Você está na página 1de 25

1

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

MASZNER, Eunice.

INTRODUÇÃO

O planejamento tributário visa à organização da vida econômico-fiscal da


empresa, reduzindo o peso dos tributos, na medida do possível, de maneira que não
haja negligenciado cumprimento das leis.

Diante disso, cabe à empresa fazer o planejamento tributário de maneira que


haja menos gastos com impostos, assegurando assim uma maior preservação de seu
capital de giro e o consequente aumento de seus lucros. Para tanto, se faz necessário
compreender e interpretar as normas tributárias vigentes.

Ocorre que na prática, a legislação tributária nem sempre é acessível e/ou bem
compreendida por todos os gestores. Para muitas pessoas as leis tributárias são
vistas como complicadas e passíveis de diferentes interpretações, o que enseja em
equívocos por parte da população e cidadãos comuns.

Diante de tal situação, a Micro e Pequena Empresa – MPE é o contribuinte,


enquanto o governo é responsável pela arrecadação do tributo. Lembrando que, ser
contribuinte implica em ser sujeito passivo, obrigado ao pagamento direto do tributo,
sendo sua capacidade tributária completamente objetiva, ou seja, decorre da lei e não
de vontade própria.

Ante o exposto, o objetivo geral do presente trabalho é evidenciar a importância


do planejamento tributário para auxiliar as MPEs a se manterem no mercado, como
forma de evitar o pagamento de tributos adcionais aos cofres públicos. Quanto aos
objetivos específicos são: a) refletir e compreender sobre um bom planejamento
2
tributário; b) identificar as formas de tributação existentes que podem ser utilizadas
pelas MPE; c) analisar como a jurisprudência se posiciona acerca do presente tema.

No que tange à metodologia da pesquisa realizada para este estudo, baseia-se


em uma pesquisa bibliográfica, realizada em fontes primárias e secundárias, em livros,
artigos de revistas e sites especializados. A pesquisa bibliográfica será constituída
principalmente de artigos científicos e livros, visto que permite a cobertura de uma
gama de fenômenos muito mais ampla. Já a pesquisa documental, embora se
assemelhe à pesquisa bibliográfica, permite que se tenha acesso a documentos tipo:
reportagens de jornal, relatórios de pesquisa, documentos oficiais, revistas eletrônicas
entre outros. É conveniente mencionar como fonte de estudo e fundamentação teórica
bibliografias de diversos doutrinadores renomados que possuem obras relacionadas
ao tema em estudo.

Este trabalho está didaticamente estruturado em três capítulos além da


Introdução e Considerações Finais. O primeiro capítulo contempla o Planejamento
Tributário, desde o seu conceito, objetivos e finalidades aos tipos de regime de
tributação.

No segundo capítulo, é exposta a micro e pequena perpassando pela sua


classificação e importância para economia brasileira e na sequência sobre os
tratamentos tributários para a MPE seu conceito e características.

No terceiro capítulo, é apresentada a importância do único método válido, lícito


e eficaz utilizado pelas empresas para reduzir tributos em um país com maior carga
tributária do mundo. É dado destaque ao Simples Nacional e o crescimento unilateral.
Também é apresentada a temática sob a ótica jurisprudencial.

As considerações finais são apresentadas ao final do trabalho, nas quais são


destacados os pontos mais importantes desta pesquisa, observando se o objetivo foi
alcançado, nas quais os fatores contributivos à ineficácia do funcionamento do referido
programa são relembrados levando à reflexão deste e fixando recomendações, bem
como identificando os próximos pontos a serem abordados numa pesquisa.

Este trabalho justifica-se pela relevância do planejamento tributário nas


organizações, haja vista ser fundamental para adotar medidas que evitem a
3
ocorrência do fato gerador dos tributos, reduzirem os valores a serem recolhidos, ou
até mesmo, postergar o pagamento do tributo sem multas de maneira lícita

Insta salientar, que não há pretensão de esgotar o assunto e oferecer respostas


definitivas. Mas, acrescentar contribuição para tão rico debate de teorias e teses
jurídicas.
4
1 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

1.1Conceito e noções gerais

Conceituar nem sempre é um exercício fácil, pois comumente se depara com


terminologias, acepções, neologismos e signos os quais se efetivam no espaço e no
tempo (LENZA, 2020). Mas, antes de adentrarmos o assunto propriamente dito faz-se
importante conceituar planejamento tributário.

Para melhor compreensão do fenômeno planejamento tributário é importante


lembrar que, inclusive, a expressão planejamento tributário o (elisão fiscal) sofre um
problema semântico, haja vista ser remetida “nas manifestações da doutrina brasileira,
às mais variadas significações” (BARRETO, 2016, p. 155). Ou seja, a expressão é
utilizada em diferentes acepções.

Sob a ótica do senso comum o planejamento tributário é compreendido


simplesmente como uma prática de identificação e meios lícitos para diminuir,
postergar ou extinguir tributos suportados por pessoas físicas ou jurídicas.

Em contrapartida, de maneira juridicamente aprofundada, a doutrina clássica


analisa e reflete o planejamento tributário como um estudo cujo objeto é a organização
preventiva os negócios, os quais influenciam a escolha pelo contribuinte e atos
fiscalmente menos onerosos (TORRES, 2019).

