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Texto para “Revista Tributária de Finanças Públicas - RTFP”, São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, n. 112, p. 269-293, 2013.
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1. Introdução
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Classificação do
Tratamento Tributário na Alienação
Investimento
No caso de alienação ou liquidação de investimento
avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o
Investimento permanente valor contábil para determinar o ganho ou perda de
relevante capital será basicamente o valor do patrimônio líquido,
acrescido do ágio ou deságio na aquisição do
investimento (art. 246 do RIR/99).
A avaliação de investimento não relevante será feita pelo
método do custo de aquisição (art. 183, III, da Lei n. 6404).
Investimento permanente
Nesta hipótese, não importa o valor patrimonial da
não relevante
empresa investida, mas, sim, o preço pago pela aquisição
do investimento (art. 425 do RIR/99).
No caso de participação societária mantida com a única
finalidade de obter ganho por meio de sua negociação, a
Investimento tributação deverá seguir a legislação aplicável às
“especulativo” aplicações financeiras de renda variável, com base na
sistemática de apuração dos ganhos líquidos (art. 72 e
art. 77, IV, da Lei n. 8981, de 20.1.1995).
7 A respeito dos diferentes tipos de investimento e os seus efeitos para fins de imposto
de renda, conferir: FERNANDES, Edison Carlos. “Avaliação de Investimento: Aspectos
Relevantes para o Imposto sobre a Renda”. In: Imposto sobre a Renda e Proventos de
Qualquer Natureza. Coord. Ives Gandra da Silva Martins e Marcelo Magalhães Peixoto.
São Paulo: MP, 2006, pp. 81-92.
8 Art. 6º do Decreto-lei 9.295/1946, em especial sua alínea “f”, introduzida pela Lei n.
12.249/2010.
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9 OLIVEIRA, Ricardo Mariz de. Fundamentos do Imposto de Renda. São Paulo: Quartier
Latin, 2008, pp. 795-796.
10 Art. 212 do Código Tributário Nacional (CTN): “Os Poderes Executivos federal,
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O rápido bosquejo que acabou de ser feito revela que o MEP mantém
a sua estrutura conceitual intacta, na medida em que as Leis 11.638/2007 e
11.941/2009 somente ampliaram o rol de investimentos sujeitos a este critério
de avaliação. Em outros termos, significa dizer que essas leis não introduziram
um novo mecanismo contábil de avaliação de investimentos, cujos efeitos no
reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro
líquido do exercício deverão ser expurgados no âmbito do RTT.
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intacta. Vale dizer, o MEP permanece como um mecanismo para aferir, sob a
perspectiva contábil, a participação societária da pessoa jurídica investidora no
patrimônio líquido da investida.
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16 Neste sentido, leciona José Dias Marques: "A remissão diz-se estática ou material
quando é feita para certa norma, em atenção ao seu conteúdo; e diz-se dinâmica ou
formal quando é feita para certa norma, em atenção apenas ao facto de ser aquela que,
em certo momento, regula determinada matéria, aceitando-se o conteúdo, ainda que
posteriormente alterado, da norma remetida. Por regra, a remissão legal é dinâmica ou
formal. Depõem, neste sentido, as razões de fundo que justificam a existência de normas
remissivas, a economia de textos e a igualdade de institutos e soluções”. (MARQUES, José
Dias. Introdução ao Estudo do Direito. Lisboa: Pedro Ferreira, 1979, p.199).
17 A título de curiosidade, relembre-se que o ordenamento jurídico brasileiro apenas
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Seja como for, cabe anotar que não se pode descartar a possibilidade
de adoção de entendimento diverso por parte da Administração Tributária, no
sentido de que a aplicação do MEP deve ficar restrita aos investimentos que
preencham as características e condições constantes do art. 21 do Decreto-lei
1.598/1977 e do art. 384 do RIR/99, que reproduzem as práticas contábeis
vigentes em 31 de dezembro de 2007.
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18 “Art. 389. A contrapartida do ajuste de que trata o art. 388, por aumento ou redução
no valor de patrimônio líquido do investimento, não será computada na determinação
do lucro real (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 23, e Decreto-Lei nº 1.648, de 1978,
art. 1º, inciso IV).
§ 1º. Não serão computadas na determinação do lucro real as contrapartidas de ajuste
do valor do investimento ou da amortização do ágio ou deságio na aquisição de
investimentos em sociedades estrangeiras coligadas ou controladas que não funcionem
no País (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 23, parágrafo único, e Decreto-Lei nº 1.648,
de 1978, art. 1º, inciso IV).
§ 2º. Os resultados da avaliação dos investimentos no exterior pelo método da
equivalência patrimonial continuarão a ter o tratamento previsto nesta Subseção, sem
prejuízo do disposto no art. 394 (Lei nº 9.249, de 1995, art. 25, § 6º)”.
19 “Art. 426. O valor contábil para efeito de determinar o ganho ou perda de capital na
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21BIFANO, Elidie Palma. “As novas normas de convergência contábil e seus reflexos
para os contribuintes”. In: Controvérsias Jurídico-Contábeis (Aproximações e
Distanciamentos). 2º volume. Coord. Roberto Quiroga Mosquera e Alexsandro Broedel
Lopes. São Paulo: Dialética, 2011, p. 58.
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5. Conclusões
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6. Bibliografia
ANDRADE, José Maria Arruda de. Interpretação da Norma Tributária. São Paulo:
MP Editora, 2006.
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