Você está na página 1de 8

Despesas indedutíveis no Lucro Real: saiba

quais são!
 23 de junho de 2022
 

Conheça as despesas indedutíveis no Lucro Real


Tire suas dúvidas sobre quais são as despesas indedutíveis no
Lucro Real
O Lucro Real é um dos regimes tributários mais conhecidos no Brasil e um dos mais
escolhidos por empresas de médio e grande porte.
Entretanto, trata-se de um regime que costuma causar muitas dúvidas nos empresários,
principalmente quando falamos das despesas indedutíveis.
Afinal, quais são as despesas indedutíveis no Lucro Real?
No artigo de hoje, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Confira!

O que é uma despesa indedutível?


Podemos entender uma despesa indedutível aquela despesa que não pode ser abatida do
cálculo de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Porém, quando falamos no Lucro Real, que possui muitos benefícios fiscais, quais são
as despesas consideradas não dedutíveis? Veja a seguir!
Veja também:
 Compensação de prejuízo no Lucro Real: saiba como funciona!
 Apuração no Lucro Real: saiba como escolher!
 Lucro Real trimestral ou anual? Entenda!

Quais são as despesas indedutíveis no Lucro Real?


Conforme o artigo 13º da Lei Nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, são
consideradas despesas indedutíveis no Lucro Real aquelas:
       I – de qualquer provisão, exceto as constituídas para o pagamento de férias de
empregados e de décimo-terceiro salário, e as provisões técnicas das companhias de
seguro e de capitalização, bem como das entidades de previdência privada, cuja
constituição é exigida pela legislação especial a elas aplicável; 
           II – das contraprestações de arrendamento mercantil e do aluguel de bens
móveis ou imóveis, exceto quando relacionados intrinsecamente com a produção ou
comercialização dos bens e serviços;
           III – de depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos,
taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens móveis ou imóveis, exceto se
intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços;
           IV – com alimentação de sócios, acionistas e administradores;
           V – das contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros
e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência
social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica;
           VI – das doações, exceto as em favor do Pronac, de instituições de ensino e
pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal, sem fins lucrativos, e de
entidades sem fins lucrativos legalmente constituídas no Brasil que prestem serviços em
benefício de empregados da pessoa jurídica doadora, e respectivos dependentes, ou em
benefício da comunidade onde atuem.
           VII – com brindes.
           VIII – de depreciação, amortização e exaustão geradas por bem objeto de
arrendamento mercantil pela arrendatária, na hipótese em que esta reconheça
contabilmente o encargo. 
Compensação de prejuízo no Lucro Real:
saiba como funciona!
 30 de maio de 2022
 

Tudo o que você precisa saber sobre a compensação de


prejuízos no Lucro Real
Entenda, de uma vez por todas, como funciona a compensação
de prejuízo e como realizar esse processo em sua empresa
O Lucro Real é um dos regimes tributários mais famosos do Brasil, principalmente
pelos vários benefícios que ele apresenta para as empresas que decidem optar por ele.
Um dos principais benefícios desse regime é a possibilidade de compensação de
prejuízos, o que garante um maior fôlego financeiro ao caixa das empresas.
No entanto, muitos empreendedores possuem dúvidas sobre esse assunto, não sabendo
exatamente o que é essa compensação e como ela funciona. Por isso, nós, da Master
Consultores, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto nas próximas
linhas.
Acompanhe!

O que é a compensação de prejuízos na apuração do Lucro


Real?
Em primeiro lugar, é importante que você entenda que, conforme o Capítulo X –
Compensação de Prejuízos 2021, disponibilizado pelo governo federal, existem duas
modalidades de apuração de prejuízos que podem ser apuradas pela pessoa jurídica:
a) o apurado na Demonstração do Resultado do período de apuração, conforme
determinado pelo art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976. O prejuízo apurado nessa
modalidade é conhecido como prejuízo contábil ou comercial, pois é obtido por meio da
escrituração comercial do contribuinte; e
b) o apurado na Demonstração do Lucro Real e registrado no Lalur (que parte do lucro
líquido contábil do período mais adições menos exclusões e compensações). O prejuízo
apurado nessa modalidade é conhecido como prejuízo fiscal, o qual é compensável para
fins da legislação do imposto de renda.
A compensação de prejuízo se refere aos prejuízos fiscais apurados em períodos
anteriores. Dessa forma, esses prejuízos poderão ser compensados (abatidos) com os
lucros apurados posteriormente.

Como funciona a compensação de prejuízo no Lucro Real?


