Você está na página 1de 15

CTADM – PET 2

PROFESSORA: Rosângela Lima

PROCESSOS FINANCEIROS OPERACIONAIS - PFO

SEMANA 1 - ANÁLISE FINANCEIRA

A análise financeira, conhecida também como análise econômica, é o estudo


da capacidade de geração lucro de uma empresa. Esta é também uma maneira
de medir seu desenvolvimento. Através dela, encontramos métodos que nos
permitem avaliar a situação financeira do negócio.

Devemos fazer análise financeira nas empresas através da análise das


demonstrações financeiras, em empresas de qualquer ramo, ajuda a definir os
pontos positivos e negativos de todo o desemprenho operacional e capital. E em
posse dessa análise é possível detectar problemas de gestão, tomar decisões
estratégicas e expandir as atividades econômicas.

Assim, através do monitoramento dos fatos e dos resultados, bem como, do


planejamento, deve tornar-se uma ação gerencial estratégica constante do
empresário. Devem ser tratados com grande relevância os seguintes pontos:
Equilíbrio econômico e financeiro.

4 dicas para avaliar a situação econômica e financeira da sua empresa


1. Analise o Balanço Patrimonial. ...
2. Faça uma análise conjunta à DRE. ...
3. Saiba quais são os principais indicadores econômicos e financeiros. ...
4. Conte com profissionais qualificados e experts no que fazem.

Dentro da análise financeira, os indicadores de uma empresa podem ser


agrupados em quatro categorias.
• Indicadores de Rentabilidade. Permitem avaliar os lucros da empresa em
relação a um dado nível de vendas, ativos, e capital investido.
• Indicadores de Estrutura de Capital.
• Indicadores de Liquidez.
• Indicadores de Atividade.

A importância da Análise financeira de balanços para bancos e fornecedores é


de suma importância para uma empresa que pretende se evoluir, pois através
dela pode-se obter informações importantes sobre sua posição econômica
e financeira.
Para o empresário, em sua atividade gerencial, a análise de balanço é
fundamental, pois informa o posicionamento relativo e a evolução dos grupos
contábeis, além de servir como um painel de controle da administração.

o objetivo da análise do balanço patrimonial é permitir que se extraia, dos


demonstrativos contábeis apurados e divulgados por uma empresa, informações
úteis sobre o seu desempenho econômico-financeiro, podendo atender
aos objetivos de análise dos investidores, credores, concorrentes,
empregados governo etc.”

A análise de balanços, dentro da sua análise, está o estudo das relações entre
elementos patrimoniais, econômicos e financeiros constantes nas
demonstrações contábeis. ... A análise também permite que o administrador
tome decisões com base em informações extraídas de seus próprios dados,
traçando objetivos.

➢ O que é a análise das demonstrações financeiras?

E a Análise das Demonstrações Contábeis, também chamada


de Análise das Demonstrações Financeiras, tem como principal objetivo dar
um diagnóstico da real situação patrimonial, econômica e financeira da
empresa analisada. Ou seja, ela demonstra como anda a saúde da companhia
analisada.

➢ Como fazer essa análise?


• Indicadores de liquidez. ...
• Indicadores de estrutura do capital. ...
• Indicadores de atividade. ...
• Custos variáveis e fixos. ...
• Precificação. ...
• Lucro operacional. ...
• Demonstrativo de Resultados do Exercício.

➢ O que é análise financeira e patrimonial?


Estudo realizado através do levantamento de dados, extraídos das
demonstrações financeiras de cada entidade ou empresa, com objetivo de
oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica e financeira da
organização.

➢ O que é análise de balanço patrimonial?


Um Diagnóstico de Saúde. O balanço patrimonial, também conhecido
como a declaração da situação financeira, oferece uma visão da saúde
econômica de uma empresa, pois mostra o quanto ela possui (seus
ativos) e o quanto deve (seus passivos)
O balanço patrimonial é capaz de dizer bastante sobre o potencial de uma
empresa e o que ela tem passado. Uma das principais forma de analisá-lo é
através do cálculo de indicadores utilizando dados que podem ser coletados no
demonstrativo.

