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Curso: Português.
Objectivos...................................................................................................................................5
Métodos.......................................................................................................................................5
Conclusão..................................................................................................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................15
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Introdução
Objectivos
Objectivo Geral
Métodos
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ASPECTOS BÁSICOS DO TÓPICO
Falar dos aspectos fundamentais do tópico é trazer átona os aspectos básicos que facilitam a
compreensão de conteúdos do tema ‘‘O Impacto do ensino Bilingue no processo de ensino e
Aprendizagem na 1ª e 2ª classe’’. É apresentar os aspectos-chave do trabalho. Pois, a
abordagem começa pelos conceitos, como ilustra a abordagem adiante/abaixo.
Para começar, salientar que o termo bilingue provém da expressão Bilinguismo, que é o uso,
dentro de uma mesma comunidade linguística/ou pela mesma pessoa, de mais de uma língua.
Visto que, o bi em bilinguismo quer dizer dois, mas a palavra bilinguismo pode ser usada
para significar o uso de duas ou mais línguas. A palavra multilinguismo também é usada para
significar o uso de três ou mais línguas (cf. MCCLEARY, 2009:27).
Entretanto, é comum ouvir dizer que alguém é bilíngue, que ele sabe, por exemplo, português
e inglês. Dado que, o mesmo individuo sabe falar a sua língua materna e fala a língua oficial,
por exemplo o chuabo e a língua portuguesa.
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O ensino bilíngue em Moçambique
Importa salientar que, o ensino bilingue pressupõe uma escola bilingue, dado que, não basta
aceitar-se que se faça aprovação de existência de um ensino sem a existência do local. Por
isso é necessário a existência de escola bilingue.
Todavia, a Escola bilíngue, é uma instituição de ensino que divide sua grade curricular entre
dois idiomas. Ou seja, além do uso da língua materna, o aprendizado do conteúdo académico
é complementado através de uma língua adicional (a língua materna e portuguesa no caso de
Moçambique).
Por isso, entende-se por Ensino bilíngue que é o ensino de um currículo académico em duas
línguas diferentes. Isto é, não acontece apenas uma alfabetização bilíngue, há uma promoção
do desenvolvimento educacional entre os dois idiomas parceiros.
Portanto, salientar que, o Ensino Bilingue em Moçambique é uma modalidade de ensino que
foi introduzido numa fase experimental em 1993 à 1997 numa escola das Províncias de Gaza
e Tete com as línguas materna local. Em 2017, incrementou-se a expansão abrangendo
actualmente um total de 3,5550 escolas primárias e um universo de quase dois milhões de
alunos em todo país. Dizer em Moçambique, a Educação Bilingue tem como lema “Por uma
Educação Inclusiva, Competitiva e de Qualidade”.
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do multilinguismo e o uso de vários recursos linguísticos de que o país despõe, na construção
de uma sociedade inclusiva e de oportunidade iguais para todos e sem exclusão.
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Assim, de forma breve contextualização da educação em Moçambique, consideramos que é
necessário falar da língua Portuguesa e, de seguida, das línguas Bantu Moçambicanas, para
melhor percebermos o contexto de Educação Bilingue em Moçambique (a língua portuguesa e
a materna/local).
Pois bem, a língua Portuguesa é língua oficial, como estaremos a ver, que em algum momento
é considerada língua segunda (L2) e até língua estrangeira (LE) de vários moçambicanos, mas
também é considerada língua materna (LM) ou língua primeira (L1) de um número cada vez
crescente dos mesmos. Sendo assim, afigura-se-nos adequado iniciar este ponto por trazer
alguns conceitos a propósito.
No entanto, para Ançã (1999), a língua segunda é definida como uma língua de natureza não
materna e por vezes de forma inevitável, como sinónimo de língua estrangeira, mas com um
estatuto particular: é reconhecida como oficial em países bilingues ou plurilingues, nos quais
as línguas maternas ainda não estão suficientemente descritas, refiro os novos países africanos
de expressão portuguesa - ou ainda, com certos privilégios, em comunidades multilingues,
sendo essa língua uma das línguas oficiais do país (JOAQUIM, 2013:48-49).
