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PSICOPEDAGOGIA E AUTISMO

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Sumário

Psicopedagogia e Autismo .............................................................................. 3

Definição da Psicopedagogia ....................................................................... 5


Áreas de atuação da Psicopedagogia ...................................................... 6

O profissional Psicopedagogo...................................................................... 7
Atendimento Psicopedagógico ................................................................. 7

A Atuação Psicopedagógica e o Autismo .................................................. 10


A importância do profissional de psicopedagogia na inclusão de crianças
autistas na sala de aula ........................................................................................ 17
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 22

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,


em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo
serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Psicopedagogia e Autismo

A psicopedagogia no TEA é uma área de extrema relevância para o


desenvolvimento de uma pessoa que viva com autismo. No entanto, é imprescindível
que os terapeutas saibam abordar cada caso de forma separada a fim que as
intervenções promovam os pontos desejados para a criança e adolescente:
capacidade de compreensão e assimilação na interação com outras pessoas;
desenvolvimento de técnicas comunicativas, entre outro.

Diante da abrangência da psicopedagogia nas intervenções propostas para o


autismo, pode-se afirmar que a área em si lida com a aprendizagem como processo
de construção. Isso é responsável pela formulação de aspectos (inquietações,
curiosidades e reformulações) que se apresentam como desafios para os
profissionais, sobretudo na busca por uma interação mais aprofundada com o
indivíduo.

Existe outro ponto que simboliza o


desafio para a psicopedagogia no TEA: o fato
desses profissionais atuarem com o enfoque
diferente dos demais especialistas, cujas
intervenções também são voltadas para
esses casos (autismo). Importante salientar
que a ação psicopedagógica procura focar
não a patologia em si (TEA), mas os
aspectos que contribuem na aprendizagem da criança. Isso é possível graças ao
papel do psicopedagogo em apresentar o ato de aprender, mas de uma forma que
una a aprendizagem com a peculiaridade que a criança tem de construir o seu
conhecimento.

Entre os vários atendimentos terapêuticos dos quais uma criança autista


necessita, a intervenção psicopedagógica é extremamente importante para o
desenvolvimento intelectual, social, afetivo e corporal.

O psicopedagogo é um profissional indispensável, altamente relevante na


atuação da vida da criança com TEA. Se pensarmos sem a participação desse
profissional, provavelmente estaremos bloqueando a possibilidade de essas crianças

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terem assegurado um processo de aprendizagem mais significativo e lúdico, sua
socialização mais fidedigna, seu desempenho cognitivo reabilitado e a descoberta de
seus estímulos assegurada com resultados extraordinários; ou seja, perde-se a
qualidade do atendimento multidisciplinar e a oportunidade de otimizar todo processo
da aprendizagem e do desenvolvimento desse individuo.

Por ser um profissional de investigação na relação da criança com a


aprendizagem e suas dificuldades, ele identifica e atua nas causas que promovem
esse insucesso, orientando os profissionais envolvidos com a criança e seus
familiares, tornando a vida dessa criança mais saudável. O importante é valorizar todo
o conhecimento que essa criança traz do seu mundo, considerando suas
experiências, aprendendo com ela, respeitando suas limitações e favorecendo uma
relação de confiança e prazer.

Compete ao psicopedagogo conhecer as características da criança com o


TEA, para que este tenha condições de planejar uma intervenção que venha atingir
as necessidades e os aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais.

Conscientizar o profissional e todos envolvidos sobre a grande relevância do


psicopedagogo na vida da criança com TEA é em que consiste este artigo. Bossa
(1994, p. 66) diz: (…) “a de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o
desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de conduta, dentro de um projeto
social mais amplo”(…). Não é colocá-lo em nosso mundo, mas dar a ele o direito de
ser inserido de maneira estrutural, contextualizado e organizado, nessa nova visão
de vida.

