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APRESENTAÇÃO DA AULA
seja, uma diminuição do pagamento de forma legal aos Cofres Públicos. O que a lei permite que o
empresa e, o tipo de tributação que mais favorecê-la, analisando de forma criteriosa por parte dos
gestores e, esta análise deve esta de acordo com o porte da empresa, do volume de seus
Objetivo 3 – Verificar formas lícitas de como se planejar para desonerar-se da carga tributária
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Atlas, 2009.
YOUNG, Lúcia Helena Briski. Planejamento Tributário. 4ª Ed. Curitiba: Juruá, 2008
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2006.
GLOSSÁRIO
Ilícito - É todo ato que viola a Lei, quer seja por dolo, negligência, imprudência ou
imperícia.
da empresa, pois quanto menor o seu custo e despesa, maior será o seu resultado, que na
verdade é a meta principal do gestor e, hoje o Brasil representa uma carga tributária elevadíssima
Sendo certo, que ao falarmos de Gestão, principalmente na ordem tributária, devemos nos
atentar que é um fator indispensável, devendo ser bem estruturado dentro da ordem lícita,
opção, reduzindo a incidência dos impostos e alcançando assim melhores resultados econômicos.
O conceito de tributos pode ser encontrado no Código Tributário Nacional (CTN) que em seu
art. 3º define: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
obrigação tributária, dentro de uma relação jurídica, onde participam um credor (Sujeito Ativo) e
um devedor (Sujeito Passivo), pelo qual o Estado, passar a ter a competência da exigibilidade
tributária.
Planejamento tributário deve ser conduzido de encontro das alternativas jurídicas menos
onerosas para empresa, não buscando sonegação e, sim dentro do que é estritamente legal e
pertinente para melhorar a eficácia dos aspectos econômicos aos gestores empresarias, buscando
dentro das normas meios que possam reduzir a carga tributária que é tão dolorosa às empresas.
São dois os elementos caracterizadores da evasão e elementos que fazem a distinção entre
evasão e elisão:
Elisão é a economia de imposto obtida pela prática de um ato revestido de forma jurídica.
defendem a licitude da elisão: será lícita qualquer conceptualização jurídica do fato sujeito ao
imposto, eis que à aptidão lógica do conceito para revestir juridicamente certos fatos repugna a
Posições teóricas atuais aceitam o planejamento fiscal como forma de economizar imposto,
A evasão dá-se após a ocorrência do fato gerador e consiste na sua ocultação com o
objetivo de não pagar o tributo devido de acordo com a lei, sem que haja qualquer modificação
se ilícito fiscal.
Gestão tributária de questões práticas, cujas soluções devem ser articuladas mediante a
verificação se os aspectos dos fatos operacionais se inserem, ou não, nos critérios integrativos da
Um ponto a ser destacado dentro do planejamento tributário é a sua diferença entre evasão
fiscal (sonegação) e elisão fiscal (planejamento tributário), pois a primeira é nítida forma de
ilicitude enquanto a segunda estaríamos estritamente dentro da lei, buscando meios lícitos de
Segundo o próprio Dicionário Aurélio, “evasão” tem o significado de desviar, evitar, escapar,
fugir e iludir (evitar ou escapar com destreza; furtar-se com habilidade ou astúcia).
Sendo certo que a evasão é algo ilícito, o contribuinte tem a má fé de evitar a tributação por
utilizar-se de meios fraudulentos, tais como falta de emissão de nota fiscal, lançamentos contábeis
de despesas que não existam, verificamos que é imperdoável para a manutenção da ordem
forma lógica e objetiva a aplicação direta da lei, ou seja, técnicas utilizadas em busca de pagar
menos tributos.