Por conseguinte, este papel e esta função da língua Portuguesa advêm do facto de ela ser, na
altura da independência, a língua com maiores possibilidades de veicular a ciência e a técnica,
de unir os moçambicanos e manter o país coeso. Avança ainda a autora que a língua
Portuguesa estava minimamente divulgada em todo o país e era uma língua
internacionalmente conhecida, o que facilitava a comunicação com os outros países (Ibidem).
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da vida do país, desempenhando, por isso, um papel importante para a mobilidade social dos
cidadãos moçambicanos (PATEL, 2012).
Para começar, o ensino bilingue se alia a sociolinguística. Por isso que, de acordo com
Grannier (2007),
O modelo então proposto era problemático, porque ao mesmo tempo que defendia e
continuo a defender a possibilidade de uso das línguas Bantu como língua de ensino
para as crianças moçambicanas que falam línguas Bantu como língua maternas,
igualmente defendia e defendo o direito do uso do Português como língua de ensino
para o número (que cresce) de crianças falantes desta língua como língua materna
(LOPES, 2004:39-40).
Deste modo, uma vez que o Português virá a ser língua de ensino em classes mais avançadas,
o modelo de transição gradual poderia vir a gerar competência empobrecida nessa língua e
criar dificuldades às crianças que não têm o Português como língua materna quando fossem
confrontadas com outras para quem o Português é língua materna.
Por assim, ser alguns teóricos avançam, que o modelo ideal para o contexto moçambicano
seria o bilinguismo inicial, pois é um modelo que prevê a utilização, desde o início, de uma
língua Bantu e do Português como língua do ensino.
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O IMPACTO DO ENSINO BILINGUE NO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM NA 1ª E 2ª CLASSE
Importa referir que, falar do impacto do ensino bilingue no PEA na 1ª e 2ª classe, é olhar os
aspectos positivos trazidos pela introdução do bilingue nas classes referenciadas, que são
apoiadas pelo uso da língua local no PEA.
Deste modo,
A reflexão em torno de todos esses aspectos está na base da elaboração deste estudo que será
realizado em Moçambique, o programa curricular de Educação Bilingue e relacionar o mesmo
com as práticas pedagógicas, incidindo na problematização das aprendizagens através de
provas, aos alunos da 5ª classe. Os testes serão realizados em língua Portuguesa, que é
a língua que os alunos bilingues passam a tê-la como meio de ensino a partir do 2º ciclo (1ª e
2ª classe), partindo do princípio que “poder-se-á considerar que as línguas permitem, por um
lado, a construção do conhecimento nas outras disciplinas curriculares e, por outro, a
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exteriorização desses mesmos conhecimentos. As línguas desempenham deste modo uma
função de intérpretes” (cf. TAVARES & ROLDÃO, 1996:19).
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Conclusão
Conclui-se que, o termo bilingue provém da expressão Bilinguismo, que é o uso, dentro de
uma mesma comunidade linguística/ou pela mesma pessoa, de mais de uma língua. Visto que,
o bi em bilinguismo quer dizer dois, mas a palavra bilinguismo pode ser usada para significar
o uso de duas ou mais línguas. A palavra multilinguismo também é usada para significar o uso
de três ou mais línguas.
Entretanto, é comum ouvir dizer que alguém é bilíngue, que ele sabe, por exemplo, português
e inglês. Dado que, o mesmo individuo sabe falar a sua língua materna e fala a língua oficial,
por exemplo o chuabo e a língua portuguesa.
Importa salientar que, o ensino bilingue pressupõe uma escola bilingue, dado que, não basta
aceitar-se que se faça aprovação de existência de um ensino sem a existência do local. Por
isso é necessário a existência de escola bilingue.
Deste modo, uma vez que o Português virá a ser língua de ensino em classes mais avançadas,
o modelo de transição gradual poderia vir a gerar competência empobrecida nessa língua e
criar dificuldades às crianças que não têm o Português como língua materna quando fossem
confrontadas com outras para quem o Português é língua materna.
Por assim, ser alguns teóricos avançam, que o modelo ideal para o contexto moçambicano
seria o bilinguismo inicial, pois é um modelo que prevê a utilização, desde o início, de uma
língua Bantu e do Português como língua do ensino.
Importa referir que, falar do impacto do ensino bilingue no PEA na 1ª e 2ª classe, é olhar os
aspectos positivos trazidos pela introdução do bilingue nas classes referenciadas, que são
apoiadas pelo uso da língua local no PEA.
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Bibliografia
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