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GERAL E AVANÇADA
Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
Feliphe Araújo
Sumário
Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03): obrigatoriedade de apresentação,
conceitos, métodos de elaboração e forma de apresentação............................................... 3
1 Introdução....................................................................................................................................... 3
2 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).. ............................................................................. 3
2.1 Caixa e Equivalentes de Caixa................................................................................................. 4
2.2 Apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa...................................................... 5
2.3 Método de Elaboração da DFC.. ............................................................................................ 10
2.4 Juros e Dividendos.................................................................................................................. 35
2.5 Transação que Não Envolve Caixa ou Equivalente de Caixa.......................................... 36
2.6 Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira............................................................................... 37
Resumo............................................................................................................................................. 39
Questões Comentadas em Aula..................................................................................................46
Questões Comentadas..................................................................................................................48
Gabarito.......................................................................................................................................... 125
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Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
Feliphe Araújo
1 Introdução
Olá, querido(a) aluno(a),
Seja bem-vindo a mais uma aula do nosso curso.
Nesta aula falaremos sobre um demonstrativo contábil muito cobrado em provas e que
algumas pessoas têm dificuldade para entender: a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
Vamos explicar este assunto de forma detalhada e com muitos exemplos para você não
errar mais nenhuma questão de DFC. Por isso, preste muita ATENÇÃO nesta aula.
Qualquer dúvida, crítica, sugestões e/ou esclarecimentos, estamos à disposição no Fórum
tira-dúvidas. Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o
nosso curso.
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para aqueles que quei-
ram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. Treinar é preciso.
Vamos começar a nossa aula!
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.
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Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
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Além da Lei, a Demonstração dos Fluxos de Caixa também integra o conjunto completo de
demonstrações contábeis das sociedades por ações, conforme item 10 do CPC 26 – Apresen-
tação das Demonstrações Contábeis.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) regulamentou a forma de elaboração e
apresentação da DFC, por meio do Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) – Demonstração dos
Fluxos de Caixa.
Segundo a Lei das S/A, a DFC evidencia as alterações ocorridas no caixa e nos equivalen-
tes da caixa das entidades, em um determinado exercício, segregando-se essas alterações em,
no mínimo, três fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos.
Os Fluxos de Caixa são as entradas (recebimentos em dinheiro) e saídas (pagamentos em
dinheiro) de caixa e equivalentes de caixa da companhia.
Veja que, enquanto a Demonstração do Resultado do Exercício leva em conta as receitas
e despesas auferidas com base no regime de competência, a DFC tem por base o regime de
caixa, ou seja, as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa efetivas.
A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais demons-
trações contábeis, proporciona informações que permitem aos usuários (por exemplo: investi-
dores e credores) avaliação sobre:
1. A capacidade que a empresa tem de gerar fluxos de caixa positivos no futuro; e
2. A capacidade que a empresa tem de honrar seus compromissos.
A informação mais importante é entender que, para ser incluído na DFC, obrigatoriamente
tem que haver entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) de caixa e equivalentes de
caixa da companhia.
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De acordo com o CPC 03, equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de
alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão
sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Certo.
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A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de
investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios, ou seja,
que seja considerada as operações principais da entidade. Por exemplo, se uma empresa tem
como atividade principal a negociação de títulos, os fluxos de caixa decorrentes da compra e
venda de títulos são classificados como atividades operacionais e não como atividade de investi-
mentos. Na mesma diretriz, uma instituição financeira classifica os empréstimos e financiamen-
tos que concede como fluxo das atividades operacionais e não como fluxo de financiamento.
Ainda, uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma
atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui
tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade opera-
cional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das
principais atividades geradoras de receita da entidade (como venda de bens e prestação de
serviços). Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram
na apuração do resultado (lucro líquido ou prejuízo), como o recebimento de receitas e o paga-
mento de despesas.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; recebi-
mento de contas a receber, no caso de vendas a prazo;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades
e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam
ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata
ou disponíveis para venda futura.
(h) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras
em outras entidades, bem como o recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela
participação no patrimônio de outras entidades (classificação principal);
(i) pagamentos de tributos aos governos federal, estadual e municipal;
(j) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos (classificação prin-
cipal). A amortização do empréstimo (do valor principal) é considerado como atividade de
financiamento.
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(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando
tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem
classificados como atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando
tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos
forem classificados como atividades de financiamento.
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Não, porque não entrou caixa ou equivalentes de caixa, mas sim bens. Só afeta a DFC quando
a integralização de capital social for por meio de caixa ou equivalentes de caixa. Exemplo: in-
tegralização de capital social em dinheiro.
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O método direto apresenta todas as entradas e saídas de caixa, ou seja, todas as opera-
ções de recebimentos brutos de dinheiro e de pagamentos brutos de dinheiro demonstradas
em três atividades distintas: operacionais, financiamento e investimento.
Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e
de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente:
(a) dos registros contábeis da entidade; ou
(b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos
(no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e en-
cargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente
referentes a:
(i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber
e a pagar;
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e
(iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e
de financiamento.
Segue a estrutura da DFC de acordo com o método direto.
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Obs.: Os saldos iniciais e finais das contas (por exemplo, Fornecedores e Clientes) são obti-
dos no Balanço Patrimonial, e as entradas e saídas na DRE.
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Passivo
Ativo Circulante 48.000 53.800 28.000 32.000
Circulante
Salários a
Bancos 19.000 19.600 8.000 5.000
Pagar
Duplicatas a
8.000 15.000
Receber
Participações
10.000 18.000
em empresas
Patrimônio
Imobilizado 22.000 28.000
Líquido
Intangível
Total do
Total do Ativo 75.000 95.000 75.000 95.000
Passivo
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• Vendas (6.000)
• Salários (10.500)
• Depreciação (1.000)
• Financeiras (2.000)
Informações adicionais:
1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ 2.000 refere-se a juros (despesas finan-
ceiras) que não foram pagas no ano; R$ 8.000 refere-se a novos empréstimos.
2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro.
Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa das atividades operacionais – método direto, usa-
mos a fórmula:
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final da Conta
Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial; as entradas vêm da DRE.
1. Recebimento de Clientes (duplicatas a receber)
Os clientes geram as receitas, portanto, a receita bruta de venda representa as vendas do pe-
ríodo da empresa. Como no balanço patrimonial não existe uma conta específica para os clien-
tes, as vendas a prazo estão registradas na conta Duplicatas a Receber. Vamos aos cálculos:
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Duplicatas a Receber
Vendas R$ 50.000,00
Estoques
Compras
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Fornecedores
R$ 26.000,00 Compras
Salários a Pagar
Despesa de salários
R$ 10.500,00
(DRE)
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Participações Societárias
REP R$ 2.000,00
Compra
Equipamentos
Compra
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Obs.: é importante ficarmos atentos às contas que são depreciáveis e não há depreciação
no balanço, mas temos despesa de depreciação na DRE. Algumas bancas colocam
questões em que o saldo da conta do imobilizado é o valor contábil, ou seja, líquido da
despesa de depreciação. Assim, precisamos considerar esta informação para os cál-
culos das compras ou vendas dos ativos imobilizados.
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos
8. Como o valor de R$ 2.000,00 das despesas financeiras não foram pagas, este valor foi
contabilizado no Passivo Não Circulante como Empréstimos.
Assim, o valor da contratação de empréstimos em 20X2 é igual ao saldo da conta de em-
préstimos em 20X2 menos o saldo dessa conta em 2011 e menos as despesas financeiras
não pagas.
Contratação de novos empréstimos = 35.000 - 25.000 - 2.000 = 8.000,00.
Empréstimos obtidos
R$ 2.000,00
Novos Desp. Financeira
empréstimos
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De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacio-
nais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de:
(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber
e a pagar;
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos,
ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando
aplicável; e
(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de inves-
timento e de financiamento.
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Obs.: Exemplo: A redução do saldo da conta clientes indica que os recebimentos do período
(créditos) superaram as vendas a prazo. Em outras palavras, a redução do saldo da
conta clientes, de um ano para o outro, mostra que a empresa recebeu mais do que o
valor das vendas computadas no período. Assim, a redução na conta clientes (e outros
ativos circulantes e realizável a longo prazo) deve ser somada ao lucro líquido.
b) subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo
prazo vinculadas às operações, exceto disponível.
Obs.: Exemplo: O aumento dos saldos das contas a receber, de um ano para o outro, eviden-
cia que apenas parte das receitas de vendas foram, de fato, recebidas pela empresa. A
outra parte foi vendida a prazo, não aumentando o Caixa.
O Caixa e os Equivalentes de Caixa não integram as variações das contas do Ativo
Circulante.
c) somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e Passivo Não Circu-
lante vinculados às operações;
Obs.: Exemplo: Os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Exigível, em contas vincu-
ladas às operações, significam que os pagamentos em dinheiro foram menores que
as despesas efetivamente incorridas pela entidade. Por isso, estes acréscimos são
somados ao Lucro.
d) subtrair as reduções nos saldos das contas do Passivo circulante e Passivo Não Circu-
lante vinculadas às operações.
Exemplo: Aqui, o raciocínio é inverso o do item c. As reduções nos saldos das contas
de Passivo Exigível dão a entender que os desembolsos financeiros realizados pela entidade
foram maiores que as despesas efetivamente incorridas no período e, por isso, tais valores
devem ser subtraídos do lucro líquido.
Utilizando os mesmos dados utilizados no exemplo para elaboração da DFC pelo método
direto, vamos exemplificar.
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Passivo
Ativo Circulante 48.000 53.800 28.000 32.000
Circulante
Salários a
Bancos 19.000 19.600 8.000 5.000
Pagar
Duplicatas a
8.000 15.000
Receber
Participações
10.000 18.000
em empresas
Patrimônio
Imobilizado 22.000 28.000
Líquido
Intangível
Total do
Total do Ativo 75.000 95.000 75.000 95.000
Passivo
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• Vendas (6.000)
• Salários (10.500)
• Depreciação (1.000)
• Financeiras (2.000)
Informações adicionais:
1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ 2.000 refere-se a juros (despesas finan-
ceiras) que não foram pagas no ano; R$ 8.000 refere-se a novos empréstimos.
