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AVALIAÇÃO

PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA
AULA 1

Profª Genoveva Ribas Claro


CONVERSA INICIAL

A psicopedagogia na clínica compreende problemas de aprendizagem em


crianças, adolescente e adultos, sendo que o papel da família, especialmente o
dos pais, é muito relevante nesses casos. Assim, consideramos que os
conhecimentos sobre as formas de funcionamento da família contemporânea,
em cada etapa de seu ciclo de vida, podem contribuir para o acompanhamento
terapêutico da criança e do grupo familiar.
O diagnóstico de fracasso escolar leva em consideração os aspectos
orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos que cercam o
problema de aprendizagem. Assim, para dar início ao diagnóstico
psicopedagógico, o profissional deve trabalhar com dois grandes eixos (Weiss,
2012, p. 33): o vertical, que investiga o histórico do sujeito desde a concepção,
realizando entrevistas, anamnese com a família, escola, profissionais que já
atenderam o sujeito, ou seja, faz-se um levantamento de toda a vida pregressa
do sujeito; e o horizontal, que explora o presente, fazendo uso dos instrumentos
de avaliação, entrevista familiar situacional (EFES), entrevista operativa
centrada na aprendizagem (EOCA), jogos lúdicos, provas operatórias, provas
psicopedagógicas projetivas.
O psicopedagogo, por meio de diversas áreas do conhecimento que dão
suporte para a elaboração de um bom diagnóstico psicopedagógico, investiga
as formas de funcionamento da família ao longo de seu ciclo de vida e as formas
de pensamento do sujeito.
A psicopedagogia clínica tem um importante papel na prevenção de
muitos problemas de aprendizagem, e o primeiro passo para essa prevenção é
a avaliação psicopedagógica.
Nossos objetivos nesta aula são:

1. Refletir sobre a psicopedagogia clínica;


2. Conhecer o espaço de atendimento clínico;
3. Identificar as vias de acesso ao sujeito;
4. Analisar as dimensões no processo de aprendizagem na avaliação
clínica;
5. Investigar o processo de aprendizagem.

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TEMA 1 – REFLEXÃO SOBRE A PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

A avaliação psicopedagógica clínica surge de uma demanda de


compreender por que certos sujeitos não aprendem. Por meio de uma pesquisa
que vai além dos aspectos da psicologia e da pedagogia, busca retirar o sujeito
dessa condição de não aprendente e possibilitar o desenvolvimento da
aprendizagem.
Para a psicopedagogia clínica, cada sujeito aprende de uma maneira
própria e de acordo com suas características biopsicossociais e suas limitações.
O indivíduo passa a compreender sua forma de aprender, o que promove
sentimentos de autoestima e desenvolvimento pessoal, recuperando, dessa
forma, seus processos internos de apreensão da realidade nos aspectos
cognitivo, afetivo-emocional e de conteúdos acadêmicos.
Para isso, é importante que haja um diagnóstico eficaz e uma conduta
ética frente ao aprendente. Deve-se respeitar as condutas estabelecidas pelo
Código de Ética da Psicopedagogia por se tratar do desenvolvimento de um
sujeito. De acordo com esse código, os atendimentos clínicos não são espaços
para uma simples identificação de dificuldades de aprendizagem ou de fracassos
educacionais; também não são espaços para os pais, mas, sim, de promoção de
ideais de produtividade do sujeito, da escola e da sociedade.
Portanto, o psicopedagogo deve estar atento para não privilegiar somente
os aspectos cognitivos e pedagógicos da aprendizagem. Tanto no diagnóstico
quanto no tratamento psicopedagógico são necessárias a escuta clínica e a
observação dos aspectos psicodinâmicos que envolvem o sujeito e seu grupo
familiar para evitar rótulos e estereótipos.
Para compreender os processos de desenvolvimento cognitivo e de
aprendizagem, no diagnóstico psicopedagógico é fundamental para o
profissional conhecer os aspectos das diversas áreas de conhecimento, entre
elas psicanálise, psicologia, pedagogia, linguística, sociologia, entre outras.
Essas são áreas que procuram investigar as formas de funcionamento de
aprendizagem, que devem ser incorporadas às intervenções clínicas. Tais
conhecimentos, caso sejam agregados à sua formação, certamente facilitarão o
acompanhamento terapêutico clínico em caso de dificuldades de aprendizagem.
Ao refletir sobre a psicopedagogia clínica, deve-se compreender que ela
estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, e que deve ser

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realizada por profissionais preparados para atender crianças e adolescentes
com problemas de aprendizagem, atuando em prevenção, diagnóstico e
tratamento clínico. O trabalho preventivo deve ser realizado nos âmbitos escolar,
familiar e da comunidade, de acordo com o desenvolvimento do sujeito, para que
se possa compreender suas características e evitar cobranças de atitudes ou
pensamentos que não são próprios de uma determinada idade.
O psicopedagogo deve estar preparado para lidar com possíveis reações
frente a algumas tarefas, tais como resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos,
ente outros. Para isso ele dever ter uma escuta diferenciada, como diz Bossa
(2002); é importante perceber o interjogo entre o que se deseja e o que não se
quer aprender.
Lembre-se de que o psicopedagogo não deve parar de buscar, de
conhecer e de estudar se quiser compreender de forma mais completa crianças
e adolescentes, pois o processo de aprendizagem e todos os aspectos que o
envolvem são muito complexos.

TEMA 2 – O ESPAÇO PARA O ATENDIMENTO CLÍNICO

O espaço para o atendimento clínico deve proporcionar um ambiente


acolhedor e seguro. As atividades devem ocorrer de maneira individual e com
materiais específicos para a idade do sujeito e para a queixa apresentada, tanto
pelo sujeito quanto pela família e pela instituição de ensino.
O material a ser usado deve ser arrumado adequadamente no espaço –
que também deve ser apropriado – proporcionando funcionalidade e a
possibilidade de se manter sigilo quanto aos produtos e aos aspectos da
individualidade de cada um. Dessa forma, o ambiente é importante para a
construção de "um clima agradável”, que “possibilita trilhar de forma prazerosa,
diferentes caminhos do aprender" (Weiss, 2004, p. 146).
É nesse espaço que o psicopedagogo vai poder ter uma escuta
diferenciada da família, da escola e do próprio sujeito. E ele fará isso por meio
de instrumentos e técnicas que possibilitarão a leitura da realidade daquele
sujeito para então proceder à intervenção, que é o próprio tratamento clínico ou
o encaminhamento.
O consultório de psicopedagogia deve ter espaço que comporte várias
atividades como brincadeiras, jogos, e realização de provas e testes. Para isso,
é necessário um ambiente claro, simples e confortável. Deve ser funcional e
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seguro, um lugar para guardar os produtos feitos e os relatórios dos pacientes,
respeitando o sigilo das informações.
A sala deve ser forrada com um material lavável que não junte poeira e
que seja de fácil limpeza. É também importante que haja dois ambientes: um
para o trabalho e outro para a sala de espera. A decoração não deve ser
exagerada para que não provoque dispersão do sujeito, e deve ter um lavatório
com água corrente.
Seguindo o modelo de consultório de Weiss (2004), alguns aspectos
materiais que devem constar no consultório são:

 Mobiliário: mesa; quadro de giz ou quadro branco; armários ou locais


fechados para guardar material sigiloso; caixas ou cestos para materiais
comuns; painel; prateleira ou bancada para uso de material constante;
relógio e calendário; computador;
 Caixa de trabalho: caixas de papelão com tampa, em que se possa
guardar todo o material de uso e os produtos do paciente;
 Material de consumo: papel de tamanho ofício, branco liso, colorido,
pautado e quadriculado; folhas grandes de papel branco ou pardo, para
construção de painéis, colagens, entre outros; canetas hidrográficas de
diferentes cores e lápis de cor;
 Jogos: de vitória, com uso de dados e roletas; jogos espaciais com
estratégias, por exemplo, Damas, Trilha, Xadrez, entre outros; jogos
pedagógicos com conteúdos escolares, por exemplo, palavras cruzadas,
caça-letras, cruzadinhas, entre outros; jogos que exigem percepção, por
exemplo, Memória e Lince; e jogos de cartas, como baralhos com figuras,
números, Mico-Preto, entre outros.

