Você está na página 1de 46

ÍNDICE

Informações Importantes ............................................3


Regimes tributários .....................................................4

LUCRO PRESUMIDO .................................................5


O que é o lucro presumido.....................................5

LUCRO REAL .............................................................6


O que é o lucro real ..............................................6

SIMPLES NACIONAL .................................................8


O que é o Simples Nacional..................................8
Regime Tributário .................................................9
Tipos de Contribuintes ..........................................9
Contribuintes ........................................................10
Contribuintes Isentos ...........................................10
Não contribuintes .................................................11

CFOP .........................................................................12

CST – Código da Situação Tributária ........................15


Composição do Código da situação tributária .....17
Correlação de CST ..............................................18
Exemplos de CST ................................................19

PIS e COFINS ............................................................20


ÍNDICE
NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul ..............24
O que é a NCM? .......................................................24
Qual é a utilidade da NCM? ......................................25
Importância da NCM .................................................25
A NCM tem a seguinte estrutura...............................26
Exemplo de NCM utilizado o código abaixo .............27

CEST - Código Especificador da Substituição


Tributária ...................................................................28
Tipos de Impostos .................................................... 29
ICMS .........................................................................29
O que é ICMS? .........................................................29

Alíquotas Internas .....................................................30


Alíquotas Interestaduais ...........................................30
Alíquotas Importação ................................................30
Informações Importantes ..........................................30

Substituição Tributária ..............................................32


O que é substituição Tributária? ...............................32
O que é Margem de Valor Agregado ou MVA?
...................................................................................33
MVA Original .............................................................33
MVA Ajustado ...........................................................34
Cálculo do ICMS Substituição Tributária ..................35
ÍNDICE
DIFAL ........................................................................37
O que é DIFAL? ........................................................37
ICMS nos Estados – Operação Inerestadual ............38
ICMS nos Estados – Operação Interna.....................39

Garantia ....................................................................42
REMESSA EM GARANTIA (5949/6949)...................42
REMESSA PARA CONSERTO (5915/6915).............42
Devolução de Venda .................................................42
Devolução de Compras ............................................43
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Alta complexidade leva empresas a pagarem mais impostos do que
deveriam.

Em média foram editadas 46 normas tributárias por dia útil ou 1,92 normas
por hora útil.

Veremos mais um número surpreendente.

“Como a média das empresas não realiza negócios em todos os estados


brasileiros, a estimativa de normas que cada uma deve seguir:

·Normas 4.078
·Artigos 45.791
·Parágrafos 106.694
·Incisos 341.146
·Alíneas 44.876

Isto corresponde a 5,9 quilômetros de normas, se impressas em papel


formato A4 e letra tipo Arial 12”, pontua Amaral. Segundo levantamento do
Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

Segundo dados do IBGE/Impostômetro, 95% das empresas pagam


impostos indevidamente. Isso porque a legislação tributária brasileira é
considerada uma das mais complexas do mundo.

03
REGIMES TRIBUTÁRIOS
Os regimes tributários constituem um conjunto de normas e leis
que regulam a forma como uma empresa deve apurar os tributos
que são devidos ao exercer suas atividades.

Há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados


pelas empresas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Esses regimes determinam qual será a forma de apuração, ou


seja, qual o sistema e os prazos que a empresa deverá seguir no
momento de realizar o pagamento dos tributos.

Outro ponto definido pelo regime se trata de qual alíquota será


aplicável, ou seja, o percentual com que um tributo incide sobre o
valor do importe tributado.

regime tributário é responsável por indicar quais os tributos


deverão ser pagos pela empresa, tendo em vista que podem ser
configuradas algumas hipóteses de não-incidência ou de isenção.

04
LUCRO PRESUMIDO
O que é lucro presumido
Lucro presumido é uma fórmula de tributação simplificada para determinar
a base de cálculo do imposto de renda (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)
e da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido). Ela pode ser
adotada por empresas que não estiverem obrigadas a adotar o regime do
lucro real para o ano-calendário em questão.