2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro.
Agora, vamos responder pelo método indireto. A principal diferença entre os dois métodos
limita-se à apresentação dos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de
financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual nos dois métodos.
Por isso, vamos resolver detalhadamente pelo método indireto somente o fluxo operacio-
nal, pois os outros dois fluxos já foram explicados no exemplo anterior.
Inicialmente, vamos calcular os ajustes do lucro decorrentes de Receitas e Despesas que
não tem efeito no caixa e que não pertencem as Atividades Operacionais.
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Vamos falar sobre as despesas financeiras e o seu impacto na DFC pelo método indireto.
Sabemos que só há impacto na DFC se houver ENTRADA ou SAÍDA de caixa (dinheiro) ou equi-
valentes de caixa (conta corrente, poupança e aplicações de liquidez imediata). Não havendo
pagamento ou recebimento, o referido item não entra na DFC.
Além disso, é importante não confundir o registro na DFC, no Balanço Patrimonial e na DRE.
A DFC segue o regime de caixa. O Balanço e a DRE seguem o regime de competência. Estes
servem de base para elaboração daquele, porém, respeitando seus respectivos regimes.
Além disso, é preciso saber diferenciar cada fluxo de caixa que temos na DFC: operacional,
investimento e financiamento.
A classificação de cada fluxo depende muito da atividade da empresa. Vamos abordar
as entidades em geral, não considerando casos específicos, como uma instituição financeira.
Além disso, vamos focar na conta empréstimos.
Os empréstimos, que são capitais de terceiros da entidade, são classificados no fluxo de
financiamento. Isso é bem tranquilo. Lembrando que aqui estamos “falando” do valor principal
dos empréstimos e estes são obtidos pela empresa para financiamento das suas atividades.
No caso dos juros pagos decorrentes dos empréstimos, quando for uma instituição finan-
ceira, são classificados como atividades operacionais. Todavia, não há consenso sobre a clas-
sificação desses fluxos de caixa para outras entidades. O Pronunciamento CPC 03 (R2), que
trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa, encoraja fortemente as entidades a classificarem
os juros pagos como fluxos de caixa das atividades operacionais.
Alternativamente, os juros pagos podem ser classificados como fluxos de caixa de finan-
ciamento porque são custos de obtenção de recursos financeiros.
Por isso, se a questão não informar qual fluxo utiliza para os juros pagos, a regra é utilizar
o fluxo operacional.
Vamos utilizar o exemplo deste tópico.
DRE tem despesas financeiras no valor de R$ 2.000,00
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Empréstimos obtidos
Débito Crédito
A despesa financeira deve ser reconhecida de acordo com o regime de competência, de-
pendendo da taxa de juros. Se fosse mensal, seria feito um registro a cada mês. Se fosse anual,
seria feito um único registro ao final do período. Não temos como dizer a data do lançamento
ao certo (sei que foi em 20X2), mas de acordo com os dados da questão, as despesas finan-
ceiras não foram pagas. Assim, como já existe uma conta da obrigação da empresa junto ao
banco, as despesas financeiras a pagar serão lançadas nesta conta, conforme lançamento
abaixo (regime de competência):
D – Despesas Financeiras (Resultado) ……………………… R$ 2.000,00
C – Empréstimos (Passivo Não Circulante) ……………… R$ 2.000,00
* Neste caso, não tinha juros a transcorrer, porque, provavelmente, foi feito um emprés-
timo com juros pós-fixados, ou seja, aquele em que a empresa não sabe a sua dívida ao final
do contrato de empréstimo.
Após o lançamento, o razonete da conta empréstimos tem o seguinte saldo:
Empréstimos obtidos
Débito Crédito
R$ 25.000,00¹
R$ 2.000,00²
R$ 27.000,00
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Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
Feliphe Araújo
Empréstimos obtidos
Débito Crédito
R$ 35.000,00
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Aqui foi mais para entendimento. Recomendo sempre tentar responder de forma mais rá-
pida, conforme explicamos na resolução de questões.
Na análise da conta EPCLD, não ocorreu aumento, mas sim diminuição quando analisamos
os dados sem ser em módulo. Olhem bem, o saldo não saiu de 600 para 1.000, mas sim de
menos 600 para menos 1.000. Neste caso, observe que ao passar de menos 600 para menos
1.000 há um aumento no saldo da conta de EPCLD, porém, é uma diminuição em 400 no ativo.
Analisando pelo ativo, temos que somar então essa diminuição. Geralmente, recomendo fazer
esse cálculo da EPCLD conjugado com a conta clientes ou duplicatas a receber que fica mais
fácil para provas objetivas.
Outra forma de fazer seria a seguinte.
Crédito é origem de recurso –> Na DFC, origem de recurso é somada.
Débito é aplicação de recurso –> Na DFC, aplicação de recurso é diminuída.
Observe como fazemos:
+ Diminuição das contas do Ativo Circulante e do ANC RLP, exceto Disponível –> Uma
conta do ativo diminui de saldo por meio de crédito, logo, é uma origem de recurso, por isso,
você soma.
(-) Aumento das contas do Ativo Circulante e do ANC RLP, exceto Disponível –> Uma con-
ta do ativo aumenta de saldo por meio de débito, logo, é uma aplicação de recurso, por isso,
você diminui.
+ Aumento das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante –> Uma conta
do passivo aumenta de saldo por meio de crédito, logo, é uma origem de recurso, por isso,
você soma.
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(-) Diminuição das contas Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante –> Uma conta
do passivo diminui de saldo por meio de débito, logo, é uma aplicação de recurso, por isso,
você diminui.
Se você observar, a conta EPCLD é retificadora do ativo e, por isso, tem natureza credora.
Assim, ao aumentar de saldo a CONTA de 600 para 1.000 (AUMENTOU o saldo da CONTA e
não do ATIVO), tivemos que creditar. Se crédito é uma origem, você adiciona na DFC, por isso,
somou 400.
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Colega, o examinador solicita o fluxo de caixa gerado ou consumido das três atividades (ope-
racionais, de investimento e de financiamento). Assim, você poderia escolher apenas duas das
atividades para fazer os cálculos e encontrar o valor da terceira pela variação do caixa da enti-
dade. O caixa teve uma variação positiva de R$ 248.000,00 (488.000 - 240.000), que foi obtida a
partir das informações da conta Caixa e Equivalentes de Caixa presente no balanço patrimonial.
Inicialmente calcularemos o fluxo de caixa das atividades operacionais pelo método indireto.
Cálculo do Fluxo de Caixa da Atividades Operacionais pelo método indireto:
Lucro Líquido R$ 18.400,00
+ Despesa com Depreciação R$ 48.000,00
+ Despesas Financeiras¹ R$ 40.000,00
(–) Resultado de Equivalência Patrimonial (R$ 20.000,00)
(–) Lucro na Venda de Terrenos² (R$ 40.000,00)
(=) Lucro Ajustado R$ 46.400,00
(–) Aumento do saldo de Valores a Receber de Clientes (R$ 68.000,00)
+ Diminuição de PECLD R$ 28.000,00
(–) Aumento do saldo de Estoques (R$ 128.000,00)
(–) Diminuição do saldo de Fornecedores (R$ 2.400,00)
+ Aumento do saldo de Provisão R$ 80.000,00
(=) Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais (R$ 44.000,00)
1. De acordo com os dados da questão, a empresa pagou metade das despesas financeiras.
R$ 40.000,00 dos R$ 80.000,00 de despesas financeiras registradas na DRE não foram pagos.
Assim, o montante de R$ 40.000,00 deve ser somado ao lucro líquido.
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2. O ganho na venda à vista de ativos não circulantes aumenta o lucro da entidade e o Caixa.
Porém, como não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos do lucro líquido.
Com o cálculo acima, ficamos apenas com as alternativas C e D. Observe que o valor do Fluxo
de Caixa das Atividades de Investimento é igual nas duas assertivas. Assim, no dia da prova,
você não precisa calcular o valor deste fluxo.
Fluxo de Caixa das Atividade de Investimento = (R$ 84.000,00)
Desta forma, a maneira mais fácil de encontrar a resposta seria fazer o cálculo do fluxo de
caixa das atividades de financiamento pelo valor da variação do disponível. O caixa teve uma
variação positiva de R$ 248.000,00, conforme informações do balanço, conta Caixa e Equiva-
lentes de Caixa.
Variação do disponível = Fluxo Operacional + Fluxo de Investimento + Fluxo de Financiamento
248.000 = -44.000 - 84.000 + Fluxo de Financiamento
Fluxo de Financiamento – 128.000 = 248.000
Fluxo de Financiamento = R$ 376.000,00
Com isso, temos que o Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento é igual a R$ 376.000,00.
Letra d.
Participações Societárias
REP R$ 20.000,00
Compra
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Equipamentos
Compra
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Portanto, se a empresa distribuiu dividendos com base nas informações do lucro líqui-
do, subtende-se que o valor dos dividendos registrados no balanço de 2013, no valor de R$
10.000,00, foram pagos durante o ano de 2014. Assim, temos que:
Dividendos Pagos = R$ 10.000,00
O Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento será de:
Obtenção de Empréstimos 386.000,00
(-) Pagamento de Dividendos (10.000,00)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento R$ 376.000,00
Letra d.
2.3.3 Conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa das atividades ope-
racionais
A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais
deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo
líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por cate-
goria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que
usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo
de caixa líquido das atividades operacionais.
A informação acima está disposta no pronunciamento técnico n. 03 – Demonstração dos
Fluxos de Caixa, item 20A, e só poderíamos apresentar após explicação do método indireto, já
que, durante o estudo do método direto, ainda não tínhamos conhecimentos sobre a estrutura
do método indireto.
O que diferencia a apresentação do método direto para o método indireto é o fluxo opera-
cional. Diante disso, a norma obriga as empresas que apresentarem a DFC pelo método direto
a fornecer a conciliação lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais
(encontrado pelo método indireto).
A conciliação é uma conferência para verificar o que é diferente em relação aos resultados
do lucro líquido na DRE e do fluxo operacional pelo método direto.
Por exemplo, vamos supor que o lucro líquido de uma empresa foi de R$ 1.000,00 e o fluxo
operacional pelo método direto foi de R$ 600,00.
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Se você observar, seria parecido com a apresentação do fluxo operacional pelo méto-
do indireto.
Feliphe, e qual a finalidade dessa conciliação?
Verificar quais valores não tornaram os dois montantes iguais (lucro líquido da DRE e fluxo
operacional pelo método direto). Sabemos que o resultado é apresentado com base no regime
de competência. Assim, caso todos os itens do resultado fossem recebidos e pagos no ano,
a tendência é que o lucro líquido e o fluxo operacional fossem iguais, pois as contas de resul-
tado, em regra, trazem itens do fluxo operacional. Porém, sabemos que não é bem assim, pois
existem as contas que não afetam o caixa (a exemplo da despesa de depreciação) e itens que
pertencem a outros fluxos (a exemplo do ganho na venda de imobilizado).
Vamos fazer um exemplo simples e objetivo.
Resultado
Receita de vendas 100
(-) CMV (50)
(-) Despesa de Salários (30)
= Lucro líquido 20
Toda as receitas foram recebidas e as despesas pagas. Além disso, a empresa não tinha
estoques e pagou todas as mercadorias adquiridas no ano. Calcule o fluxo operacional com
base nos dados.
Método direto
Recebimento de vendas 100
(-) Compra de mercadorias (50)
(-) Pagamento de salários (30)
= Fluxo de caixa operacional 20
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Observe que são iguais os valores do lucro líquido e do fluxo operacional pelo método direto.
Agora vamos colocar uma conta que não afeta o caixa.
Resultado
Receita de vendas 100
(-) CMV (50)
(-) Despesa de depreciação (5)
(-) Despesa de Salários (30)
= Lucro líquido 15
Toda as receitas foram recebidas e as despesas pagas. Além disso, a empresa não tinha
estoques e pagou todas as mercadorias adquiridas no ano. Calcule o fluxo operacional com
base nos dados.
Método direto
Recebimento de vendas 100
(-) Compra de mercadorias (50)
(-) Pagamento de salários (30)
= Fluxo de caixa operacional 20
Observe que agora o lucro líquido e o fluxo de caixa operacional são diferentes. Qual é a
diferença? Justamente a despesa de depreciação. Vamos fazer a conciliação.
Diante disso, você precisa saber que as entidades que apresentarem o fluxo líquido das ativi-
dades operacionais pelo método direto da DFC são obrigadas a fornecer a conciliação entre o
lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.
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Classificação Classificação
principal alternativa
Atividades Atividades de
Juros Pagos
operacionais financiamento
Atividades Atividades de
Juros Recebidos
operacionais investimento
No caso de omissão da questão, você deve considerar que a banca utiliza a classificação
principal.
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Questão um pouco confusa, mas dava para resolver. Lembrando que, para ser registrado na
DFC, a transação deve envolver entrada ou saída de caixa.
Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. As vendas de mercadorias à vista provocam variações no caixa das entidades, pois
ocorre entrada de dinheiro no caixa da empresa. Assim, será evidenciada nos fluxos de caixa
das atividades operacionais da DFC.
b) Certa. A permuta de imóveis não influencia no caixa da entidade, pois não ocorre entrada ou
saída de caixa da empresa, conforme lançamento exemplificativo abaixo:
D – Imóvel A (entrada de bens na empresa)
C – Imóvel B.
Assim, esta transação não será evidenciada na DFC e é o nosso gabarito obrigatoriamente.
c) Errada. A aquisição de materiais para venda (quando comprados à vista) provoca variação
no caixa da entidade, sendo evidenciada nos fluxos de caixa das atividades operacional da DFC.
d) Errada. O recebimento de dividendos provoca alteração no caixa das empresas, pois ocorre
entrada de dinheiro. Assim, esta transação deve ser evidenciada nos fluxos de caixa das ativi-
dades operacionais da DFC, de acordo com a classificação principal.
e) Errada. Quando a empresa paga ou recebe juros sobre empréstimos, há alteração no seu
caixa. Assim, esta transação deve ser evidenciada nos fluxos de caixa das atividades operacio-
nais da DFC, de acordo com a classificação principal.
Letra b.
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tado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no
começo e no fim do período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das
atividades operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se existi-
rem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.
Por hoje é isso. Apresento um resumo com os principais pontos vistos na nossa aula para
futuras revisões. Bons estudos!!!
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RESUMO
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória a partir de 2008, com a
entrada em vigor da Lei n. 11.638/07, que alterou a Lei n. 6.404/1976.
De acordo com a Lei das S/A, temos que:
A informação mais importante é entender que, para ser incluído na DFC, obrigatoriamente
tem que haver entradas (recebimentos em dinheiro) e saídas (pagamentos em dinheiro) de
caixa e equivalentes de caixa da companhia.
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A principal diferença entre os dois métodos limita-se à apresentação dos fluxos das ati-
vidades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são de-
monstrados de forma igual nos dois métodos.
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A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais
deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo
líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por cate-
goria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que
usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo
de caixa líquido das atividades operacionais.
1 – Atividades Operacionais
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das prin-
cipais atividades geradoras de receita da entidade (como venda de bens e prestação de serviços).
Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do
resultado (lucro líquido ou prejuízo), como o recebimento de receitas e o pagamento de despesas.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; recebi-
mento de contas a receber, no caso de vendas a prazo;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades
e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam
ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata
ou disponíveis para venda futura.
(h) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras
em outras entidades, bem como o recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela
participação no patrimônio de outras entidades (classificação principal);
(i) pagamentos de tributos aos governos federal, estadual e municipal;
(j) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos (classificação prin-
cipal). A amortização do empréstimo (do valor principal) é considerado como atividade de
financiamento.
Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou
perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a
tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto,
pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a ter-
ceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento
Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais.
Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de
caixa das atividades operacionais.
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2 – Atividades de Investimentos
3 – Atividades de Financiamento
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Classificação
Classificação principal
alternativa
Atividades de
Juros Pagos Atividades operacionais
financiamento
Atividades de
Juros Recebidos Atividades operacionais
investimento
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Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de concursos anteriores.
Primeiramente, apresentamos os mesmos enunciados vistos na teoria. Em seguida, temos
mais questões comentadas.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. Não deixe de nos
procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
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QUESTÕES COMENTADAS
CESPE
A Variação de Caixa Total é resultado da soma das variações de caixa das atividades operacio-
nais (FCO), de financiamento (FCC) e de investimento (FCI).
Variação de Caixa Total = FCO + FCC + FCI
2.000 = 5.000 + 20.000 + FCI
FCI = -23.000
Como o sinal é negativo, dizemos que a atividade de investimento consumiu R$ 23.000 de caixa.
Portanto a alternativa está certa.
Certo.
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De acordo com o CPC 03, os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira
devem ser registrados na moeda funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda
estrangeira, das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na
data da ocorrência do fluxo de caixa.
Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na
moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à taxa cambial na
data da ocorrência do fluxo de caixa.
Letra a.
Tabela 5A1-I
A tabela a seguir apresenta informações a respeito de determinada empresa.
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Consoante essas informações, assinale a opção que indica o montante que deve ter sido evi-
denciado na demonstração do fluxo do disponível a título de pagamento de seguros no mês de
setembro de 2019.
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a) R$ 80,00
b) R$ 160,00
c) R$ 190,00
d) R$ 210,00
e) R$ 270,00
Vamos avaliar somente a conta Seguros a Pagar para identificar o pagamento de Seguros no
mês de setembro de 2019.
Conta seguros a pagar (passivo):
Razonete em 30/09/2019:
Seguros a Pagar
Débito Crédito
A DFC permite o conhecimento de quem são os credores da entidade (NBC TG 03 (R3) – DE-
MONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC).
Benefícios da informação dos fluxos de caixa:
Apresentação da demonstração dos fluxos de caixa
10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classi-
ficados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
Letra c.
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outras informações
• O imobilizado foi vendido à vista.
• A conta duplicatas a receber aumentou R$ 600, do final do período 20X0 até o final do
período 20X1.
• A conta fornecedores aumentou R$ 700, do final do período 20X0 até o final do período
20X1.
• Não houve pagamento de imposto de renda no período.
Nessa situação hipotética, o caixa líquido gerado nas atividades operacionais no período 20X1
foi igual a
a) R$ 4.100.
b) R$ 5.100.
c) R$ 5.600.
d) R$ 6.000.
e) R$ 6.100.
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No método indireto o Fluxo de Caixa das atividades Operacionais (FCO) é calculado a partir do
resultado. Assim:
FCO = Resultado Líquido + ∆ Ativo que influencia o caixa +∆ Passivo que influencia o caixa
O aumento de despesas antecipadas (ativo) deve gerar uma variação negativa no FCO, re-
duzindo seu valor. Isso acontece pois indica desembolso de caixa pela empresa ainda não
contabilizado no resultado da DRE.
Certo.
A conversão de dívidas em Capital Social é uma transação que não envolve caixa e equivalen-
tes. De acordo com o CPC 03, esse tipo de transação não deve ser apresentado na DFC, mas
deve ser divulgada nas Notas Explicativas, de modo a fornecer todas as informações relevan-
tes sobre essas atividades de investimento e de financiamento
Errado.
A legislação faculta a apresentação do método direto ou indireto para as DFC, mas não im-
põem obrigação por tipo de empresa quanto a essa apresentação. A restrição imposta pela
Lei 6.404/1976 é que a DFC é obrigatória para as Cia. Fechada com PL ≥ R$ 2M.
Errado.
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Informações complementares:
• o caixa em moeda estrangeira, já convertido para a moeda nacional na data do balance-
te, está sujeito a fortes oscilações diárias em seu montante;
• a conta-corrente no Banco Beta está negativa;
• metade das aplicações financeiras de liquidez imediata está comprometida com uma
obrigação que vencerá em dois meses.
• Visando apurar o fluxo de caixa do período, é correto afirmar que, a partir das informa-
ções apresentadas, o saldo de caixa e equivalentes de caixa a ser considerado será de
a) R$ 15.500.
b) R$ 16.700.
c) R$ 21.700.
d) R$ 25.500.
e) R$ 76.700.
