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Manual do CFOP / CST

Código Fiscal de Operações e Prestações /


Código de Situação Tributária
Fernando Henrique Silva Sant’Ana
Advogado, Especialista em Direito Tributário pelo IBET nas legislações de ICMS/IPI/ISS, atuou
por vários anos como consultor tributário nas principais empresas do segmento. É palestran-
te nos cursos de Formação de Analista Fiscal, Substituição Tributária, Nota Fiscal Eletrônica,
Bloco K, Básico de Tributos, entre outros. É também sócio proprietário de uma empresa de
treinamentos na área Trabalhista, Tributária e Contábil.
Manual do CFOP / CST
Código Fiscal de Operações e Prestações /
Código de Situação Tributária

1ª edição
2016
Sumário

1. Introdução. ........................................................................... 9
1.1. O que são CFOP?.................................................................. 9
1.2. Quem deverá utilizar?........................................................... 9
1.3. Uso de mais de um CFOP na mesma Nota Fiscal................. 11
1.4. Orientações básicas para a codificação.................................. 11

2. Códigos de situação tributária e código de situação da ope-


ração do Simples Nacional................................................... 13
2.1. CST/ICMS.............................................................................. 13
2.1.2. CFOP x CST.............................................................. 15
2.2. Tabela CST-PIS/Pasep e Cofins.............................................. 16
2.3. Tabela CRT e CSOSN do Simples Nacional........................... 17
2.4. Tabela CST do IPI.................................................................. 19

3. Principais operações e seus CFOP........................................... 21


3.1. Amostra grátis....................................................................... 21
3.2. Brindes/bonificação/doação................................................... 22
3.3. Operação interestadual para não contribuinte...................... 22
3.4. Área de Livre Comércio/Zona Franca de Manaus................. 23
3.5. Ativo imobilizado.................................................................. 23
3.6. Combustíveis e lubrificantes................................................. 25
3.7. Comodato.............................................................................. 25
3.8. Conserto ou reparo................................................................ 26
3.9. Consignação industrial.......................................................... 27
3.10. Consignação mercantil.......................................................... 28

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Fernando Henrique Silva Sant’Ana

3.11. Demonstração........................................................................ 29
3.12. Depósito fechado................................................................... 30
3.13. Devolução.............................................................................. 31
3.14. Exportação............................................................................ 31
3.15. Industrialização por encomenda........................................... 32
3.16. Industrialização triangular.................................................... 32
3.17. Material de uso ou consumo................................................. 33
3.18. Serviços de comunicação....................................................... 34
3.19. Serviços de transporte........................................................... 35
3.20. Substituição tributária........................................................... 35
3.21. Transferência de mercadorias................................................ 42
3.22. Venda à ordem....................................................................... 43
3.23. Venda para entrega futura..................................................... 43
3.24. Venda fora do estabelecimento.............................................. 44
3.25. Venda de produção do estabelecimento................................ 44

4. CEST (Código Especificador da Substituição Tributária).... 45


Anexo I - Segmentos de mercadorias........................................ 46
Anexo II - Autopeças.................................................................. 47
Anexo III - Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope................ 54
Anexo IV - Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas. 56
Anexo V - Cigarros e outros produtos derivados do fumo......... 57
Anexo VI - Cimentos................................................................... 57
Anexo VII - Combustíveis e lubrificantes..................................... 57
Anexo VIII - Energia elétrica.......................................................... 59
Anexo IX - Ferramentas............................................................... 59
Anexo X - Lâmpadas, reatores e “starter”................................... 61
Anexo XI - Materiais de construção e congêneres....................... 61
Anexo XII - Materiais de limpeza.................................................. 68

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Anexo XIII - Materiais elétricos...................................................... 69


Anexo XIV - Medicamentos de uso humano e outros produtos
farmacêuticos para uso humano ou veterinário.............................. 71
Anexo XV - Papéis........................................................................ 73
Anexo XVI - Plásticos...................................................................... 73
Anexo XVII - Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha.. 74
Anexo XVIII - Produtos alimentícios............................................. 74
Anexo XIX - Produtos cerâmicos................................................... 87
Anexo XX - Produtos de papelaria................................................ 88
Anexo XXI - Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e
cosméticos ............................................................................. 90
Anexo XXII - Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletro-
domésticos ................................................................................ 94
Anexo XXIII - Rações para animais domésticos............................. 104
Anexo XXIV - Sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes
em máquinas ................................................................................... 104
Anexo XXV - Tintas e vernizes...................................................... 105
Anexo XXVI - Veículos automotores.............................................. 105
Anexo XXVII - Veículos de duas e três rodas motorizados............. 108
Anexo XXVIII - Vidros.................................................................... 108
Anexo XXIX - Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta... 108

