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Você sabe quais são os perigos da internet?

Pode ser bastante difícil conversar com as crianças sobre os perigos da internet caso você mesmo(a)
não os conheça. Por isso, antes de falar com os pequenos e pequenas sobre esse assunto, é
necessário que os próprios adultos busquem se informar melhor sobre como funciona a internet,
seus riscos e os usos da tecnologia na infância.
Por exemplo, você sabe quando é seguro inserir suas informações pessoais e até financeiras em um
site? Sabe quando deve ou não clicar em um link? Conhece os termos phishing ou malware? Pois é.
Se você ainda não está familiarizado com essas questões, um primeiro passo é justamente conhecer
mais profundamente sobre os perigos da internet, como crimes virtuais, golpes e até o bullying
virtual.

Como falar sobre os perigos da internet com as crianças?

A partir do momento em que você já compreende um pouco mais sobre os perigos da internet, é
hora de conversar com os pequenos e pequenas sobre esse assunto tão importante. Entã, confira
abaixo algumas sugestões da nossa equipe para abordar esse assunto com as crianças e também os
adolescentes:

Estabeleça limites e defina permissões

Embora muitas crianças tenham acesso à internet e outras ferramentas digitais, os adultos e demais
pessoas responsáveis devem estar sempre presentes, conduzindo e orientando seus filhos e filhas a
cada novo passo dessa jornada. Além disso, é bastante importante estabelecer limites e permissões,
de acordo com a idade da criança ou adolescente.
Por exemplo, quando o jovem poderá ter um celular próprio? E a partir de que idade poderá usar as
redes sociais? Pesquise o que dizem os especialistas, estabeleça esses marcos e converse sobre eles
com seus filhos. E procure não estabelecer limites abstratos, como “você poderá ter um celular
quando eu confiar em você”. Seja objetivo(a), claro(a) e honesto(a).
E lembre-se: não há nada de errado em mudar de ideia com o tempo, tudo bem? Caso você perceba
que a criança ou adolescente ainda não está pronto(a), conversem com calma e discutam juntos
sobre o assunto.

Crie um ambiente seguro de proteção


As crianças ficam muito mais vulneráveis e expostas aos perigos da internet quando acreditam que
não podem conversar com os adultos sobre qualquer assunto, sejam eles positivos ou negativos.
Caso acreditem que serão punidas, por exemplo, elas podem esconder situações desagradáveis e até
de violência de seus responsáveis.
Por isso, se você deseja que seus filhos tenham a confiança necessária para conversar com você
sobre os perigos da internet, mantenha o diálogo aberto, ouça com atenção e não critique suas
escolhas de forma exagerada. Ainda, busque compreender e acolher os erros das crianças e dos
adolescentes. Assim, elas se sentirão seguras para contar o que quer que esteja acontecendo.
Converse sobre os conteúdos da internet
Sabe quando você comenta com seus amigos(as) sobre os vídeos divertidos e interessantes que
assistiu na internet? Ou quando compartilha memes nos grupos da família? Pois é, faça o mesmo
com as crianças e os adolescentes! Desde que os conteúdos sejam adequados para sua faixa etária,
deixe que os jovens participem das conversas e interajam com adultos sobre os materiais que
despertam a sua atenção.
Deste modo, você também se mantém atualizado sobre o que os pequenos e pequenas gostam de
consumir quando estão online. É uma forma de se manter por dentro de tudo que acontece no
universo infantojuvenil, aproximar pais e filhos e, de novo, manter o diálogo sempre aberto!

Ensine as crianças a lidar com materiais suspeitos


Clicar em links desconhecidos ou entrar em sites maliciosos é uma das maneiras mais comuns de
cair em golpes na internet. Isso acontece porque, normalmente, esses links são atraentes e oferecem
propostas que parecem muito boas. Principalmente, para pessoas ingênuas e inocentes, como muitas
crianças e adolescentes, por exemplo.
Nesse sentido, reforce que os jovens não devem clicar em links, pop-ups ou propagandas antes de
mostrá-los para os adultos. Além disso, ensine as crianças a desconfiar de propostas que parecem
boas demais, como descontos agressivos e prêmios instantâneos.
Fale, também, sobre os perigos de inserir informações importantes online, como dados pessoais ou
informações bancárias. Assim, é possível evitar que as crianças exponham informações sensíveis,
que podem prejudicá-las e até toda a família.

Reforce as regras básicas de convivência


Algumas regras básicas de convivência, que já eram muito usadas antes das redes sociais, também
se aplicam ao mundo virtual. Mais do que isso, elas podem evitar muitos dos perigos da internet.
Alguns exemplos são:
●Não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você;
●Não fale com estranhos, nem aceite nada de pessoas que você não
conhece;
●Não diga algo online se você também não diria isso pessoalmente;
●Respeito é bom e todo mundo gosta!