No relatório em seu lado esquerdo ficam os Ativos da empresa e do lado direito


os Passivos e o Patrimônio Líquido. A sua situação é sempre de equilíbrio, onde
os Ativos são iguais ao montante de Passivos. Os valores são agrupados em
contas para facilitar a análise e a sua ordem é determinada pela situação de
liquidez.
SEMANA 2 – PET 2 - PFO

Como fazer uma análise financeira da sua empresa


❖ Saiba como analisar as finanças da sua empresa (SEBRAE)

❖ Análise Financeira
Todo empreendedor que deseja conduzir com sucesso um negócio próprio
precisa familiarizar-se com o fato de que toda e qualquer ação realizada na
empresa, quer seja com propósitos operacionais, administrativos, técnicos ou
comerciais, apresentará reflexos na estrutura e no desempenho econômico e
financeiro do empreendimento.

A análise financeira através do monitoramento dos fatos e dos resultados, bem


como, do planejamento, deve tornar-se uma ação gerencial estratégica
constante do empresário. Devem ser tratados com grande relevância os
seguintes pontos:

• Equilíbrio econômico e financeiro


• Crescimento
• Indicadores econômicos

❖ Equilíbrio Econômico
Primeiramente deve-se realizar um estudo sobre a viabilidade do negócio
através da análise da estabilidade e capacidade de geração de lucro, as quais
podem ser medidas através da análise dos seguintes desempenhos:

• Faturamento periódico: Conhecer e monitorar as vendas diárias,


conhecendo o quê, quanto, por quanto e para quando é vendido.

• Custos variáveis: conhecer quais são e quanto representam os custos que


estão diretamente associados ao volume de vendas, oriundo da revenda,
industrialização ou da prestação de serviços. Transformar ao máximo os
custos fixos em custos variáveis deve ser uma das grandes estratégias
da empresa.

• Custos fixos: conhecer quais são e quanto representam os custos


representados pelas contas de estrutura, ou seja, todos os custos para a
manutenção e/ou existência da empresa. O monitoramento do montante
dos custos fixos deve ser permanente, tanto quanto as ações para reduzi-
los.

• Margem de contribuição: conhecer a margem de contribuição de sua


atividade. Trata-se do seu grande índice mágico que permitirá realizar as
análises de viabilidade, de lucratividade, de ponto de equilíbrio e da
análise de novos projetos. Também, quanto maior for este índice maior
será a saúde financeira da empresa.

• Lucro operacional: representa o resultado final depois de remunerados


todos os custos variáveis e fixos no período.

• Preços de vendas: Determinar os preços de vendas dos produtos e


serviços deve ser uma ação técnica e estratégica, considerando-se os
fatores de lucratividade, competitividade e posicionamento de mercado.

• Fluxo de Caixa: Não tão somente a elaboração do fluxo de caixa com


base nas informações operacionais, quanto a projeção estratégica deste
fluxo de caixa mediante negociações de compras, de vendas e da
estrutura de custos fixos de forma a compatibilizar o fluxo e o volume de
entradas e saídas, resultando em saldos continuamente positivos.
❖ Indicadores
Os indicadores econômicos são medidas de desempenho utilizadas para
mensurar o desenvolvimento econômico da empresa. Expressos através de
índices demonstram parâmetros da saúde da empresa e permitem comparativos
de desempenho entre diferentes períodos, de maneira a avaliar o resultado atual
em relação a outros períodos históricos.

• Índices de liquidez: avaliam a capacidade de pagamentos da empresa


para fazer frente as suas obrigações. Representam um grande referencial
de longevidade da empresa. É muito importante saber calcular e avaliar
os índices de liquidez geral e líquido.

• Índice de endividamento: avalia a representatividade do volume de


obrigações (capital de terceiros: fornecedores, bancos, ...) comprometidos
frente ao capital próprio da empresa.

• Índice de rentabilidade sobre vendas: demonstra a relação do lucro


operacional com as vendas realizadas.

• Índice de atividades – prazo médio de recebimento: avalia o número


médio de dias que a empresa leva para receber o valor de suas vendas.

• Índices de atividades 2 – prazo médio de pagamento: avaliar o número


médio de dias que a empresa leva para pagar seus fornecedores.
SEMANA 3 – PET 2 - PFO

As Etapas Para Elaborar Um Orçamento


Empresarial

A elaboração de um orçamento empresarial é um dos processos mais


importantes para apoiar a gestão de um negócio, mesmo considerando alguns
riscos e problemas apontados como decorrentes de sua utilização.