A compensação de prejuízos, como já foi falado anteriormente, refere-se aos
prejuízos fiscais e poderá ser realizada independente de qualquer prazo. No entanto, ela
é limitada a 30% do lucro líquido antes da compensação.
É o que apresenta o artigo 203 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017:
Art. 203. Para fins de determinação do lucro real, o lucro líquido, depois de ajustado
pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do IRPJ, poderá ser
reduzido pela compensação de prejuízos fiscais respeitado o limite de 30% (trinta por
cento) do referido lucro líquido ajustado.
Vale ressaltar, ainda, que esse limite não se aplica em relação aos prejuízos fiscais
resultantes da exploração de atividades rurais. Além disso, a compensação poderá ser
total ou parcial e em um ou mais períodos de apuração, a depender da escolha do
contribuinte.
E os prejuízos fiscais não operacionais? Eles poderão ser compensados apenas com
lucros da mesma natureza. Lembre-se de que prejuízos não operacionais são “os
resultados decorrentes da alienação de bens e direitos do ativo não circulante
imobilizado, investimento e intangível, ainda que reclassificados para o ativo circulante
com a intenção de venda” (IN RFB nº 1.700, de 2017, art. 205, §1º).

Como fazer a compensação de prejuízo no Lucro Real? 


Como foi possível observar, para realizar a compensação de prejuízo, é necessário ter
a sua empresa enquadrada no Lucro Real e manter a sua contabilidade organizada para
que todos os prejuízos sejam escriturados e apresentados devidamente a fim de que
possam ser comprovados e compensados.
Por isso, é fundamental contar com o suporte de uma empresa de contabilidade
especializada em tributação pelo Lucro Real.
Apuração no Lucro Real: saiba como
escolher!
 13 de maio de 2022
 
Saiba como escolher a melhor forma de apuração no
Lucro Real
Conheça os períodos anual e trimestral de apuração no Lucro
Real e escolha a melhor opção para a sua empresa
O Lucro Real é um regime tributário adotado por empresas de médio e grande porte,
sendo obrigatório para empreendimentos com faturamento anual superior a R$ 78
milhões e empresas do setor financeiro.
Ele tem esse nome, porque para o cálculo do IRPJ e da CSLL, é considerado o lucro
real da empresa, ou seja, o lucro líquido obtido pela diferença entre receitas e despesas.
Muitos gestores decidem optar por esse enquadramento tributário devido aos benefícios
fiscais que o regime oferece, bem como a possibilidade de dedução no cálculo do IRPJ,
créditos do PIS e da COFINS e a redução ou mesmo dispensa da obrigatoriedade do
pagamento de tributos quando a empresa apresentar prejuízos durante o ano ou quando
não houver margem de lucro.
No entanto, quando falamos do período de apuração no Lucro Real, muitos gestores
ficam em dúvida a respeito de qual escolher, se o período anual ou trimestral. Caso essa
seja a sua situação, você está no lugar certo.
Isso porque, no artigo de hoje, vamos ajudá-lo a escolher a melhor forma de apuração
no Lucro Real.
Acompanhe!

Como funciona a apuração no Lucro Real?


Os principais tributos cobrados no Lucro Real são: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI,
ICMS e ISS, sendo alguns desses tributos cobrados a depender do segmento da
empresa.
Esses tributos são recolhidos com base no lucro líquido do empreendimento e no
período de apuração adotado. Dessa forma, a apuração no Lucro Real pode ocorrer de
duas formas: trimestral ou anual.

 Apuração trimestral
A apuração trimestral tem os seus períodos de encerramento nas seguintes datas:

o 31 de março;
o 30 de junho;
o 30 de setembro; e
o 31 de dezembro.
Essa forma de apuração é uma opção mais indicada para empresas que não apresentam
muitas diferenças de faturamento durante os meses, ou seja, para empresas que
apresentam valores uniformes durante o ano.

 Apuração anual
Já a apuração anual é mais indicada para empresas que não apresentam essa
uniformidade no faturamento durante os meses. Trata-se de uma opção indicada para
empresas que faturam mais em determinados períodos e muito menos em outros, como
os negócios que sofrem com a sazonalidade, por exemplo.
Nessa forma de apuração do Lucro Real, o pagamento dos tributos ocorre de forma
mensal e o período de apuração ocorre no dia 31 de dezembro do ano-calendário.
Além disso, as empresas podem reduzir ou até mesmo suspender o pagamento do IRPJ
e da CSLL a qualquer momento, mediante apresentação de balancetes mensais. 
Através da demonstração dos resultados acumulados durante o ano-calendário, a
empresa pode ser beneficiada pela política de compensação de prejuízos, limitada a
30%.
Lucro Real trimestral ou anual? Entenda!
 28 de abril de 2022
 
Lucro Real trimestral ou anual? Saiba como escolher!

