, educação, experiência e níveis de
qualificação, herança, sorte, ambição e meio formativo familiar, e não somente das relações
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com os meios de produção, como acreditava Marx (Johnson, 1997). Poder-se-ia falar de uma
classe quando determinadas pessoas possuíssem em comum um componente causal 3
específico de suas oportunidades de vida, na medida em que esse componente fosse
representado exclusivamente por interesses econômicos na posse de bens e sob as condições
do mercado de produtos ou do mercado de trabalho. Estes aspectos seriam a situação de classe
ou a oportunidade de um suprimento de bens, condições exteriores de vida e experiências
pessoais. A determinação da situação de classe seria dada pela situação de mercado (Weber,
1976).

2.3. Mudanças sociais

As mudanças sociais não são nada mais, nada menos que a reformulação de algo no meio
cultural e social. Geralmente, ela está ligada a um tipo de reformulação que afetará todo o
mundo e todos os cidadãos diretamente. Sua finalidade sempre é organização, as medidas
necessárias são tomadas para o melhor de todos. [ CITATION Ket18 \l 1033 ]

Para fazer uma mudança social, não é tão fácil quanto se imagina. É necessário que seja
apresentada várias características do projeto, para a análise de sociólogos e pessoas que estão
nos poderes governamentais mundiais. Isso porque uma mudança desse cunho, afeta também
a estrutura do mundo.

Um exemplo de mudança social é o horário de verão. Ele foi estabelecido em alguns países e
hoje faz parte da vida de muitas pessoas, principalmente dos cidadãos residentes em toda
América Latina. Uma característica importante de uma mudança social deve ser a
durabilidade da mesma no tempo. Ele não deve ser temporário. Ou é uma mudança
definitiva, ou ela não pode ser aprovada e exercida. Mas claro tudo poderá mudar, caso seja
necessário ao planeta. Há alguns tópicos que ambienta uma mudança social, no mínimo, ela
deve as seguintes características para ser validada:

 Reestruturação de um novo sistema;


 Apresentação do novo sistema de ideias;
 Apresentação do sistema de ideias vigente.

2.3.1. Tipos de mudanças sociais ao longo dos anos


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O direito as mulheres, ao voto, é uma mudança social que atravessou séculos para ser garantido.
Depois de muita luta em favor da sua independência e estabilidade elas conseguiram enfim, ter direito
ao voto, ao trabalho digno e a igualdade social perante os homens.

Antigamente, a mulher era vista apenas como uma dona de casa e essa era sua principal função.

A liberdade dos homossexuais também foi conquistada recentemente. Há muitos anos atrás, eles
eram mandados a manicômios com a alegação de que estavam com problemas psicológicos.

O homossexualismo era considerado uma doença mental, e isso fez com que muitos passassem
suas vidas em hospícios. [ CITATION Ket18 \l 1033 ]

2.3.2. Mudança social e relações sociais

 Mudanças sociais: alteram a  Progresso econômico


estrutura  4 trabalhadores por aposentado
 social e as relações sociais (ex:  baixo índice de nascimento
 hierarquização familiar)  desequilibra rio entre jovens e velhos
 Abolição d o trabalho escravo  ameaça ao sistema de aposentadorias.
 Relações sociais de produção
 Trabalho livre
 Salário e contrato
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Conclusão

Concluímos que classe social é um termo usado para dar a ideia de que existem distâncias
sociais significavas na sociedade. Isso quer dizer que indivíduos e grupos são diferentes entre
si e ocupam lugares diferentes na sociedade. Vimos também que mudanças sociais
constituem alterações na ordem social de uma sociedade. A mudança social pode incluir
mudanças na natureza, instituições sociais, comportamentos sociais e nas relações sociais. A
posição de classe dependeria do prestígio ocupacional, educação, experiência e níveis de
qualificação, herança, sorte, ambição e meio formativo familiar, e não somente das relações
com os meios de produção, como acreditava Marx (Johnson, 1997). Poder-se-ia falar de uma
classe quando determinadas pessoas possuíssem em comum um componente causal 3
específico de suas oportunidades de vida, na medida em que esse componente fosse
representado exclusivamente por interesses econômicos na posse de bens e sob as condições
do mercado de produtos ou do mercado de trabalho. Estes aspectos seriam a situação de classe
ou a oportunidade de um suprimento de bens, condições exteriores de vida e experiências
pessoais.
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Referencias bibliográficas

Bénard da Costa, A. M. (2004). Educação e Transição para a Vida Pós-Escolar de Alunos


com Deficiência Intelectual Acentuada. Lisboa: Ministério da Educação. de
http://inclusaoaquilino.blogspot.com/2007/11/educao-e-transio-para-vida-
psescolar.html
COLLINS, R. Four Sociological Traditions: Selected Readings, New York: Oxford University Press, 1994.

European Agency for Development in Special Needs Education (2006). Planos Individuais de
Transição - Apoiar a Transição da Escola para o Emprego. Denmark: European
Agency for Development in Special Needs Education.
Helios II (1996). Transition Through the Different Levels or Education. Brussels: European
Commission
WEBER, M. in: VELHO, O.; PALMEIRA, M.; BERTELLI, A.. Estrutura de classes e
estratificação social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
Xavier, K. A. (2018). TIPOS DE MUDANÇAS SOCIAIS E SOCIOLOGIA. Retrieved from
Passei direito: https://www.passeidireto.com/arquivo/53841165/tipos-de-
mudancas-sociais-e-sociologia

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