Essas simples regras ajudam a evitar que as crianças e os adolescentes se exponham demais na
internet. Ainda, reforçam que é preciso desconfiar de toda e qualquer pessoa que não conhecemos.

Encontre conteúdos apropriados para as crianças


Geralmente, as crianças são curiosas. E ao explorarem as diferentes possibilidades que o mundo
digital oferece, podem cair em verdadeiras ciladas. Uma maneira de evitar que isso aconteça é
procurar por aplicativos, sites e softwares criados exclusivamente para os pequenos e pequenas.
Além de seguros, esses aplicativos infantis costumam permitir o controle parental, por exemplo, o
que ajuda a proteger ainda mais as crianças na internet. É o caso do PlayKids App, uma alternativa
segura para os pequenos e pequenas: além de todo conteúdo escolhido por uma equipe de
especialistas em desenvolvimento infantil, o
O PlayKids Appnão permite a troca de mensagens, oferece várias ferramentas de controle parental
e não possui propagandas infantis. Assim, é uma solução para proteger as crianças dos perigos da
internet, provendo aprendizado e diversão!

Quais são os principais riscos aos quais os seus filhos podem


estar expostos?
1. Cyberbullying
Também conhecido como assédio virtual, esse é um novo tipo de agressão que vem se tornando
comum no meio digital. A intenção por trás, via de regra, é propagar imagens e/ou mensagens cruéis
a fim de que viralizem pelas diversas mídias. Duas das razões que elevam tanto o nível de gravidade
dessa ameaça são a rápida disseminação e a — praticamente inevitável — permanência no meio
online.

2. Exposição indevida de dados privados


É bastante comum que crianças e adolescentes ainda não compreendam bem a importância de haver
limites quanto ao que é divulgado no universo virtual. Isso, por sua vez, acaba representando mais
um dos perigos da Internet, já que, por vezes, eles podem publicar informações pessoais e que não
deveriam ser de conhecimento público. Nesse caso, a exposição pode envolver desde imagens
constrangedoras até, por exemplo, o endereço residencial.

3. Download de arquivos maliciosos


Um malware, em termos simples, é um software que, quando instalado no computador — o que
acontece sem a permissão e/ou o conhecimento da vítima —, executa diversas ações prejudiciais ao
sistema operacional e pode abarcar, por exemplo, o acesso a informações pessoais, como dados
bancários. Geralmente, o download acontece a partir da indução por parte de cybercriminosos e,
embora usuários adultos estejam também sujeitos a isso, crianças e adolescentes são muito mais
propensos a serem “seduzidos” pelo golpe.

4. Sextorsão
Também conhecida como “sextortion”, caracteriza-se por uma espécie de chantagem feita a crianças
e jovens com o uso de intimidação, por meio de ameaças de propagação virtual de vídeos ou
imagens de cunho sexual, em regra, feitos pela própria vítima. Nesses casos, quem está por trás da
extorsão deseja dar continuidade à exploração sexual, havendo a possibilidade de as circunstâncias
se tornarem ainda mais gravosas.
Como evitar a exposição aos perigos da Internet?
É possível que você já tenha lido ou ouvido falar algo sobre o fato de a segurança das crianças e dos
adolescentes no meio digital ser uma responsabilidade de todos — o que geralmente é abordado em
pautas relativas a políticas públicas. No entanto, ainda que, de fato, essas iniciativas sejam
relevantes, a forma como os pais e/ou responsáveis conduzem a utilização da tecnologia por parte
dos filhos é determinante para a garantia da sua proteção.
Nesse sentido, a dica-chave é: seja participativo na vida digital dos seus filhos. Para tanto, é
fundamental adotar imediatamente algumas atitudes com o objetivo de orientá-los e conscientizá-
los — mas mantendo sempre em mente que falamos de pequenos e jovens, portanto, a vigilância
permanece fundamental —, como:
• explique a eles que muitas pessoas fingem ser o que não são, porém, sendo cauteloso na
escolha das palavras, afinal, o intuito não é despertar pânico;
• reforce regularmente o cuidado que se deve ter ao compartilhar vídeos e/ou fotos com quem
quer que seja;
• alerte sobre os riscos da marcação de encontros presenciais, mesmo em circunstâncias que,
para eles, pareçam “inofensivas” ou seguras;
• limite o acesso a determinados sites que podem expô-los a conteúdos inapropriados,
instalando filtros de segurança, por exemplo;
• monitore de perto o acesso, mantendo-se atento às páginas que os seus filhos visitam;
• apresente opções de entretenimento seguras no meio digital.

Como visto, os perigos da Internet são diversos e, muito provavelmente, sempre existirão. No
entanto, não é necessário enxergá-la como uma ameaça em potencial e tentar restringir o acesso no
intuito de proteger as crianças e os adolescentes. Lembre-se de que a melhor saída é sempre manter
um diálogo aberto e honesto e, é claro, em paralelo, estar constantemente atento ao que acontece no
universo digital.

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