5. Códigos Fiscais de Operações - Tabela de CFOP................. 113


Composição dos CFOP................................................................... 113
5.1. Códigos de entradas.............................................................. 114
5.2. Códigos de operações de saídas............................................ 138

7
1
Introdução

1.1. o qUe são CFoP?

É o código fiscal destinado a aglutinar em grupos homogêneos,


nos documentos fiscais, nos livros fiscais, nas guias de informação
e em todas as análises de dados, as operações mercantis efetuadas e
os serviços sujeitos ao imposto prestados ou utilizados pelos contri-
buintes do ICMS, devendo ser interpretado de acordo com as normas
explicativas que o integram (Ajustes Sinief nos 07/2001 e 09/2003).
São, então, códigos numéricos que identificam: naturezas
das operações de circulação de mercadorias; prestações de servi-
ços de transportes intermunicipal e interestadual; serviços de co-
municação.

1.2. qUem deverá UtiliZar?

A sua utilização tem implicações legais para com toda a cadeia


operacional, ou seja, todos os entes envolvidos deverão observá-la
para a real e correta aplicação, evitando sanções tributárias.
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Fernando Henrique Silva Sant’Ana

Os responsáveis pela sua adoção correta são:


• o Contribuinte emitente do documento fiscal;
• o Destinatário da operação/prestação;
• o seguro aproveitamento/transferência de créditos fiscais do
ICMS.
O seu uso e preenchimento será feito em campo próprio especi-
ficado para lançamento dos CFOP nas Notas Fiscais e Conhecimen-
tos de Transportes.
Os CFOP, serão utilizados nos seguintes documentos:
a) Nota Fiscal, modelos 1, 1-A ou 55 (NFe);
b) Nota Fiscal de Produtor, modelo 4;
c) Nota Fiscal Avulsa;
d) Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6;
e) Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7;
f) Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, modelo 21;
g) Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, modelo 22;
h) Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
i) Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
j) Conhecimento Aéreo, modelo 10;
k) Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo
11.
Os livros que receberão os códigos fiscais são os seguintes:
a) Livros de Registro de Entradas;
b) Livros de Registro de Saídas;
c) Registro de Apuração do ICMS;
d) Outros Livros Fiscais exigidos pela Legislação Fiscal.
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E os arquivos magnéticos que recebem os códigos são os abai-


xos relacionados:
a) Sintegra;
b) GIA;
c) Sped Fiscal.
Ou outros Arquivos exigidos pela Legislação Fiscal.

1.3. Uso de mais de um CFOP na mesma Nota Fiscal


É permitida a inclusão de operações enquadradas em diferentes
códigos fiscais numa mesma nota fiscal, hipótese em que estes se-
rão indicados no campo “CFOP” no quadro “Emitente” e no quadro
“Dados do Produto”, na linha correspondente a cada item, depois da
descrição do produto.

“Visando facilitar a escrituração do Documento Fiscal, reco-


menda-se a inclusão de um resumo no campo Informações adi-
cionais.”

A escrituração do livro Registro de Entradas será feita, docu-


mento por documento, desdobrado em tantas linhas quantas forem
as naturezas das operações ou prestações, e nas colunas próprias, se-
gundo o “Código Fiscal de Operações e Prestações”.

1.4. Orientações básicas para a codificação


1. Nas Saídas: adotar o CFOP em função do tipo de operação/
prestação.
2. Nas Entradas: adotar o CFOP em função do tipo de ope-
ração ou prestação e também da Finalidade/Destinação do
bem, mercadoria ou serviço objeto do documento fiscal.
3. Outras saídas de mercadoria ou prestação de serviço não
especificado: este CFOP deve ser adotado, apenas, quando
não for possível enquadrar a Operação ou Prestação em um
dos demais CFOP específicos existente na tabela.
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Fernando Henrique Silva Sant’Ana

Recomendamos indicar o CFOP acima e acrescentar uma des-


crição da operação ou prestação, conforme o exemplo abaixo:

5.949 - Outra saída de mercadoria ou prestação de serviço não especificado


- “Devolução de amostra grátis”.

