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Psicologia Escolar e

Educacional
Aula/leitura

Resumo

Revisão

1. História da Articulação entre Psicologia e Educação no Brasil:


a. Contextualização histórica da relação entre Psicologia e Educação.
A relação entre Psicologia e Educação no Brasil teve início no século XX com foco
em testes psicométricos. Ao longo das décadas, passou por transformações
significativas: na era da Escola Nova, os aspectos emocionais ganharam destaque;
nas décadas de 1950-1960, a Psicologia Educacional consolidou-se, enfatizando o
desenvolvimento cognitivo e social. Durante a Ditadura Militar, a censura afetou
abordagens consideradas "subversivas", mas fortaleceu a especialidade da
Psicologia Escolar. Nas décadas seguintes, houve uma expansão notável dessa
área. A história revela a evolução da interação entre Psicologia e Educação, desde
testes quantitativos até a busca atual por uma abordagem holística e inclusiva,
considerando fatores sociais, culturais e econômicos no processo educacional
brasileiro.
A interseção entre Psicologia e Educação no Brasil remonta ao início do século XX,
quando as primeiras ideias psicológicas começaram a influenciar o campo
educacional.
Nessa época, surgiram movimentos importantes, como o Escola Nova, que
propunha
métodos pedagógicos mais ativos e centrados no aluno. A Psicologia,
especialmente as
abordagens da psicologia experimental e da psicanálise, começou a ser incorporada
ao
debate educacional.

b. Principais marcos e evolução ao longo do tempo:

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1962 - Psicologia Escolar estabelecida pelo Conselho Federal de Educação, em
1962, como uma área de aplicação da Psicologia, definida como obrigatória pelo
Currículo Mínimo.
1990- Criação da Associação Brasileira de Psicologia Escolar (ABRAPEE), em 1990
– consolidação com a promoção de eventos da área e edição de uma revista
científica, mas não impactou essencialmente a aproximação de profissionais e
escolas.
1996 - Criação da LDB (1996) definiu as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs),
que os cursos de Psicologia devem oferecer, no mínimo, duas ênfases para
formação do psicólogo.
2007- Conselho Federal de Psicologia reconhece a Psicologia Escolar como uma
especialidade em 2007.
c. Impactos no sistema educacional brasileiro:

Avaliação e Intervenção Prevenção de problemas de


Psicológica. comportamento.

Orientação Vocacional e Suporte a Políticas Educacionais.


Profissional
Pesquisa e Desenvolvimento.
Promoção da Saúde Mental
Mediação de Conflitos
Integração e Inclusão
Contribuição para Políticas
Capacitação de Professores e Públicas.
Coordenadores

2. Psicologia Escolar nas Diretrizes Curriculares: Espaços


Criados, Desafios Instalados:
a. Análise das Diretrizes Curriculares em Psicologia Escolar.
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) estabelecem as orientações para a
formação do psicólogo que atua nas instituições educacionais.

Fundamentos Teórico-Metodológicos;

Práticas Profissionais;

Diagnóstico e Avaliação Psicológica.

b. Identificação dos espaços conquistados pela Psicologia nas escolas.

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Orientação Educacional;

Intervenção em Problemas Comportamentais;

Apoio à Inclusão;

Programas de Prevenção.

c. Discussão sobre os desafios enfrentados na implementação dessas diretrizes.

Carência de Profissionais;

Integração com a Equipe Escolar;

Barreiras Culturais;

Recursos Limitados;

Necessidade de Formação Contínua;

Integração Interdisciplinar.

3. LDB - Lei de Diretrizes Básicas da Educação:


a. Exploração do papel da LDB na organização do sistema educacional.

Definição de Princípios Educacionais;

Estruturação dos Níveis de Ensino;

Currículo Escolar;

Financiamento da Educação;

Avaliação Educacional.

b. Relação entre a LDB e a atuação do psicólogo escolar.

Educação Inclusiva;

Gestão Democrática do ensino;

Valorização dos Profissionais da Educação.

c. Exemplos práticos de como a legislação impacta a prática em Psicologia


Educacional.

Orientação Profissional e Vocacional;

Prevenção do Bullying e Promoção da Cultura de Paz;

Ações de Combate à Evasão Escolar.

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1. Apoio à Inclusão de Alunos com Deficiência;

2. Atendimento Educacional Especializado (AEE);

3. Atuação na Prevenção ao Uso de Drogas;

4. Orientação para a Promoção da Saúde Mental;

5. Participação em Conselhos Escolares e Fóruns de Educação;

6. Atuação na Prevenção e Combate ao Bullying.

4. Interfaces entre Psicologia e Educação: Reflexões sobre a


Atuação em Psicologia Escolar:
a. Reflexões sobre o papel do psicólogo na educação.

Promoção do Desenvolvimento Integral

Apoio à Aprendizagem e Desempenho Escolar

Prevenção e Intervenção em Questões Comportamentais (mediação de


conflitos)

Orientação Vocacional e Profissional

b. Discussão sobre as contribuições da Psicologia para o ambiente escolar.

Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais (programas)

Apoio à Inclusão e Diversidade (promoção)

Parceria com Professores e Famílias (colaboração e suporte)

Mediação de Conflitos

c. Abordagem de desafios éticos e práticos na atuação em Psicologia Escolar.

Confidencialidade e Privacidade

Limitações de Recursos e Estrutura

Integração com a Equipe Escolar

Integração com a Equipe Escolar

5. Intervenção Institucional: Possibilidades de Prevenção em


Psicologia Escolar:

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A intervenção institucional em Psicologia Escolar refere-se a ações planejadas e
sistemáticas destinadas a promover mudanças no contexto organizacional da
instituição
educacional, visando melhorar o bem-estar dos alunos, o clima escolar, a eficácia
pedagógica e a qualidade do ambiente de aprendizagem. Essas intervenções
podem
envolver estratégias que abordam fatores estruturais, culturais e organizacionais da
instituição.

Prevenção do Bullying

Prevenção de Dificuldades de Aprendizagem

Prevenção de Problemas de Comportamento

Prevenção do Abandono Escolar

Prevenção de Problemas de Saúde Mental

9. Atuação Preventiva: A Intencionalidade no Planejamento:


O planejamento é crucial na atuação preventiva em Psicologia Escolar, pois
proporciona
uma abordagem estruturada e proativa para antecipar e mitigar desafios:

Antecipação de Necessidades

Eficiência e Eficácia

Envolvimento da Comunidade Escolar

Avaliação Contínua

Estratégias:

Programas de Desenvolvimento Socioemocional

Palestras Preventivas

Intervenções de Grupo

Campanhas de Conscientização

10. Leitura do Texto de Maria Helena Souza Patto


O livro "A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia" de Maria
Helena Souza Patto aborda a problemática do fracasso escolar e suas implicações.

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Patto
analisa as histórias de estudantes que enfrentam dificuldades na escola,
questionando as
causas atribuídas a esse fracasso. A autora argumenta que a explicação
psicologizante,
que individualiza as causas nos alunos, muitas vezes mascara fatores sociais e
estruturais mais amplos. Ela destaca como o sistema educacional, por meio de
práticas
pedagógicas e avaliativas, contribui para a produção do fracasso escolar e como
isso
está associado a questões sociais, econômicas e culturais.

Análise crítica das ideias apresentadas

Fatores Estruturais e Sociais

Avaliação e Práticas Pedagógicas

Desigualdades Sociais

Relação do conteúdo com a prática em Psicologia Escolar

Ênfase na Abordagem Sistêmica (não apenas fatores individuais, mas também


aspectos estruturais, sociais e culturais)

Papel do Psicólogo Escolar na Promoção da Equidade

Advocacia por Mudanças nas Práticas Educacionais

11. Avaliação Institucional da Escola: Conceitos, Contextos e


Práticas:
A avaliação institucional na escola refere-se a um processo contínuo e sistemático
de
análise e reflexão sobre diversos aspectos da instituição educacional. Esse
processo visa
fornecer informações para melhorar a qualidade do ensino, da gestão escolar e do
ambiente de aprendizagem. A avaliação institucional não se limita apenas a
indicadores
acadêmicos, mas também abrange aspectos como clima escolar, relações
interpessoais, recursos disponíveis, eficácia das práticas pedagógicas e a relação
da
escola com a comunidade.

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Análise de práticas e metodologias de avaliação institucional

Entrevistas e Grupos Focais


Observação Participativa
Instrumentos de Avaliação Psicológica

Análise de Documentos Institucionais


Feedback 360 Graus

12. Estagiários de Psicologia na Escola: O que os Bastidores


Revelam para a Formação Profissional?:
Apoio Individualizado

Participação em Atividades de Grupo

Colaboração com Professores

Observação e Avaliação

Mediação de Conflitos

Diversidade de Casos

Colaboração Interdisciplinar

Conscientização sobre Realidades Escolares

Desenvolvimento de Habilidades Práticas

Aprendizado Prático

Desenvolvimento de Competências

Reflexão Crítica

Construção de Identidade Profissional

Preparação para Desafios Profissionais:

13. A Escola e as Perspectivas Educacionais de Jovens em


Situação de Risco:

