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INTRODUÇÃO
DFC, por quê?
Porque é uma das três demonstrações contábeis
mais importantes para a gestão financeira de uma
empresa.
ESTRUTURA CONCEITUAL
A DFC é uma das três principais demonstrações financeiras, com o Balanço
Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), e pode ser
definida como aquela demonstração que apresenta os fluxos de caixa ocorridos no
saldo de caixa e equivalentes de caixa, em um determinado período.
Conforme o item 6 do Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2), temos que:
– Caixa: compreende numerário em espécie e depósitos bancários
disponíveis;
– Equivalentes de caixa: são aplicações financeiras de curto prazo, de alta
liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que
estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor;
– Fluxos de caixa: são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.
Oliveira Jr. (2016) conceitua a DFC como o “documento que demonstra, em
forma de gráfico ou tabela, as entradas e saídas efetivas de recursos financeiros ao
longo de um período de tempo passado (demonstrativo de fluxos financeiros já
ocorridos) ou futuro (projeção financeira)”.
Porém, em compensação:
– consome considerável tempo de elaboração.
Conforme Braga (2014), a análise da DFC é relevante porque permite aos
usuários das informações financeiras da empresa (investidores, credores, etc.),
analisarem a sua capacidade de gerar e utilizar, eficientemente, caixa.
A análise da DFC pode revelar se a empresa está gerando caixa de suas
atividades operacionais, se está investindo em ativos que gerarão fluxos de caixa
futuros e se está financiando suas atividades de forma adequada ou não.
A DFC também permite a comparação da capacidade de geração de caixa de
empresas do mesmo setor, bem como a identificação de tendências financeiras ao
longo do tempo.
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
A representação fidedigna é uma das características qualitativas da DFC.
Implica dizer que, para que as informações contidas na DFC sejam
consideradas confiáveis, elas devem ser precisas, completas e apresentadas de
forma clara e objetiva.
Oliveira et al. (2015) destacam que essa representação fidedigna só poderá ser
obtida por meio da utilização de critérios contábeis adequados e estejam de acordo
com as normas contábeis aplicáveis.
Além disso, a DFC deve ser preparada de forma consistente ao longo do
tempo e as informações apresentadas devem ser auditadas por um profissional de
contabilidade independente para garantir sua integridade.
O modelo padrão da DFC é estabelecido pelo Pronunciamento Técnico CPC
03 (R2), o qual é de simples análise, especialmente, porque foca apenas nas
movimentações financeiras que já ocorreram, sem considerar eventuais previsões,
tão somente com base na seguinte equação: