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II - DO TRABALHO PROPOSTO
O escritó rio RISK KONTROLL possui amplo quadro de advogados,
contadores e consultores especializados em direito tributá rio, com formaçã o jurídica e contá bil, o
que lhe permite uma visã o abrangente e eficaz das prá ticas de recuperaçã o de tributos,
planejamento tributá rio, consultivo e contencioso em geral.
Nossa intençã o com a presente proposta é cientificá -los de importantes
oportunidades no cená rio jurídico e tributá rio, inclusive hipó teses que possibilitam a recuperaçã o
de créditos tributá rios ainda nã o explorados pela sua empresa, assim como promover estudos que
propiciem eficiente planejamento tributá rio.
Com isso, achamos importante voltarmos nossa atençã o aos Custos Tributários da concessioná ria,
pois assim como vender, entendemos que diminuir custos e fazer um excelente planejamento
também é fundamental para a sobrevivência do negó cio.
Formatação da recuperação
Atualmente, diversas metodologias surgem de aplicativos que não conhecem o segmento
automotivo e, portanto, não conseguem compreender sua complexidade. É necessário
conhecimento no ramo para realizar uma recuperação eficiente.
Quando tratamos de recuperação de impostos, temos que entender que o emaranhado tributário de
uma concessionária é muito alto.
Temos sempre como exemplo o conceito de Insumo no creditamento de PIS e COFINS. Se for olhar
da perspectiva legal, a Receita Federal do Brasil não tem instrumento interpretativo do fato gerador
do crédito, porém quando registramos estes valores em campo contábil correto, damos fundamento
ao creditamento.
Restituir ou Compensar?
Uma preocupação grande na recuperação é o prazo que o Fisco tem para análise do processo e
devolução do valor, procedimento esse que é feito no PERD-COMP.
Para tal recuperação, temos duas possibilidades quanto à recuperação de valores pagos a mais ao
Governo:
Veículos tem os impostos sobre vendas retidos na Fonte (PIS, COFINS e ICMS);
Outras receitas, tais como: comissões de venda direta e/ou de consórcios, retornos
financeiros e outras comissões pagas pela Montadora, podem variar a tributação de acordo
com a classificação contábil atribuída, sendo de zero a 4,65% e 9,25% de PIS e COFINS,
afora o ISS sobre essa prestação de serviço.
Departamento de Usados
Veículos usados tem uma tributação específica de 0,90% de ICMS sobre a venda (na
maioria dos casos) e PIS e COFINS de 3,65% sobre o lucro bruto (base da venda menos a
compra);
Ocorrem também neste departamento as receitas informadas no departamento de novos.
Departamento de Peças
Quanto ao ICMS, a legislação faculta ao estado a definição, exemplo de Santa Catarina, que
à partir de abril de 2020 voltou ao regime normal de tributação. Ou seja, as peças geram um
crédito disposto na nota fiscal e pagam também na saída.
Quanto ao PIS e COFINS, a legislação (no anexo I da Lei 10.485/02) definiu
as classificações fiscais, popularmente chamadas de classificação IPI, que estão sob o
regime monofásico. Não tendo mais impostos a pagar (pois já foram pagos na fonte) e não
tendo direito a nenhuma restituição por venda a menor, as demais entram no regime não
cumulativo, que dá direito ao creditamento de 9,25% na entrada e pagamento do mesmo
percentual na saída.
Departamento de Assistência Técnica
Neste departamento não há o que se falar quanto as saídas, pois sofrem tributação de ISS
variável de acordo com o município e 9,25% de PIS (1,65%) e COFINS (7,6%). O que muda
é o conceito de insumo na operação, ou seja, aquilo que gasto, que é imprescindível para a
venda do serviço, pode creditar o mesmo percentual sobre a nota fiscal de entrada.
Por fim, há de se ressaltar a opção tributária na concessionária, que em geral é o lucro real.
Com isso, a mesma vai pagar IRPJ (imposto de renda pessoa jurídica) de 15% sobre o lucro líquido
final, mais 10% de adicional de IRPJ para o que exceder R$ 20.000 mensais e 9% de CSLL
(contribuição social sobre o lucro líquido).A modalidade de lucro real pode ter duas formas:
Trimestral
Anual
3. Recuperação de crédito
Por fim, é feita a solicitação para a recuperação de crédito. Se o procedimento para realizado na
esfera Administrativa e aceito pela Receita Federal e ou Secretaria da Fazenda, é possível
recuperar o crédito por meio de restituição, ressarcimento ou compensação.