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Gestão de ativos e passivos – separar as contas pessoais e jurídicas é o primeiro passo. Exige
um controle de todo o dinheiro que sai e entra para empresa. O registo das movimentações
financeiras com a organização e transparência permitirá melhor acompanhamento do fluxo de
caixa.
A alocação de capital é outro fator que precisa ser levado em conta. O responsável pelas
finanças corporativas deve analisar dentre as opções disponíveis, as que melhor se encaixam
para o cenário e objetivos da empresa.
Os indicadores financeiros dizem muito sobre o negócio. Saiba quais são os principais
indicadores financeiros:
Os custos fixos que não mudam de acordo com a maior ou menor produtividade da empresa.
Não importando se uma organização aumentou ou reduziu a produção o custo será o mesmo.
Como por exemplo o aluguel do espaço e o salário dos funcionários.
É fundamental conhecer os principais custos fixos e variáveis do negócio para ter um maior
controle sobre as finanças corporativas.
O ticket médio indica o valor médio de vendas por cliente: é a divisão do facturamento total
de um período, geralmente mensal, pela quantidade de vendas. O andamento dos negócios
não pode ser mensurado pelo valor isolado do ticket médio, mas sim com base em um
histórico de medições.
Retorno sobre o Investimento (ROI) também chamado de taxa de retorno. O ROI é a relação
entre o dinheiro ganho como resultado de um investimento e a quantidade de dinheiro
investido pela empresa.
Grau de endividamento - deve ser monitorado a partir do momento que a empresa passa a ter
dívidas de financiamento, permite entender qual o volume de capital de terceiros utilizado nas
operações e qual montante a ser quitado.
As micro e pequenas empresas, é comum que a maioria dos profissionais da área sejam
terceirizados, principalmente os relacionados à contabilidade. Isso não significa que essas
empresas não possuam um responsável pela área, que em muitos casos acaba sendo o próprio
empreendedor.
As médias e grandes empresas costumam ter uma área financeira mais estruturada, incluindo
um diretor financeiro e analistas de tesouraria, contabilidade, controladoria, entre outros.
Conclusão
Pode-se perceber que empreender requer uma série de conhecimentos financeiros. Porém,
sabemos que isso requer tempo e disciplina de planejamento e controle para tomar as
decisões mais assertivas, e nem sempre o empresário consegue encaixar tudo isso em sua
rotina.
Um caminho que cada vez mais empreendedores buscam é investir em soluções tecnológicas,
como softwares de gestão financeira, que contribuem para a otimização de tempo e redução
de falhas humanas, por exemplo.
Referência Bibliográfica: Autor: Eduardo Franco Luzio; Edição: 2ª Edição Revista e Ampliada;
Ano: Dezembro de 2014