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Caixa e equivalentes = fundo fixo de caixa + depósito em Alpha – depósito em Beta + numerá-
rio em trânsito + aplicação financeira de liquidez imediata
= 2.500 - 1.200 + 5.200 + 4.000 + 10.000 = 20.500
Com isso, a questão deveria ter sido anulada.
A banca considerou o saldo de conta-corrente no Banco Beta negativa como não sendo caixa
e equivalentes de caixa, chegando ao gabarito da banca que é a letra B.
Caixa e equivalentes = fundo fixo de caixa + depósito em Alpha + numerário em trânsito + apli-
cação financeira de liquidez imediata
= 2.500 + 5.200 + 4.000 + 10.000 = 21.700
Letra c.
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Conforme os dados das tabelas I e II, o total, em reais, das fontes de caixa a ser considerado
para o exercício mais recente foi de
a) 27.900.
b) 21.400.
c) 18.600.
d) 6.200.
e) 30.700.
Essa questão é de fluxo de caixa com base em um modelo não utilizado pelas bancas. As
fontes de caixa que o enunciado solicita são as entradas de caixa e equivalentes de caixa evi-
denciadas na Demonstração dos Fluxos de Caixa.
As saídas de caixa são os consumos de caixa e equivalentes de caixa.
Observe bem que o enunciado solicita somente as fontes de caixa, logo, vamos considerar
para o nosso cálculo apenas as entradas de caixa e equivalentes de caixa calculados com
base na DFC.
1. Fluxo de Caixa Atividade Operacional:
Lucro Líquido 14.000
+ Depreciação 9.300
= Lucro Líquido Ajustado 23.300
+ Diminuição do saldo de Contas a receber 1.700
+ Aumento do saldo de Contas a pagar 4.400
+ Aumento do saldo de Salários a pagar 300
+ Aumento do saldo de Imposto de Renda 600
+ Aumento do saldo de Outros Circulantes a pagar 200
= Fontes de Caixa da Atividade Operacional 30.500
Professor, qual o motivo de não diminuir a redução do saldo da conta impostos parcelados?
Por que queremos encontrar somente as fontes de caixa e não o consumo. Ao reduzir o saldo
da conta impostos parcelados, temos um consumo de caixa que representa saída de caixa.
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20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser
fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das ativi-
dades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a
serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação
aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.
Errado.
Por sua vez, a amortização do principal de um empréstimo bancário é classificada como fluxo
de financiamento.
Letra c.
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d) Errada. O valor de consumo de caixa registrado na DFC será de R$ 40.000. Porém, essa aqui-
sição é contabilizada como uma atividade operacional.
e) Errada. Deve ser registrado na DFC somente a parcela de capital constituída de caixa ou
equivalentes de caixa. Neste caso, somente o montante de R$ 100.000 integralizado em di-
nheiro deve ser apresentado no fluxo de caixa das atividades de financiamento.
Letra b.
Segundo a Lei das S/A, a DFC evidencia as alterações ocorridas no caixa e nos equivalentes
da caixa das entidades, em um determinado exercício, segregando-se essas alterações em, no
mínimo, três fluxos:
a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos.
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo (por exemplo, três meses ou
menos, a contar da data da aquisição), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis
em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudan-
ça de valor.
Certo.
A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve
ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líqui-
do das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria,
os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa
o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de
caixa líquido das atividades operacionais.
A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando alter-
nativamente:
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Os pagamentos a título de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido devem
ser divulgados em separado e apresentados como atividades operacionais, a menos que pos-
sam ser, objetivamente, especificados como atividades de financiamento e de investimento.
O erro da afirmativa está em afirmar que tais fluxos devem “sempre” ser classificados como
fluxos de caixa das atividades operacionais.
Errado.
FCC
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Com base nas informações acima, na Demonstração dos Fluxos de Caixa do ano de 2018, o
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento e o Fluxo de Caixa das Atividades de Finan-
ciamento, gerados ou consumidos pela Cia. e decorrentes exclusivamente do registro destas
transações, foram, respectivamente, em reais,
500.000,00 consumidos − 20.000,00 gerados.
50.000,00 consumidos − 130.000,00 consumidos.
200.000,00 consumidos − 20.000,00 gerados.
200.000,00 consumidos − 130.000,00 consumidos.
500.000,00 consumidos − 130.000,00 consumidos.
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No ano de 2018, a empresa não pagou as despesas financeiras, não liquidou qualquer emprés-
timo e não vendeu participações societárias nem equipamentos. O aumento de capital foi em
dinheiro. Os valores, no ano de 2018, correspondentes ao Caixa das Atividades Operacionais e
ao Caixa das Atividades de Financiamento foram, respectivamente, em reais,
a) 346.000 (negativo) e 1.040.000 (positivo).
b) 106.000 (negativo) e 1.040.000 (positivo).
c) 106.000 (negativo) e 1.440.000 (positivo).
d) 246.000 (negativo) e 1.040.000 (positivo).
e) 246.000 (negativo) e 1.440.000 (positivo).
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Fluxo de Financiamento
Como a conta Dividendos a Pagar não tinha saldo em 2017, subtende-se que não houve de
pagamento de dividendos durante o ano de 2018. Só tomar cuidado com alguma informação
afirmando que os dividendos foram pagos no ano corrente, que não é o caso desta questão.
Observa-se pela análise do balanço patrimonial que houve integralização de Capital Social e
aumento da conta Empréstimos obtidos. Vamos analisar estas duas contas.
1. O capital social da empresa aumentou de R$ 1.000.000,00, em 31/12/2017, para R$
1.500.000,00, em 31/12/2018. Como a integralização de capital foi em dinheiro, temos um
aumento deste fluxo no valor de R$ 500.000,00 (1.500.000,00 - 1.000.000,00).
2. Como o valor de R$ 100.000,00 das despesas financeiras não foram pagas, esse valor foi
contabilizado no Passivo Circulante como Empréstimos.
Assim, o valor da contratação de empréstimos em 2018 é igual ao saldo da conta de emprésti-
mos em 2018 menos o saldo dessa conta em 2017 e menos o valor das despesas financeiras
não pagas.
Contratação de novos empréstimos = 1.940.000 - 900.000 - 100.000
Contratação de novos empréstimos = R$ 188.000,00
Empréstimos obtidos
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Atenção: Com base nas informações a seguir responda as próximas duas questões.
São apresentados a seguir os Balanços Patrimoniais em 31/12/2015 e 31/12/2016, e a De-
monstração do Resultado do ano de 2016 da empresa Comércio de Produtos Populares S.A.
(valores expressos em reais):
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1. De acordo com os dados da questão, a empresa não pagou as despesas financeiras do ano
e, o valor desta despesa, aumentou o saldo da conta Empréstimos obtidos no Passivo. Assim,
referido montante deve ser somado ao lucro líquido.
Letra a.
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Investimentos
REP R$ 36.000,00
Compra
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Equipamentos
Compra
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Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que houve distribuição e pagamento de di-
videndos no valor de R$ 25.000,00 e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de
caixa gerado pelas Atividades Operacionais foi, em reais,
a) 121.000,00.
b) 103.000,00.
c) 166.000,00.
d) 146.000,00.
e) 171.000,00.
1. De acordo com os dados da questão, a empresa não pagou as despesas financeiras do ano
e, o valor desta despesa, aumentou o saldo da conta Empréstimos obtidos no Passivo. Assim,
o montante de R$ 15.000,00 deve ser somado ao lucro líquido.
De acordo com a classificação principal, o pagamento de dividendos é classificado na ativi-
dade de financiamento.
Letra e.
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Sabe-se que no ano de 2014 a empresa não vendeu participações societárias nem equipamen-
tos, não liquidou qualquer empréstimo e não pagou as despesas financeiras do ano. Os valores
em reais no ano de 2014, correspondentes ao Caixa das Atividades Operacionais e ao Caixa das
Atividades de Financiamento foram, respectivamente, em reais,
a) 69.200 (negativo) e 208.000 (positivo).
b) 21.200 (negativo) e 208.000 (positivo).
c) 21.200 (negativo) e 288.000 (positivo).
d) 49.200 (negativo) e 208.000 (positivo).
e) 49.200 (negativo) e 288.000 (positivo).
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variação do disponível, calcular o valor do fluxo de caixa operacional. Vamos fazer das duas
formas. Assim, cada um pode escolher o método que achar mais fácil, opa, e também rápido
rsrsrsrs. Lembrem que precisa administrar bem o tempo no dia da prova.
Inicialmente, calcularemos o fluxo de caixa das atividades operacionais pelo método indireto.
Cálculo do Fluxo de Caixa da Atividades Operacionais pelo método indireto:
Lucro Líquido R$ 36.400,00
+ Despesa com Depreciação R$ 24.000,00
+ Despesas Financeiras¹ R$ 20.000,00
(–) Resultado de Equivalência Patrimonial (R$ 12.000,00)
(–) Lucro na Venda de Terrenos (R$ 28.000,00)
(=) Lucro Ajustado R$ 40.400,00
(–) Aumento do saldo de Contas a Receber de Clientes (R$ 80.000,00)
(–) Aumento do saldo de Estoques (R$ 64.000,00)
+ Aumento do saldo de Fornecedores R$ 38.800,00
+ Aumento do saldo de Imposto de Renda a Pagar R$ 15.600,00
(=) Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais (R$ 49.200,00)
1. De acordo com os dados da questão, a empresa não pagou as despesas financeiras do ano
e, o valor desta despesa, aumentou o saldo da conta Empréstimos obtidos no Passivo. Assim,
o montante de R$ 20.000,00 deve ser somado ao lucro líquido.
Assim, poderíamos eliminar as alternativas A, B e C.
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Como a conta Dividendos a Pagar não tinha saldo em 2013, subtende-se que não houve de
pagamento de dividendos durante o ano de 2014. Só tomar cuidado com alguma informação
afirmando que os dividendos foram pagos no ano corrente, o que não é o caso desta questão.
Observa-se pela análise do balanço patrimonial que houve integralização de Capital Social e
aumento da conta Empréstimos obtidos. Vamos analisar estas duas contas.