Cálculo sobre a margem de lucro (sobre o faturamento)

Margens dos impostos de IRPJ e CSLL presumidas variando de 8% a 32%

Risco..............: Pagar imposto mais do que deve.

Complexidade: Baixa, por seus impostos serem auferidos pelo


Faturamento.

ICMS: Tributação Normal

Origem + CST do Icms


0+ 00 - Nacional Tributado
1+ 00 - Importação Direta Tributado

Pis e Cofins: Cumulativos - Pagamento sobre o faturamento com base nas


alíquotas de 3,65%

Pis........: 0,65%
Cofins...: 3,00%

05
LUCRO REAL
O que é lucro real
Este outro modelo de tributação disponível é obrigatório para empresa em
determinadas condições. O lucro real é o regime tributário em que a
tributação é calculada sobre o lucro líquido do período de apuração,
considerando valores a adicionar ou descontar conforme as compensações
permitidas pela lei. Assim, antes de afirmar qual foi a lucratividade real, é
preciso verificar o lucro líquido de cada ano ou período, conforme a
legislação.

Algumas empresas são obrigadas a optar pelo regime de Lucro Real por
causa da atividade que exercem (como instituições financeiras, por
exemplo) ou por possuírem receita bruta superior a R$ 78 milhões.

Para apuração desse valor, a empresa terá que saber exatamente qual foi
o seu lucro auferido para realizar a base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Se forem computados prejuízos durante o ano, a empresa fica dispensada


do pagamento.

Risco...............: Maior Fiscalização.

Complexidade: Alta, seus impostos são calculados sobre o lucro, torna-se


complexa e trabalhosa.

06
LUCRO REAL
ICMS: Tributação Normal

Origem + CST do Icms

0 + 00 - Nacional Tributado
1 + 00 - Importação Direta Tributado

Pis e cofins: Não Cumulativos - Pagamento sobre o lucro Alíquotas


Aplicadas 9,25%

Pis......: 1,65%
Cofins...: 7,60%

07
SIMPLES NACIONAL
O que é Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime de impostos criado em 2006 como o
objetivo de simplificar o pagamento de tributos por Microempresas (ME) e
Empresas de Pequeno Porte (EPP) além de dar o tratamento diferenciado
para essas empresas.

Ele reúne todos os tributos de uma empresa em uma única guia


denominada Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS),
nela estão o IRPJ, o CSLL, o PIS, o COFINS, o IPI, o CPP, o ISS e o ICMS.

A alíquota funciona assim:

PIS - 0,65% é pago mensalmente. Quando a empresa não fatura no mês


anterior, não há pagamento.

COFINS - 3,00% é pago mensalmente. Quando a empresa não fatura no


mês anterior, não há pagamento.

ISS - varia de 2,00% a 5,00%, dependendo da cidade e da atividade


realizada pela empresa. Quando a empresa não fatura no mês anterior, não
há pagamento.

CSLL - 2,88% é pago trimestralmente. Só é pago referente aos meses que


a empresa faturou. Por exemplo, se a empresa faturou janeiro, fevereiro e
não em março, só vai pagar CSLL referente a janeiro e fevereiro.

08
SIMPLES NACIONAL

OIRPJ - 4,85% é pago trimestralmente, mesmo caso do CSLL.

Regime tributário

CRT – Código de Regime Tributário

·1 - Simples Nacional
·2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta
·3 - Regime Normal

Tipos de contribuintes

Na emissão de uma NF-e a definição de Cliente Contribuinte, Não


Contribuinte e Isento é de extrema necessidade para não ter problemas.

As definições de contribuição do cliente dizem respeito ao ICMS, se ele é


contribuinte, não contribuinte ou isento deste tributo.