O consultório deve permanecer o mais imutável possível. Deve-se evitar


constantes trocas de sala, mobiliário e demais objetos. A constância do espaço
terapêutico, com todos os seus elementos, é estruturante para o paciente.
O espaço clínico pode estar em consultórios e/ou clínicas e hospitais, e o
atendimento pode ser individual. Nesse lugar o psicopedagogo faz uma
investigação sobre o porquê de o sujeito não aprender, mas também sobre as
suas potencialidades e sobre o que fazer para que ele possa desenvolver sua
aprendizagem. A busca desse conhecimento inicia com o processo de avaliação
diagnóstica, momento em que é realizada a leitura da realidade daquele sujeito

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para que, então, se proceda à intervenção, que é o próprio tratamento ou o
encaminhamento.

TEMA 3 – VIAS DE ACESSO AO SUJEITO

A via de acesso ao sujeito normalmente acontece por meio de


encaminhamentos da escola, com o objetivo de se realizar, por exemplo, uma
avaliação psicopedagógica. A família do sujeito também pode buscar um
tratamento psicopedagógico em decorrência de preocupações quanto à
aprendizagem, e essa simples atenção da parte dela é um indicador importante
para o desenvolvimento do tratamento, pois o modo como os pais lidam com ele
indica o início de uma mudança.
Melhor ainda quando o acesso ao tratamento é o desejo do próprio sujeito.
A resistência é comum em muitos casos, pois o indivíduo carrega muita
ansiedade. Assim, nos primeiros contatos com o psicopedagogo deve-se criar
uma relação de confiança, em que se demonstre um sincero interesse pela
queixa e pelos pensamentos do outro, empatia.
O psicopedagogo observa e interpreta suas projeções para compreender
o mundo interno da criança e a dinâmica de sua personalidade. Quando se trata
de crianças pequenas, ele pode conduzir todo o diagnóstico e o tratamento de
forma lúdica. Com crianças de 10 a 11 anos, é possível alternar espaços lúdicos
e avaliações mais diretivas e formalizadas. Com adolescentes, o indicado é fazer
uso de jogos de regras, que exigem bastante raciocínio, atenção, antecipação
de situações e diferentes estratégias (Weiss, 2004, p. 73).

TEMA 4 – DIMENSÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Para avaliar a aprendizagem do sujeito é fundamental observar e estudar


as diferentes dimensões do processo de aprendizagem: orgânica, cognitiva,
emocional, social e pedagógica. Weiss (2004, p. 22) diz que precisamos ter uma
visão global do sujeito em suas múltiplas facetas, pois isso nos ajudará a
construir uma visão gestáltica.
Aprender, portanto, significa abranger todas as aquisições que o homem
faz durante a vida, nos âmbitos familiar, social e institucional. Mas e o não
aprender, o que o caracteriza?