1. O capital social da empresa aumentou de R$ 200.000,00, em 31/12/2013, para R$ 300.000,00,
em 31/12/2014. Como não há informação de como foi esta integralização de capital, subten-
de-se que ela foi realizada em dinheiro. Assim, temos um aumento deste fluxo no valor de R$
100.000,00 (300.000,00 - 200.000,00).
2. Como o valor de R$ 20.000,00 das despesas financeiras não foram pagas, esse valor foi
contabilizado no Passivo Circulante como Empréstimos.
Assim, o valor da contratação de empréstimos em 2014 é igual ao saldo da conta de emprésti-
mos em 2014 menos o saldo dessa conta em 2013 e menos o valor das despesas financeiras
não pagas.
Contratação de novos empréstimos = 388.000 - 180.000 - 20.000
Contratação de novos empréstimos = R$ 188.000,00
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Empréstimos obtidos
R$ 20.000,00
Desp. Financeira
Novos empréstimos
Participações Societárias
REP R$ 12.000,00
Compra
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Equipamentos
Compra
Agora, vamos calcular o fluxo operacional com base na variação do disponível (conta Caixa
e Equivalentes de Caixa). O caixa teve uma variação positiva de R$ 106.800,00 (126.800 -
20.000), que foi obtida a partir das informações da conta Caixa e Equivalentes de Caixa pre-
sente no balanço patrimonial.
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a) 40.000 (positivo).
b) 123.200 (negativo).
c) 48.400 (positivo).
d) 20.400 (positivo).
e) 127.200 (negativo).
Vamos calcular o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais a partir do lucro líquido,
utilizando o método indireto.
Lucro Líquido R$ 36.400,00
+ Despesa Financeira¹ R$ 4.000,00
+ Despesa com Depreciação² R$ 24.000,00
(–) Resultado de Equivalência Patrimonial³ (R$ 12.000,00)
(–) Lucro na Venda de Imóveis4 (R$ 28.000,00)
= Lucro Ajustado R$ 24.400,00
(–) Aumento de Valores a Receber5 (R$ 163.200,00)
+ Aumento de IR a Pagar
6
R$ 15.600,00
= Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais (R$ 123.200,00)
1. De acordo com os dados da questão, a empresa pagou 80% das despesas financeiras. R$
4.000,00 (20% x 20.000) dos R$ 20.000,00 de despesas financeiras registradas na DRE não
foram pagos. Assim, o montante de R$ 4.000,00 deve ser somado ao lucro líquido.
2. Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devem ser
revertidas (somadas) ao lucro líquido.
3. O resultado positivo de equivalência patrimonial aumenta o lucro, mas não aumenta o caixa.
Por isso, deve ser subtraído do lucro líquido.
4. O ganho na venda à vista de ativos não circulantes aumenta o lucro da entidade e o Caixa.
Porém, como não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos do lucro líquido.
5. De acordo com os dados da questão, a empresa não tinha saldo a receber de vendas no
início de 2015. Ainda, do total das vendas efetuadas em 2015, 20% foram vendidos a prazo e
serão recebidos em 2016.
A conta de valores a receber de clientes (ativo) passou de R$ 0,00, em 01/01/2015, para R$
163.200,00 (20% x 816.000), em 31/12/2015. Assim, houve uma diminuição do fluxo de caixa
das atividades operacionais no valor de R$ 163.200,00 pelo aumento do saldo da conta de va-
lores a receber de clientes (ativo).
6. De acordo com os dados da questão, o Imposto de Renda será pago em 2016. Assim, au-
mentou o saldo da conta IR a pagar gerando um aumento do fluxo de caixa das atividades
operacionais pelo valor de R$ 15.600,00.
Letra b.
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Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
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Para encontrarmos o fluxo operacional pelo método indireto, precisamos, inicialmente, ajustar
o resultado líquido do período. Este resultado líquido ajustado é determinado ajustando do re-
sultado do período as Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não pertencem
as Atividades Operacionais.
Este ajuste é realizado pelas receitas e despesas que, embora presentes na Demonstração do
Resultado, não afetam o caixa da empresa, respectivamente, pelo efetivo recebimento ou de-
sembolso, bem como não pertencem as atividades operacionais da entidade.
1. Ajustar as receitas e despesas que não afetam o caixa:
1.1. Exemplos de despesas que não resultam em saída de caixa e devem ser ajustadas:
• Despesa de Depreciação, Amortização ou Exaustão;
• Despesa financeira não paga;
• Perda de equivalência patrimonial.
1.2. Exemplos de receitas que não resultam em entrada de caixa e devem ser ajustadas:
• Receita de Equivalência patrimonial;
• Receita financeira não recebida.
Depois de ajustar as receitas e despesas que não afetam o caixa e que não pertencem as
Atividades Operacionais, encontramos o resultado líquido ajustado. Para chegarmos ao fluxo
de caixa das atividades operacionais, precisamos seguir mais um passo. A partir do resultado
líquido ajustado, eliminamos os efeitos decorrentes da variação dos ativos e passivos ligados
a atividades operacionais.
As variações das contas do Ativo e do Passivo são feitas, basicamente, da seguinte maneira:
• Aumento do Ativo Diminui o caixa
• Diminuição do Ativo Aumenta o caixa
• Aumento do Passivo Aumenta o caixa
• Diminuição do Passivo Diminui o caixa
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De acordo com o enunciado da questão, o examinador quer saber os ajustes para encontrar
o resultado líquido ajustado.
Vamos analisar cada alternativa:
a) Certa. A Depreciação do Período e os Resultados de Equivalência Patrimonial devem ser
ajustados ao resultado líquido do período, pois são fatos que não afetam o caixa da empresa.
b) Errada. Os Passivos Convertidos em Aumento de Capital, a exemplo da conversão de debên-
tures em ações, não afetam a demonstração do resultado e nem o caixa da empresa, conforme
lançamento abaixo:
D – Debêntures a Resgatar (Passivo)
C – Capital Social (PL)
Portanto, os Passivos Convertidos em Aumento de Capital não devem ser ajustados ao resul-
tado do período.
Os Ganhos/Perdas com a Venda de Imobilizado devem ser ajustados ao resultado líquido do
período, respectivamente, por meio da subtração/soma na DRE, uma vez que compõem o fluxo
de investimento.
c) Errada. No método indireto, as Perdas com Clientes e os Adiantamentos de Clientes Ocorri-
dos no Período são ajustados na variação da conta clientes. Por isso, não entram na variação
do resultado líquido do período.
d) Errada. No método indireto, a Reversão de PCLD é ajustada na variação da conta clientes ou
duplicatas a receber. Por isso, não entra na variação do resultado líquido do período.
O Resultado de Equivalência Patrimonial deve ser ajustado ao resultado líquido do período,
pois não afeta o caixa da empresa.
e) Errada. A Amortização de Intangíveis deve ser ajustada ao resultado líquido do período, pois
não afeta o caixa da empresa.
Contudo, a aquisição de propriedade para investimentos é fato permutativo, não afetando o
resultado e nem o caixa da empresa.
Letra a.
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Com base nos dados apresentados acima, na elaboração da Demonstração dos Fluxos de
Caixa pelo Método Indireto, o Lucro Líquido Ajustado pelos efeitos das transações que não
envolvem caixa e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa
das atividades de investimento ou de financiamento tem o valor de, em reais,
a) 98.000,00.
b) 86.000,00.
c) 80.000,00.
d) 104.000,00.
e) 90.000,00.
Inicialmente, precisamos observar que o examinador pede o valor do Lucro Líquido Ajustado
no Fluxo de Caixa Operacional elaborado de acordo com o Método Indireto.
No Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais da DFC, a partir do lucro do exercício devemos
efetuar os ajustes necessários, ou seja, devemos somar ao lucro as despesas que não foram
efetivamente pagas ou subtrair as receitas que não foram efetivamente recebidas ou que se
relacionam com as Atividades de Investimento ou Financiamento na DFC.
Fluxos de caixa das atividades operacionais – Método Indireto:
Lucro Líquido 88.000,00
+ Prejuízo na venda de imobilizado¹ 6.000,00
(–) Resultado de Equivalência Patrimonial² (18.000,00)
+ Depreciação³ 10.000,00
= Lucro Líquido Ajustado 86.000,00
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1. O prejuízo na venda de imobilizado diminui o lucro da entidade. Porém, como não pertencem
às atividades operacionais, devem ser somados ao lucro líquido.
2. O resultado positivo de equivalência patrimonial aumenta o lucro, mas não aumenta o caixa.
Por isso, deve ser subtraído do lucro líquido.
3. Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devem ser
revertidas (somadas) ao lucro líquido.
Letra b.
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Letra b.
Atenção: Utilize as informações a seguir para responder às próximas duas questões. A Co-
mércio Natalino S.A. apresentou, em 31/12/2013, as seguintes demonstrações contábeis:
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Vamos calcular o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais a partir do lucro líquido,
utilizando o método indireto.
Lucro Líquido R$ 180.000,00
+ Despesa Financeira¹ R$ 20.000,00
+ Despesa com Depreciação² R$ 30.000,00
(–) Resultado de Equivalência Patrimonial³ (R$ 10.000,00)
(–) Lucro na Venda de Imóveis4 (R$ 50.000,00)
= Lucro Ajustado R$ 170.000,00
(–) Aumento de Duplicatas a Receber (R$ 75.000,00)
(–) Aumento de Estoques (R$ 40.000,00)
+ Aumento de Fornecedores R$ 45.000,00
+ Aumento de IR/CSLL a Pagar R$ 60.000,00
= Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais R$ 160.000,00
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1. De acordo com os dados da questão, as despesas financeiras não foram pagas no período.
Assim, estas despesas não alteraram o caixa da empresa, por isso, precisam ser ajustadas.
2. Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devem ser
revertidas (somadas) ao lucro líquido.
3. O resultado positivo de equivalência patrimonial aumenta o lucro, mas não aumenta o caixa.
Por isso, deve ser subtraído do lucro líquido.
4. O ganho na venda à vista de ativos não circulantes aumenta o lucro da entidade e o Caixa.
Porém, como não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos do lucro líquido.