Contribuintes
Contribuintes Isentos
Não Contribuintes

09
SIMPLES NACIONAL
Contribuintes
Um contribuinte é uma Pessoa Jurídica ou Física que pode realizar
operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviço de
transporte intermunicipal ou operações de comércio e interestadual (mesmo
que no exterior) com volume ou habitualidade.

O projeto NF-e define que sempre que um cliente estiver classificado com
“Contribuinte” também deverá ser informado o campo “Inscrição Estadual”
na nota fiscal para autorização da mesma. Um contribuinte não precisa
possuir CNPJ e pode ser pessoa física ou ser um produto rural, desde que
sejam feitas operações de venda com circulação de mercadoria ou serviço,
temos um contribuinte de ICMS.

Contribuintes isentos
Um Contribuinte Isento em condições normais seria classificado como
contribuinte, porém, por benefício concedido legalmente ou por se
enquadrar em alguma condição especial não precisa contribuir com o
ICMS.

Porém, vale ressaltar que muitos estados não permitem contribuintes


isentos, como:

AM, BA, CE, GO, MG, MS, MT, PE, RN, SE, SP e PA.

10
SIMPLES NACIONAL
Não contribuintes
Os Não Contribuintes do ICMS são pessoas que naturalmente não
realizam nenhuma operação de venda com circulação de venda de
mercadorias ou serviços. Normalmente os não contribuintes são
consumidores finais compram alguma mercadoria para uso e consumo,
sem realizar nenhuma atividade de revenda ou transformação para venda.

Portanto, a via de regra, um não contribuinte não está obrigado a possuir


Inscrição Estadual já que não possui obrigação de contribuir com o ICMS.

11
CFOP
Código Fiscal de Operações e de Prestações das Entradas de
Mercadorias e Bens e da Aquisição de Serviços ou sob a sigla CFOP é
um código do sistema tributarista brasileiro, determinado pelo governo. É
indicado nas emissões de notas fiscais, declarações, guias e escrituração
de livros. É utilizado em uma operação fiscal e define se a nota emitida
recolhe ou não impostos, movimento de estoque e financeiro

12
CFOP

13
CFOP

14
CST - CÓDIDO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O chamado Código de Situação Tributária é o classificador que determina a


incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Baseando-se em informações como a procedência da mercadoria e o
modelo de tributação adotado pela empresa, o CST fornece aos
contribuintes orientações assertivas sobre como cada item por eles
comercializado ou industrializado deve ser tributado, bem como auxilia as
entidades federativas e regulamentadoras no processo de fiscalização
tributária

O Código de Situação Tributária é formado por três dígitos (dependendo do


regime tributário), cada qual deles indica algum detalhe sobre o produto ou
serviço a que se aplica. E, nesse aspecto, existem duas tabelas que
orientam a composição do CST.

São as chamadas Tabela Origem da Mercadoria ou Serviço e Tabela


Tributação pelo ICMS.

15
CST - CÓDIDO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

16
CST - CÓDIDO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Composição do Código da situação tributária

17
CST - CÓDIDO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Correlação de CST

18
CST - CÓDIDO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Exemplos de CST

19
PIS e COFINS
Trata-se de dois tributos previstos pela Constituição Federal brasileira: eles
costumam, inclusive, andar atrelados, porém é preciso frisar que são
impostos diferentes. Além disso, também possuem a mesma base de
cálculo, entretanto o valor recolhido por meio deles, é destinado para fins
distintos.

Na prática, o Cofins está destinado ao recolhimento de fundos


principalmente para a área da saúde pública e seguridade social do país,
incluindo dispositivos como Previdência Social e Assistência Social, por
exemplo.

Já o PIS, é designado à promoção da integração social dos trabalhadores:


seus recursos são para pagamento do seguro-desemprego, abono salarial
e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores
públicos e de empresas privadas.

