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EIRELI:
A EIRELI, ou Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, é uma
modalidade relativamente nova no Brasil e significa que é uma empresa cuja
forma é de sociedade, mas não há necessidade de sócios (diferentemente de
uma sociedade padrão) e um único empreendedor pode ser 100% responsável
pelo negócio e tomar todas as decisões em qualquer aspecto.
No entanto, para abrir uma EIRELI é necessário investir um capital social
relativamente alto, equivalente a, pelo menos, 100 salários mínimos vigentes.
Pode até parecer um ponto negativo, mas, graças a isso, o patrimônio do
empreendedor pessoa física é separado da pessoa jurídica.
Empresário Individual:
Assim como a EIRELI, uma Empresa Individual não necessita de sócios.
Inclusive, quem abre esse tipo de empresa não é sócio dela e, sim, único
proprietário, e, por isso, o nome do negócio precisa ser o mesmo do seu dono
(exceto pelo nome fantasia).
Por causa disso, o empreendedor de uma EI não pode separar seus bens
pessoais da empresa, o que significa que seus patrimônios podem ser tomados
em caso de dívidas empresariais.
Sociedade Simples:
A sociedade simples é o tipo de empresa é recomendado para
exercer atividades intelectuais, como médicos, dentistas, advogados,
arquitetos, contadores etc., pois além de ser uma empresa de prestação de
serviços, é geralmente composta por dois ou mais sócios do mesmo ramo cuja
finalidade é a mesma para seu negócio.
Dentro da Sociedade Simples, existem ainda duas modalidades: a Sociedade
Simples Limitada e a Sociedade Simples Pura:
Simples Pura não conta com separação dos bens pessoais dos sócios com o
patrimônio da empresa (assim como o Empresário Individual);
Simples Limitada conta com essa separação e não permite que o patrimônio
pessoal dos sócios seja tomado (como uma Sociedade Empresária Ltda.).
Sociedade Anônima:
A Sociedade Anônima (também conhecida como S.A) é um tipo societário um
pouco diferente das outras sociedades, pois, ao invés de cotas, os sócios
dividem o capital em ações e, por isso, são chamados de acionistas.
Por causa dessa característica, os acionistas tem liberdade de comprar e
vender as ações – algo normalmente visto em grandes corporações.
Além disso, as S.A são divididas em duas modalidades, capital aberto e capital
fechado:
o capital aberto vende suas ações na bolsa de valores;
o capital fechado não vende ações para o público geral e, sim, para
outros sócios já envolvidos ou então para “convidados”.
Abaixo podemos ver quais são os tipos de regimes tributários e seu objetivo.
Após definir o tipo da empresa, você saberá qual regime tributário se aplicará
melhor ao seu negócio. Mas lembre-se: é muito importante ter um
contador acompanhando todo esse processo para que você opte pelo melhor
enquadramento.
A importância da orientação do contador deve-se ao fato que o regime
tributário é um dos grandes fatores que definem o valor dos tributos a serem
pagos por uma empresa. Se você optar pelo regime “errado” – ou, no caso, por
um que não seja vantajoso –, você poderá acabar pagando outros tipos de
impostos que poderiam ter sido evitados com o tipo de regime certo.
Entre todos os tipos de empresa para abrir que mostramos por aqui, existem
três opções de regimes de tributação que você pode escolher. São elas:
1. Simples Nacional
Esse é o regime tributário mais usado pelas pequenas empresas. O motivo
disso é simplesmente porque o Simples Nacional permite que o empreendedor
tenha mais facilidade na hora de pagar os impostos e evita ter que lidar com
toda aquela burocracia, pois é tudo feito de forma unificada com uma única
guia mensal, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
As empresas que podem se enquadrar no Simples Nacional são os MEIs, as
MEs e as EPPs, sendo que o limite de faturamento bruto anual é de R$4,8
milhões (o mesmo que das EPPs). Se o valor ultrapassar esse limite, a
empresa passa a se enquadrar no Lucro Presumido.
Dependendo do tipo societário, do porte e do faturamento bruto anual da
empresa, os impostos devidos no Simples Nacional podem incluir:
PIS (Programa de Integração Social);
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
ISS (Imposto sobre Serviços);
IR (Imposto de Renda);
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) patronal (opcional).