Letra e.
Os clientes geram as receitas, portanto, a receita bruta de venda representa as vendas do perío-
do da empresa. Como no balanço patrimonial não existe uma conta específica para os clientes,
as vendas a prazo estão registradas na conta Duplicatas a Receber. Vamos aos cálculos:
Saldo Inicial de clientes (Duplicatas a Receber em 31/12/2012) 110.000,00
+ Receita Bruta de Vendas 740.000,00
(-) Saldo Final de clientes (Duplicatas a Receber em 31/12/2013) (185.000,00)
Valores recebidos dos Clientes em 2013 665.000,00
Ou
Duplicatas a Receber
Vendas R$ 740.000,00
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Informações complementares:
Sabe-se que no ano de 2012 a empresa não vendeu participações societárias e nem veículos,
não liquidou qualquer empréstimo, não pagou as despesas financeiras do ano e a integraliza-
ção do capital social foi em dinheiro.
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A partir do resultado líquido, iremos calcular o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas ativi-
dades operacionais.
O primeiro ajuste é realizado pelas receitas e despesas que, embora presentes na Demonstra-
ção do Resultado, não afetam o caixa da empresa, respectivamente, pelo efetivo recebimento
ou desembolso, bem como não pertencem as atividades operacionais da entidade.
Existe uma informação no enunciado de que as despesas financeiras do ano ainda não foram
pagas. Por isso, temos que ajustar o lucro líquido, pois tais despesas não tiveram influên-
cia no caixa da empresa. As despesas financeiras estão registradas na DRE pelo valor de R$
96.000,00.
Também devem ser ajustadas as despesas com provisão, as perdas estimadas e a deprecia-
ção, já que não representam efetivos desembolsos. Ainda, o resultado de equivalência patri-
monial também será ajustado porque não representa efetivo recebimento de dinheiro.
Além disso, também temos que eliminar eventuais receitas e despesas que não se relacionam
com as Atividades Operacionais, como é o caso do resultado na venda de um imobilizado.
Depois de encontrado o lucro ajustado, iremos fazer os ajustes decorrentes da variação dos
ativos e passivos ligados as Atividades Operacionais.
Cálculo do Fluxo de Caixa da Atividades Operacionais pelo método indireto:
Lucro Líquido R$ 38.400,00
+ Despesa com Depreciação R$ 48.000,00
+ Despesa Financeira R$ 96.000,00
(–) Resultado de Equivalência Patrimonial (R$ 24.000,00)
(–) Lucro na Venda de Terrenos (R$ 56.000,00)
(=) Lucro Ajustado R$ 102.400,00
(–) Aumento do saldo de Valores a Receber de Clientes (R$ 168.000,00)
+ Diminuição do saldo de Perdas Estimadas com Clientes R$ 8.000,00
(–) Aumento do saldo de Estoques (R$ 128.000,00)
(–) Diminuição do saldo de Fornecedores (R$ 2.400,00)
+ Aumento do saldo Prov. Riscos Trabalhistas R$ 8 0.000,00
(=) Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais (R$ 108.000,00)
Letra b.
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Para esta questão, tenho uma dica SENSACIONAL, denominada de Método FELIPHE, pois
respondi desta forma na prova da SEFAZ Piauí, concurso no qual fui aprovado.
Lembrando que, em alguns casos, não dá para responder à questão por completo, mas sem-
pre conseguimos eliminar algumas alternativas. Ainda, precisamos dos valores dos três flu-
xos: operacional, de investimento e de financiamento.
Para responder por este método, iremos utilizar os dados dessa questão e da anterior.
Variação do disponível = 388.000 - 40.000 = R$ 348.000,00
Variação do disponível = FAO + FAI + FAF
FAO = Variação do disponível – FAI - FAF
Agora, vamos fazer os cálculos utilizando os dados de cada alternativa desta questão compa-
rando com as alternativas da questão anterior. Substituindo os dados, temos que:
a) FAI = 64.000,00 (negativo) e FAF = 616.000,00 (negativo).
FAO = Variação do disponível – FAI - FAF
FAO = 348.000 - (- 64.000) - (- 616.000) = R$ 1.028.000,00.
Esta alternativa está incorreta, porque não temos na questão anterior nenhuma alternativa
com o valor de R$ 1.028.000,00 positivo para o Fluxo das Atividades Operacionais (FAO).
b) FAI = 40.000,00 (negativo) e FAF = 520.000,00 (positivo).
FAO = Variação do disponível – FAI - FAF
FAO = 348.000 - (- 40.000) - 520.000 = -R$ 132.000,00.
Esta alternativa está incorreta, porque não temos na questão anterior nenhuma alternativa
com o valor de R$ 132.000,00 negativo para o Fluxo das Atividades Operacionais (FAO).
c) FAI = 64.000,00 (positivo) e FAF = 616.000,00 (positivo).
FAO = Variação do disponível – FAI - FAF
FAO = 348.000 - 64.000 - 616.000 = -R$ 332.000,00.
Esta alternativa está incorreta, porque não temos na questão anterior nenhuma alternativa
com o valor de R$ 332.000,00 negativo para o Fluxo das Atividades Operacionais (FAO).
d) FAI = 64.000,00 (negativo) e FAF = 520.000,00 (positivo).
FAO = Variação do disponível – FAI - FAF
FAO = 348.000 - (- 64.000) - 520.000 = -R$ 108.000,00.
Esta alternativa pode ser a correta, porque temos na questão anterior uma alternativa com o
valor de R$ 108.000,00 negativo para o Fluxo das Atividades Operacionais (FAO).
e) FAI = 96.000,00 (negativo) e FAF = 32.000,00 (negativo).
FAO = Variação do disponível – FAI - FAF
FAO = 348.000 - (- 96.000) - (- 32.000) = R$ 476.000,00.
Esta alternativa está incorreta, porque não temos na questão anterior nenhuma alternativa
com o valor de R$ 476.000,00 positivo para o Fluxo das Atividades Operacionais (FAO).
Assim, a resposta desta questão é a letra D e a da questão anterior é a letra B.
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Lembrando mais uma vez que, em alguns casos, não dá para responder à questão por com-
pleto, mas sempre conseguimos eliminar algumas alternativas.
Assim, pode ser uma alternativa para o dia da prova em virtude do tempo. É importante ob-
servar também que precisamos dos valores dos três fluxos: operacional, de investimento e
de financiamento.
Gostou? Você está no curso certo. Vamos juntos gabaritar as provas de Contabilidade de
qualquer concurso do mundo .
Letra d.
Atenção: Para responder as próximas duas questões, considere os balanços patrimoniais da
Cia. Batucada, em 31/12/2017 e 30/06/2018, e a demonstração do resultado do primeiro se-
mestre de 2018 apresentados a seguir:
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Atenção: Com base nas informações a seguir, responda as próximas duas questões.
As demonstrações contábeis da Cia. Só Pizza são apresentadas a seguir, sendo constituídas
dos Balanços Patrimoniais em 31/12/2016 e 31/12/2017, e da Demonstração do Resulta-
do de 2017:
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1. Fluxo de Investimento:
+ Venda de terreno 230.000
(-) Compra de imóveis (250.000)
= Fluxo de investimento (20.000)
Com isso, o gabarito é a letra C.
Vamos agora calcular o fluxo de financiamento.
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Empréstimos
A conta empréstimos aumentou 57.000 de um ano para outro.
A empresa contratou empréstimos no valor de 50.000, que impactou positivamente o fluxo de
financiamento.
A conta empréstimos aumentou 7.000 proveniente das despesas financeiras não pagas.
D – Despesa financeira 7.000
C – Empréstimos 7.000
Este fato não impacta o caixa da empresa.
Contratação de novos empréstimos = 50.000
Capital Social
O capital social aumentou 100.000 de um ano para outro. Só há impacto no caixa a integrali-
zação em dinheiro.
Integralização de capital social em dinheiro = 50.000
2. Fluxo de financiamento:
+ Contratação de novos empréstimos 50.000
+ Aumento de capital social em dinheiro 50.000
= Fluxo de financiamento 100.000
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Questão bem tranquila. Só é preciso ter atenção aos dados fornecidos no enunciado.
A variação do disponível, no valor de R$ 186.500,00, entre 31/12/2010 e 31/12/2011, corres-
ponde à variação líquida do caixa no exercício de 2011. Isso quer dizer que a soma de todo o
caixa gerado/consumido nos fluxos das atividades operacionais, de investimento e de finan-
ciamento deverá ser igual a R$ 186.500,00. Assim, temos que:
Caixa gerado nas atividades operacionais X
Caixa consumido nas atividades de investimento (54.680,00)
Caixa gerado nas atividades de financiamento 38.640,00
= Variação líquida de caixa e equivalente de caixa 186.500,00
X – 54.680 + 38.640 = 186.500
X – = 202.540,00.
O caixa gerado nas atividades operacionais foi de R$ 202.540,00.
Letra d.
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FGV
Assinale a opção que indica o Lucro Ajustado, evidenciado na Atividade Operacional da De-
monstração dos Fluxos de Caixa, pelo método indireto.
a) R$ 38.400
b) R$ 54.400
c) R$ 56.400
d) R$ 62.400
e) R$ 72.400
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Sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia. B, com base nas recomendações do Pronun-
ciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a afirmativa correta.
a) A atividade operacional gerou R$ 50.000.
b) A atividade de investimento consumiu R$ 70.000.
c) A atividade de investimento consumiu R$ 88.000.
d) A atividade de financiamento consumiu R$ 63.000.
e) A atividade de financiamento gerou R$ 185.000.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
Feliphe Araújo
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03)
Feliphe Araújo
Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado pela atividade operacional da sociedade
empresária, em 2017.
a) R$ 81.200.
b) R$ 88.000.
c) R$ 108.000.
d) R$ 138.000.
e) R$ 158.000.
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1. O ganho na venda à vista de ativos não circulantes aumenta o lucro da entidade e o Caixa.
Porém, como não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos do lucro líquido.
No caso da questão, a venda do ativo imobilizado foi a prazo. Neste caso, tal valor só vai alterar
o fluxo de investimento quando for recebido pela empresa.