20
PIS e COFINS

21
PIS e COFINS

22
PIS e COFINS

23
NCM - NOMECLATURA COMUM DO MERCOSUL

O que é NCM
A Nomenclatura é um sistema ordenado que permite, pela aplicação de
regras e procedimentos próprios, determinar um único código numérico
para uma dada mercadoria. Esse código, uma vez conhecido, passa a
representar a própria mercadoria.

A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é uma Nomenclatura regional


para categorização de mercadorias adotada pelo Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai desde 1995, sendo utilizada em todas as operações de
comércio exterior dos países do Mercosul.

A NCM toma por base o Sistema Harmonizado (SH), que é uma expressão
condensada de “Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de
Mercadorias” mantido pela Organização Mundial das Alfândegas (OMA),
que foi criado para melhorar e facilitar o comércio internacional e seu
controle estatístico.

Os idiomas oficiais da NCM são o português e o espanhol.

24
NCM - NOMECLATURA COMUM DO MERCOSUL

Qual a utilidade da NCM


A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) é fundamental para
determinar os tributos envolvidos nas operações de comércio exterior e de
saída de produtos industrializados.

Além disso, a NCM é base para o estabelecimento de direitos de defesa


comercial, sendo também utilizada no âmbito do ICMS, na valoração
aduaneira, em dados estatísticos de importação e exportação, na
identificação de mercadorias para efeitos de regimes aduaneiros especiais,
de tratamentos administrativos, de licença de importação, etc.

Importância da NCM
Quando a classificação das mercadorias na NCM é feita erroneamente,
muitas implicações podem surgir em decorrência de equívocos na
identificação, e um deles está relacionado às alíquotas de tributos
incidentes na comercialização e circulação desses produtos, que pode
incluir IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), II(Imposto de
Importação)e Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Em alguns casos, a mercadoria pode ficar retida na alfândega ou até
mesmo ser devolvida ao país de origem.

25
NCM - NOMECLATURA COMUM DO MERCOSUL

A NCM tem a seguinte estrutura:


6 Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado e 2
Regras Gerais Complementares;
Notas de Seção, de Capítulo, de Subposição e Complementares;
Lista ordenada de códigos em níveis de posição (4 dígitos), subposição
(5 e 6 dígitos), item (7 dígitos) e subitem (8 dígitos), distribuídos em 21
Seções e 96 Capítulos.

26
NCM - NOMECLATURA COMUM DO MERCOSUL

Exemplo de NCM usando o código abaixo

85...................: Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas artes;


aparelhos de gravação...

85.28...............: Monitores e projetores, que não incorporem aparelho


receptor de televisão;
aparelhos...

8528.5............: Outros monitores.

8528.52..........: Capazes de serem conectados diretamente a uma máquina


automática para processamento.

8528.52.20.....: Policromáticos

27
CEST - CÓDIGO ESPECIFICADOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O significado de CEST é “Código Especificador da Substituição Tributária”.


Essa sigla vem somar aos inúmeros códigos que temos em nosso sistema
tributário nacional.

O objetivo do CEST é organizar, padronizar, ordenar os produtos que são


sujeitos ao regime de Substituição Tributária. O código surgiu em 2015, por
uma ação unilateral do Governo Federal, criando mais uma tarefa ao
contribuinte.

Se associarmos o CEST ao nosso antigo NCM (Nomenclatura Comum ao


Mercosul), podemos fazer a seguinte correlação:

O NCM do produto está sujeito ao regime de substituição tributária? Se a


resposta for sim, significa que teremos que informar o CEST correto para a
movimentação dessa mercadoria, tanto na nota fiscal eletrônica mas em
todos os arquivos eletrônicos que fazem parte da nova escrituração
eletrônica, resumindo, o produto sofre substituição tributária, tem que
ter um CEST!

28
TIPOS DE IMPOSTOS - ICMS
O que é ICMS
ICMS é a sigla para Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação. Regulamentado pela Lei Kandir (Lei complementar
87/1996), é um tributo estadual e seus valores são definidos pelos estados
e Distrito Federal.

Basicamente, o ICMS é o imposto que incide quando um produto ou serviço


tributável circula entre cidades, estados ou de pessoas jurídicas para
pessoas físicas.

Incidência do ICMS

mercadorias
serviço
telecomunicação
Importação

Considerando que o ICMS é o imposto que incide sobre a circulação de


mercadorias e serviços, ele só é pago quando a propriedade da
mercadoria ou do serviço passa de uma empresa à outra – ou da empresa
ao cliente.

Alíquotas do ICMS

Internas
Interestaduais
Importações

29
TIPOS DE IMPOSTOS - ICMS
Alíquotas Internas
Para movimentações internas, a alíquota do ICMS é a do estado – que, em
geral, varia de 7% a 25%.

Alíquotas Interestaduais
Para movimentações Interestaduais, a alíquota do ICMS varia de 7% a
12%.

Alíquotas Importação
Para importações, a alíquota do ICMS é de 4%.

Informações Importantes
Alíquota do ICMS, nas operações interestaduais com bens e mercadorias
importados do exterior, será de 4% aplicável aos bens e mercadorias
importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:

1. não tenham sido submetidos a processo de industrialização e;


2. ainda que submetidos a qualquer processo de transformação,
beneficiamento, montagem, acondicionamento, recondicionamento,
renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens
com conteúdo de importação superior a 40%.

30
TIPOS DE IMPOSTOS - ICMS
Porém, a lei nos informa que esse disposto não será aplicável:
a. aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham
similar nacional;

b.aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos


básicos previstos em lei federal e as operações que destinem gás natural
importado do exterior a outros Estados.

31
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O que é Substituição Tributária


Substituição tributária é a transferência da obrigação do recolhimento
de um imposto de uma ou várias pessoas que estão em uma cadeia de
produção.

Por exemplo, na venda de uma determinada mercadoria efetuada por um


industrial ao distribuidor, o industrial faz o recolhimento do ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e,
consequentemente, desobriga a rede atacadista que compra dele e
também os mercados que serão responsáveis pela venda final ao
consumidor.

32
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O que é Margem de Valor Agregado ou MVA?


A Margem de Valor Agregado (MVA) também é chamada de Índice de
Valor Agregado (IVA). O VA é um imposto percentual criado pela Secretaria
de Fazenda de cada Unidade Federativa no Brasil para cálculo do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que deveria ser pago
por Substituição Tributária (ST).

Assim como sugere o nome, seu cálculo é feito com base no valor
agregado a um produto ou cadeia de produtos desde a sua saída da
indústria até sua chegada às mãos do consumidor final.

MVA Original
A MVA original é definida pelo estado e só vale para operações internas em
Substituição Tributária. A MVA ajustada é definida por uma fórmula e usada
em operações interestaduais e depende de um acordo entre as autoridades
tributárias estaduais dos agentes envolvidos.

33
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

MVA Ajustado
Já a MVA Ajustada é fruto de acordo entre as autoridades tributárias
estaduais justamente para reduzir possíveis prejuízos em operações
interestaduais. Ou seja, quando o vendedor está em um estado e o
comprador em outro, havendo a previsão de ICMS ST na operação, é
preciso utilizar esse indicador.

Assim, a margem de valor agregada ajustada é utilizada em operações


interestaduais quando o ICMS do estado de destino for mais alto que o
ICMS do estado de origem.

Também, existe uma fórmula onde é possível calcular a MVA ajustada:

MVA Ajustada: {[(1+ MVA-ST original) x (1 – alíquota interestadual) / (1


– alíquota interna)] -1} x 100

34
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Cálculo do ICMS Substituição Tributária

35
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Cálculo do ICMS Substituição Tributária

36
TIPOS DE IMPOSTOS - DIFAL

O que é DIFAL
DIFAL, sigla para Diferencial de Alíquota do ICMS, é a diferença entre a
alíquota interna e a interestadual de ICMS do Estado destino. É aplicado
em vendas a consumidores finais de outros Estados.