O seu papel vai desde suportar o processo de planejamento, redução no risco


em decisões de investimento, alocação eficiente de recursos financeiros
limitados, controle de gastos, identificação de desvios a serem corrigidos e
diversos outros pontos.

Antes de iniciar a elaboração do orçamento empresarial existem três pontos de


atenção que devem ser observados para evitar a construção de modelos
inadequados:

• Compreender a contabilidade da empresa:

A contabilidade tem dois papéis fundamentais para o processo orçamentário


empresarial, ou seja, ser a principal fonte de informações para controle e
fornecer a lógica financeira para a modelagem.

É fundamental que o responsável tenha amplo conhecimento sobre os detalhes


do processo contábil da empresa, pois dele devem ser derivadas regras
gerenciais que reflitam de maneira satisfatória as movimentações financeiras.

Deve-se observar que as regras orçamentárias não devem ser construídas


através de lançamentos contábeis, pois trata-se contabilidade gerencial, a qual
utiliza movimentações de saldos.

• DEFINIÇÃO ADEQUADA DOS OBJETIVOS E METAS DA ORGANIZAÇÃO :


Para iniciar a elaboração do orçamento empresarial, deve-se definir
primeiramente a estratégia de longo prazo, a qual deve ser baseada na
compreensão sobre o que se espera atingir nos próximos anos, na imagem a ser
gerada no mercado e no entendimento sobre quais os seus planos de maneira
geral, tais como, atuação em outros mercados e desenvolvimentos de novos
produtos.

Um objetivo orçamentário deve ser claro e definido a ponto de permitir que os


gestores responsáveis, quando o receberem, saibam exatamente o que se
espera de sua atuação e possam elaborar planos que permitam a sua execução.

A definição de objetivos inadequados, ou vagos, pode fazer com que todo o


planejamento orçamentário direcione o esforço da empresa para caminhos
distintos daqueles que se espera para a organização.
• Analisar o fator limitante orçamentário da empresa:

Ao iniciar a análise do modelo orçamentário a ser construído, o gestor


responsável deve procurar identificar a etapa que impediria a empresa de
aumentar a sua atividade, sendo assim, o limitador do negócio.

O fator limitante deve ser a referência para o início das projeções. O orçamento
pode iniciar exclusivamente pela etapa do processo que limita o negócio ou gerar
processos cíclicos de projeção e validação entre as áreas que com ele se
relacionam.

O alinhamento entre os gestores é muito importante, pois, não são raras as


vezes em que se percebe que os entendimentos de cada um são conflitantes,
impedindo a criação de qualquer planejamento coordenado. Para evitar essa
situação, a estratégia deve ser adequadamente desdobrada para que as áreas
conheçam suas metas e elaborem seus planos.

Quando se analisa o processo de planejamento empresarial sobre a perspectiva


de risco, percebe-se que a criação de estruturas que permitam a realização de
análises de cenários e identificação de fatores que possam impactar os
resultados são aspectos relevantes na gestão orçamentária, podendo ser
utilizado o orçamento do planejamento estratégico em conjunto com simulações
de Monte Carlo para apoiar a tomada de decisão.

A estrutura da organização de um processo orçamentário pode seguir o


padrão Bottom-up, Top-down ou mesmo uma combinação entre eles, sendo que,
em virtude de distintas características de negócio ou diferentes modelos de
gestão, podem existir dez tipos de processos e orçamentos empresariais:

• Orçamento Estático;
• Orçamento Flexível;
• Orçamento Incremental;
• Orçamento Base Zero;
• Orçamento Matricial;
• Orçamento Baseado em Atividades;
• Orçamento do Planejamento Estratégico;
• Forecast;
• Rolling Forecast;
• Beyond Budgeting.
SEMANA 4 – PET 2 - PFO

RISCOS E TAXAS

O risco de mercado pode ser definido como a variação no valor dos ativos
financeiros que possam gerar perdas para instituição decorrentes da variação de
parâmetros de mercado tais como cotações de câmbio, ações, commodities,
taxas de juros e indexadores como os de inflação por exemplo.

Por isso, existem algumas convenções. No Brasil, por exemplo, pode-se usar o
Tesouro Selic como representação dessa taxa livre de risco. Ele oferece um
retorno baixo, mas que, de modo geral, tem apelo aos investidores; e o risco é
bastante reduzido. Então, qualquer outro investimento pode ser comparado
dessa forma.