Letra b.
Com base nas informações acima, assinale a opção que indica o valor total dos ajustes dos
itens que afetaram o lucro para conciliação entre Lucro Líquido e Fluxo de Caixa operacional,
em 31/12/2017, na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método indireto.
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a) -R$ 3.000,00.
b) R$ 5.500,00.
c) R$ 8.500,00.
d) R$ 11.500,00.
e) R$ 12.000,00
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Classificação
Classificação principal
alternativa
Atividades de
Juros Pagos Atividades operacionais
financiamento
Atividades de
Juros Recebidos Atividades operacionais
investimento
053. (FGV/AUDITOR FISCAL - ISS CUIABÁ-MT/2016) Em janeiro de 2015 uma entidade reali-
zou as seguintes operações.
• Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em di-
nheiro e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela entidade.
• Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.
• Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00.
• Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para recebi-
mento em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00.
• Compra à vista de um computador para ser utilizado na empresa por R$ 6.000,00.
• Reconhecimento de despesas de salários no valor de R$ 12.000,00, que serão pagas no
mês seguinte.
• Contração de empréstimo bancário no valor de R$ 30.000,00.
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Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado ou consumido pela entidade operacional e
evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, em 31/01/2015.
a) Consumo de R$ 12.000,00.
b) Consumo de R$ 10.000,00.
c) Geração de R$ 18.000,00.
d) Geração de R$ 48.000,00.
e) Geração de R$ 68.000,00.
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classifica-
dos por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
Exemplos de entradas e saídas que decorrem das atividades operacionais:
1. Exemplos de entradas:
a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços à vista; rece-
bimento de contas a receber, no caso de vendas a prazo;
b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
c) recebimentos de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em
outras entidades, bem como o recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio pela
participação no patrimônio de outras entidades;
d) outros recebimentos não classificados como atividades de investimento ou financiamento,
tais como o recebimento de prêmios de sinistros, indenizações (salvo as relacionadas às ativi-
dades de financiamento ou investimento).
2. Exemplos de saídas:
a) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
b) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
c) pagamentos de tributos aos governos federal, estadual e municipal;
d) pagamentos de juros dos empréstimos e financiamentos obtidos. A amortização do em-
préstimo (do valor principal) é considerado como atividade de financiamento
e) pagamentos de despesas de seguro, aluguel e salários;
Vamos analisar cada operação:
1. Integralização de capital social no valor de R$ 120.000,00, sendo R$ 80.000,00 em dinheiro
e R$ 40.000,00 em um automóvel a ser utilizado pela entidade.
Atividade de Financiamento.
2. Pagamento do seguro mensal do automóvel por R$ 2.000,00.
Atividade Operacional.
3. Pagamento do aluguel antecipado de dois anos por R$ 60.000,00.
Atividade Operacional.
4. Venda de mercadorias por R$ 100.000,00, sendo metade à vista e metade para recebimento
em 2016. As mercadorias estavam avaliadas por R$ 60.000,00.
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054. (FGV/FISCAL DE TRIBUTOS DE NITERÓI – RJ/2015) Os fluxos de caixa da Cia. Iota du-
rante o exercício de x1 foram os seguintes, em milhares de reais:
De acordo como o CPC 03 (R2): Demonstração dos Fluxos de Caixa, o menor montante pelo
qual o caixa líquido consumido nas atividades de investimento da Cia. Iota poderá ser apre-
sentado é de:
a) R$ 24.100.000;
b) R$ 25.000.000;
c) R$ 26.800.000;
d) R$ 27.700.000;
e) R$ 30.000.000.
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Classificação
Classificação principal
alternativa
Atividades de
Juros Pagos Atividades operacionais
financiamento
Atividades de
Juros Recebidos Atividades operacionais
investimento
Para se chegar ao menor montante do caixa líquido consumido pelas atividades de investimen-
to da Cia. Iota S.A., devemos considerar a classificação alternativa dos juros recebidos e dos
dividendos recebidos. Os juros recebidos e os dividendos recebidos serão reconhecidos no
fluxo das atividades de investimento.
Fluxo das Atividades de Investimento
+ Juros Recebidos 2.700,00
+ Dividendos Recebidos 900,00
+ Alienação de participações societárias 2.300,00
(-) Aquisição de Imobilizado (30.000,00)
= Caixa líquido consumido nas atividades de investimento (24.100,00)
Obs.: No dia da prova, caso tenha dúvida, você pode encontrar todas as possíveis respostas
utilizando cada classificação (principal e/ou alternativa por conta) e escolher aquela
que responde à pergunta do examinador.
Letra a.
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De acordo como o CPC 03 (R2): Demonstração dos Fluxos de Caixa, o menor valor pelo qual o
caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento da Eta S.A. poderá ser apresentado é de:
a) R$ 11.600.000;
b) R$ 14.600.000;
c) R$ 15.400.000;
d) R$ 18.400.000;
e) R$ 20.400.000.
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Para se chegar ao menor valor do caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento da
Eta S.A., devemos considerar a classificação alternativa dos juros pagos. Os juros pagos serão
reconhecidos no fluxo das atividades de financiamento.
Fluxo das Atividades de Financiamento
+ Emissão de ações 32.000,00
(-) Dividendos pagos (3.000,00)
(-) Juros pagos (3.800,00)
(-) Amortização de empréstimos e financiamentos (13.600,00)
= Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 11.600,00
Letra a.
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Informações adicionais:
a) o aumento de capital foi efetivado em dinheiro;
b) as despesas financeiras foram pagas no exercício;
c) as despesas com seguros referem-se às apropriações de despesas pagas antecipadamente.
Obs.: As despesas financeiras, neste caso, não vão entrar pois foram pagas à vista.
1º Ajuste: Os decorrentes de Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não per-
tencem as Atividades Operacionais. Exemplos:
a) Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devem ser
revertidas (somadas) ao lucro líquido.
b) O resultado positivo de equivalência patrimonial (ganho) aumenta o lucro, mas não aumenta
o caixa. Por isso, deve ser subtraído do lucro líquido.
Depois de feito esse 1º ajuste você encontra o LUCRO AJUSTADO.
2º Ajuste: Os decorrentes da variação dos ativos e passivos ligados as Atividades Operacionais.
a) Somar as reduções nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo
vinculadas às operações, exceto disponível.
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A redução do saldo da conta clientes indica que os recebimentos do período (créditos) supe-
raram as vendas a prazo. Em outras palavras, a redução do saldo da conta clientes, de um ano
para o outro, mostra que a empresa recebeu mais do que o valor das vendas computadas no
período. Assim, a redução na conta clientes (e outros ativos circulantes e realizável a longo
prazo) deve ser somada ao lucro líquido. Exemplo: Estoques e conta Seguros Antecipados.
Algumas pessoas têm dúvida no que se refere a conta despesa com seguros. Entendem que
deveriam somar esta despesa ao lucro líquido na DFC, uma vez que já foi paga em período
passado. A análise deve ser feita a partir da conta patrimonial de seguros antecipados (ativo).
Vamos entender o porquê de não somar a despesa com seguros na DFC.
Conta Seguros Antecipados:
Saldo Inicial + Entradas (pagamentos) - Saídas (Apropriações) = Saldo Final
450 + Entradas (pagamentos) - 600 = 550
Entradas (pagamentos) = 550 + 600 - 450 = 700
Portanto, em relação aos seguros, houve uma saída de caixa de 700.
Neste caso, foram contabilizados 600 na DRE como despesa com seguros e os 100 restantes
diretamente na DFC como aumento da Conta Seguros Antecipados.
b) subtrair os acréscimos nos saldos das contas do Ativo Circulante e Realizável a Longo prazo
vinculadas às operações, exceto disponível.
O aumento dos saldos das contas a receber, de um ano para o outro, evidencia que apenas
parte das receitas de vendas foram, de fato, recebidas pela empresa. A outra parte foi vendida
a prazo, não aumentando o Caixa.
Obs.: O Caixa e os Equivalentes de Caixa não integram as variações das contas do Ativo
Circulante.
c) somar os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Circulante e Passivo Não Circulante
vinculados às operações.
Os acréscimos nos saldos das contas do Passivo Exigível, em contas vinculadas às operações,
significam que os pagamentos em dinheiro foram menores que as despesas efetivamente in-
corridas pela entidade. Por isso, estes acréscimos são somados ao Lucro. Exemplo: Aumento
da conta IR a pagar.
d) subtrair as reduções nos saldos das contas do Passivo circulante e Passivo Não Circulante
vinculadas às operações.
Aqui, o raciocínio é inverso o do item c. As reduções nos saldos das contas de Passivo Exigível
dão a entender que os desembolsos financeiros realizados pela entidade foram maiores que
as despesas efetivamente incorridas no período e, por isso, tais valores devem ser subtraídos
do lucro líquido. Exemplo: Redução de Fornecedores Estoques.
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Letra b.
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VUNESP
a) Certa. De acordo com CPC 03, equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto
prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e
que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversi-
bilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de
mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de
caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a
contar da data da aquisição.
b, c, d e e) Erradas. Os investimentos patrimoniais mencionados nessas alternativas não apre-
sentam as características de vencimento no curto prazo e não estão sujeitos a insignificante
risco de mudança de valor.
Letra a.
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1. O acréscimo do imobilizado em 2018 deve-se à aquisição de uma máquina, paga à vista, por
R$ 180.000,00.
2. As variações cambiais passivas são decorrentes de empréstimos de longo prazo obtidos
no exterior.
3. A companhia obteve um novo aporte de empréstimos externos de longo prazo em 2018 no
valor de R$ 75.000,00.
4. A conta de Passivo Circulante, Contas a Pagar, é utilizada exclusivamente para registrar a
contrapartida credora de despesas operacionais ainda não quitadas pela companhia.
O valor dos fluxos de caixa das atividades operacionais em 2018 correspondeu, em R$, a:
a) 285.000,00
b) 215.000,00
c) 220.000,00
d) 170.000,00
e) 235.000,00
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ESAF
De acordo com as demonstrações contábeis acima e sabendo-se que os juros não foram pa-
gos, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no ano de 2015 foi, em reais, de
a) 129.000,00.
b) 174.000,00.
c) 105.000,00.
d) 120.000,00.
e) 139.000.00.