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Se a aprendizagem é um processo que resulta de constantes interações
do indivíduo com seu meio, a dificuldade para aprender se caracteriza por um
impedimento momentâneo ou persistente do indivíduo diante de obstáculos que
surgem nessa interação (Barbosa, 1999, p. 32).
Dependendo da característica do obstáculo, do repertório do indivíduo e
da valorização social da aprendizagem a ser realizada, haverá mais ou menos
possibilidades para enfrentar a situação, para superar a dificuldade e para
transformá-la em aprendizagem real (Barbosa, 1999, p. 32).
O trabalho clínico se dá na relação entre um sujeito e sua história pessoal
e sua modalidade de aprendizagem, em que se busca compreender a
mensagem de outro sujeito, implícita no não aprender. Nesse processo, em que
o investigador e o objeto-sujeito de estudo interagem constantemente, a própria
interação torna-se alvo de estudo da psicopedagogia. Isso significa que, nessa
modalidade de trabalho, deve o profissional compreender o que o sujeito
aprende, como aprende e porquê, além de perceber a dimensão da relação entre
psicopedagogo e sujeito de forma a favorecer a aprendizagem (Bossa, 2002, p.
21).
As áreas de estudo se traduzem na observação de diferentes dimensões
do processo de aprendizagem: orgânica, cognitiva, emocional, social e
pedagógica. “A interligação desses aspectos ajudará a construir uma visão
gestáltica da pluricausalidade deste fenômeno, possibilitando uma abordagem
global do sujeito em suas múltiplas facetas” (Weiss, 2004, p. 22).
A dimensão emocional do indivíduo está ligada ao desenvolvimento
afetivo e sua relação com a construção do conhecimento e a expressão deste
por meio da produção gráfica ou escrita. A psicanálise é a área que embasa essa
dimensão, trata dos aspectos inconscientes envolvidos no ato de aprender,
permitindo-nos levar em conta a face desejante do sujeito. Nesse caso, o não
aprender pode expressar uma dificuldade na relação da criança com seu grupo
de amigos ou com sua família, sendo o sintoma de algo que não vai bem nessa
dinâmica (Weiss, 2004, p. 24).
A dimensão social está relacionada à perspectiva da sociedade, em que
estão inseridas a família, o grupo social e a instituição de ensino. A psicologia
social é a área responsável por esse aspecto, encarregando-se da constituição
dos sujeitos, que respondem às relações familiares, grupais e institucionais em
condições socioculturais e econômicas específicas e que contextualizam toda a

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aprendizagem. Um exemplo de sintoma do não aprender relacionado a esse
aspecto pode ser o fato de o sujeito viver realidades em dois grupos de ideologia
e prática com muitas diferenças (Weiss, 2004, p. 23).
A dimensão cognitiva está relacionada ao desenvolvimento das estruturas
cognoscitivas do sujeito aplicadas a diferentes situações. No domínio dessa
dimensão, devemos incluir memória, atenção, percepção e outros fatores que
usualmente são classificados como fatores intelectuais. A epistemologia e a
psicologia genética são as áreas de pano de fundo para esse aspecto, e se
encarrega de analisar e descrever o processo construtivo do conhecimento pelo
sujeito em interação com os outros objetos (Weiss, 2004, p. 23).
A dimensão pedagógica está relacionada a conteúdo, metodologia,
dinâmica em sala de aula, técnicas educacionais e avaliações aos quais o sujeito
é submetido em seu processo de aprendizagem sistemática. A pedagogia
contribui com as diversas abordagens do processo ensino-aprendizagem,
analisando-o do ponto de vista de quem ensina (Weiss, 2004, p. 24).
A dimensão orgânica está relacionada à constituição biofisiológica do
sujeito que aprende. A medicina e, em especial, algumas áreas específicas
contribuem para o embasamento desse aspecto. Os fundamentos da
neurolinguística possibilitam a compreensão dos mecanismos cerebrais que
subjazem ao aprimoramento das atividades mentais. Sujeitos com alteração nos
órgãos sensoriais terão o processo de aprendizagem diferente de outros, pois
precisam desenvolver outros recursos para captar material para processar as
informações (Weiss, 2004, p. 23).

TEMA 5 – INVESTIGAÇÃO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Na investigação do processo de aprendizagem, para iniciar o diagnóstico


psicopedagógico, o psicopedagogo precisa ter claro dois grandes eixos de
análise: o eixo horizontal e o eixo vertical (Weiss, 2004, p. 29):

 Eixo horizontal: onde está centrado o sintoma, a visão do presente “aqui-


agora”. São utilizados instrumentos tais como: entrevista familiar
exploratória situacional (EFES); entrevista operativa centrada na
aprendizagem (EOCA); sessões lúdicas; testagens diversas, provas
operatórias de Piaget; entrevista com a equipe da escola e com outros
profissionais; e análise da produção do sujeito no consultório;

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 Eixo vertical: é o histórico do sujeito. É utilizada a anamnese com a
família, com a escola e outros profissionais; a análise de documentos
passados como: álbuns, laudos, registros escolares, entre outros.