Tendo o psicopedagogo o papel de intervenção e de interferência, tratando da


causa, a intervenção do psicopedagogo nos portadores de TEA tem o objetivo de
orientar comportamentos, mediar ações, compreender e assimilar o processo de
desenvolvimento desse individuo, com interação com a sociedade conforme suas
condições e limitações num relacionamento com um mundo diferente do seu.

A partir do momento em que se entendem e percebem a grande relevância do


papel fundamental do psicopedagogo no desenvolvimento em todos os aspectos
deste individuo, onde hipóteses são construídas, permitem aceitar novos desafios,
tomando a postura de um terapeuta que interage e busca maior entendimento e
conhecimento referente a esse individuo.

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O papel do psicopedagogo diante do
diagnostico de autismo é de tentar preparar
ou remediar a falta de conhecimento
familiar e educacional e contribuir na
aquisição da aprendizagem, no
desenvolvimento da autoestima e na
formação da personalidade humana.
Ajudando a criança autista a se sentir
pertencente e inserida no contexto escolar, integrada na família e na sociedade; o
psicopedagogo, por sua vez, sentirá que seu trabalho de intervenção será mais
produtivo causando assim o seu próprio bem estar.

Definição da Psicopedagogia

A Psicopedagogia é o campo que estuda a aprendizagem em suas diferentes


relações e circunstâncias. Ela se ocupa do processo de aprendizagem e suas
variações e da construção de estratégias para a superação do não-aprender, tendo
como um de seus focos principais a autoria do pensamento e da aprendizagem.

A Psicopedagogia tem uma visão integrada


da aprendizagem, entendendo que todas as
dimensões do sujeito são coparticipantes de seus
processos de aprendizagem, por meio do
entrelaçamento e da manifestação dos processos
cognitivos, afetivo-emocionais, sociais, culturais,
orgânicos, psíquicos e pedagógicos, concebendo
o sujeito como individual e coletivo.

A Psicopedagogia transita entre os aspectos pedagógicos e psíquicos e entre


os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos sujeitos. Sua intervenção
possibilita que indivíduos, grupos e instituições desenvolvam seus processos de
aprendizagem de forma saudável, resgatando o prazer de aprender e descobrindo-
se como autores de seus próprios processos.

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Áreas de atuação da Psicopedagogia

A atuação da Psicopedagogia pode acontecer a partir da perspectiva Clínica,


Institucional e da Pesquisa.

A Psicopedagogia Clínica ocupa-se do entendimento do sujeito que aprende,


através de sua história pessoal, de seus vínculos familiares, de sua modalidade de
aprendizagem, compatibilizando conhecimento e saber. Procura compreender o
sujeito a partir de seu processo de aprender e de não aprender, indagando como, o
que e de que maneira ele pode aprender. Exerce suas funções nas dimensões
terapêutica e institucional, buscando a compreensão das complexas relações de
aprendizagem, dos lugares e papéis de sujeitos em suas redes históricas e pela
formulação de espaços e dispositivos adequados ao resgate e à promoção da
aprendizagem. Realiza ações voltadas para o resgate da aprendizagem, através da
formulação de espaço e vínculo de confiança e da proposição de recursos adequados
e específicos. Busca possibilitar que o sujeito construa sua autoria na aprendizagem.

A Psicopedagogia Institucional considera as amplas e intrincadas relações de


aprendizagem de uma instituição, analisando as relações institucionais e buscando
elaborar condições de articular a qualificação dos processos de aprendizagem.
Objetiva fazer com que os sujeitos de um grupo possam se conceber e agir como
protagonistas de seus próprios processos de aprendizagem. Pode ter como objetivo,
na escola, a diminuição da incidência dos problemas de aprendizagem. Analisa e age
em relação às questões da didática e da metodologia, através da intervenção: na
formação permanente e na assessoria junto aos professores; no atendimento familiar;
no diagnóstico de sujeitos; no relacionamento entre alunos e professores; nas
relações afetivas envolvidas nos processos de aprender; no significado que os alunos
e professores dão à aprendizagem; na elaboração de currículos e ações pedagógicas
que tenham efetivo desempenho junto ao processo de aprendizagem.