Risco de mercado é definido como o potencial de resultado negativo, devido a


mudanças nos preços ou parâmetros de mercado. Os principais preços /
parâmetros são preços de ações, curvas de juros, taxas de câmbio, volatilidades
e correlações.

Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perda


resultantes de falha, deficiência ou inadequação de quaisquer processos
internos envolvendo pessoas, sistemas ou de eventos externos e inesperados

Os riscos financeiros podem ser classificados como: de crédito, operacional,


cambial, de taxa de juros e de financiamento.

• Crédito. Um dos tipos de risco financeiro mais significativos é aquele


relacionado ao crédito. ...
• Operacional. ...
• Cambial. ...
• Taxa de juros. ...
• Financiamento.
A Taxa Livre de Risco é um indicador base para comparar investimentos. Na
prática, então, ela representa a menor rentabilidade para se ter alguma
rentabilidade com o mínimo risco possível.

Taxa de risco do Brasil.

Na esteira da piora de outros indicadores financeiros do Brasil desde a


intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Petrobras, o risco-país medido pelo
spread dos contratos de 5 anos de credit default swap (CDS) do país disparou
14,02% desde a última sexta-feira, para 186 pontos, segundo dados compilados
pela Markit.
SEMANA 6 – PET 2 - PFO

Controle orçamentário empresarial: como ele impacta no seu negócio

A administração financeira

A administração financeira é um processo complexo e envolve todas as


etapas de uma empresa visando a maximização dos resultados. Ela
trabalha principalmente com o planejamento estratégico e o controle do
ponto de vista financeiro.
Com o auxílio da administração financeira e de suas ferramentas, será feita
uma análise e uma avaliação, de forma constante, do fluxo de caixa da
organização. Esse processo visa a estabilidade das finanças e o
crescimento saudável do negócio.
Como é flexível e pode ser utilizada em qualquer tipo de empresa
independentemente de seu tamanho ou atividade, a administração financeira
também pode ocorrer de variadas formas.
Assim, alguns de seus instrumentos mais comuns são o planejamento financeiro,
a racionalização dos recursos financeiros da organização e a avaliação dos
recursos disponíveis.
Por fim, para que a administração financeira possa ser realmente eficiente, é
preciso usar algumas ferramentas que são consideradas decisivas nesse
processo — uma delas é o orçamento empresarial. O orçamento é um
instrumento completo, não só do ponto de vista financeiro, mas de planejamento
e gerencial. Saiba mais a seguir!

Controle orçamentário empresarial

O controle orçamentário empresarial — ou orçamento, como é mais conhecido


—, auxilia a administração financeira a compreender como estão os negócios da
organização. Com o uso dessa ferramenta são estabelecidas as metas,
definindo onde a empresa quer chegar e como ela fará isso.
O orçamento permite monitorar, de maneira periódica, como os resultados reais
estão em comparação ao que foi projetado. É comum que os orçamentos sejam
referentes a um ano, mas esses prazos podem variar e se adaptar a cada
situação.
Aqui reside outra vantagem do orçamento: a flexibilidade e a possibilidade de
corrigir rumos. Quando o gestor compreende que algo não está de acordo com
o que foi estabelecido, ele pode tomar ações que façam com que a empresa
entre novamente no trilho certo, permitindo que ela alcance os seus objetivos.
O orçamento deve ser elaborado com base em dados históricos e também em
previsões, dados de mercado, da economia e outros que farão parte do processo
de análise e tomada de decisão.
Além disso, o orçamento deve contar com a previsão de outras áreas da própria
organização. Entre essas previsões estão o orçamento de vendas, o de
produção, o de matéria-prima, o de custos e despesas, o de caixa, os
investimentos e os resultados.
Todos esses orçamentos estão interligados e a compreensão de quanto a
empresa venderá, relacionada no orçamento de vendas, é a base para a
elaboração do restante do planejamento orçamentário.

