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Curso Psicologia
Universidade Paulista - UNIP
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Instituto de Ciências Humanas
Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro
Prof. Dr. Rodnei Pereira
2 Ementa
Perspectiva clássica
DOIS tradicional
PROCEDIMENTOS ‘ALUNA/O PROBLEMA’
EM PSICOLOGIA
ESCOLAR Perspectiva crítica
REDE DE RELAÇÕES
QUE PRODUZ A
QUEIXA ESCOLAR
NA AULA ANTERIOR
NA AULA ANTERIOR
Teoria Crítica
• Educação – visa a igualdade
e equalização social
• Educação – produz, reproduz e da Educação
mantém a discriminação social
• Sociedade – homogênea,
• Sociedade – divisão de classes • Somente poderá
harmônica • Marginalidade – constitutiva desta
• Marginalidade – distorção ser formulada a
estrutura social; educação é aquela partir dos
individual; serviços educativos
que gera interesses dos
têm a função de eliminá-la
dominados.
• Superar o poder
Essas teorias da educação Essas teorias não apresentam ilusório e a
apresentam propostas propostas pedagógicas, mas impotência das
pedagógicas para resolver a explicam que a marginalidade é outras duas
questão da marginalidade função da escola, por isso a teorias.
(carácter ilusório) necessidade ideológica de
permanecer como tal
(carácter impotência)
Políticas públicas em Psicologia e Educação no Brasil
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A temática das políticas públicas em educação passou a fazer parte das
preocupações do campo da Psicologia Escolar e Educacional desde o
momento em que a Psicologia Escolar viu-se questionada em relação
aos seus princípios epistemológicos e suas finalidades.
www.medicalizacao.org.br
www.facebook.com/forumsobremedicalizacao/
Quais os impactos da Pandemia da
15 COVID 19 na Educação Básica?
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Impactos da Pandemia da COVID 19
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nas políticas educacionais
A pandemia provocou evasão e abandono escolar
1,5 bilhões de estudantes ficaram sem contato com
a escola no mundo
O fechamento das escolas foi importante para
conter a disseminação do vírus?
Quais as consequências desse fechamento?
Como as escolas podem promover o aprendizado
para todos, diante da diversidade de contextos
socioeconômicos da população e de dificuldade de
acesso de alguns para o ensino remoto e para a
educação a distância?
Quais ações podem ser realizadas?
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O que fazer no pós-pandemia?
Distribuir recursos para quem mais precisa
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Há muitas evidências de que o fechamento de edifícios
escolares relacionados a pandemias ampliou as
lacunas de oportunidades por raça/etnia, renda e
classe.
Para resolver esse problema, os educadores devem
primeiro entender as necessidades específicas de
seus alunos e, em seguida, usar a flexibilidade no
financiamento, quando disponível, para atender às
necessidades individuais dos alunos. Além disso, alguns
grupos de estudantes precisarão mais do que outros.
Direcionar recursos para estudantes de baixa
renda, estudantes negros e indígenas, estudantes
sem-teto e pessoas com deficiência.
Se for necessário fazer escolhas sobre quais alunos
https://i1.wp.com/escolasexponenciais.com.br/wp-content/uploads/2020/10/acolhimento- devem retornar pessoalmente, são os mais
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vulneráveis a problemas acadêmicos, sociais e
psicológicos (incluindo crianças mais jovens que
parecem menos propensas a espalhar o vírus) que
devem ser trazidos de volta primeiro.
Fornecer as instruções mais personalizadas
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As situações didáticas precisam ser o mais envolventes
possíveis, de acordo com as circunstâncias, mesmo
quando for necessário estar online.
A interação deve ser frequente, direta e significativa,
combinando instruções síncronas e assíncronas.
Abordar as perdas de aprendizado criadas pela
crise, expandindo o tempo instrucional de maneiras
que desafiam, apoiam e envolvem os alunos.
A quantidade de tempo que os alunos passam
aprendendo afeta o quanto eles aprendem - e esse
tempo diminuiu drasticamente quando os prédios da
escola ficaram fechados.
Podemos compensar parte desse tempo perdido de
https://static.dw.com/image/56522479_403.jpg
aprendizado e a perda de aprendizado
associada, prolongando o ano letivo, oferecendo
mecanismos de recuperação e reforço, bem como
fornecendo aulas particulares.
Oferta de apoio personalizado e integrado
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Texto principal:
SOUZA, B.P. Funcionamentos escolares e produção de fracasso escolar e sofrimento. In SOUZA,
B.P. de (org.) Orientação à queixa escolar. Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São
Paulo, 2020, cap. 10, pp. 241-278. Disponível https://orientacaoaqueixaescolar.ip.usp.br/ Acesso
06/06/2021.
Texto complementar:
ZIBETTI, M.L.T. Políticas Públicas para o enfrentamento ao fracasso escola: reflexões a partir de
um percurso formativo. In SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia Escolar e Políticas Públicas para a
Educação Básica na América Latina: pesquisas, impasses e desafios. São Paulo: Editora do Instituto
de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021, cap. 12, pp. 168-176.