Trata-se de diferentes ferramentas de controle de resultados, cujo objetivo é a


melhoria de retorno organizacional, visando aumento do seu posicionamento perante
o mercado. Para parte da doutrina o planejamento tributário diz respeito, portanto, a
um direito reconhecido aos contribuintes e uma vez sendo realizado com respeito à
legislação vigente é lícito e válido (GONÇALVES, NASCIMENTO E WIBERT, 2016).

Por outro lado, o doutrinador Greco defende o planejamento tributário como um


procedimento de interpretação do sistema, cujo objetivo é criar um modelo de ação
para o contribuinte, à procura da otimização da conduta como maneira de economizar
os tributos, num movimento voltado, imediatamente para o êxito, em termos
pragmáticos.
5
Dessa maneira, para o referido autor existe uma ideologia que permeia o
hermenêutico, apesar e nem sempre ser transparente. O autor enfatiza a importância
de lembrar que a doutrina referente ao planejamento tributário tem uma forte ligação
ideológica em conformidade com as compreensões e interpretações dos diversos
autores sobre a lei tributária.

Importante destacar, que o doutrinador Carvalho (2002) a despeito deste


assunto, preleciona que cientificamente não se pode ficar preso a definição de
planejamento tributário, haja vista a imprecisão em alguns pontos. “Dentro de uma
análise semiótica do sistema jurídico, o conhecimento de toda e qualquer
manifestação de linguagem normativa pede a investigação de seus três planos
fundamentais: a sintaxe, a semântica e a pragmática” (CARVALHO, 2016). Para o
professor em comento um planejamento tributário vai muito além de definição.

Ainda sobre o conceito de planejamento tributário Fabretti (2012) explana que


se trata de um estudo preventivo, que pesquisa não só dos efeitos jurídicos e
econômicos, mas também as alternativas legais menos onerosas, no que tange aos
tributos, de forma que “a economia lícita de tributos obtida através da organização das
atividades do contribuinte, de sorte recaia sobre o menor ônus possível” (MACHADO,
2007, p. 360).

Costuma-se denominar de Planejamento Tributário a atividade


empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva,
projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais
os ônus tributários em cada uma das opções legais disponíveis
(LATORRACA, 2000, p. 37).

Não resta dúvida, portanto, que o planejamento tributário designa uma conduta
de programação de economia legal de impostos (MACHADO, 2019). Diante disso, um
bom planejamento tributário, assegura ao contribuinte o pagamento de tributos ao
governo, sem excessos tributários. Proporcionado, melhoria de rentabilidade e
garantia, de que não ocorrerão problemas legais com o Fisco, devido à falta de algum
pagamento tributário.
6
1.2 Objetivos e finalidades do planejamento tributário

O planejamento tributário é fundamentado em princípios constitucionais


previstos como a liberdade de iniciativa (art. 1°, IV e 170, caput da CF/88), na livre
concorrência (art. 170, IVCF/88) e nas liberdades previstas ao longo do art. 5° da
CF/885, cuja expressão remete ao livre arbítrio do indivíduo em organizar sua vida
(LUKIC, 2017).

O planejamento tributário tem vários objetivos, mas em linha gerais, pode-se


afirmar que são:

Reduzir ou eliminar a carga fiscal das empresas; efetuar operações


tributáveis e/ou reduzir a base imponível da tributação; postergar o
pagamento e tributos por meio do planejamento as datas de
concretização de negócios e da administração adéqua ao fluxo de
caixa; eliminar contingências tributárias por meio da manutenção e
controles internos adequados e o conhecimento profundo as
operações e da legislação tributária; reduzir o custo burocrático por
meio da racionalização de processos e funções, bem como da
padronização e informatização e procedimentos (CREPALDI, 2017,
p.5)

O doutrinador Latorraca a fim e definir de modo geral o objetivo de um


planejamento tributário, leciona que:

O objetivo do planejamento tributário é, em última análise, a economia


tributária. Cotejando as várias opções legais, o administrador procura
orientar os seus passos de forma a evitar, sempre que possível, o
procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal (LATORRACA,
2000, p.58).

Quanto às finalidades do planejamento tributário, de modo geral são três, a


saber:

1) evitar a incidência do fato gerador do tributo; 2) reduzir o montante


do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo; 3)
retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu
pagamento, sem a ocorrência e multa (NETO, 2010, p. 37)

Importante destacar, que na concepção clássica o planejamento tributário era


resumido a somente dois requisitos eram importantes: o requisito cronológico e o
critério da licitude (GRECO, 2008). De acordo o requisito cronológico, apenas seria
7
considerado planejamento tributário os atos anteriores a incidência do tributo, em
outras palavras, antes da ocorrência do fato gerador. Quanto ao critério da licitude,
tanto os atos, quanto os seus efeitos visando redução ou exclusão do ônus tributário
deveriam ser lícitos.

Sob a ótica mais contemporânea, eis que surge também o requisito de eficácia
dos atos perante o fisco. Em outras palavras admite-se que para a configuração do
planejamento tributário deve haver, além de licitude e anterioridade dos atos, a
possibilidades de estes serem oponíveis ao fisco. A despeito deste assunto “não basta
ser lícito, é preciso ser eficaz perante o Fisco” (GRECO, 2008, p. 114).

1.3 Tipos de planejamento tributário

Conceitualmente há três tipos de planejamento, a saber: planejamento


estratégico, planejamento tático e Planejamento operacional.

O planejamento intitulado estratégico diz respeito ao processo administrativo


cujo objetivo é sustentar metodologicamente a direção a ser cumprida pela empresa.
Tal objetivo deve ter alcance por meio deem longo prazo (OLIVEIRA, 2010).

Quanto ao planejamento conhecido como tático objetivo à otimização de


resultados, uma área específica da empresa não a empresa toda. (OLIVEIRA, 2010).
Ou seja, trata-se da difusão do planejamento estratégico em sua execução.

Já o planejamento nomeado de operacional concretiza a metodologia


determinada para o desenvolvimento dos planejamentos estratégico e tático, porém
realizadas em curto prazo (OLIVEIRA, 2010). Constitui inúmeros planos operacionais
em áreas e funções diversas na empresa.
8
1.4 Regimes de tributação

Regime tributário é o conjunto de leis que regulamentam os tributos a serem


pagos ao governo, pelas empresas, no que diz respeito ao Imposto de Renda Pessoa
Jurídica – IRPJ e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL. Para fins
tributários federais, a apuração dos impostos nacionais, pode ser feita de quatro
maneiras: Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional e Lucro Arbitrado
(JUNQUEIRA E CASTRO, 2016).

Em relação à variação se dá nas alíquotas de imposto e na base de cálculo,


que pode ser a partir do lucro presumido ou real. Em outras palavras, a cobrança dos
impostos varia conforme a arrecadação da empresa. A escolha do regime pela
empresa deve ser a mais adequada para a sua realidade.

Importante frisar que a importância na relação entre o planejamento tributário e


o regime tributário dá-se na análise de todos os elementos da empresa, uma vez que
as decisões gerenciais influenciarão e serão os norteadores do melhor regime a ser
adotado.

1.4.1 Lucro Real

O Lucro Real pode ser utilizado por qualquer empresa, mas é obrigatório para
as empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões. Neste regime, a
empresa paga o Imposto de Renda – IR e a contribuição social sobre a diferença
positiva entre receita da venda e os gastos operacionais em determinado período
(JORNAL CONTÁBIL, 2020).

As empresas que optam pela escolha desse regime podem escolher por um
enquadramento trimestral ou anual com antecipações mensais em bases estimadas,
tomando como base de cálculo o lucro fiscal (lucro líquido), apurados pela
contabilidade no exercício ajustados pelas adições ou compensações autorizadas.

Quanto à metodologia nesta modalidade, tem por base a apuração de receitas


com a dedução de custos e despesas da empresa. Sendo assim, o cálculo de
9
impostos sobre arrecadação é realizado em conformidade com o lucro real obtido por
ela no ano (JORNAL CONTÁBIL, 2020).

Importante destacar que neste regime, o IRPJ e o CSLL são determinados


periodicamente em função desta apuração de lucro líquido. De modo geral, este
regime interessa as empresas que tem combinação de um grande volume de
faturamento com negócios que possuem margens baixas de lucro ou prejuízo. É a
única forma de tributação em que o Fisco exige a apuração do resultado das
empresas.

1.4.2 Lucro Presumido

O regime tributário pelo Lucro Presumido é opcional para as empresas com


faturamento anual de até R$ 78 milhões, por força da Lei 12.814/2013, desde 01.01.2014.
O próprio nome do regime indica que a empresa deverá prever a obtenção a partir de
sua receita bruta ou outras receitas. Ou seja, independente do lucro efetivo, a base
de cálculo é presumida por percentuais fixadas pela legislação, e sobre ela incide 9%,
a título CSLL e 15% a título de IR (JORNAL CONTÁBIL, 2020).

A simplificação dos cálculos é uma opção interessante para as empresas. O


cálculo pode ser feito a partir de uma previsão do lucro em função das atividades que
exerce e não da arrecadação

Insta salientar, que as empresas cujo faturamento anual é de até R$ 48 milhões


e que desempenham atividades não financeiras ou semelhantes e sem resultados
vindos do exterior são excluídos desse Regime Tributário. É uma boa alternativa para
as empresas que conseguem obter lucro superior ao da média nacional, ou seja,
aquele que é presumido pelo governo.
10
1.4.3 Simples Nacional

O Simples Nacional, tem previsão na LC nº 123/2006, como o próprio nome


sugere o regime é simplificado e sendo assim mediante um único documento intitulado
de DAS – Documento de Arrecadação Simples Nacional (JORNAL CONTÁBIL, 2020).

Importante destacar, que a facilidade deste regime está limitada as empresas


com faturamento anual de R$ 3,6 milhões anual. Trata-se de um regime opcional e
especial de arrecadação e não um tributo a mais ou um sistema tributário, mas, tão
somente, uma forma de arrecadação unificada, calculada a partir da mesma base de
cálculo: a renda bruta mensal da empresa, sendo o valor do tributo a pagar calculado
conforme as faixas de faturamento descritas na Lei (LEMES, 2010).

Neste trabalho a despeito deste regime tributário, por ser objeto deste estudo,
será mais bem explanado adiante no capítulo 2, uma vez que diz respeito a um
tratamento tributário diferenciado para MPEs.

1.4.4 Lucro Arbitrado

É utilizado quando não há possibilidade de determinar o desempenho


financeiro das empresas. É comum ocorrer em situações em que a empresa tem sua
escrituração contábil desclassificada pelo Fisco devido a distorções (JORNAL
CONTÁBIL, 2020). Em outros termos, a adoção do lucro arbitrado como base para
tributação acontece mediante iniciativa do Fisco.

Insta salientar que lucro arbitrado adotado por conta do contribuinte acontece
em situações excepcionais devidamente comprovadas, seguindo os acordos da
definição da legislação civil e, desde que a receita bruta seja devidamente conhecida.
Sendo assim, o fisco não se trata de penalidade e sim de previsão legal. Ou seja,
o Fisco diz respeito à autoridade fazendária que tem a função de controlar e fiscalizar
o cumprimento da legislação tributária.

Caso a receita bruta possa ser mensurada, as alíquotas utilizadas no lucro


presumido devem definir a base de cálculo do IRPJ e da CSLL acrescidas em 20%.
11
Caso não possa mensurar o lucro deverá ser arbitrado por procedimento de ofício,
sendo estabelecidos outros critérios para a apuração dos impostos (JORNAL
CONTÁBIL, 2020).

2 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

2.1 Conceito e classificação

A Lei Geral, intitulada de Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de


Pequeno Porte, foi criada com o advento da Lei Complementar nº. 123/2006, a fim de
12
regulamentar tratamento favorecido, simplificado e diferenciado a esse setor,
conforme disposto na Constituição Federal – CF. O artigo 3º da referida lei, define
microempresa ou ME a pessoa jurídica que aufira um faturamento bruto anual igual
ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

Quanto à empresa de pequeno ou EPP, é definida como a pessoa jurídica que


aufira o faturamento bruto anual superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

No que diz respeito a classificação de porte empresarial, alguns órgãos


governamentais têm suas normas para definição do porte da empresa. Dentre eles, a
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Política Nacional do Meio
Ambiente, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Dessa forma, os órgãos legais se utilizam de
outras informações para classificar o porte das empresas, além do faturamento anual.

A fim de melhor evidenciar a classificação das micro e pequenas empresas,


segundo órgãos diferentes segue tabela ilustrativa:

Tabela 1: Classificação de Micro e Pequena Empresa

Classificação por número de funcionários

ÓRGÃO MICROEMPRESA PEQUENA EMPRESA

Sebrae (Comércio e Serviços) 0 a 9 pessoas 10 a 49 pessoas

Sebrae (Indústria) 0 a 19 pessoas 20 a 99 pessoas

RAIS/ TEM 0 a 19 pessoas 20 a 99 pessoas

Classificação por receita bruta

ÓRGÃO MICROEMPRESA PEQUENA EMPRESA

Estatuto Até R$ 360.000,00 De R$ 360.000,01 à R$


3.600.000,00
13

BNDES ≤ R$ 2,4 milhões >R$ 2,4 milhões e ≤ R$ 16


milhões

SEBRAE (2017)

A definição (ou critério de classificação) do que seriam as empresas de


pequeno porte é controverso na literatura e nas legislações. Os critérios de
classificação por porte são diferentes entre os países e, no Brasil, divergem mesmo
entre os diversos órgãos (NOGUEIRA 2019).

Nada obstante, pode-se perceber que classificação de MEPs é sugerida de


acordo com os interesses de diferentes órgãos neste segmento empresarial. Diante
disso foram produzidos critérios diversos baseados em estratificações por porte do
empreendimento. Ademais, ao diferenciarem as empresas apenas pelo seu porte,
vários órgãos públicos e privados que atendem ao segmento terminam por não operar
segundo um critério unificado.

2.2 Importâncias para economia brasileira

O papel e a relevância socioeconômica das MPEs têm sido amplamente


debatidos por especialistas em políticas públicas de todo mundo e no Brasil não é
diferente.

O surgimento da microempresa no Brasil tomou relevância após a década de


1970, conforme dados apresentados pelo Sebrae (2005), que constatam que o
número de microempresas entre os anos de 1996 e 2002, cresceu de 2.956.749 para
4.605.607, com o aumento acumulado de 55,8%, passando a participação percentual
no total de empresas de 93,2%, em 1996, para 93,6%, em 2002.

Ainda segundo o Sebrae (2005), em 2004, no Brasil, havia 5.110.285


estabelecimentos no setor privado. Desse total, 5.028.318 estabelecimentos eram de
MPE, ou seja, 98% do total de estabelecimentos e 81.967 estabelecimentos de
médias e grandes empresas (2% dos estabelecimentos).
14
Insta salientar, que as relevâncias econômicas e sociais das micro e pequenas
empresam não são limitadas apenas a uma região específica, mas diz respeito a uma
relevância de caráter mundial, em áreas diversas, e por conta disso há interesse de
estudos e pesquisas na atualidade.