Vale citar que a elisão é um conjunto de técnicas utilizadas dentro da própria legislação para
evitar a incidência do tributo e / ou sua redução, logo verificarmos que antes mesmo do próprio
Importante mencionar que de um lado verificamos a elisão como meios legais de forma
ordenada pelos contribuintes que elaboram seu planejamento e, de outro lado nos deparamos
constantemente aos que utilizam de fraudes pela evasão diminuindo a carga tributária por meios
ilegais, ao passo que através da elisão o contribuinte alcança a redução da carga tributária,
Um exemplo clássico de elisão lícita seria uma distribuição de mercadorias por um Estado
com menor alíquota de ICMS, ao passo que distribuições em Estados diferentes acarretariam em
Contudo, devemos contar sempre com o Princípio da Legalidade, para gerir a empresa de
forma estritamente lícita. Sendo a elisão tratada como forma de gestão para planejar e organizar
prestação de serviços. Recente reunião de sua Assembléia Geral de Acionistas deliberou sua cisão
parcial, como possibilita a Lei nº 6.404/76. Por meio desse instrumento de reorganização
cisão, a atividades industriais. Os produtos industrializados por essa sociedade, não serão objeto
de deslocamento físico, pois a Sociedade nova funcionará no local onde se encontra domiciliada a
empresa que será dividida. Esta, por sua vez, transferirá seu domicílio para outro local.
ao fato descrito
legal de incidência do IPI ao fato descrito acima, a fim de verificar se este lhe é relevante ou não.
Na análise desse fato, a empresa cindida possui em seus estoques uma quantidade de
propriedade dos referidos produtos para a empresa oriunda da cisão – concretização do segundo
2.4.1.4 - Conclusão
É importante salientar de início, que um fato é considerado relevante ao IPI quando nele
estão configurados, de forma unificada e completa sua hipótese de incidência. Neste caso, não
verificamos a saída do produtor, pois não se realiza a efetiva saída do produto, em decorrência do
Assim, o fato em análise, conforme a descrição acima, não está configurada na situação
empresa cindida para nova empresa, desta análise fiscal, não se concretiza a hipótese legal de
incidência do IPI.
de serviços a terceiros
2.4.2.1 - Descrição do fato objeto da gestão tributária
serviços. Neste caso em tela, utiliza bens adequados à execução de sua atividade econômica.
industrializá-los.
Frequentemente, os aludidos serviços são realizados no domicílio dos usuários. Assim, ocorre
a saída física dos referidos bens para utilização nessas prestações de serviços.
suas subseqüentes saídas para utilização nas prestações de serviços realizam a hipótese legal de
incidência di IPI. Pretende-se, assim, saber se a concretização desses atos configura ou não um
Essa análise tributária consiste, pois em aplicar os critérios integrativos da hipótese legal de
incidência do IPI ao fato descrito acima, a fim de constatar se este lhe é relevante ou não.
Na análise do fato descrito acima, a empresa procede à industrialização de bens, que seria
hipótese de incidência do IPI os referidos bens são utilizados em negócios jurídicos por ela
praticados, mas continuam na propriedade dela – inocorrência do segundo ângulo do critério
negócio jurídico realizado, não que se cogitar da concretização do critério espacial da hipótese
legal de incidência.
2.4.2.4 - Conclusão
O estudo da estrutura normativa do IPI evidência que integram a hipótese legal de incidência
desse imposto:
A industrialização de um produto;
A análise feita no item 6.4.2.3 supra demonstra à inocorrência, no fato descrito no item 2,1,
da realização de negócio jurídico translativo da posse ou propriedade do bem, assim como de sua
Na realizada, não há mutação da posse ou propriedade do bem, pois antes, durante e após a
realização dos serviços, a única proprietária do bem é a empresa que o industrializou, ou seja, a
prestadora de serviço.
Por outro lado, embora, haja a saída do bem em decorrência de negócio jurídico (prestação
de serviços a terceiros), torna-se necessário enfatizar que esse negócio jurídico não possibilita a
transferência dos direitos de posse ou propriedade do referido bem. Assim, trata-se de uma mera
saída física sem relevância para configurar o momento apto à concretização da hipótese legal de
incidência do IPI.
Em face do exposto, depreende-se que, no fato descrito no item 2.1 retro, não se concretiza
exigência do débito do IPI, quando da primeira saída de bens do ativo não circulante (de
empresa remetente.
Assim, com respaldo na linha de raciocínio desenvolvida nesta análise tributária, a empresa
que venha a proceder à mencionada saída deve evitar o referido débito do IPI, mediante a
o ICMS e o IPVA
a)
o IPTU e o IPTR
b)
o IRPJ e o IPI
c)
o IPI e o ICMS
d)
o ICMS e o ISS
e)
a) intramunicipal
b) intermunicipal
c) interestadual
d) a título gratuito
e) de carga
a) ICMS
Gabarito
1–D
2–E
3–A
4–A
5-B