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TRIBUTÁRIA
PROF.ª MICHELE BENIN
BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PÓS GRADUADA CONTROLADORIA
MBA GESTÃO EMPRESARIAL
ESPECIALISTA EM TRIBUTOS
Muitas empresas fecham
diariamente no Brasil, muitas
antes mesmo de completar dois
anos de abertas. Você já pensou
sobre isso?
ESCRITA FISCAL
Conceitua-se "Escrita Fiscal" as rotinas de lançamento e apuração de impostos.
Qual sua importância?
Escrita fiscal (ou escrituração tributária), se trata do ato de efetuar os
lançamentos em contas e fazer a apuração de impostos, que posteriormente
serão compilados em livros e fichas. Portanto, é necessário que tudo esteja de
acordo com a lei desde o início, para que não ocasione problemas ainda mais
graves na hora de entregar obrigações.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
A legislação tributária, prevista no artigo 96 do Código Tributário Nacional,
compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as
normas complementares que constam, no todo ou em parte, sobre tributos e
relações jurídicas a eles pertinentes.
A evasão fiscal é ilegal e, caso seja comprovada, o contribuinte terá que pagar multas
elevadas e sofrer sanções penais mais severas. Para evitar que isso ocorra, é
recomendado adotar medidas legais para reduzir o custo dos tributos, como o
planejamento tributário.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Para a maioria das empresas existentes no Brasil, redução de custo é de
suma importância para tomada de decisão. Sabemos que o mercado de
trabalho é bastante competitivo e que o empresário deve estar atento às
constantes mudanças. É neste momento que se faz necessário buscar um
profissional habilitado, no caso, um Contador, para proceder com um bom
estudo para avaliar a melhor forma de tributação para seu negócio, evitando
desperdício tributário, além de outros fatores que contribuem negativamente
para o sucesso da empresa.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Objetivos do planejamento tributário
• Reduzir ou eliminar a carga fiscal das empresas.
• Efetuar a dedução da base imponível de tributação.
• Postergar o pagamento de tributos por meio do planejamento das datas.
• Eliminar contingências tributárias por meio da manutenção da legislação tributária.
• Reduzir o custo burocrático por meio da racionalização de processos e funções.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
• elaborar um estudo histórico da sociedade empresária, verificando a origem das
operações realizadas a fim de identificar as menos onerosas;
• verificar a incidência dos fatos geradores dos tributos recolhidos a fim de evitar
pagamento maior ou cobrança indevida;
• identificar os fatos geradores prescritos com o objetivo de evitar ação fiscal;
• analisar, ao final de cada exercício social, qual é o regime tributário que proporciona
economia tributária na incidência do IRPJ e da CSLL;
• realizar auditoria fiscal e tributária para verificar a existência de créditos fiscais não
aproveitados.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Podemos dividir o planejamento tributário em duas categorias:
Operacional: É o básico, os procedimentos estabelecidos na sua empresa para
que sejam cumpridas todas as exigências legais.
Estratégico: Para que o planejamento operacional seja possível, antes, deve ser
feito o estratégico, que é o enquadramento da empresa no regime tributário
mais conveniente e o conhecimento de outras particularidades fiscais, que
variam de acordo com o ramo de atividade, estrutura de capital, localização,
modelo de contratação de recursos humanos e outras.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Para aliviar a carga tributária da empresa, é possível seguir por três caminhos:
Evitar a incidência do imposto (Primeiro Passo)
Reduzir os valores totais a recolher (Segundo Passo)
Retardar o pagamento (Terceiro Passo)
COMO PLANEJAR?
Quanto maior for a empresa e mais complexa a sua atividade (vários tipos de
produtos e serviços), mais trabalho o contador terá. Então, se esse for o caso, ter
um ou mais profissionais trabalhando internamente pode ser uma boa ideia. Para
microempresas, terceirizar o serviço a um escritório de contabilidade geralmente
é o suficiente.
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não,
inclusive as que gozam de imunidade tributária ou de isenção de
caráter pessoal, estão sujeitas à prestação de contas e à
fiscalização por parte da Administração Tributária (art. 194 do
Código Tributário Nacional - CTN).
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Auto de infração
Assim, jungidos lançamento e auto de infração, teremos:
• apuração do valor do tributo (lançamento);
• apuração do valor da multa (auto de infração propriamente dito);
• ciência ao contribuinte de que deve pagar o tributo, em determinado prazo
(notificação do lançamento);
• ciência ao contribuinte de que deve pagar a multa, em determinado prazo
(notificação do auto de infração).
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Os dispositivos legais que trazem os requisitos, os quais devem conter os autos
de infração, são:
• para tributos federais - art. 10 do Decreto n. 70.235/1972;
• para tributos estaduais - legislação estadual.
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Sigilo Fiscal
Não prevalecem contra a fiscalização as regras excludentes ou limitativas do
direito de examinar mercadorias, livros ou documentos comerciais (sigilo
comercial - art. 195, CTN).
A partir da LC n. 105/2001, passou-se a admitir que as autoridades
administrativas e os agentes tributários quebrem o sigilo bancário com base em
procedimento administrativo fiscal (art. 6°).
“Legalidade é a principal
premissa”.
CONTABILIDADE DIREITO
LUCRO REAL
A adesão ao Lucro Real torna-se obrigatória nos casos de empresas que possuem faturamento
superior a R$78 milhões no período de apuração, assim como também as organizações dos seguintes
setores:
•Factoring: Empresas que exploram atividades de compras de direitos de crédito como resultado de
vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços.
Totais 42.450,00
Prestação de serviços em geral das pessoas jurídicas, com receita bruta anual de até R$
120.000,00, exceto serviços hospitalares, de transportes e de profissões regulamentadas (art. 40
da Lei n. 9.250/95) 16%
TRIBUTO VALOR %
Total 16.995,00
LUCRO PRESUMIDO
Exemplo 2
Receita trimestral: R$ 200.000,00 (100%) Lucro presumido = R$ 200.000,00 × 32% = R$ 64.000,00
TRIBUTO VALOR %
COFINS = R$ 200.000,00 × 3% 6.000,00
PIS = R$ 200.000,00 × 0,65% 1.300,00
IRPJ = R$ 64.000,00 × 15% 9.600,00
IRPJ = R$ 4.000,00 × 10% 400,00
CSLL = R$ 64.000,00 × 9% 5.760,00
Total 23.060,00
SIMPLES NACIONAL
Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas (ME) e empresas de
pequeno porte (EPP) que não incorram em nenhuma das vedações previstas no
art. 3º, §4º, e art. 17 e parágrafos da Lei Complementar 123, de 2006,
regulamentada pela Resolução CGSN 140/2018.
SIMPLES NACIONAL
Microempresa (ME): até 360 mil reais de faturamento nos últimos 12 meses.
Empresa de Pequeno Porte (EPP): de 360 mil reais a 4,8 milhões de reais de faturamento nos
últimos 12 meses.
Não possuir outra empresa no quadro societário: apenas pessoas físicas podem ser sócias
Não ser sócia de outra empresa: o CNPJ não pode participar do capital social de outra pessoa
jurídica.
Caso os sócios possuam outras empresas, a soma do faturamento de todas elas não pode
ultrapassar o limite de 4,8 milhões de faturamento
Não ser uma sociedade por ações (S/A)
SIMPLES NACIONAL
Não possuir sócios que morem no exterior
Não possuir débitos com a Receita Federal, Estadual, Municipal e/ou Previdência.
Empresas com atividades permitidas em um dos anexos. Consulte a Tabela do Simples Nacional.
Empresas que não possuam débitos em aberto (aqueles sem negociação/parcelamento) com o
Governo.
SIMPLES NACIONAL
ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
PIS/PASEP – Contribuição
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
MEI
Possuir uma renda bruta de até 81 mil reais por ano, ou seja, R$ 6.750,00 reais
de renda bruta mensal. Possuir somente um empregado registrado. Não ter
participação em nenhuma outra empresa, seja como sócio, seja como titular, e
enquadrar nos CNAE’s da tabela disponível.
LUCRO ARBITRADO
O Lucro Arbitrado corresponde a um cálculo do imposto de renda utilizado pela
autoridade tributária ou pelo contribuinte. Isso acontece quando a pessoa
jurídica deixa de cumprir as obrigações acessórias determinadas pelo Lucro
Presumido ou Real, como a não apresentação de documentos ou, até mesmo,
por fraudes fiscais.
PESSOA FISICA
Muito se tem escrito sobre o planejamento de tributos nas pessoas jurídicas
(empresas), mas a elisão tributária da pessoa física tem tido pouca abordagem
por parte dos autores brasileiros, talvez porque supõe-se que paguem pouco
imposto.
QUESTÕES
ENADE
(Ano: 2011 - Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro - Prova: Técnico de
Contabilidade). O Regulamento do Imposto de Renda, conhecido na prática como
RIR/99, estabelece que são contribuintes do Imposto de Renda as pessoas jurídicas
e as empresas individuais.