Conheça as formas de apuração do Lucro Real trimestral e


anual, e escolha a opção mais vantajosa para a sua empresa
O Lucro Real é um regime tributário optado por empresas de médio e grande porte. Ele
oferece uma série de benefícios, como benefícios fiscais, possibilidade de deduções no
Imposto de Renda, créditos do PIS e da COFINS e até mesmo a possibilidade de ter a
empresa dispensada do pagamento de tributos quando não houver margem de lucro ou
quando houver prejuízo durante o ano.
Além disso, esse regime também oferece a opção de apuração de tributos de forma
trimestral ou anual, com cada uma delas apresentando suas vantagens e particularidades.
Sendo assim, qual forma de apuração escolher: o Lucro Real trimestral ou anual?
Continue conosco e tenha a resposta para essa e outras perguntas! 

Quem deve optar pelo Lucro Real?


Em primeiro lugar, é importante entender se a sua empresa pode, de fato, optar por esse
regime. Dessa forma, devem optar pelo Lucro Real empresas que:
 Possuem faturamento anual de até R$ 78 milhões;
 Exercem atividades do setor financeiro, como bancos, cooperativas de
crédito, etc;
 Obtiveram lucros e fluxo de capital de origem estrangeira;
 Possuem benefícios fiscais, como redução ou isenção de seus impostos;
 Compram direitos de crédito como resultado de vendas mercantis a prazo
ou de prestação de serviços (Factoring).
Vale ressaltar que esses são os casos principais, para consultar todos os critérios, basta
acessar o art. 5º da Lei Nº 8.541.
Sendo assim, ao optar pelo Lucro Real, você pode escolher entre as duas formas de
apuração: trimestral ou anual. Saiba mais sobre elas a seguir.
Veja também:

Qual a diferença entre Lucro real trimestral e anual?


Como já foi falado anteriormente, a apuração do Lucro Real pode acontecer de forma
trimestral ou anual. Vamos saber como funciona cada um deles!

1. Lucro Real trimestral


O Lucro Real trimestral é uma forma de apuração, onde os tributos serão recolhidos 4
vezes ao ano, seguindo as datas abaixo:
 De 1º de janeiro a 31 de março;
 De 1º de abril a 30 de junho;
 De 1º de julho a 30 de setembro;
 De 1º de outubro a 31 de dezembro.
Esse costuma ser a opção mais indicada para empresas que apresentam faturamento
estável durante os meses, sem muitas alterações e com dados uniformes durante o ano.
Caso haja diferenças significativas de faturamento de um mês para o outro, essa opção
acaba não sendo muito vantajosa. Principalmente, pelo fato dos prejuízos fiscais de um
trimestre só poderem ser deduzidos até 30% do lucro real dos trimestres subsequentes. 

2. Lucro Real anual


No Lucro Real anual, por sua vez, o pagamento dos tributos ocorre mensalmente e o
período de apuração, no dia 31 de dezembro do ano-calendário.
Trata-se de uma opção mais vantajosa para as empresas que apresentam alterações
significativas de faturamento durante os trimestres, tendo em vista que as empresas
podem solicitar a suspensão ou redução do pagamento do IRPJ e da CSLL com base nos
balancetes que indiquem prejuízos fiscais ou lucro menor que o estimado.

Lucro Real trimestral ou anual? A Master Consultores pode te


ajudar com a escolha!
Como foi possível observar, a melhor forma de apuração do Lucro Real irá depender da
situação da sua empresa, da forma como ela atua e fatura. 
Por isso, é necessário ter um conhecimento contábil e tributário para que todos os
aspectos sejam analisados a fim de apontar a decisão mais vantajosa para o seu
empreendimento.
Dessa forma, nós, da Master Consultores, podemos ajudar você. Afinal, temos vasta
experiência na prestação de serviços contábeis e tributários para empresas optantes do
Lucro Real.
Sendo assim, além de auxiliar na sua tomada de decisão, podemos ajudá-lo a reduzir a
carga tributária, a aproveitar melhor todos os benefícios fiscais e a ter uma maior
compreensão sobre a situação tributária do seu empreendimento através de um
planejamento tributário efetivo.

Você também pode gostar