A Psicopedagogia como área de Pesquisa compõe um conjunto de


conhecimentos que auxiliam na investigação sobre os fenômenos dos processos de
aprendizagem humana.

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O profissional Psicopedagogo

O Psicopedagogo é um especialista em Psicopedagogia. Sua formação ocorre,


geralmente, através de cursos de Especialização, possibilitando o aprofundamento
dos conhecimentos obtidos nos cursos de graduação e a ampliação da discussão
sobre os aspectos da aprendizagem, de sua autoria e da superação do não aprender.
Assim, se uma pessoa tem a graduação em Licenciatura em Matemática e a
especialização em Psicopedagogia, ela será Licenciada em Matemática e
Especialista em Psicopedagogia. Se a pessoa tem graduação em Pedagogia e
Especialização em Psicopedagogia, ela será uma Pedagoga e Especialista em
Psicopedagogia. Se ela tiver a graduação em
Psicologia e Especialização em
Psicopedagogia, ela será uma Psicóloga e
Especialista em Psicopedagogia.

O especialista em Psicopedagogia é
um profissional habilitado a lidar com os
processos de aprendizagem e suas
dificuldades junto às crianças, aos adolescentes, aos adultos ou às instituições,
instigando aprendizagens significativas, de acordo com suas possibilidades e
interesses. Em sua prática, o especialista em Psicopedagogia pode auxiliar na busca
do prazer de aprender, na construção de um novo significado para as formas de
aprender, da compreensão, por parte dos sujeitos, da maneira como aprendem e de
como utilizar suas estratégias em relação a novos conhecimentos.

Atendimento Psicopedagógico

Entre os diferentes aspectos que precisam ser considerados ao longo de um


atendimento psicopedagógico, seja institucional ou clínico, destacam-se alguns que
necessitam de atenção, tais como o
momento do diagnóstico, a anamnese,
a elaboração de hipóteses e a análise
do processo de construção da lecto-
escrita.

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O processo diagnóstico caracteriza-se como os primeiros encontros nos quais
se interage de forma mais direta com o sujeito encaminhado e com sua família,
procurando conhecer mais detalhes de sua história. Porém, não é um momento
fechado, que tenha como objetivo atribuir um rótulo ao sujeito. Há diagnósticos como
transtorno de hiperatividade e déficit de atenção, autismo, entre outros, que não
podem ser dados por um especialista em Psicopedagogia, que pode sugerir para a
família procurar um profissional como um psiquiatra ou um neurologista para avaliar
e realizar tal diagnóstico. O especialista em Psicopedagogia deve sempre realizar os
encaminhamentos que julgar necessários, mencionando que há outras questões que
também atrapalham a aprendizagem do sujeito e que só podem ser avaliadas por
outro profissional habilitado. Por isso, fala-se tanto das parcerias nos atendimentos
psicopedagógicos e de um trabalho interdisciplinar.

Na medida em que o trabalho interdisciplinar é fundamental na ação


psicopedagógica, é importante conhecer as ferramentas que existem e são usadas
pelos outros profissionais envolvidos, para saber entendê-las adequadamente,
quando se recebe um diagnóstico. Porém, isso não significa que se possa utilizá-las,
já que algumas ferramentas são de uso exclusivo do psicólogo, do fonoaudiólogo ou
do médico.

O diagnóstico psicopedagógico necessita concentrar-se nos processos de


aprendizagem. Esse momento não pode estar focado apenas no sujeito, mas em
todas as relações que ele mantém seja na família, na escola ou no grupo de amigos,
dentre outros. O diagnóstico é um momento no qual se pode iniciar o levantamento
de hipóteses sobre como e o que o sujeito aprende, bem como o que o impede de
aprender. Nessa ocasião, já se inicia também o tratamento. Quando se analisa a
situação do sujeito, precisa-se propor desafios de superação, para que novas
hipóteses possam ser levantadas e questões já possam ser superadas. Logo, não há
uma separação rígida entre o período do diagnóstico e o do tratamento. Ao iniciar o
diagnóstico, já se está começando o tratamento.