Trata-se de uma alíquota que serve como instrumento, de modo que


empresas de Estados com arrecadação do ICMS menor não estejam em
desvantagem sobre companhias de Estados cuja arrecadação do ICMS
seja maior.

Na prática, esta é uma novidade criada após a explosão de vendas online,


em e-commerces ou marketplaces.

37
TIPOS DE IMPOSTOS - DIFAL
Hoje, o DIFAL abrange tanto contribuintes quanto pessoas não
contribuintes do ICMS, totalizando a maior parte dos consumidores online.

ICMS nos Estados – Operação Inerestadual

38
TIPOS DE IMPOSTOS - DIFAL

ICMS nosEstados – Operação Interna

39
TIPOS DE IMPOSTOS - DIFAL
Exemplo: Operação de SP com MG.
Alíquota interestadual: 12%
Alíquota interna em MG: 18%
Diferencial de alíquota: 6%

Vamos simular a mesma operação nos dois cenários.

Operação interestadual (SP > MG) com consumidor final não contribuinte
no valor de R$ 2.000,00.

2022 (Base Simples)


2022 (Base Dupla)

40
TIPOS DE IMPOSTOS - DIFAL

Contribuinte optante pelo Simples Nacional x DIFAL EC 87/2015.

Em razão da suspensão pelo Supremo Tribunal Federal – STF da Cláusula


9ª do Convênio ICMS 93/2015, o DIFAL instituído pela EC 87/2015 não
aplica aos contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional.

41
GARANTIA

REMESSA EM GARANTIA (5949/6949)


A nota fiscal de remessa para conserto deve ser emitida quando um
produto vai ser enviado para reparar as falhas. Já a nota de remessa em
garantia é quando uma mercadoria será substituída por outra de valor
equivalente ou superior a que foi comprada.

Para operação de remessa em garantia, deve conter na nota fiscal os


valores de tributação de ICMS e IPI que variam de acordo com o estado.

REMESSA PARA CONSERTO (5915/6915)


No caso da remessa para conserto, a operação terá a suspensão do ICMS,
desde que o produto seja retornado em 180 dias.

Devolução de Venda
O produto devolvido precisa de nota fiscal de devolução, mas existem dois
tipos de procedimentos nestes casos.

Um é quando o consumidor devolve a mercadoria sem ele ter feito a nota


de devolução, cabendo ao vendedor esta responsabilidade.
E a outra forma é quando o adquirente devolve a mercadoria emitindo ele
mesmo a nota fiscal de devolução.

Embora as duas formas sejam válidas, é importante você saber quando


poderá usar uma ou outra forma para devolver as mercadorias adquirida.

42
GARANTIA
Devolução de Compras
É comum que no dia-a-dia das empresas comerciais ocorram problemas,
principalmente na operação de aquisição de mercadorias, dentre eles
destacamos:

Desacordo com o pedido;


Quantidade
Preço divergente do combinado;
Mercadorias fora das especificações encomendadas;
Problemas na qualidade;
Deterioração/Avaria.
Demora na entrega,
entre outros.

Para resolução desses problemas, existem dois tipos de procedimentos


para a devolução da mercadoria ao fornecedor:

1.Recusa de mercadorias: na chegada da mercadoria no estabelecimento


do destinatário, faz-se a recusa o recebimento, onde a mercadoria
adquirida não entra no estoque, não precisando nem ser escriturada nos
livros obrigatórios e na contabilidade.

2.Devolução de Compra de Mercadorias: a devolução tem por objetivo


anular os efeitos de uma operação anteriormente praticada seja devolução
total ou parcial de mercadorias. Deste modo, na devolução de compra, o
destinatário recebe a mercadoria da entrada no estoque e posteriormente a
devolve ao remetente, em virtude de irregularidades constatadas nas
mercadorias ou mesmo nas condições negociadas.

43

Você também pode gostar