Por que fazer o controle orçamentário

O controle orçamentário empresarial é uma das ferramentas mais utilizadas


dentro da gestão de grandes empresas. Atualmente, essa ferramenta vem sendo
explorada por diversos tipos de organizações pela sua versatilidade e pelas
inúmeras vantagens que apresenta.
Por tratar de metas de curto, médio e longo prazo, ele permite que os
gestores conheçam de maneira palpável os reais objetivos da empresa em
diferentes momentos. O orçamento também faz com que os tomadores de
decisão compreendam se é possível alcançá-los e como isso será feito.
Empresas que possuem um bom controle orçamentário empresarial também
podem crescer de maneira saudável e inteligente. Com o orçamento, as
empresas podem direcionar os seus recursos para escolhas racionais e que
maximizem os resultados das suas decisões.

Vantagens do controle orçamentário empresarial

O controle orçamentário empresarial, assim como outras ferramentas de gestão,


permite organizar a empresa financeiramente. Adicionalmente, outra grande
vantagem está relacionada às análises gerenciais e um maior controle da
eficiência e racionalização dos recursos disponíveis.
Um orçamento bem elaborado e executado também induz todos os envolvidos
no processo orçamentário ao cuidado com as escolhas efetuadas. Além disso,
como é composto por diferentes departamentos, ele integra a empresa como um
todo, gerando uma sinergia para a maximização dos resultados.
O orçamento também oferece perspectivas em relação ao futuro da organização.
Essa ferramenta também pode ser utilizada como uma base de desempenho
tanto das atividades quanto dos envolvidos. Dessa forma, a empresa pode
compreender onde errou e acertou.

Diferentes tipos de orçamento

Assim como cada empresa desenvolve seu próprio modelo de gestão, de acordo
com seus propósitos e necessidades, o orçamento também deve atender às
particularidades da organização.
Um formato que é bom para uma companhia nem sempre será para outra. Além
disso, há situações e contextos que podem exigir uma análise distinta da
tradicional. Por isso, é importante conhecer o potencial de cada tipo de
orçamento para apuração das suas informações financeiras. Entre as opções,
estão:
1. Orçamento Estático;
2. Orçamento Flexível;
3. Rolling Forecast;
4. Beyond Budgeting;
5. Orçamento Ajustado (Forecast);
6. Orçamento Base Zero;
7. Controle matricial.
❖ Conheça melhor cada um deles:

1. ORÇAMENTO ESTÁTICO

Esse é um formato muito comum nas empresas e, geralmente, é elaborado antes


do início do ano-calendário. Isso porque a característica principal do orçamento
estático é a projeção de resultados para o período. A prática, portanto, está
diretamente alinhada ao planejamento orçamentário, financeiro e estratégico do
negócio.
Mais do que oferecer uma previsão de cenários, esse tipo de orçamento deve
ser utilizado como um parâmetro. O que se espera é que a projeção se
concretize na prática. Por isso, é chamado de estático. Como base de referência,
esse modelo é rígido. Suas informações são fixadas para, posteriormente, serem
acompanhadas.
2. ORÇAMENTO FLEXÍVEL

O orçamento flexível é um modelo caracterizado pela análise dos resultados


gerados em cada setor da empresa. As projeções e os controles segregados
permitem identificar, por exemplo, custos e desempenhos específicos. Dessa
forma, as modificações no orçamento são feitas e atualizadas de acordo com o
que está sendo avaliado, com intervenções pontuais. A atualização, portanto, é
constante.

3. ROLLING FORECAST

Chamado também de orçamento contínuo, o Rolling Forecast tem sua aplicação


voltada para os propósitos da empresa no decorrer dos próximos 12 meses,
servindo como importante instrumento estratégico. No decorrer desse período
são feitas as modificações necessárias para corrigir falhas ou adequar as
estratégias para aproveitar oportunidades encontradas.
Como o nome sugere, esse modelo se caracteriza pela continuidade. Isso quer
dizer que o mês encerrado é descartado e um novo é incluído ao orçamento. O
período sempre fica em 12 meses.
Por exemplo, ao final do mês de março, este será descartado e um será incluído,
ficando o orçamento projetado para o período de abril a março do ano seguinte.
No próximo mês, o período passará a ser de maio a abril do ano subsequente, e
assim por diante.
Esse tipo de orçamento tem uma aplicação muito importante em momentos de
instabilidade ou crise. Outra aplicação é para empresas que movimentam
recursos atrelados ao mercado financeiro, como mercado futuro, e que precisam
atualizar suas posições frequentemente.
4. BEYOND BUDGETING

O Beyond Budgeting é o modelo de controle orçamentário baseado na


descentralização. Ao invés de ser um formato elaborado pela gestão geral da
empresa com foco no todo, ele é formulado pelo gestor de cada área, voltando-
se para a realidade específica de cada uma delas. Atende, portanto, às
necessidades de organizações que não seguem um modelo de hierarquia
vertical, e, sim, horizontal.
A adaptabilidade tem muita importância no Beyond Budgeting. Mas, para aplicá-
lo com eficácia, é fundamental ter metas bem definidas e mensuradas
por indicadores de desempenho específicos.
5. ORÇAMENTO AJUSTADO (FORECAST)

O controle orçamentário empresarial baseado no modelo ajustado (conhecido


também como forecast) tem o objetivo de avaliar a situação atual da empresa.
Para isso, deve observar o que foi projetado e o que foi realizado. Dessa forma,
o orçamento é revisado constantemente, de acordo com os resultados obtidos.
As principais vantagens do modelo estão no elevado grau de flexibilização, além
do alinhamento das metas traçadas e do aprendizado gerado pelas correções e
análise de mercado, riscos e oportunidades.
6. ORÇAMENTO BASE ZERO

O orçamento de base zero parte literalmente do zero, ou seja, considera a


situação orçamentária como se a empresa estivesse sendo criada e planejada
agora. Assim, mantém como foco principal os objetivos da empresa.
Outro ponto importante do modelo é que ele não se desenvolve considerando
resultados anteriores. É comum em muitas empresas que o desempenho
passado seja replicado em projeções para períodos subsequentes. Isso não
acontece no orçamento de base zero.
7. CONTROLE MATRICIAL

Matricial é o modelo de controle orçamentário empresarial que verifica a


estrutura de gastos da empresa por área, chamada, aqui, de pacotes de gastos.
Esses segmentos são definidos livremente de acordo com as necessidades da
organização. Pode ser, por exemplo, um pacote dedicado à análise dos custos
com recursos humanos ou, então, um pacote de despesas com diárias, entre
outras unidades possíveis.
Nesse modelo, a responsável é delegada a um gestor indicado para cada
unidade de custos. É ele quem vai controlar as despesas para que fiquem dentro
dos limites estabelecidos. Essa é uma atuação com o controle orçamentário
empresarial central. Ou seja, o acompanhamento é compartilhado.

RESUMO

Como elaborar o controle orçamentário empresarial

Como você viu, o controle orçamentário empresarial é uma ferramenta complexa


e que precisa da integração de diversos departamentos da empresa para a sua
elaboração. Também serão necessários dados históricos e projeções do
negócio.
Essas informações precisam ser extraídas de demonstrativos contábeis,
relatórios e outros dados que possam fornecer uma visão integrada da empresa
e do setor em que esta se encontra. Para isso, recomenda-se que sejam
utilizadas soluções especializadas e com expertise para a elaboração dessa
ferramenta.
Contar com consultorias nessa área é um diferencial competitivo. Isso ocorre
porque essas empresas possuem profissionais especializados e com know-how
para identificar as especificidades de cada negócio e adaptar o controle
orçamentário empresarial de acordo com as suas necessidades.
Outra etapa importante do planejamento — o acompanhamento — também
poderá ser feita com o auxílio da consultoria. Os profissionais envolvidos
poderão auxiliar na compreensão de eventuais desvios e na correção dos
caminhos da organização para que os objetivos sejam devidamente alcançados.
Neste post, você viu que o controle orçamentário empresarial é uma das
ferramentas mais importantes da administração financeira. Também foi possível
compreender que esse controle é essencial para o crescimento saudável,
organizado e focado de uma organização.
Com ele é possível definir metas, acompanhar valores e mensurar o
desempenho de atividades e pessoas. Elaborar um controle orçamentário
empresarial exige cuidados e conhecimento — afinal, além de envolver vários
departamentos, ele precisa de informações históricas, projeções, dados
contábeis e outros.
Assim, indica-se o uso de serviços especializados de consultoria para a sua
elaboração. Uma boa consultoria financeira, além de identificar o melhor tipo de
orçamento, ajuda a controlar e a compreender eventuais desvios, mostrando o
caminho a ser seguido e buscando as melhores soluções para a sua empresa.

Você também pode gostar