Ao longo do processo diagnóstico, é importante ser realizada uma entrevista


de anamnese, que se constitui numa técnica de investigação e análise, a partir da
retomada da história de vida do sujeito através de uma conversa com a família. Ela é
utilizada para auxiliar a compreender o funcionamento familiar, no sentido de se
observar como o sujeito é visto por esse grupo, qual o seu papel, como o veem e

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compreendem sua situação ao longo da vida e como descrevem a dificuldade de
aprendizagem. A anamnese auxilia o especialista em psicopedagogia a compreender
o processo de aprendizagem do sujeito em diferentes momentos de sua vida. Por
isso, suas perguntas devem se centrar mais no “como” do que no “quando”, como,
por exemplo: Como foi que ele começou a andar? Como foi que ele aprendeu a falar?
O quando traz uma questão mais relacionada com a temporalidade, o que tem
importância, mas não tanto quando o processo de cada aprendizagem.

A elaboração de hipóteses sobre como o sujeito aprende e o que o impede é


de suma importância para o atendimento, pois é a partir dela que a ação do
especialista em psicopedagogia é planejada e organizada. Ao longo de todo o
tratamento, as hipóteses são elaboradas, superadas e redefinidas. A partir da
superação de uma questão, outra poderá ser elaborada pelo especialista em
Psicopedagogia. É significativo sempre partir do que o sujeito sabe fazer, o que
conhece, aquilo no que tem sucesso. Além de reforçar suas possibilidades, com essa
perspectiva também se consegue, muitas vezes, observar e analisar as estratégias
utilizadas e lhe ajudar a usá-las nas situações de dificuldades.

Outro aspecto relevante tem relação


com as inúmeras vezes em que os
especialistas centram a investigação
psicopedagógica na leitura e na escrita
quando o encaminhamento ocorre devido a
uma dificuldade nessa área. Porém, precisa-
se sempre lembrar de também analisar
questões relativas ao pensamento lógico matemático.

Várias vezes recebe-se dos educadores a avaliação de que o sujeito domina


as questões relacionadas ao conhecimento matemático, mas o que ele consegue
fazer são cálculos mecanizados, sem compreensão. A construção do pensamento
lógico-matemático é estruturante da construção da leitura e da escrita, ou seja, são a
base para a aprendizagem da leitura e da escrita. A testagem do nível de leitura e
escrita precisa ser realizada juntamente com a observação, pois é importante
observar as estratégias que o sujeito utiliza para ler e escrever sua própria produção.

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A Atuação Psicopedagógica e o Autismo

Pode-se afirmar que a Psicopedagogia é uma


área interessada em investigar a relação da criança com
a aprendizagem. Sendo assim esta relação pode
configurar-se como problemática, em relação aos
aspectos pedagógicos, psicológicos, afetivos e
cognitivos. Por se tratar de uma área investigativa esse
profissional deve criar condições para que o indivíduo
desenvolva uma aprendizagem mais significativa, Bossa
(1994, p.62) ressalta que “a psicopedagogia preventiva
se baseia principalmente na observação e análise
profunda de uma situação concreta”.

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Neste caso compete ao Psicopedagogo conhecer as características da criança
com o TEA, para que este tenha condições de planejar uma intervenção que venha
atingir as necessidades e os aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais de seus
clientes. Talvez esse profissional não tenha percebido ainda a riqueza dessa
profissão, que além de ajudar no quesito aprendizagem, esse possui uma função bem
especial que, segundo Bossa, (1994, p. 66) é “a de socializar os conhecimentos
disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de
conduta, dentro de um projeto social mais amplo”. Desta forma esse indivíduo pode
se tornar inserido de maneira mais organizada em um mundo totalmente novo, pelo
menos pra ele.

