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ADMINISTRAÇÃO
Introdução
Até pouco tempo atrás, os espaços de trabalho eram compostos por uma
infinidade de salas onde os profissionais atuavam isoladamente e por
conta própria, sem qualquer tipo de troca ou atividade em grupo. Porém,
no mundo contemporâneo, as organizações e seus líderes primam pela
coletividade. Assim, a integração entre os colaboradores acontece em
espaços empresariais abertos e amplos, que fomentam o trabalho em
conjunto. Além disso, os líderes tendem a reconhecer o poder e a força
da motivação e do reconhecimento para a maximização de resultados.
Neste capítulo, você vai estudar a dinâmica de grupo dentro das orga-
nizações. Também vai conhecer a teoria da motivação e as suas relações
com a liderança. Por fim, vai ver as características pessoais envolvidas no
processo de liderança.
Teorias de conteúdo
■ Maslow: teoria da hierarquia de necessidades.
■ Alderfer: teoria ERC.
■ Herzberg: teoria dos dois fatores.
■ McClelland: teoria das necessidades adquiridas.
Teoria de processo
■ Adams: teoria da equidade.
■ Locke: teoria da definição de objetivos.
■ Vroom: teoria da expectância.
■ Porter & Lawler: desempenho − satisfação.
Teoria do reforço
Teoria de Alderfer
Para Alderfer, o processo motivacional pode ser observado de forma pro-
gressiva, ou seja, as pessoas podem se sentir motivadas por determinado
nível e escalar para um próximo nível, ou podem regredir, retornando a um
Teoria comportamental 5
A verdade é que muitos profissionais se sentem perdidos, sem saber como fazer seu
trabalho, pois, além de não conhecerem as metas, não recebem um feedback do líder. De
acordo Blanchard (2011), o dinheiro motiva as pessoas somente se ele for um feedback para
os resultados. Dessa forma, como você pode perceber, o feedback é um dos maiores fatores
motivacionais, contribuindo de forma significativa para o processo de gestão e o alcance
de metas. Afinal, a motivação é o motor que move uma organização de alto desempenho.
Liderança permissiva
O líder permissivo acredita que a melhor forma de dirigir é não dirigir, evitando
conflitos e agradando a equipe o tempo todo (ESCORSIN; WALGER, 2017).
Nesse estilo de liderança liberal, o líder dá total liberdade aos seus liderados para
que possam tomar decisões. Ele compreende que a equipe possui maturidade para
solucionar problemas e raramente se envolve em discussões. Porém, em momentos
de conflito, a liderança permissiva pode apresentar malefícios, por não haver
aconselhamento ou interferência do líder para solucionar possíveis problemas.
Teoria comportamental 7
Liderança democrática
O líder democrático ouve bastante a sua equipe e a encoraja a expor ideias e
sugestões na tomada de decisões. Quando a equipe participa do processo de
decisão, as ações tendem a ser mais assertivas. Consequentemente, têm maior
aceitação dos colaboradores. Por meio da liderança democrática, a equipe é
incentivada a realizar planos e a alcançar objetivos, o que favorece a rotina
de trabalho e o comprometimento de todos.
Liderança carismática
O carisma é a principal fonte de influência de um líder. Ele gera a internalização
de valores propagados pelo líder e observados pelos liderados no dia a dia da
organização. Os carismáticos costumam comunicar suas expectativas com rela-
ção ao desempenho da equipe, como também expressar sua confiança. Focados
em resultados, são bem vistos e quistos pela equipe, se tornando referências.
Grandes líderes, ou seja, profissionais que estão à frente de equipes de alto
desempenho, possuem seguidores, apresentam resultados e desenvolvem, além de
uma equipe, relacionamentos, uma vez que o sucesso, segundo Blanchard (2011),
significa tanto resultados quanto relacionamentos. É uma fórmula comprovada.
Viver de forma coerente, com base em valores, é outra característica dos líderes,
que, por meio de exemplos, conquistam a confiança da equipe. Por exemplo, se o
líder afirma que os clientes são importantes e que todo o esforço do grupo deve ser
direcionado para a satisfação deles, suas ações devem confirmar suas afirmativas.
Ou seja, a personificação de valores está relacionada com a prática do líder.
Dessa forma, quando você pensar em características que diferenciam um
bom líder dos demais, considere os líderes que impactam positivamente a sua
vida, seja pessoal ou profissional, e lembre-se do que eles ensinaram a você.
Reflita sobre os impactos que esses exemplos trouxeram sobre a sua atuação
profissional e sobre a forma como você percebe a liderança hoje. Assim, vai
ser possível identificar ainda mais características que um líder deve possuir.
Para corroborar essas análises, considere as sete lições que Drucker (2000)
apresenta para guiar o líder, listadas a seguir.
3. Líderes têm a cabeça nas nuvens e os pés no chão, o que mostra que é
preciso ter uma visão futurista, mas sem esquecer as limitações.
4. Valores compartilhados têm importância. Os líderes devem defender
valores representativos da vontade coletiva. Precisam saber como obter
consenso e um conjunto comum de princípios.
5. A liderança não é um ato solitário. O líder não pode fazer tudo sozinho.
6. O legado do líder é a vida que levou. A maneira como ele conduz as próprias
ações determina se as pessoas vão querer pôr a vida delas em suas mãos.
7. Liderança é interesse de todos. Ela não é um lugar, e sim um processo
que envolve habilidades e talentos úteis.