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Talvez você não saiba, mas existem medidas legais que podem ser
adotadas para reduzir o impacto da carga tributária sobre uma atividade.
Contudo, apesar de algumas parecerem bem simples de serem executadas,
é essencial que você aja com atenção e conte com uma assessoria
tributária para não incorrer em erros.
Quando a redução é feita de forma correta, sem riscos fiscais, o negócio
mantém mais saldo positivo em seu fluxo de caixa, tem mais dinheiro para
cumprir com suas obrigações e gera sobras para investir e para ser mais
competitivo.
Neste texto, falaremos das medidas que podem ser tomadas para uma
redução segura e mostraremos o quanto elas podem contribuir, caso sejam
aplicadas com eficiência. Confira!
1. Organize a empresa
Para economizar com impostos, a primeira coisa que você precisa fazer é
organizar a sua empresa. É essencial ter os documentos em mãos e um
controle total sobre a realidade financeira do empreendimento. Dessa
forma, é mais fácil pensar em estratégias que visem à redução da carga
tributária.
2. Descubra o melhor
enquadramento jurídico
No Brasil, é possível enquadrar uma empresa no Simples Nacional, no
Lucro Real ou no Lucro Presumido. A decisão é feita todo ano e é a partir
dela que são definidos quais impostos devem ser recolhidos e como os
procedimentos ocorrerão.
as brechas;
as formas de pagamento;
as hipóteses de isenção e de compensação etc.
É importante ter em mente que o regime mais simples nem sempre é o
mais vantajoso ou o mais econômico. Dependendo da sua atividade, um
regime mais complexo pode trazer certos benefícios e gerar economia.
Dessa forma, não sendo possível optar pelo Simples Nacional, o Presumido
é uma boa escolha se o negócio tiver margens acima das faixas de
presunção, pois acaba tendo apenas parte do lucro tributado.
Não decida sem pesquisar e sem fazer contas específicas. É preciso realizar
uma análise completa do seu negócio.
3. Fique atento aos benefícios
fiscais
Outra questão importante e que contribui consideravelmente para a
redução do impacto da carga tributária são os benefícios fiscais. Neles, em
troca de ações da empresa, investimentos em áreas específicas ou entradas
em programas do governo, a organização tem redução ou isenção de
imposto de renda e Contribuição Social.
4. Reduza o pró-labore
Talvez você não saiba, mas sobre o pró-labore incide Imposto de Renda. No
entanto, sobre a divisão anual de lucros, não. Sobre o pró-labore também
incide contribuição previdenciária, que aumenta conforme o valor dessa
retirada.
Apesar de ser necessário pagá-la, não é obrigatório que o empresário se
enquadre nas maiores faixas de contribuição. Portanto, pode manter a
retirada em valor mais baixo para também reduzir a contribuição.
Por exemplo, se uma empresa do Simples fatura R$ 300 mil (R$ 25 mil por
mês) por ano no comércio, enquadrada no Anexo I, fica sujeita à alíquota de
7,3% de impostos ao mês, com dedução de R$ 5.940,00. O resultado é o
seguinte, de acordo com a nova fórmula de cálculo do regime:
Por outro lado, para a venda, o Simples oferece mais vantagens. Ou seja, a
subdivisão pode também ser feita utilizando regimes diferentes para cada
empreendimento.