Com a emissão de notas fiscais eletrônicas (NFe) e a escritura-


ção de livros fiscais por arquivos digitais, os contribuintes do ICMS e
do IPI deverão ter cuidado ao classificar e parametrizar as tabelas de
dados que alimentam as informações para emissão de notas e escri-
turação dos livros fiscais eletrônicos, pois, uma vez feito, o fisco terá
todo o conteúdo para efetuar cruzamentos e solicitar esclarecimentos
sobre as informações prestadas.
A Escrituração Fiscal digital (EFd) é composta da totalidade
das informações necessárias à apuração dos impostos referentes às
operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem como ou-
tras de interesse das administrações tributárias das unidades federa-
das e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
Com isso, neste trabalho, destacamos as principais operações
com sua natureza da operação ou da prestação e suas respectivas si-
tuações tributárias. Apesar de só ser mencionada a situação tributária
do ICMS (CST) nas notas fiscais, os contribuintes deverão também
classificar as situações tributárias do PIS, Cofins e IPI, quando o con-
tribuinte for industrial ou equiparado (importador/exportador), ba-
seado em seus produtos ou nas operações realizadas.
As tabelas completas do PIS e da Cofins foram publicadas a par-
tir de 2010 para atender as escriturações dos projetos Sped.

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2
Códigos de situação tributária
e código de situação da operação
do Simples Nacional

2.1. Cst/iCms
O CST/ICMS está previsto na legislação tributária para a emis-
são e interpretação das Notas Fiscais, Modelos 1, 1A e 55 (NF-e).
A sua função é descrever de forma clara qual é o tipo de tributa-
ção que o produto está sofrendo naquela operação e qual sua origem,
se nacional ou estrangeira.
Diante disso, o CST/ICMS é composto de 3 (três) dígitos, na
forma ABB, onde o 1º (primeiro) dígito indica a origem da merca-
doria ou do serviço, com base na Tabela A, e o 2º (segundo) e o 3º
(terceiro) dígitos determinam a tributação pelo ICMS, com base na
Tabela B, conforme classificação abaixo:
Código 0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8.
Código 1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada
no código 6.

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Fernando Henrique Silva Sant’Ana

Código 2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto


a indicada no código 7.
Código 3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de
Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou
igual a 70% (setenta por cento).
Código 4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em con-
formidade com os processos produtivos básicos (PPB) de que
tratam o Decreto-Lei nº 288/1967 e as Leis nos 8.248/1991,
8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007.
Código 5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Im-
portação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento).
Código 6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacio-
nal, constante em lista de Resolução Camex e gás natural.
Código 7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem
similar nacional, constante em lista de Resolução Camex e gás
natural.
Código 8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de
Importação superior a 70% (setenta por cento).
O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3, 5 e 8
da Tabela A é aferido de acordo com normas expedidas pelo Conse-
lho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
A lista a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros
da Câmara de Comércio Exterior (Camex), de que tratam os códigos
6 e 7 da Tabela A, contempla, nos termos da Resolução do Senado
Federal nº 13/2012, os bens ou mercadorias importados sem similar
nacional (Resolução Camex nº 79/2012).
Tabela B - Tributação pelo ICMS
Código 00 - Tributada integralmente.
Código 10 - Tributada e com cobrança do CST/ICMS por subs-
tituição tributária.
Código 20 - Com redução de Base de Cálculo.
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Código 30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS


por substituição tributária.
Código 40 - Isenta.
Código 41 - Não tributada.
Código 50 - Com suspensão.
Código 51 - Com diferimento.
Código 60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tri-
butária.
Código 70 - Com redução da Base de Cálculo e cobrança do
ICMS por substituição tributária.
Código 90 - Outras.

2.1.2. CFOP x CST


A partir de 1º.01.2003, com o Ajuste Sinief nº 07/2001, os có-
digos fiscais de operação e prestação (CFOP) passaram a ter quatro
dígitos. E, a partir desta data, foram publicados outros ajustes onde
foram adicionados outros CFOP para desmembrar e atender algumas
operações que estavam sem classificações específicas.
Atenção quanto aos CFOP com final *.949, que só devem ser
utilizados quando não encontrar nenhuma classificação específica
para a operação. E, quando utilizá-lo, atentar-se quanto à menção
do dispositivo legal a ser informado no documento fiscal de emissão
própria e do direito aos créditos dos impostos.
Os contribuintes dos impostos que possuem relações com a
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de trans-
porte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) devem
informar nos campos próprios dos documentos fiscais o Código de
Situação Tributária (CST) do ICMS.

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2.2. Tabela CST-PIS/Pasep e Cofins


Código da Situação Tributária Referente ao PIS/Pasep e Co-
fins (CST-PIS e Cofins):
Código Descrição
1 Operação tributável com alíquota básica
2 Operação tributável com alíquota diferenciada
Operação tributável com alíquota por unidade de medida de
3
produto
4 Operação tributável monofásica - Revenda a alíquota zero
5 Operação tributável por substituição tributária
6 Operação tributável a alíquota zero
7 Operação isenta da contribuição
8 Operação sem incidência da contribuição
9 Operação com suspensão da contribuição
49 Outras operações de saída
Operação com direito a crédito - Vinculada exclusivamente a receita
50
tributada no mercado interno
Operação com direito a crédito - vinculada exclusivamente a receita
51
não tributada no mercado interno
Operação com direito a crédito - vinculada exclusivamente a receita
52
de exportação
Operação com direito a crédito - vinculada a receitas tributadas e
53
não-tributadas no mercado interno
Operação com direito a crédito - Vinculada a receitas tributadas no
54
mercado interno e de exportação
Operação com direito a crédito - Vinculada a receitas não-tributa-
55
das no mercado interno e de exportação
Operação com direito a crédito - Vinculada a receitas tributadas e
56
não-tributadas no mercado interno, e de exportação
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada exclusiva-
60
mente a receita tributada no mercado interno
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada exclusiva-
61
mente a receita não-tributada no mercado interno
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada exclusiva-
62
mente a receita de exportação

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Código Descrição
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada a receitas
63
tributadas e não tributadas no mercado interno
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada a receitas
64
tributadas no mercado interno e de exportação
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada a receitas
65
não tributadas no mercado interno e de exportação
Crédito presumido - Operação de aquisição vinculada a receitas
66
tributadas e não tributadas no mercado interno, e de exportação
67 Crédito presumido - Outras operações
70 Operação de aquisição sem direito a crédito
71 Operação de aquisição com isenção
72 Operação de aquisição com suspensão
73 Operação de aquisição a alíquota zero
74 Operação de aquisição sem incidência da contribuição
75 Operação de aquisição por substituição tributária
98 Outras operações de entrada
99 Outras operações

2.3. Tabela CRT e CSOSN do Simples Nacional

Código CRT (Código de regime tributário)


Simples Nacional: será preenchido pelo contribuinte quando for
1
optante pelo Simples Nacional.
Simples Nacional - Excesso de sublimite de receita bruta: será
preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional, mas
2 que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo esta-
do/DF e estiver impedido de recolher o ICMS/ISS por esse regime,
conforme arts. 19 e 20 da LC nº 123/2006.
Regime Normal: será preenchido pelo contribuinte que não estiver
3
na situação 1 ou 2.
Código CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional)
Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito. Clas-
sificam-se neste código as operações que permitem a indicação da
101
alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito
correspondente.

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Fernando Henrique Silva Sant’Ana

Código CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional)


Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito
Classificam-se neste código as operações que não permitem a indi-
102 cação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do va-
lor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos
103, 203, 300, 400, 500 e 900.
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta
Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo
103
Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de
receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.
Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com
cobrança do ICMS por substituição tributária
201 Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação
da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do
crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária.
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com
cobrança do ICMS por substituição tributária
Classificam-se neste código as operações que não permitem a in-
202 dicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do
valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códi-
gos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por
substituição tributária.
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e
com cobrança do ICMS por substituição tributária
Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes
203
pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de
receita bruta nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006, e
com cobrança do ICMS por substituição tributária.
Imune
300 Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo
Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS.
Não tributada pelo Simples Nacional
Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes
400
pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro
do Simples Nacional.
ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituí-
do) ou por antecipação
500 Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente
ao regime de substituição tributária na condição de substituído tri-
butário ou no caso de antecipações.
Outros
900 Classificam-se neste código as demais operações que não se enqua-
drem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

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