Sendo a psicopedagogia uma área interdisciplinar que se relaciona com


conhecimentos e, sobretudo, do campo da Educação, ela investiga e
compreende o processo de aprendizagem e a relação que o aprendiz estabelece
com ele, levando em consideração a interação de fatores orgânicos, sociais,
afetivos, pedagógicos e cognitivos.
Essas situações estão relacionadas às ideias de Visca (2002), que se
refere à psicopedagogia como uma área de conhecimento que favorece inter-
relações com outras áreas e que não deve se prender somente à busca de
respostas que envolvam a questão cognitiva de forma isolada.
Na avaliação psicopedagógica, as dificuldades de aprendizagem são
vistas como um obstáculo que pode dificultar esse processo. De acordo com a
epistemologia convergente, linha de investigação formulada por Visca (2002)
e que investiga os aspectos cognitivo, emocional e psicomotor, o que se deve
buscar é identificar quais obstáculos impedem a aprendizagem.
Visca (2002) apresenta três obstáculos que interferem no processo de
aprendizagem:

1. Obstáculo epistêmico: refere-se à estrutura cognitiva do aprendiz, à


estrutura do pensamento que se apresenta e às dificuldades na estrutura
cognitiva. As provas piagetianas são fundamentais para a identificação
desse obstáculo;
2. Obstáculo epistemofílico: utilizado para designar o vínculo afetivo que o
aprendiz estabelece com os objetos e as situações de aprendizagem,
analisando o vínculo negativo com a aprendizagem, a resistência ao
aprender, o medo, a confusão ao ataque e a perda;
3. Obstáculo funcional: está relacionado à psicomotricidade do sujeito a ser
investigado. As formas de agir e de pensar muitas vezes produzem
dificuldades de aprendizagem. A permanência desse obstáculo interfere
no desenvolvimento cognitivo do indivíduo.

Lembre-se de que ao psicopedagogo que não tem formação em


psicologia não é permitido recorrer a instrumentos que sejam de uso exclusivo
do psicólogo. Quando for preciso verificar a existência de distúrbios de outra

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ordem que não seja da alçada da psicopedagogia, deve-se solicitar apoio de
outros profissionais, como psicólogo, neurologista, fonoaudiólogo e psiquiatra.

NA PRÁTICA

Nesta aula, refletimos sobre o trabalho em uma clínica de psicopedagogia.


O psicopedagogo precisa estar atento às inúmeras possibilidades de
intervenção, levando em conta as dificuldades apresentadas pelos sujeitos que
buscam a sua ajuda. Assim, entreviste um psicopedagogo e veja como ele
montou seu consultório de psicopedagogia.

FINALIZANDO

Nesta aula,

1. Refletimos sobre a psicopedagógica clínica;


2. Conhecemos o espaço de atendimento clínico;
3. Identificamos como o sujeito chega ao atendimento clínico;
4. Analisamos as dimensões do processo de aprendizagem na avaliação
clínica;
5. Investigamos o processo de aprendizagem e os obstáculos que interferem
na aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, L. M. S. O projeto de trabalho: uma forma de atuação


psicopedagógica. Curitiba: Arins, 1999.

BOSSA, N. A. Fracasso escolar: um olhar psicopedagógico. São Paulo:


Artmed, 2002.

VISCA, J. Clínica psicopedagógica: epistemologia convergente. Porto Alegre:


Artes Médicas, 2002.

_____. Clínica psicopedagógica epistemologia convergente. 2. ed. Trad. L.


M. S. Barbosa. São José dos Campos: Pulso, 2010.

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas


de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

_____. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de


aprendizagem escolar. 14. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lamparina, 2012
[1992].

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