Disponível http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/view/602/536/2035-1
Acesso 06/06/2021.
Atividade:
Estudo de Caso (2) - Carlos
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SOUZA, Beatriz de Paula. Orientação à queixa escolar.
Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São
Paulo, 2020. Disponível
https://orientacaoaqueixaescolar.ip.usp.br/ Acesso
06/06/2021.
Funcionamentos escolares e
25 produção de fracasso escolar
Funcionamentos
OBJETIVO Escolares
● Da relação escola-pais/famílias:
○ Exclusão de decisões sobre seus filhos
○ Alvo de mitos e preconceitos
○ Tratados como usuários de favores x sujeitos de direitos
● Da sala de aula:
○ Homogeneidade como princípio de trabalho pedagógico
○ Pedagogia repetitiva e desinteressante
○ Encaminhamentos a especialistas
A partir de órgãos Internos a Alunos Famílias
centrais escola
35 • Autoritarismo na • Ausência de •Formação de classes • Preconceitos
implementação das espaços homogêneas contra
Políticas Públicas de sistemáticos de famílias
Educação reflexão pobres
• Mudanças de • Falta de •Grupos homogêneos • Reuniões na
professores durante o infraestrutura de intraclasses Escola
Funciona
ano letivo apoio
mentos
escolares • Convocações de • Desqualificação •Abandono dos atrasados • Bilhetes nos
última hora dos saberes dos cadernos
que professores
produzem
• Baixos salários •Falta e trocas de
fracasso professores
escolar •Pedagogia repetitiva e
desinteressante
Prezadas colegas,
Gostei muito dos temas apresentados nas rodas de conversa em nossas reuniões
pedagógicas. A maneira dialógica de nossos encontros tem possibilitado muito aprendizado
frente a tantos desafios que enfrentamos no cotidiano da escola. Mas fiquei com algumas
dúvidas, gostaria de esclarecimentos mais pontuais e ouvir o que vocês têm a dizer a respeito
dos seguintes pontos:
(A) Sou professora Rita, do 5º ano do Ensino Fundamental I, e este ano estou com uma sala
de aula com 28 alunos, com idade entre 9/10 anos. Os alunos são muito diferentes, uns
mais fracos, com mais dificuldade do que outros para aprender. Seria melhor distribuir os
alunos em classes homogêneas de acordo com as diferentes habilidades? Ou então,
separar na sala de aula as fileiras dos alunos bons e dos alunos fracos? Digo isso porque
não entra na minha cabeça que classes heterogêneas sejam mais produtivas do que as
classes homogêneas, que existam mais trocas nas primeiras do que nas segundas. No
https://i.pinimg.com/564x/09/dc/3e/ fundo, aluno bom conversa com aluno bom e o aluno fraco com o aluno fraco, porque não
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consegue nem entender o que o aluno bom está dizendo. E além disso, eu sou uma só para
dar conta de tantas diferenças. O que vocês acham dessa minha opinião? O que devo
fazer?
2. dificuldade da profa em intervir pedagogicamente nas diferenças individuais dos alunos em processo de
aprendizagem;
3. profa demonstra uma atitude preconceituosa, rotulando os alunos como ‘bons’ e ‘fracos’.
8. profa se sente impotente em situação de vulnerabilidade na sala de aula (falta de recursos internos para
lidar com a situação);
10. a profa apresenta vínculo afetivo e de confiança com o grupo de psicólogas, se sentiu acolhida e
empoderada para formular perguntas.
Intervenção
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1. continuar a realizar as rodas de conversa em grupo, de maneira dialógica na escola,
para favorecer este espaço de trocas entre as professoras, visando a construção de
práticas coletivas para a redução de tensão e permitir o compartilhamento de saberes do
grupo.
3. problematizar a queixa trazida pela profa no grupo, favorecer a reflexão sobre suas
ações e as dificuldades dos alunos, visando a construção coletiva de estratégias para o
enfrentamento e superação dessas dificuldades.
4. planejar estratégias de intervenção para serem realizadas em sala de aula pela profa em
parceira com as psicólogas: atividades inclusivas em que todos conseguem realizar sem
ajuda, atividades em duplas ou pequenos grupos com alunos em diferentes momentos de
aprendizagem em que possa ocorrer trocas na resolução das tarefas.
46 Conclusão
Texto principal:
SOUZA, B.P. Apresentando a Orientação à Queixa Escolar. In SOUZA, B.P.
de (org.) Orientação à queixa escolar. Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. São Paulo, 2020, cap. 04, pp. 97-117.
Disponível https://orientacaoaqueixaescolar.ip.usp.br/ Acesso 06/06/2021.
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Curso Psicologia
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Instituto de Ciências Humanas
Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro
Prof. Dr. Rodnei Pereira