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A intervenção psicopedagógica tem
o objetivo de revelar um padrão de
relacionamento com o mundo, diferente
daquela vivenciada até o momento pelo
indivíduo, que consequentemente poderá
ser lançado ao aprendizado e integrando-
se a sociedade conforme suas condições o
permitam. A intervenção tem como objetivo ajudar na compreensão, assimilação e
orientação comportamentais, no caso dos portadores do TEA, introduzindo esse
sujeito a novos elementos que poderão levá-lo a quebra de paradigmas.

Vendo a psicopedagogia por essa perspectiva, ela nos projeta a uma análise
e a uma reflexão da necessidade de perceber as angústias ali apresentadas, a
estudar e pesquisar as condições que estão sendo requeridas nos aspectos
relacionados com o desenvolvimento, cognitivo e/ou comportamental. A partir do
momento em que o psicopedagogo percebe a aprendizagem como um processo de
construção, onde se geram hipóteses, reformulações e a complexidade de fatores
múltiplos, surgem inquietações e insatisfações, que nos permitem aceitar novos
desafios convidando-os a sair da posição fria de mero expectador, para a de terapeuta
que interage e busca maior entendimento e conhecimento referente ao indivíduo.

Segundo Edith Rubinstein (2009, p. 128):

O trabalho com autista é de fundamental importância para seu


desenvolvimento, mas não podemos negar também que não é um trabalho fácil de
realizar, até mesmo porque existem níveis diferentes de autismo, cada um com suas
especificações e peculiaridades.

Para Santos (2009), a Psicopedagogia possui caráter interdisciplinar, seu


objeto de estudo deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e
terapêutico, onde o primeiro considera como objeto o ser humano em

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desenvolvimento, seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais
processos. O enfoque terapêutico considera o objeto a identificação, análise,
elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das dificuldades de
aprendizagem.

O psicopedagogo deve sempre estar ciente de que cada educando é diferente


do outro, então, para cada um terá um olhar diferenciado, observando as
necessidades daquele sujeito, observando também as possibilidades que o educando
lhe oferece. É preciso que sejam escolhidos os meios eficazes para tornar o currículo
escolar coerente com as necessidades do mesmo.

Em relação ao trabalho psicopedagógico com os autistas:

O papel do psicopedagogo diante de um quadro de inclusão escolar é de suma


importância; pois será ele o intermediário de facilitações e possibilidades de
aprendizagens. Ao se pensar na educação de crianças com TEA é preciso ter
conhecimentos prévios sobre o transtorno e sobre o padrão normal das demais
crianças. Requer a primazia da observação para atingir o verdadeiro caminho do
saber, selecionar estímulos que tornem receptiva a prática usada, saber enriquecer o
aprendizado, abordar as características da ação psicopedagógica.

Em toda intervenção é necessária a consciência das possibilidades


educacionais da criança com TEA, sabendo nortear um currículo eficaz e de acordo
com suas peculiaridades, pois o aluno autista é um aprendiz que a sua maneira

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elabora suas ideias, ordena suas ações, sincroniza o funcionamento psíquico e a
capacidade motora.

Cunha (2015) abordou quatro critérios de mediação


psicopedagógica para ser aplicada em crianças com TEA.
A intencionalidade, reciprocidade, significado e
transcendência. A intencionalidade, se refere ao modo de
interação entre mediador e mediado, para que ambos
aprendam moldar e interpretar estímulos. Reciprocidade,
diz respeito à troca, é um caminho que torna visível o
retorno do aprendente ao processo de aprendizagem, é
importante o mediador nesse processo procurar
recompensar as respostas positivas, pois assim o
aprendente percebe que está no caminho certo. Significado, o mediador deve dar
significado as ações, o mediado precisa compreender a função, a utilidade de tal ato,
de tal objetivo. Transcendência, esta por objetivo promover a aquisição de estratégias
que podem servir para diversas situações.