O RIR/99 determina para tais contribuintes que a base de cálculo do Imposto de
Renda é o lucro real e o lucro
a) declarado ou presumido
b) declarado ou estimado
c) estimado ou determinado
d) estimado ou arbitrado
e) presumido ou arbitrado
ENADE
(Ano: 2011 - Banca: CESGRANRIO Órgão: Transpetro - Prova: Técnico de
Contabilidade). O Regulamento do Imposto de Renda, conhecido na prática como
RIR/99, estabelece que são contribuintes do Imposto de Renda as pessoas jurídicas
e as empresas individuais.
O RIR/99 determina para tais contribuintes que a base de cálculo do Imposto de
Renda é o lucro real e o lucro
a) declarado ou presumido
b) declarado ou estimado
c) estimado ou determinado
d) estimado ou arbitrado
e) presumido ou arbitrado
ENADE
(Ano: 2010 - Banca:FUNIVERSA Órgão:SEJUS-DF)O imposto de renda das
pessoas jurídicas, por opção ou determinação legal,NÃO pode ser apurado
do lucro:
a) bruto.
b) real.
c) presumido.
d) simples.
e) arbitrado.
ENADE
(Ano: 2010 - Banca:FUNIVERSA Órgão:SEJUS-DF)O imposto de renda das
pessoas jurídicas, por opção ou determinação legal,NÃO pode ser apurado
do lucro:
a) bruto.
b) real.
c) presumido.
d) simples.
e) arbitrado.
ENADE
O PIS/PASEP das empresas tributadas pelo lucro presumido é calculado
sobreParte superior do formulário
a) real
b) presumido
c) real e presumido
d) presumido, somente quando empresa de grande porte
e) real, somente quando sociedades anônimas e empresa de grande porte
ENADE
A legislação fiscal vigente estabelece que a COFINS pode ser calculada pelo método
cumulativo ou pelo método não cumulativo, dependendo da forma de tributação das
empresas. Estão sujeitas à COFINS calculada pelo método não cumulativo as empresas
tributadas pelo lucro :
a) real
b) presumido
c) real e presumido
d) presumido, somente quando empresa de grande porte
e) real, somente quando sociedades anônimas e empresa de grande porte
ENADE
A Cia. Roseiral do Sul optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
com base nolucro presumido. Foram extraídas as seguintes informações dos registros da companhia, relativos ao
3o trimestre de 2008(em R$):
Sabe-se que:
Alíquota do Imposto de Renda: 15%
Alíquota da Contribuição Social sobre o lucro líquido: 9%
Coeficiente de determinação do lucro presumido (IR): 8%
Coeficiente de determinação do resultado presumido (CSLL): 12%
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido devida com base no resultado presumido do 3o trimestre de 2008 foi
equivalente a,em R$,
a) 4.410,00
b) 3.762,00
c) 3.380,40
d) 3.062,40
e) 2.732,40
ENADE
A Cia. Roseiral do Sul optou pela tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
com base nolucro presumido. Foram extraídas as seguintes informações dos registros da companhia, relativos ao
3o trimestre de 2008(em R$):
Sabe-se que:
Alíquota do Imposto de Renda: 15%
Alíquota da Contribuição Social sobre o lucro líquido: 9%
Coeficiente de determinação do lucro presumido (IR): 8%
Coeficiente de determinação do resultado presumido (CSLL): 12%
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido devida com base no resultado presumido do 3o trimestre de 2008 foi
equivalente a,em R$,
a) 4.410,00
b) 3.762,00
c) 3.380,40
d) 3.062,40
e) 2.732,40
ENADE
A legislação do imposto de renda estabelece que a base de cálculo do imposto é o lucro real,
presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. A apuração do imposto de
renda com base no lucro arbitrado ocorre com o arbitramento do lucro de duas formas
diferentes, que são:
a) Despesas Financeiras.
b) Comissão de Vendedores.
c) Imposto de Renda com base no Lucro Presumido.
d) Descontos Incondicionais Concedidos.
e) Despesas de Fretes com Vendas.
ENADE
Na Demonstração de Resultado do Exercício, trata-se de despesa classificada como
dedução da Receita Bruta de Vendas:
a) Despesas Financeiras.
b) Comissão de Vendedores.
c) Imposto de Renda com base no Lucro Presumido.
d) Descontos Incondicionais Concedidos.
e) Despesas de Fretes com Vendas.
ENADE
O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos
de apuração de cada ano-calendário. Com a opção do contribuinte, pode ser apurado