2. Lucro Presumido
Assim como o próprio nome sugere, o Lucro Presumido é a tributação onde,
para calcular o valor de todos os tributos que deverão ser pagos, a Receita
Federal presume o lucro que uma empresa teve dentro de seu faturamento
bruto anual total. No entanto, o valor inteiro desse faturamento não pode
ultrapassar R$78 milhões.
Ou seja, as empresas enquadradas no Lucro Presumido terão seus impostos –
que incluem o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e o CSLL
(Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) – calculados pela Receita Federal e
o valor que você terá que pagar será baseado no lucro de sua empresa.
3. Lucro Real
Para as empresas que faturam anualmente mais que R$78 milhões (e, por
isso, não se enquadram no Lucro Presumido), o regime de tributação do Lucro
Real é a opção. Com ele, no entanto, o valor dos tributos que devem ser pagos
será calculado com base não no lucro, mas no faturamento total da empresa,
ou seja, baseado no lucro líquido.
Existem também certas empresas que, dependendo da atividade, deverão
obrigatoriamente ser enquadradas no Lucro Real, como:
empresas que tenham algum tipo de isenção fiscal;
empresas que recebem seu capital de fora do Brasil;
e todos os tipos de empresas dos setores financeiro e de agronegócio.
Baseado em informações como tipo societário, porte, regime tributário e
faturamento, ficou claro ao empreendedor o quão importante é saber quais são
os tipos de empresa para abrir e qual deles se aplica ao seu negócio.
Alguns passos são imprescindíveis para um bom planejamento. Vejamos:
• Levantamento de Dados
Uma boa gestão permite conhecer a realidade contábil de uma empresa e criar
uma previsão de orçamento para o próximo exercício.
• Margem de Lucro
O valor gasto com funcionários é também visto como despesa contábil. Com
informações precisas sobre esses gastos, é possível elaborar um planejamento
para projetar as despesas dos próximos meses.
• Simulação de cenários
# impactos na lucratividade
(corte ou contratação de pessoal); impactos no caixa (como a alteração de
prazos de pagamento ou recebimento pode gerar benefícios).
Para entender melhor como funciona, os tipos de pequenas empresas para abrir
e os respectivos faturamentos brutos anuais permitidos para cada uma delas são:
Há também quem tenha dúvida sobre que tipo de empresa abrir que não seja de
porte pequeno. Para essas opções, existem as empresas de médio a grande
porte, mas elas não contam com um faturamento bruto anual específico. A única
diferença, nestes casos, é em relação à contratação de funcionários.
Entre todos os tipos de empresa para abrir que mostramos por aqui, existem três
opções de regimes de tributação que você pode escolher. São elas:
1. Simples Nacional
Esse é o regime tributário mais usado pelas pequenas empresas. O motivo disso
é simplesmente porque o Simples Nacional permite que o empreendedor tenha
mais facilidade na hora de pagar os impostos e evita ter que lidar com toda
aquela burocracia, pois é tudo feito de forma unificada com uma única guia
mensal, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
As empresas que podem se enquadrar no Simples Nacional são os MEIs, as MEs
e as EPPs, sendo que o limite de faturamento bruto anual é de R$4,8 milhões (o
mesmo que das EPPs). Se o valor ultrapassar esse limite, a empresa passa a se
enquadrar no Lucro Presumido.
2. Lucro Presumido
Assim como o próprio nome sugere, o Lucro Presumido é a tributação onde, para
calcular o valor de todos os tributos que deverão ser pagos, a Receita Federal
presume o lucro que uma empresa teve dentro de seu faturamento bruto anual
total. No entanto, o valor inteiro desse faturamento não pode ultrapassar R$78
milhões.
3. Lucro Real
Para as empresas que faturam anualmente mais que R$78 milhões (e, por isso,
não se enquadram no Lucro Presumido), o regime de tributação do Lucro Real é
a opção. Com ele, no entanto, o valor dos tributos que devem ser pagos será
calculado com base não no lucro, mas no faturamento total da empresa, ou seja,
baseado no lucro líquido.
Existem também certas empresas que, dependendo da atividade, deverão
obrigatoriamente ser enquadradas no Lucro Real, como: