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Nomes:
Cláudio Ngulele
Deolinda Muhate
Helena Matavele
Marlon Salama
Nora Cavele
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1. INTRODUÇÃO
No seguinte trabalho, falaremos a cerca do sistema fiscal nos países em vias de desenvolvimento,
dos seus tipos de impostos, como funciona, e como é caracterizado o imposto nesses países.
Será feito um resumo sobre o trabalho para melhor compreensão.
O nosso trabalho vai focar nos pais em via desenvolvimento
Países subdesenvolvidos, ou menos desenvolvidos, são caracterizados pelos baixos indicadores
sociais, má distribuição de renda e elevada vulnerabilidade econômica e ambiental. Países
subdesenvolvidos são aqueles que apresentam baixo desempenho nos indicadores sociais e de
renda.
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2. SISTEMA FISCAL
O Sistema Fiscal é o conjunto coordenado e racional dos vários impostos visando a prossecução dos
fins públicos, a satisfação das necessidades financeiras do Estado (fim financeiro) e outras entidades
públicas e uma repartição justa dos rendimentos e riqueza (fim extra financeiro).
As receitas públicas podem classificar-se, sob o ponto de vista jurídico, em receitas voluntárias e
receitas coativas. Nas receitas voluntárias ou de direito privado, o preço é estabelecido por via
negocial ou contratual, em que o Estado intervém em pé de igualdade com qualquer outro particular
(receitas patrimoniais). As receitas coativas ou de direito público, são autoritariamente fixadas pelo
Estado, por via legislativa (taxas, impostos, multas).
Uma das receitas coativas é o imposto, cuja importância tem vindo gradualmente a crescer, sendo
atualmente a mais importante receita pública dos Estados modernos de economia de mercado.
Imposto - é uma prestação obrigatória, patrimonial, definitiva, unilateral e não contratual, sem
finalidade sancionatória, estabelecida por lei a favor de entes públicos, para prossecução dos fins
públicos que lhes incumbe realizar, determinada em função de uma efetiva capacidade contributiva.
Direito Fiscal - é o conjunto de normas jurídicas que regulam a obtenção das receitas por via do
imposto, as quais estabelecem todos os regulamentos que visam o lançamento, a liquidação e a
cobrança dos impostos.
Fiscalidade - é o complexo de impostos que vigoram num determinado espaço territorial bem como
o conjunto (sistema) de leis e regulamentos administrativos
Estrutura Fiscal - é a composição interna do sistema fiscal, o peso relativo de que cada um dos
impostos tem no total das receitas.
A fiscalidade persegue Objectivos múltiplos, em certos aspetos contraditórios, de conciliação
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sempre difícil com as funções económicas do Estado moderno e os principais Objectivos do sistema
fiscal, que são:
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3.2 Principais tipos de impostos nos países em via de
desenvolvimento
Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas
-Regra de incidência
-Transparência fiscal
-Isenções
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3.3 Evasão Fiscal
A ideia de evasão fiscal está associada a uma ideia de fuga aos impostos. Podemos então definir
evasão fiscal como sendo toda e qualquer omissão tendente a eliminar, reduzir ou retardar o
cumprimento de uma obrigação tributária, provocando uma diminuição da receita do Estado.
Alguns autores consideram dois tipos de evasão:
Evasão legítima ou elisão - o cidadão ou o agente económico, antes da ocorrência dos factos
geradores, procura um encaminhamento diferente para que desta forma obtenha um regime
tributário mais favorável, ou não adota qualquer comportamento fraudulento nem um
encaminhamento diferente, mas aproveita as malhas e fissuras do Sistema Fiscal
Evasão ilegítima ou fraude - o cidadão ou o agente económico oculto, simula ou distorce a sua
realidade económica após a verificação dos factos geradores do imposto, por forma que, com essa
distorção consiga consequências tributárias mais favoráveis
A elisão fiscal ocorre quando se verificam atos pelos quais as pessoas ordenam a sua conduta de tal
modo que paguem menos impostos do que os que teriam de pagar se não tivessem adotado tal
conduta. A evasão fiscal ocorre quando as pessoas praticam um ato correspondente ao pressuposto
de facto de um tributo e, posteriormente, procuram evitar o cumprimento da obrigação que lhe
corresponde.
A fraude fiscal está relacionada com condutas ilegítimas que visem a não liquidação, entrega ou
pagamento do imposto ou a obtenção indevida de benefícios fiscais, reembolsos ou outras
vantagens patrimoniais suscetíveis de causarem diminuição das receitas tributárias.
Um critério seguro para distinguir a fraude da elisão, é verificar se os atos praticados pelo
contribuinte, para evitar, retardar ou reduzir o pagamento de um tributo, foram praticados antes
(elisão) ou depois (fraude) da ocorrência do respetivo facto gerador. A fraude, para além de ser um
erro relevante, é praticada intencionalmente, tem natureza criminosa e traduz-se sempre em
benefício para o sujeito que a pratica, até que a sanção tenda a anulá-lo
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«dividendos» através de despesas confidenciais ou não documentadas).
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4. CONCLUSÃO
Depois da pesquisa conseguimos perceber, que um dos motivos dos países subdesenvolvidos terem
uma estrutura económica, fiscal, tributaria desorganizada é que uma boa parte dos cidadãos foge das
responsabilidades que são pagar o imposto e cumprir com isso automaticamente isso lesa o estado e
lesa todo o país, percebemos também que os países em via de desenvolvimento tem estruturas
fiscais desequilibradas, ou seja, há predominância de impostos sobre despesas e os impostos
aduaneiros, são pouco produtivas, ou seja, tem muitos impostos e baixa receita, devido a larga
difusão de fraude e evasão, possibilitada por ineficiência da administração fiscal (inexistência de
quadros técnicos qualificados e adequadamente bem pagos e textos fiscais desadaptados da
realidade socioeconomica).
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5. BIBLIOGRAFIA
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