O papel do psicopedagogo vem de ser o auxiliador com um olhar sistêmico,


para tentar enxergar ao máximo sua capacidade cognitiva de aprendizado e tornar o
currículo funcional para que seja desenvolvida a autonomia do aluno com TEA.

Através do psicopedagogo se fará a eliminação de barreiras e criação de


estratégias que muitas vezes são simples, mas que fazem parte da estratégia de
ensino utilizada pelo professor regente e que irá possibilitar um currículo que atenda
esse aluno.

O trabalho da psicopedagogia não consiste em aplicar somente teorias, em se


fazer aprender as teorias, mas sim possibilitar novas formas de aprender, observando
o educando, buscando meios pra que se compreenda. A psicopedagogia não se
prende nas dificuldades desse educando, mas sim, em estar procurando alternativas
de ensinar sobrepondo as dificuldades de aprendizagens apresentadas pelo mesmo.

Para Cunha (2015), o trabalho deve acontecer através da observação, primeiro


passo para se atingir os pontos posteriores. A observação permite “selecionar os
estímulos que tornam o aprendente mais receptível às práticas pedagógicas. O que

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o aluno ama o que lhe interessa, seus sonhos e desejos são baldrames da atuação
psicopedagógica. A sua interioridade deve ser priorizada [...]” (Idem, 2015, p 19).

A observação possibilita conhecer os gostos, as preferências, os desejos, e a


partir desses detalhes deve ser criada uma linha de trabalho, que também venha
acompanhada de afeto e estímulos, para que a aprendizagem floresça a partir do
interior do educando, pois, quanto maior
for o numero de estímulos, maiores e
melhores serão as oportunidades de
evolução do aprendizado.

Atuar como psicopedagogo,


atendendo de maneira efetiva todos os
alunos não é uma tarefa fácil,
principalmente quando se trata em trabalhar com crianças portadoras de
necessidades especiais, especificamente os autistas. O ato de ensinar exige uma
série de habilidades e competências do educador, para que este consiga articular
fatores individuais, sociais, internos, individuais, externos que influenciam o tempo
todo o aluno.

Assim, para que o autista possa ser favorecido pelas práticas pedagógicas é
preciso que o profissional esteja preparado para lidar com essa nova clientela, tendo
consciência de sua deficiência, mas também de suas habilidades, para que assim
possa através de um bom planejamento e de uma boa elaboração de um Projeto
Político Pedagógico.

As práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula são desenvolvidas pelos


professores e por uma equipe pedagógica que
organizem suas práticas relacionando-as com as
concepções sobre criança, infância e educação. Essas
práticas, entretanto, são reguladas pela escola e por
toda a sua estrutura pedagógica.

A educação inclusiva exige a adoção de práticas


diferenciadas, não sendo concebidas práticas que se
pautem pela homogeneidade e que considerem uma
única forma de aprender. Deve-se ainda no processo educacional que as práticas

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pedagógicas não se limitem apenas a concepção da patologia, mas se volte para o
indivíduo, deve se apoiar nas necessidades desses alunos.

Ainda Cunha (2015), uma criança considerada normal aprende por


brincadeiras, cria vínculos, adquire habilidades motoras e cognitivas, entretanto para
uma criança autista, não é tão simples assim, pois há uma relação diferente entre o
cérebro, os sentidos e as informações, o que acaba por nem sempre gerar
conhecimento.

A criança autista não deve simplesmente ser inserida em sala de aula e esperar
que seu desenvolvimento aconteça. É importante que ela tenha a oportunidade de
manusear os objetos, de conhecer para que servem. Dessa forma, as práticas
pedagógicas devem estar voltadas para atividades que causem fascínio no autista,
para que assim ele consiga desenvolver suas habilidades de maneira real.

O atendimento psicopedagógico segundo Bastos (2005) deve considerar os


seguintes aspectos:

Assim, as práticas pedagógicas com crianças autistas devem estar voltadas


para maneiras diferenciadas, é preciso que sejam selecionadas atividades e métodos
visuais concretos, pois o visual para o autista é essencial, sendo facilitador no
processo de aprendizagem.

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O trabalho psicopedagógico deve ser visto como uma ferramenta para ajudar
na organização e estrutura cognitiva e comportamental dos indivíduos, sendo
necessário intervenções específicas para melhor atender as crianças autistas. Dentre
essas intervenções destacam-se dois métodos o ABA e o TEACH.

A importância do profissional de psicopedagogia na inclusão


de crianças autistas na sala de aula

O autismo pode ser considerado leve, moderado e severo, e é um transtorno


ímpar onde os sintomas podem aparecer de maneira diferente nos indivíduos,
apresentando comprometimento diferente e em diversos graus. Pode ou não estar
associado a atrasos no desenvolvimento cognitivo ou a outros transtornos. Apesar de
não ser classificado pela medicina como deficiência, a legislação vigente garante as
pessoas com TEA as mesmas proteções legais referente às pessoas com deficiência.

A Educação Especial recebeu um maior destaque na Lei de Diretrizes e Bases


(LDB) nº 9.394/96. Em seu artigo 58 há intenção de contemplar a educação inclusiva,
manifestando o propósito de incluir o aluno, sempre que possível, nas classes comuns
do ensino regular. O caput do artigo cita:

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização


das Nações Unidas realizada em 2007 foi incorporada a legislação brasileira em 2008
e possui força normativa equivalente a emenda constitucional.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) é um importante


instrumento de proteção e inclusão das pessoas com deficiência. Em seu artigo 27
destaca:

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Nesse sentido, a escola deve adequar o currículo, se necessário modificar
estratégias, métodos e avaliação contemplando as diferenças no meio escolar. Os
profissionais devem estar capacitados para tal e atentos aos objetivos que se deseja
alcançar diante dessas crianças, levando em consideração que as finalidades da
educação são as mesmas para todos os alunos.

Diante dessa situação, as crianças com TEA enfrentam diversas dificuldades


em sua vida escolar. O psicopedagogo que estuda os processos de aprendizagem de
crianças, adolescentes e adultos, identifica as dificuldades e os transtornos que
interferem na assimilação do conteúdo, fazendo uso de conhecimentos da psicologia
e da antropologia para analisar o comportamento do aluno.

O psicopedagogo deve auxiliar o educador para


saber trabalhar com o relacionamento com seu aluno
em um conhecimento o mais abrangente do Transtorno
do Espectro Autista, das características da criança e de
técnicas atualizadas de ensino.

Cada pessoa tem uma relação diferente com o


saber. As circunstâncias internas variam de acordo com
a maturação e o grau do desenvolvimento da criança,
enquanto que os fatores externos dizem respeito ao
meio que a criança está inserida, como família, amigos, escola, entre outras relações.

Precisa além do seu conhecimento teórico e prático, o psicopedagogo deve ter


responsabilidade, sensibilidade em compreender que uma criança autista aprende,
mas também ensina, pois, toda a bagagem que carrega consigo deve ser

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considerada. É responsabilidade do psicopedagogo intermediar o relacionamento
entre quem ensina e quem aprende na construção de um vínculo.

Beauclair (2013, p 01) em seu artigo sobre Psicopedagogia, afirma que:

No processo de evolução dos seres humanos, gradativamente, adquirem


novas habilidades, elas são assimiladas conforme o indivíduo interage com o
ambiente e quando as informações estão estabilizadas a nível cognitivo, será possível
a aquisição de outras competências (CHEVRIE-MULLER.; NARBONA 2005).

Incluir é aprender junto e para isso há necessidade de que nas escolas esse
ambiente de aprendizagem seja favorável. Independente do grau de severidade da
criança com TEA, a educação inclusiva deve ser vivenciada individualmente
favorecendo também a sociabilidade. Para que haja uma inclusão escolar visando a
aprendizagem de crianças com autismo, o psicopedagogo precisa orientar os
professores e toda a equipe escolar a trabalhar com essas crianças.