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Vamos calcular o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais a partir do lucro líquido,
utilizando o método indireto.
Lucro Líquido R$ 129.000,00
+ Despesa Financeira¹ R$ 15.000,00
+ Despesa com Depreciação² R$ 30.000,00
= Lucro Ajustado R$ 174.000,00
(–) Aumento de Duplicatas a Receber (R$ 10.000,00)
+ Diminuição de Estoques R$ 15.000,00
(-) Diminuição de Fornecedores (R$ 49.000,00)
(-) Diminuição de IR/CSLL a Pagar (R$ 10.000,00)
= Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais R$ 120.000,00
1. De acordo com os dados da questão, as despesas financeiras não foram pagas no período.
Assim, estas despesas não alteraram o caixa da empresa, por isso, precisam ser ajustadas.
2. Despesas de depreciação reduzem o lucro, mas não reduzem o caixa. Portanto, devem ser
revertidas (somadas) ao lucro líquido.
Com a finalidade de responder mais rápido no dia da prova, a partir do lucro ajustado, você po-
deria somar as contas do ativo e do passivo que são operacionais e fazer a análise da variação
por agrupamento de contas, economizando seu tempo. Veja abaixo como seria:
= Lucro Ajustado R$ 174.000,00
(–) Diminuição do Ativo¹ (Duplicatas a Receber e Estoques) R$ 5.000,00
+ Diminuição do Passivo² (R$ 59.000,00)
= Fluxo de Caixa das Atividade Operacionais R$ 120.000,00
1.
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2.
Para encontrar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais, o método indireto de elabo-
ração da DFC parte do lucro ou prejuízo líquido ajustando-o pelas receitas e despesas que não
tem efeito no caixa e que não pertençam as atividades operacionais.
Como a venda de ativos do imobilizado representam ingressos de caixa na Atividade de In-
vestimento, o lucro obtido na venda de imobilizado deve ser ajustado no fluxo das atividades
operacionais.
Como o Resultado de Equivalência Patrimonial foi considerado como receita ou despesa na
DRE, mas não representou um ingresso ou uma saída efetiva de caixa, ele deve ser ajustado na
análise do fluxo de caixa das atividades operacionais pelo método indireto.
Por isso, de acordo com o método indireto de elaboração da DFC, o lucro obtido na venda de
imobilizado e o resultado de equivalência patrimonial representam ajustes do resultado na ela-
boração da DFC para se chegar ao fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.
Letra c.
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Dos registros da Cia. Boreal, foram extraídos os dados relativos aos exercícios contábeis de
2009/2010, a seguir:
Informação adicional
I – Títulos com vencimento previsto para 30 dias.
II – Com relação a PCLD, a provisão em 2010 correspondeu a R$400,00. Não houve registro de
reversão dos saldos anteriores.
III – O Resultado c/Venda do Imobilizado corresponde a 75% do valor líquido do bem vendido.
Com base nos dados fornecidos, responder as próximas duas questões.
Para resolver esta questão, basta encontrar o Fluxo das Atividades Operacionais pelo método
indireto a partir do ajuste do Resultado Líquido do Exercício.
Lucro líquido do exercício 12.800
+ Despesas de Depreciações¹ 3.000
+ Despesas de Amortização¹ 500
(-) Resultado de equivalência patrimonial² (10.000)
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* Com esta informação, já teríamos a resposta e você poderia marcar a letra B como alternativa.
1. As despesas de depreciação e a despesa de amortização reduzem o lucro do exercício, mas
não reduzem o caixa. Portanto, devem ser revertidas (somadas) ao lucro líquido.
2. O resultado positivo de equivalência patrimonial (ganho) aumenta o lucro, mas não aumenta
o caixa. Por isso, deve ser subtraído do lucro líquido.
3. O resultado positivo com venda do imobilizado aumenta o lucro da entidade. Porém, como
não pertencem às atividades operacionais, devem ser subtraídos ao lucro líquido.
4. Não sabemos a que se refere estes títulos. Como é de curto prazo, subtende-se que eles
estão ligados a atividade operacional da empresa.
O resultado apurado no período, quando ajustado, é negativo em R$ 8.700,00. Portanto, o ga-
barito é a letra B.
As demais alternativas estão incorretas, porque o resultado apurado no período indica que a
atividade operacional foi negativa em R$ 13.600,00.
1. As despesas financeiras só são revertidas do lucro líquido caso não sejam pagas ou perten-
çam ao fluxo de financiamento (classificação alternativa). Além disso, subtende-se que não
foi paga todo ou uma parte da despesa financeira quando há uma conta de empréstimo, que
aumenta de valor de um ano para outro, e não há informação sobre contratação de novos em-
préstimos. Em todos os casos, deve haver uma informação adicional.
No caso da questão, não há informação adicional sobre as despesas financeiras. Por isso, con-
clui-se que as despesas financeiras foram pagas e pertencem ao fluxo de caixa das atividades
operacionais.
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aumento no saldo da conta de PCLD, porém, é uma diminuição em 100 no ativo. Analisando
pelo ativo, temos que somar então essa diminuição. Geralmente, recomendo fazer esse cál-
culo da PCLD conjugado com a conta clientes ou duplicatas a receber que fica mais fácil para
provas objetivas.
Outra forma de fazer seria a seguinte.
Crédito é origem de recurso –> Na DFC, origem de recurso é somada.
Débito é aplicação de recurso –> Na DFC, aplicação de recurso é diminuída.
Observe como fazemos:
+ Diminuição das contas do Ativo Circulante e do ANC RLP, exceto Disponível –> Uma conta do
ativo diminui de saldo por meio de crédito, logo, é uma origem de recurso, por isso, você soma.
(-) Aumento das contas do Ativo Circulante e do ANC RLP, exceto Disponível –> Uma conta
do ativo aumenta de saldo por meio de débito, logo, é uma aplicação de recurso, por isso,
você diminui.
+ Aumento das contas do Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante –> Uma conta do pas-
sivo aumenta de saldo por meio de crédito, logo, é uma origem de recurso, por isso, você soma.
(-) Diminuição das contas Passivo Circulante e do Passivo Não Circulante –> Uma conta
do passivo diminui de saldo por meio de débito, logo, é uma aplicação de recurso, por isso,
você diminui.
Se você observar, a conta PCLD é retificadora do ativo e, por isso, tem natureza credora. Assim,
ao aumentar de saldo a CONTA de 300 para 400 (AUMENTOU o saldo da CONTA e não do ATI-
VO), tivemos que creditar. Se crédito é uma origem, você adiciona na DFC, por isso, somou 100.
Letra b.
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b) Errada. O caixa recebido pela venda de imobilizado irá alterar o fluxo de caixa das atividades
de investimento, como entrada de caixa.
c) Errada. Dividendos distribuídos são apresentados como atividades de financiamento.
d) Certa. As atividades de financiamento geram um ingresso positivo no fluxo do caixa, con-
forme abaixo:
1. O capital social da empresa aumentou de R$ 28.400,00, em 31/12/2009, para R$ 40.000,00,
em 31/12/2010. Como não há informação de como foi esta integralização de capital, subten-
de-se que ela foi realizada em dinheiro. Assim, temos um aumento deste fluxo no valor de R$
11.600,00 (40.000,00 - 28.400,00).
Integralização do Capital Social = 40.000 - 28.400 = R$ 11.600,00.
2. Distribuição do Lucro Líquido de R$ 12.800,00:
Reservas Legal (aumentou o saldo)2.1 R$ 640,00
Reservas de Lucros (aumentou o saldo)2.2 R$ 5.760,00
Dividendos (aumentou o saldo de Dividendos a Pagar)2.3 R$ 6.400,00
2.1. Aumento da Reserva Legal = 740 - 100 = R$ 640,00
2.2. Aumento das Reservas de Lucros = 7.760 - 2.000 = R$ 5.760,00
2.3. Portanto, se a empresa distribuiu dividendos com base nas informações do lucro líqui-
do, subtende-se que o valor dos dividendos registrados no balanço de 2009, no valor de R$
4.000,00, foram pagos durante o ano de 2010. Assim, temos que:
Dividendos Pagos = R$ 4.000,00
O Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento será de:
Integralização de Capital Social em dinheiro 11.600,00
(-) Pagamento de Dividendos (4.000,00)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento R$ 7.600,00
Com isso, as atividades de financiamento contribuíram de forma positiva no fluxo de caixa.
e) Errada. A movimentação do saldo de Fornecedores é considerada no fluxo das atividades
operacionais.
Letra d.
Outras Bancas
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II – A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais,
de investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios.
A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o
impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e
equivalentes de caixa.
III – Os fluxos de caixa advindos das atividades financiamentos são basicamente derivados
das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam
de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
a) Somente a alternativa II está correta.
b) Somente a alternativa I está correta.
c) Somente as alternativas I e II estão corretas.
d) Somente a alternativa III está correta.
e) Somente as alternativas II e III estão corretas.
I – Certo. Equivalente de Caixa são aplicações financeiras de curto prazo (3 meses ou menos),
de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que
estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
II – Certo. de acordo com o CPC 03 – DFC:
A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades operacionais, de investi-
mento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação
por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais ativi-
dades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa.
III – Errado. Os fluxos de caixa advindos das atividades financiamentos operacionais são ba-
sicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto,
eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro
líquido ou prejuízo.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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GABARITO
1. C 37. b
2. b 38. b
3. d 39. d
4. C 40. c
5. b 41. c
6. C 42. c
7. a 43. d
8. a 44. d
9. b 45. d
10. c 46. b
11. e 47. d
12. C 48. c
13. E 49. b
14. E 50. d
15. c 51. b
16. e 52. b
17. b 53. a
18. E 54. a
19. c 55. a
20. d 56. b
21. b 57. a
22. C 58. a
23. E 59. e
24. E 60. d
25. c 61. c
26. e 62. b
27. b 63. d
28. a 64. c
29. a 65. d
30. e
31. e
32. b
33. a
34. b
35. b
36. e
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