Ademais, em meio ao contexto atual de uma economia complexa, dinâmica e


diversificada, as microempresas representam a possibilidade de muitas pessoas
abrirem o seu próprio negócio e, bem como fazer a manutenção de sua própria
subsistência, além de proporcionarem trabalho para outras pessoas que possuem
pouca qualificação e não conseguem emprego em empresas maiores.

A importância econômica das MPEs para o Brasil é grande, haja vista


representarem um grande percentual no número de empresas nacionais e terem uma
grande contribuição com a geração de empregos com carteira assinada e com o
desenvolvimento econômico no país (SEBRAE, 2013).

Com efeito, as MPEs exercem um papel de grande importância na evolução e


maturação de uma economia saudável, haja vista sua expressiva contribuição de
prestação e geração de oportunidades para o aproveitamento de uma grande parcela
da força de trabalho, estimulando a difusão empresarial (VIAPIANA, 2001).

De acordo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD (IBGE,


2018), 22,3% dos trabalhadores no Brasil não possuíam, em finais de 2018, vínculo
empregatício, ou seja, são trabalhadores intitulados de “sem carteira assinada”. Pode-
se entender que grande parte de tais trabalhadores laboram em empresas de pequeno
porte. Tal afirmação não quer dizer inexistência de trabalhadores sem carteiras
assinada em empresas de médio e grande porte, mas sim que o número é menor. O
fato é que pouco se pode afirmar com um mínimo de precisão acerca da economia
informal no Brasil (NOGUEIRA 2019).

Contudo, muitas vezes o debate econômico brasileiro, as MPEs são vistas,


muitas vezes, como de ordem meramente social. Partindo dessa premissa, acabam-
se por direcionar a elas exclusivamente políticas de geração de “emprego e renda”
(NOGUEIRA, 2019).
15
2.3 Tratamentos tributários para micro e pequenas empresas

O planejamento tributário é um direito, que deve ser compreendido como um


dever. A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, intitulada de Lei das Sociedades
Anônimas, em seu artigo 153, diz que “O administrador da companhia deve empregar,
no exercício de suas funções, o cuidado e diligência que todo homem ativo e probo
costuma empregar na administração dos seus próprios negócios” (BRASIL, 1976). Em
outros termos, o administrador da empresa deve adotar todas as medidas que, em
conformidade com a lei, que tragam as maiores vantagens possíveis para a empresa.

Com o crescimento de MPEs foram criados vários incentivos fiscais a fim de


contribuir com a permanência competitiva no mercado em relação às grandes
empresas, haja vista serem de grande importância para a economia. Um desses
incentivos diz respeito à carga tributária (SAMPAIO, MARQUES, 2015).

3 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NAS MICRO


E PEQUENAS EMPRESAS E O SIMPLES NACIONAL

Todas as empresas devem ter um planejamento tributário que exija bom senso
do planejador pelas decisões tomadas no ambiente de trabalho. Trata-se do estudo
prévio da situação empresarial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos
custosa para o contribuinte. O objetivo principal de um bom planejamento tributário é,
16
sem dúvida, a economia de impostos, sem infringir a legislação (OLIVEIRA et al.,
2011).

No Brasil foi criado especificamente um regime tributário diferenciado para as


MPEs, o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES (RECEITA FEDERAL,
2014). Aplicável às pessoas jurídicas consideradas como microempresas (ME) e
empresas de pequeno porte (EPP), nos termos definidos na LC 123/06.

Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao


tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às
microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios [...].
(BRASIL, 2006, Art. 1º).

A referida lei foi criada com o objetivo de estabelecimento do que determina o


disposto no Art. 179 da Constituição Federal de 1988:

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão


às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas
em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando incentivá-las pela
simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias,
previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por
meio de lei (BRASIL, 1988, Art. 179).

Destarte, o Simples Nacional diz respeito a uma forma simplificada e unificada


de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e
progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta. Embora o
pagamento do tributo seja diferenciado das grandes empresas, a alta carga tributária
é uma das queixas frequentes dos micro e pequenos empresários, considerando-se
que no Brasil a carga tributária é extremamente alta. E diante disso ainda que haja
certos benefícios quanto a ela, muitas MPE ainda passam por sérios transtornos com
o cumprimento tributário, visto que constantemente existem atualizações neles.
17
3.1 Crescimento unilateral

O Simples Nacional como instrumento instigador das MPEs, exceto algumas


situações em que o planejamento tributário mostra o desfavorável, oferece uma
tributação vantajosa às microempresas. Porém, com a fomentação do incentivo à
medida que estas empresas crescem, aumenta também o receio do empresário por
conta da tributação que este crescimento poderia acarretar.

Diante disso, eis que surge a figura do crescimento lateral, o qual diz respeito
a utilização de argumentos por parte do empreendedor cujo objetivo é mascarar o
crescimento para não ser enquadrado em tributações mais onerosas.

A LC 155/2016, visa combater tal prática com a promoção do aumento do teto


de faturamento bruto anual, cuja faixa de transição entre o Simples Nacional e o Lucro
Presumido, reduz as faixas de alíquotas de vinte para cinco, permitindo um
crescimento progressivo da tributação, bem como maior margem de crescimento para
as MPE sem contribuir no aumento na alíquota incidente.

O ministro Domingos (2015) sobre este assunto afirma que sem a janela de
transição, muitas empresas tentam burlar o aumento e fugir de enquadramentos que
ainda não têm condições de bancar, e dessa forma abrem empresas em nome de
terceiros, o que acaba diluindo a arrecadação e promovendo um desenvolvimento
lateral.

3.2 Análise jurisprudencial

Na sequência, a fim de analisar a jurisprudência a despeito deste tema serão


refletidas algumas decisões. Segue julgado cuja determinação foi excluir de uma
18
empresa do Simples Nacional emitido pela Delegacia da Receita Federal de Curitiba
(BRASIL, 2010):

EMENTA: EXCLUSÃO DO SIMPLES. CONSTITUIÇÃO PESSOA


JURÍDICA. INTERPOSTAS PESSOAS. As constituições de várias
empresas individuais, que ocupam um mesmo espaço físico,
desenvolvem o mesmo objeto social, utilizam os mesmos
colaboradores e maquinários e, cujos sócios possuem grau de
parentesco ou afinidade entre si, objetivando reduzir custos, usufruir
tributação privilegiada e pulverizar receitas, caracteriza constituição de
grupo econômico e impede a opção pelo Simples. OPÇÃO. REVISÃO.
EXCLUSÃO COM EFEITOS RETROATIVOS. POSSIBILIDADE. A
opção pela sistemática do Simples é ato do contribuinte sujeito a
condições e passível de fiscalização posterior. A exclusão com efeitos
retroativos, quando verificado que o contribuinte se incluiu
indevidamente no sistema, é admitida pela legislação. LEGISLAÇÃO
APLICÁVEL À EXCLUSÃO DO SIMPLES. Aplica-se à exclusão do
Simples Federal a legislação tributária vigente à época da ocorrência
da situação impeditiva à permanência nesse regime unificado e
simplificado, qual seja, a Lei nº 9.317, de 1996.; a Lei Complementar
nº 123, de 2006, que instituiu as normas gerais do Simples Nacional e
revogou a Lei nº 9.317, de 1996, somente tem aplicação a partir de
01/07/2007 sobre os fatos geradores pendentes e futuros.

Ao analisar o posicionamento jurisprudencial, pode-se perceber atuação cujo


objetivo é a redução da onerosidade da empresa, entretanto de forma ilegal, por meio
de um desmembramento de uma empresa em diversas com o simples a fim de ter os
benefícios tributação privilegiada do Simples Nacional.

Ainda na esfera administrativa, segue ementa da decisão do CARF (Conselho


Administrativo de Recursos Fiscais), após análise situacional de interposição de
pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional (BRASIL, 2014):

SIMULAÇÃO. FORMA DE EVADIR-SE DAS OBRIGAÇÕES


TRIBUTÁRIAS. INTERPOSTAS PESSOAS. SIMPLES. A simulação
não é aceita como forma de planejamento tributário com vistas a
reduzir a carga tributária da empresa. Manobra considerada ilegal. A
utilização de interpostas pessoas enquadradas no SIMPLES para
contratação de mão de obra e colocação à disposição de uma outra
pessoa jurídica, à fim de não recolher a quota patronal das
contribuições previdenciárias, quando comprovado que o único fim
desta empresa é desvincular o empregador para com uma empresa,
há de ser reconhecida a nulidade do negócio por abuso de direito e
simulação.
19
O objetivo da prática supracitada era concentrar empregados nas empresas
quando de fato trabalhavam no processo produtivo de outra empresa não optante do
Simples Nacional. O julgado foi considerando simulação.

Neste mesmo diapasão os Tribunais vêm decidindo pela manutenção das


decisões administrativas de exclusão do regime de tributação diferenciada pelo
Simples Nacional. A seguir decisão proferida pela 2ª Turma do Tribunal Regional
Federal da 4ª Região após análise de Apelação Cível proposta contra a União por
decisão administrativa que excluiu a apelante do Simples Nacional (BRASIL, 2014):

EMENTA: SIMPLES NACIONAL. CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA.


EXCLUSÃO. A sociedade empresária que cede mão-de-obra incide
na vedação constante do art. 17, XI, da Lei Complementar nº 123, de
2006, o que enseja sua exclusão do Simples. É de ser excluída do
Simples Nacional a empresa que forma grupo econômico de fato com
outras duas empresas, as quais, em conjunto, auferem receita bruta
superior a R$ 3.600.000,00.

Veja-se também a título de exemplificação, o seguinte entendimento do


Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – TJRS a despeito de
enquadramento indevido no Simples Nacional através da figura do Crescimento
Lateral (BRASIL, 2014):

APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. EXCLUSÃO DO


SIMPLES NACIONAL. Possibilidade, ante a verificação de
constituição da empresa por interposta pessoa. Artigo 29, IV, da LC nº
123/2006. Violação ao contraditório e a ampla defesa no processo
administrativo. Inocorrência.

O entendimento da Apelação Cível supracitada contra sentença julgou


improcedente Mandado de Segurança impetrado a fim de desconstituir decisão
administrativa que aplicou à impetrante e ora apelante a exclusão do Simples
Nacional.

Como se pode observar com a leitura das decisões supracitadas, o tratamento


jurisprudencial no âmbito administrativo e nos tribunais brasileiros sobre o crescimento
lateral das MPEs é unânime no sentido de combate às práticas que visam à obtenção
de vantagem, de forma ilegal, do tratamento benéfico oferecido pelo Simples Nacional.
20

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve por objetivo geral evidenciar a importância do planejamento


tributário para auxiliar as MPEs a se manterem no mercado, como forma de evitar o
pagamento de tributos adcionais aos cofres públicos. Após a análise do planejamento
21
tributário e algumas questões polêmicas acerca do momento da ocorrência do fato
gerador do imposto, para tanto, buscou-se primeiramente contemplar o Planejamento
Tributário, desde o seu conceito ao estudo das alternativas existentes de
enquadramento objetivos e finalidades aos tipos de regime de tributação.

O planejamento tributário trata-se de uma maneira de organizar as empresas


cujo objetivo é a diminuição da incidência de tributos, em conformidade com a lei. No
que tange, especificamente, à legislação tributária brasileira há previsão de diversas
alternativas de enquadramento que podem ser optadas pela empresa a fim de menor
onerosidade e mais lucratividade. Sendo assim, é imprescindível que a empresa
conheça os regimes de tributação a fim de um planejamento tributário com
recolhimento de menos tributos.

No intuito de melhor compreender a micro e pequena foi perpassada sua


classificação, adentrando pelo debate da importância para economia brasileira e
verificando os tratamentos tributários para a MPE seu conceito e características.

A fim de melhor compreender a importância do único método válido, lícito e


eficaz utilizado pelas empresas para reduzir tributos em um país com maior carga
tributária do mundo, foi destacado o Simples Nacional, bem como o crescimento
unilateral. Também é apresentada a temática sob a ótica jurisprudencial.

No que tange à questão do crescimento lateral das empresas, compreende-se


que Simples Nacional ensejou em modificações da LC 123/2006 determinadas pela
LC 155/2016. Importante salientar, que crescimento lateral trata-se de uma maneira
ilícita que os empresários usam objetivando a permanência no Simples Nacional, bem
como uma tributação menos onerosa.

Isto posto, quanto ao tratamento jurisprudencial apresentado no presente


trabalho, evidenciada a necessidade de uma atitude sobre a questão, foi promulgada
a LC 155/2016, a fim de combater o crescimento lateral das empresas. Todavia, haja
vista a não produção de muitos efeitos, faz-se necessárias novas pesquisas a
despeito do tema, com o de objetivo de verificar alcance de resultados na prática.
22

REFERÊNCIAS

BARRETO, Paulo Ayres. Planejamento Tributário Limites Normativos. 1ªed. São


Paulo: Noeses, 2016.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o estatuto


nacional da microempresa e da empresa de pequeno porte. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htmacessoem 03/03/2020.

BRASIL. Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Recurso Voluntário.


Simulação. Forma de evadir-se das obrigações tributárias. Interpostas Pessoas.
23
Simples. (CARF – Recurso Voluntário nº 13855.001761/2009-16, Data da Seção
03/12/2014, Acórdão nº 2403- 002.856) CARF: Jurisprudência, 2017. Disponível em
http://tributarionosbastidores.com.br/2015/08/ptsimples/ Acesso em 04 out 2020.

BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição Federativa do Brasil.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>acessoem
07/03/2020.

BRASIL. Código Tributário Nacional. Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966.


Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>acesso em 07 set
2020.

BRASIL. Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Curitiba. Exclusão do


Simples. Constituição Pessoa Jurídica. Interpostas Pessoas (DRJ/CTA – Acórdão nº
06-26037, Data do julgamento: 01/04/2010, 2ª Turma) DRJ/CTA: Jurisprudência,
2017. Disponível em: http://decisoes.fazenda.gov.br/netacgi/nph-
brs?s7=&s9=DRJ%2F%24.SIGL.&s10=&n=-
DTPE&d=DECW&p=1&u=%2Fnetahtml%2Fdecisoes%2Fdecw%2FpesquisaDRJ.ht
m&r=0 &f=S&l=20&s1=&s3=06-
26037&s4=Sistema+Integrado+de+Pagamento+de+Impostos+e+Contribuicoes+das
+Microe mpresas+e+das+Empresas+de+Pequeno+Porte+-+Simples&s5=&s6=&s8
Acesso em: 07 jun. 2017. Acesso em 04 out 2020.

BRASIL. Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Apelação Cível.


Mandado de Segurança. Exclusão do Simples Nacional. (TJRS – Apelação Cível nº
70059683250, Relator: Des. João Barcelos de Souza Júnior, Data do Julgamento:
11/06/2014, 2ª Camara Cível, Data de Pubicação: 01/07/2014) TJRS:
Jurisprudência, 2017. Disponível em:
http://www.tjrs.jus.br/busca/search?q=cache:www1.tjrs.jus.br/site_php/consulta/cons
ulta_processo.=juris Acesso em: 04 out 2020.