É de suma importância que se use instruções claras, diretas e simples para


cada tarefa orientada; ensinar comportamentos e obediência e regras; usar estímulos
visuais facilitando o aprendizado; estimular a autonomia e a independência; utilizar
de reforço positivo elogiando e parabenizando a cada comportamento correto ou
acerto em atividades. Todavia, os reforços podem ser sociais, com uso de atividades
e ou brinquedos.

Pensando especificamente em formas avaliativas inclusivas, devemos


mencionar alguns caminhos: observação e registro, portfólio, diário do professor e
autoavaliação. Estes podem ser bons instrumentos para a contribuição de uma
avaliação responsável e sadia (AIMI e TAMBORIL, 2011).

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De tal modo, se faz necessário que o psicopedagogo depois de uma avaliação
sistemática e coletando informações dos demais profissionais envolvidos, faça uma
adaptação do conteúdo proposto pela escola levando em conta a aprendizagem da
criança autista. Assim, é planificado um currículo individual, onde serão explanados
objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação, com a finalidade de conduzir a
construção do saber.

As adaptações curriculares devem ser


individualizadas e respeitar o repertório de
habilidades acadêmicas, sociais e linguagem da
criança, evoluindo, gradativamente, dentro de uma
perspectiva de aprendizagem sem erro. De acordo
com o MEC, as adaptações de acesso o currículo
são modificações ou provisões de recursos
espaciais, materiais ou de comunicação que vão
facilitar que os alunos e alunas com necessidades educativas especiais possam se
desenvolver com currículo ordinário ou, se for o caso, o currículo adaptado.

Em todo intervenção, é preciso que o psicopedagogo esteja consciente das


possibilidades educacionais do seu educando, mesmo diante de qualquer
inadaptabilidade inicial. Para isso, é preciso que se escolham os meios eficazes que
tornarão o currículo escolar coerente com as suas necessidades (CUNHA, 2015).

Bossa (1994, p 23) também menciona a cerca da função do psicopedagogo no


preços de aprendizagem:

Neste entendimento, cabe ao psicopedagogo saber como o indivíduo se


organiza, como se transforma em suas diversas etapas de vida, quais os recursos de
conhecimento de que ele dispõe e a forma pela qual produz conhecimento e aprende.

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É preciso, também, que o psicopedagogo saiba o que é ensinar e o que é aprender;
como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas estruturais que
intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.

Ensinar e aprender são processos interligados. Não podemos pensar em um,


sem estar em relação ao outro. Segundo Fernandez (2001, p.29), entre o ensinante
e o aprendente, abre-se um campo de diferenças onde se situa o prazer de aprender.
Ensinantes são os pais, os irmãos, os tios, os avós e demais integrantes da família,
como também, os professores e companheiros da escola.

As escolas enfrentam um grande desafio: lidar com as dificuldades de


aprendizagem e ao mesmo tempo traçar uma proposta de intervenção capaz de
contribuir para a superação dos problemas de aprendizagem dos alunos. Dessa
forma, defende-se a importância do Psicopedagogo Institucional, como um
profissional qualificado, que se baseia principalmente na observação e análise
profunda de uma situação concreta, no sentido de não apenas identificar possíveis
perturbações no processo de aprendizagem, mas para promover orientações didático
metodológicas no espaço escolar de acordo com as
características dos indivíduos e grupos.

A presença de psicopedagogo no contexto escolar


se faz essencial, pois sua intervenção vai além do aluno
em sala de aula, mas na orientação dos pais, auxiliando
os educadores, elaborando projetos, além de participar na
implementação de propostas pedagógicas.

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REFERÊNCIAS

BASTOS, A M B P. A PSICOPEDAGOGIA APLICADA AOS PORTADORES


DE T.I.D. In: CAMARGOS. Jr., Walter (coord.) Transtornos Invasivos do
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