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CURSO DE PSICOLOGIA
Olinda,
2023.
Paula karina Queiroz
Olinda,
2023.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3
1 OBJETIVOS ......................................................................................................... 5
1.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 5
1.2 Objetivos Específicos ............................................................................................ 5
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 9
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 11
INTRODUÇÃO
A infância é uma das etapas da vida onde acontecem as maiores transformações físicas
e psicológicas. Essas alterações marcam o crescimento e o desenvolvimento infantil, e
precisam ser acompanhadas de perto. Nesse sentido, o acompanhamento do crescimento e do
desenvolvimento abrange as condições de saúde e vida da criança, tendo em vista a promoção
e a manutenção do seu bem estar e a intervenção sobre os fatores capazes de comprometer a
sua saúde . A primeira infância, etapa do desenvolvimento que compreende entre 0 e 6 anos
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de idade, tem sido cada vez mais abordada e discutida por conhecedores de distintas áreas
como psicólogos e sociólogos, em meio a outros que entraram num vasto consenso quanto à
primordialidade do desenvolvimento da primeira infância.
Vygotsky (1994) enfatiza que a criança é um sujeito, como todo ser humano, que está
introduzido em uma sociedade que deve garantir uma infância enriquecedora no sentido do
seu desenvolvimento psicomotor, afetivo e/ou cognitivo. Nesse contexto, destaca-se que as
crianças são influenciadas pelo meio social e cultural em que se estabelecem. Elas têm suas
peculiaridades próprias e analisam o mundo e o comportamento das pessoas que a cercam de
um jeito muito distinto. Além disso, também, aprendem por meio da acumulação de
conhecimentos, da criação de hipóteses e de experiências vividas.
1 OBJETIVOS
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A psicologia escolar tem como base do seu desenvolvimento os estudos que deram
origem ao nascimento da psicologia como ciência com uma demanda de prover conceitos e
instrumentos “científicos “de medida. A primeira função desempenhada pelos psicólogos na
escola foi a mensuração das habilidades classificações das crianças quanto à capacidade de
aprender e de progredir nos estudos. Além disso, outra forma de atuação adotada pelos
psicólogos na escola foi de orientação basicamente clínica no sentido de diagnóstico e
tratamento de distúrbios. Ao reconhecer a importância da psicologia no contexto escolar,
junto aos alunos, às suas famílias e aos professores, Souza (1997) aponta a necessidade de
mudança na atuação do psicólogo. Historicamente, elevem desenvolvendo suas atividades
pautado na individualidade do aluno e na queixa do professor da falta de condições de
trabalho e das deficiências e dificuldades de aprendizagem das crianças. Dessa forma, as
relações sociais existentes na escola não são consideradas como constituintes dos processos
de desenvolvimento e aprendizagem. Souza (2000) afirma que não existem modelos
pré-concebidos para se trabalhar na escola, mas “princípios norteadores de uma prática a
serviço da superação da exclusão, da estigmatização e da desigualdade” (p.136).Sayão e
Guarido (1997) também salientam a necessidade da mudança do foco da atuação do psicólogo
escolar, para não ser restrito à orientação psicológica sobre as crianças, mas envolver os
aspectos da relação entre a equipe e os educadores, contemplando os conflitos, as
insatisfações e contradições inerentes às práticas sociais. A partir das ideias dessas autoras,
podemos apontar como “princípios norteadores” dessa prática os seguintes pontos: trabalho
com os professores; a etnografia como metodologia; interdisciplinaridade; trabalho junto às
famílias; e trabalho com a criança.
O psicólogo escolar deve ter como objetivo junto aos professores encorajá-los a
desenvolver cada vez mais um papel ativo no processo educacional. Nesse processo, é
imprescindível a estimulação do pensamento crítico, a fim de uma melhor compreensão da
sua atuação profissional.
Além disso, é preciso garantir com esses profissionais um espaço para reflexão de sua
prática educativa. O psicólogo escolar ao contribuir para a formação pessoal do professor,
numa perspectiva teórica e metodológica, possibilita a compreensão das relações de extrema
complexidade e contradição que envolvem o cotidiano da escola. Novas metodologias devem
ser empregadas a fim de contemplar os fenômenos históricos existentes na escola.
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O trabalho a ser desenvolvido pelo psicólogo deve ter como objeto as relações nas
quais a criança circula. No entanto, existem crianças que precisam de atendimento individual
pois podem estar sofrendo ou até mesmo encontram-se paralisadas, para estas uma atenção
com maior observações e um encaminhamento para um atendimento clínico diferenciado.
Contudo, não é possível estabelecer-se uma relação direta de causa e efeito entre as
dificuldades escolares e suas capacidades (Machado, 2000). Uma outra possibilidade de
atuação do psicólogo junto à criança é promover atividades verticais, que envolvam grupos de
idades variadas. De acordo com Mamede (2001), esse tipo de atividade favorece trocas entre
os adultos e as crianças e entre as próprias crianças, exigindo um ajustamento de
comportamentos e aprendizados, o que contribui para o processo de desenvolvimento. Assim
sendo, a partir desses “princípios norteadores”, entendemos que o papel do psicólogo na
escola, desde a Educação Infantil, ultrapassa as funções tradicionalmente atribuídas, tais
como, medir habilidades e classificar crianças quanto à capacidade de aprender e de progredir
pelos vários graus escolares. Ele passa a exercer as funções de: consultor, especialista em
educação, ergonomia, modificador do comportamento, pesquisador, estendendo sua ação à
comunidade, conforme apresentado em Patto (1984).
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Dessa forma, a atuação do psicólogo escolar não se limita a uma ação psicometrista e
clínica, no sentido de diagnóstico e tratamento, a serviço de uma ideologia de ajustamento, de
eficiência, de prevenção, de adaptação e de alienação. Pode-se acrescentar ainda sugestões
para a atuação do psicólogo em instituição escolar, vistas em Meira(2000), tais como:
contribuir com a construção e/ou manutenção de uma gestão escolar democrática viabilizando
um trabalho coletivo e solidário; ampliar a participação da comunidade na escola; e auxiliar
na escolha de materiais didáticos que estimulem o pensamento crítico e criativo dos alunos.
3 METODOLOGIA
Quanto à natureza qualitativa desta pesquisa, Chizzotti (2000) afirma que pesquisas
dessa natureza se caracterizam pela existência de uma “relação dinâmica” entre o mundo
objetivo e o subjetivo, no qual o indivíduo atribui significados aos dados da realidade. De
acordo com Gil (2002), os estudos exploratórios têm por objetivo tornar o problema mais
explícito, ou seja, explorar com mais familiaridade o problema. Grande parte das pesquisas
exploratórias envolvem levantamento bibliográfico. Para a coleta e tratamento das
informações, privilegiou-se a forma qualitativa.
4 PROJEÇÕES DO ESTUDO
4.2 Cronograma
Meses A S O N D
g e u o e
o t t v z
s e u e e
Atividades t m b m m
o b r b b
r o r r
o o o
Compilação da bibliografia X
Leitura da bibliografia e fichamento de textos X X X
Pesquisas orientadas (reuniões com o orientador) X X X X
Escrita da monografia – Capítulo 1 X
Escrita da monografia – Capítulo 2 X
Escrita da monografia – Capítulo 3 X
Escrita da monografia – Resumo, Introdução e Considerações X
finais
Escrita da monografia – Ajustes finais dos elementos pré e X
pós-textuais
Entrega da monografia X
Defesa pública do TCC X
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REFERÊNCIAS