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a. Identificação de jovens em situação de risco.
b. Abordagem de intervenções psicológicas para atender a esses jovens.
c. Discussão sobre parcerias entre escola, família e comunidade no enfrentamento
dessas situações.
O tema "A Escola e as Perspectivas Educacionais de Jovens em Situação de Risco"
sugere uma análise das relações entre o sistema educacional e os jovens que
enfrentam contextos desafiadores. Aqui estão alguns pontos que podem ser
abordados ao discutir esse tema:
Contexto de Risco: Identificação e análise dos contextos de risco enfrentados por
jovens, incluindo fatores como vulnerabilidade socioeconômica, exposição à
violência, desestruturação familiar, entre outros.
Acesso e Permanência na Escola: Exploração dos desafios relacionados ao
acesso e à permanência desses jovens no ambiente escolar, considerando barreiras
como falta de recursos financeiros, desinteresse, discriminação, entre outros.
Práticas Pedagógicas Sensíveis: Discussão sobre práticas pedagógicas sensíveis
às necessidades específicas desses jovens, incluindo abordagens diferenciadas,
flexibilidade curricular e estratégias para engajamento.
Intervenção Psicossocial: Avaliação da eficácia de intervenções psicossociais na
escola, como apoio emocional, orientação profissional, programas de mentoria e
outras estratégias que visam o bem-estar dos jovens em situação de risco.
Inclusão e Equidade: Consideração das políticas e práticas de inclusão e equidade
na escola, buscando garantir que todos os jovens, independentemente de sua
situação de risco, tenham igualdade de oportunidades no ambiente educacional.
Colaboração com a Comunidade: Exploração da importância da colaboração
entre a escola, famílias e a comunidade para criar um ambiente de apoio mais
amplo para os jovens em situação de risco.
Envolvimento Familiar: Análise do papel do envolvimento familiar na promoção do
sucesso educacional desses jovens, destacando estratégias para fortalecer a
parceria entre escola e famílias.
Perspectivas Profissionais: Exploração das perspectivas educacionais e
profissionais oferecidas aos jovens em situação de risco, incluindo programas de
orientação vocacional, estágios, e iniciativas que visam prepará-los para o mercado
de trabalho.

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Prevenção ao Abandono Escolar: Discussão sobre estratégias e programas de
prevenção ao abandono escolar, considerando a importância de identificar sinais
precoces de desengajamento e oferecer suporte adequado.

Desafios do Sistema Educacional: Abordagem crítica sobre os desafios


enfrentados pelo sistema educacional na promoção de perspectivas educacionais
positivas para jovens em situação de risco, incluindo questões estruturais,
financeiras e de políticas públicas.

14. Dificuldade de Aprendizagem e Vulnerabilidade Social sob a


Percepção da Comunidade Escolar:
a. Compreensão das dificuldades de aprendizagem.
b. Abordagem da vulnerabilidade social na escola.

c. Estratégias de apoio psicológico e educacional para superar esses desafios.


A relação entre dificuldades de aprendizagem e vulnerabilidade social é um tema
complexo que envolve fatores educacionais, sociais e emocionais. A percepção da
comunidade escolar desempenha um papel crucial na compreensão e abordagem
dessas questões. Aqui estão alguns pontos que podem ser explorados ao discutir
"Dificuldade de Aprendizagem e Vulnerabilidade Social sob a Percepção da
Comunidade Escolar":
Definição de Dificuldade de Aprendizagem e Vulnerabilidade Social:
Exploração dos conceitos de dificuldade de aprendizagem e vulnerabilidade social.

Identificação de sinais e sintomas que podem indicar essas condições.


Impacto no Desenvolvimento Acadêmico e Social:

Discussão sobre como a dificuldade de aprendizagem pode afetar o desempenho


acadêmico e a interação social dos alunos.
Análise de como a vulnerabilidade social pode se manifestar em diferentes aspectos
da vida escolar.

Estigma e Discriminação:
Exploração da presença de estigmas associados à dificuldade de aprendizagem e
vulnerabilidade social.
Reflexão sobre como a discriminação pode influenciar a autoestima e a motivação
dos alunos.

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Papel dos Professores e Profissionais da Educação:
Avaliação do papel dos professores na identificação precoce de dificuldades de
aprendizagem e sinais de vulnerabilidade social.

Discussão sobre estratégias pedagógicas inclusivas que podem ser adotadas para
apoiar esses alunos.
Intervenções e Apoio Psicossocial:

Abordagem das intervenções disponíveis para lidar com dificuldades de


aprendizagem, incluindo suporte educacional especializado.

Consideração de programas de apoio psicossocial para lidar com a vulnerabilidade


social, como aconselhamento e orientação.
Envolvimento dos Pais e Responsáveis:

Destaque para a importância da parceria entre a escola e os pais na identificação e


abordagem dessas questões.
Discussão sobre estratégias para envolver os pais no processo educacional de
crianças em situação de vulnerabilidade.
Inclusão e Práticas Pedagógicas Diversificadas:
Exploração de abordagens inclusivas que promovem a participação ativa de todos
os alunos, independentemente de suas dificuldades.
Discussão sobre práticas pedagógicas diversificadas que atendem às necessidades
específicas de cada aluno.

Políticas Educacionais e Inclusivas:


Análise das políticas educacionais que visam a inclusão e o suporte a alunos com
dificuldades de aprendizagem e em situação de vulnerabilidade social.

Reflexão sobre como essas políticas são implementadas na prática.


Empoderamento e Resiliência:
Exploração de estratégias que promovem o empoderamento e a resiliência de
alunos em situação de vulnerabilidade, incentivando a autoconfiança e a superação
de desafios.
Desafios e Necessidades Não Atendidas:

Identificação dos desafios enfrentados pela comunidade escolar na abordagem


dessas questões.

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Discussão sobre necessidades não atendidas e áreas em que a melhoria pode ser
buscada.

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