BRASIL. Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Apelação Cível. Simples


Nacional. Cessão de mão-de-obra. Exclusão. (TRF-4 – Apelação Cível nº 5003879-
38.2011.404.7002/PR, Relator: Des. Federal Rômulo Pizzolatti, Data do julgamento:
10/06/2014, 2ª TURMA, Data de Publicação: 10/06/2014) TRF – 4: Jurisprudência,
2017. Disponível em:
http://jurisprudencia.trf4.jus.br/pesquisa/inteiro_teor.php?orgao=1&documento=6488
041&ter mosPesquisados=exclusao|simples|nacional|grupo|economico|de|fato.
Acesso em: 25 set. 2020..

CAMARGO, Luciano. Prática tributária das micro, pequena e média empresa. 5ª


ed. São Paulo: Atlas 2003.

CARVALHO, Paulo de Barros. Regras Técnicas ou Procedimentais no Direito


Tributário. 2016. Extraído de < https://www.ibet.com.br/wp-
content/uploads/2016/06/Paulo-de-Barros-Carvalho.pdf> Acesso em 02 set 2020.

CARVALHO, Paulo de Barros. Teoria da Norma Tributária. 5ª edição. 2009.


24
CREPALDI, Silvio. Planejamento tributário. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

CUNHA, Kaio. Saiba como definir o porte da empresa e no que isso pode
impactar o negócio. Revista Conube. 2020. Extraído de
<https://conube.com.br/blog/como-definir-o-porte-da-empresa/> Acesso em 20 set
2020

FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 12. ed. São Paulo: Atlas,
2012.

GRECO, Marco Aurélio. Planejamento Tributário. 4ª ed. São Paulo: QuartierLatin,


2019.

GONÇALVES, R. S.; NASCIMENTO, G. G.; WILBERT, M. D. Os Efeitos da


Subvenção Governamental frente à Elisão Fiscal e a Geração de Riqueza.
Revista Catarinense da Ciência Contábil, v. 15, n. 45, p. 34-48, 2016.

MACHADO, Hugo de Brito. MACHADO, Shubert de Farias Machado. Dicionário de


Direito Tributário, São Paulo, Atlas, 2011.

JORNAL CONTÁBIL. Regime tributário: quais são os que estão vigentes no


Brasil? 2019. Extraído de: <https://www.jornalcontabil.com.br/quais-sao-os-regime-
tributarios-que-estao-vigentes-no-brasil/> Acesso em 03 set 2020.

JUNQUEIRA, Isabella Vilela. CASTRO, Vanessa de Oliveira. Planejamento


tributário: um estudo comparativo simples nacional x lucro presumido numa
empresa de transporte de passageiros na cidade de Volta Redonda. Dissertação
aprovada pela Banca Examinadora do Curso de Ciências Contábeis da Universidade
Federal Fluminense – UFF. 2016 Extraído de:
<https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/7472/2/Isabella%20Vilela%20Junqueira%20-
%20Vanessa%20Oliveira%20de%20Castro.pdf>Acesso em 03 set 2020

LATORRACA, Nilton. Direito tributário: imposto de renda das empresas. 15.ed.


São Paulo: Atlas, 2000.

LEMES Junior, Antônio Barbosa. Administrando micro e pequenas empresas –


Rio de Janeiro: Elsevier,2010

LENZA, Pedro (coord.). Direito tributário esquematizado. 4ª ed. São Paulo:


Saraiva, 2020.

LUKIC, Melina Rocha. Planejamento Tributário. Revista FGV. 2017. Disponível em:
https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u1882/planejamento_tributario_2017
-1.pdf Acesso em 26/07/2020.
25
NETO, José Batista Maciel. A importância da contabilidade na gestão tributária
das empresas com foco no planejamento tributário. 2010. Extraído de <
https://www.crc-ce.org.br/crcnovo/files/planejamento_tributario.pdf> Acesso em 02
de set 2020

NOGUEIRA, Mauro Oddo. Um pirilampo no porão: um pouco de luz nos dilemas


da produtividade das pequenas empresas e da informalidade no país /
colaboradora: Graziela Ferrero Zucoloto. – 2. ed. rev. ampliada – Brasília: IPEA,
2019.

PEREIRA, Maurício da Silva. A (in) eficácia do simples nacional enquanto


ferramenta de incentivo ao crescimento das microempresas e empresas de
pequeno porte no Brasil. 2017. Disponível em:
https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/11461/Pereira_Maur%C3%ADcio_daSil
va.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 29 set 2020.

SAMPAIO, Lucilaine Escobar Teixeira. MARQUES, Heitor Romero. A Importância do


Planejamento Tributário nas Micro e Pequenas Empresas. Revista Controle -
Doutrina E Artigos, 13(1), 199-217, ed. V 2015. Disponível em:
https://doi.org/10.32586/rcda.v13i1.28. Acesso em 28 set 2020.

TORRES, Heleno Taveira [et. Al]. Revista de Estudos Tributários. Nº 130. Porto
Alegre, 2019.

TORRES, Heleno Taveira; QUEIROZ, Mary Elbe (coord.). Desconsideração da


personalidade jurídica em matéria tributária. São Paulo: QuartierLatin, 2005.

Você também pode gostar