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Discentes:
Filde Arlindo Gome
Felipe Domingos Angulete
Graça Chaúca
Gracinda Covane
Niyurca Arlindo Gome
Objetivos especificos
Problema
Conceito
A fuga é uma composição de estilo contrapontístico que se baseia sobre o uso da imitação e a
preponderância de um tema gerador, curto mas característico, denominado sujeito.
Fisco é um órgão federal responsável por fiscalizar toda e qualquer pessoa, física e jurídica, no
que se refere a impostos.
Fuga ao fisco é o não pagamento de tributos estipulados ou estabelecidos por lei. Trata-se de
uma figura juridica que implica um ato volutario da falta de pagamento.
Fuga ao fisco é definida também como não actuação no âmbito da lei, por vezes no limite da
legalidade, para minimizar ou suprimir tributações que de outro modo seriam devidas
legalmente.
O imposto é uma das espécies tributárias criada por lei1, constitui uma das principais fontes de
receita do Estado quer quantitativamente devido ao seu papel significativo no conjunto das
receitas do Estado, quer qualitativamente na medida em que as suas funções superam as
meramente fiscais. Podemos definir imposto como uma prestação obrigatória, patrimonia de
carácter definitivo, unilateral, não contratual6, não reembolsável e sem carácter de sanção,
estabelecida e exigida pela lei a favor de uma pessoa colectiva de direito público.
O aumento da fraude fiscal justifica-se com o facto de as pessoas pretenderem preservar o seu
património pessoal, da elevada carga fiscal existente, que sobre eles impende. Outro motivo
justificativo para este fenómeno é a complexidade da lei fiscal, que demove as pessoas do
cumprimento escrupuloso das suas obrigações fiscais e facilita a evasão, que se difunde devido à
extrema dificuldade que a Administração Fiscal tem, por falta de meios humanos e logísticos,
para fiscalizar milhões de contribuintes.
O sistema fiscal não comporta lacunas de regulamentação, pelo que o recurso à analogia na
tributação não é permitido. Ao admitir-se tal procedimento estar-se-ia a reconhecer, ainda que de
forma implícita, que apesar de a lei tributária não prever, nem na sua letra nem no seu espírito, a
tributação de certa manifestação de riqueza, salvo os casos previstos, podia a Administração
Fiscal substituir-se à lei e tributá-la com o fundamento de que combatia a manifestação de
riqueza omissa na letra e no espírito da lei tributária.
Podemos concluir, que do ponto de vista económico-financeiro, existem no nosso sistema fiscal
lacunas de tributação, mas estas não consubstanciam ou sequer legitimam lacunas de
regulamentação que devam ser integradas analogicamente, daí resultando a figura da evasão
fiscal lícita (também conhecida por elisão ou evitação fiscal) que a doutrina anglo-saxónica
designa por tax avoidance, que apenas pode ser censurado moralmente.
Evasão Lícita
A evasão lícita ocorre quando os contribuintes utilizam expedientes que se afastam da previsão
legal das normas tributárias, sendo exemplo disso a realização de negócios jurídicos que escapam
às normas de incidência fiscal ou através de procedimentos contabilísticos, admissíveis e lícitos,
que lhes são mais favoráveis. São os designados negócios jurídicos fiscalmente menos onerosos
que, todavia, são lícitos.
Evasão Ilícita
Diferente das duas figuras atrás descritas, a evasão fiscal ilícita viola a letra e o espírito da lei
fiscal, constituindo, por isso, infracção fiscal penalmente sancionável.
É o que acontece, por exemplo, com a utilização de negócios jurídicos simulados, com a
falsificação dos documentos de suporte das declarações fiscais e com a não entrega ao Estado
dos rendimentos retidos na fonte. Aqui, o sujeito passivo engana directa e intencionalmente a
administração tributária, infringindo as normas tributárias. Os comportamentos acima descritos
preenchem o tipo legal de contra-ordenações administrativas ou, nos casos mais graves, de
crimes fiscais.
O Planeamento Fiscal
O contribuinte tem o direito de gerir os seus negócios no sentido de minimizar os custos fiscais
da sua actividade, podendo fazê-lo através do planeamento fiscal, utilizando, para o efeito as
normas mais apropriadas e adequadas à sua real situação fiscal, mas sempre dentro do quadro
jurídico existente.
Ao efectuar o planeamento fiscal é indiferente, se contribuinte o faz de boa ou má-fé. A verdade
é que ele tem o dever de agir desta forma, para garantir a sua racionalidade económica, boa
gestão comercial, financeira e fiscal.
Depois de feito o trabalho concluiu-se que a elevada perda de receitas para os Estados associada
à planificação fiscal, existe uma tendência crescente e generalizada no sentido de a impedir,
utilizando para isso novos métodos de interpretação das leis, presunções fiscais, introduzindo nos
diplomas fiscais normas anti-abuso e ainda utilizando conceitos jurídicos de uma forma mais
abrangente do que a normalmente utilizada noutros ramos de direito As próprias leis tributárias
contêm normas denominadas de desagravamento (normas negativas de tributação),
nomeadamente exclusões tributárias, deduções específicas, abatimentos à matéria colectável,
reporte de prejuízos, isenções fiscais, benefícios fiscais e zonas francas de baixa tributação, por
exemplo a zona franca da Madeira, as quais são provas vivas de que a poupança fiscal é inclusive
sugerida pelo legislador.
Referencias bibliograficas