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Adolescentes conectados: guia

prático para as famílias


Descubra os cuidados necessários e como fazer bom
uso da tecnologia
SUMÁRIO

Internet como aliada da educação 4

Recomendações para as famílias 5

Manual de orientação: menos telas, mais saúde 7

Ações práticas para pais e responsáveis 8

Conheça os sinais de alerta 9

Dicas de leitura 9

Google: material exclusivos para as famílias 9

Internet sem vacilo: um guia para os jovens 10


Uso consciente da tecnologia: dicas e orientações práticas 10
Classificação indicativa: critérios do Ministério da Justiça e Cidadania 10
Sobre o Elite 11
Caro(a) responsável,

É inegável que tablets, smartphones e outros diversos aparelhos tecnológicos


estão presentes na vida de jovens e adolescentes cada vez mais cedo. Afinal, vi-
vemos em uma era em que a tecnologia acompanha de perto as novas gerações,
seja para divertir e entreter, seja para comunicar.

O acesso a esses novos conteúdos e ferramentas pode trazer benefícios aos(às)


jovens: com eles, é possível desenvolver uma mente mais aberta, expandir o voca-
bulário e absorver informações sobre os mais variados assuntos. Por outro lado, a
preocupação dos(as) responsáveis não é em vão: com o uso excessivo das redes
sociais e dos meios digitais, existe, de fato, o perigo da perda de importantes
habilidades de desenvolvimento, além de riscos reais à segurança e à privacidade
dos(as) adolescentes.

Nesse cenário desafiador, o papel de pais e responsáveis é essencial para garantir


o equilíbrio no cotidiano dos(as) adolescentes, de modo a garantir que as plata-
formas tecnológicas sejam aliadas, e não uma ameaça no processo de formação
dos(as) jovens.

Para auxiliar as famílias, preparamos este e-book com uma série de dicas, in-
formações e conteúdos indicados por especialistas em educação, tecnologia e
saúde.

Esperamos que este material ajude a entender o potencial da tecnologia e a me-


lhor forma de utilizá-la a favor do desenvolvimento dos(as) estudantes.

Boa leitura!

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Internet como aliada da educação
Assistir a filmes e séries, brincar, interagir com amigos, fazer compras… De fato,
hoje, as ferramentas tecnológicas permeiam praticamente todas as esferas da
vida em sociedade. No caso de crianças e jovens, isso inclui ainda as formas de
aprendizado.

Os aparatos tecnológicos atualmente têm tamanha importância educacional que


a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que orienta as principais
linhas de aprendizagem esperadas ao longo da educação básica, recomenda a
cultura digital como uma das dez competências que devem ser desenvolvidas
por estudantes até a conclusão do Ensino Médio.

Segundo a BNCC, durante sua formação, é necessário que os(as) alunos(as)


aprendam a:

“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunica-


ção de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva.”

Para garantir que crianças e jovens tenham uma experiência construtiva no am-
biente digital diante da infinidade de conteúdos e plataformas disponíveis por
meio dos recursos tecnológicos, é importante questionar a qualidade da navega-
ção. Nesse sentido, para que a experiência digital seja considerada educacional,
é necessário que ela contribua com alguns pontos:

• Acesso a informações confiáveis de modo rápido e seguro.

• Aprofundamento de temas e contato com diferentes áreas do conhecimento.

• Compartilhamento de ideias e promoção de debates que contribuam para


a construção do conhecimento.

• Desenvolvimento de habilidades que favoreçam o exercício consciente da


cidadania.

• Contato com ferramentas necessárias para o atual mercado de trabalho.

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Esses pontos devem estar associados ao uso disciplinado e prudente das redes
sociais, com respeito ao tempo-limite de exposição e cautela no acesso em mo-
mentos inoportunos ou prejudiciais, como antes de dormir e durante as refeições.

Confira, ao longo deste conteúdo, como promover uma cultura digital saudável
na adolescência e conheça os sinais de alerta para o mau uso das ferramentas
tecnológicas.

Recomendações para as famílias


Sabemos que a exposição a um universo de informações e de pessoas, muitas
vezes desconhecidas, é motivo de grande preocupação entre as famílias. Para
evitar um mau uso da internet e das redes sociais, é importante que pais e res-
ponsáveis, em diálogo com os(as) jovens, desenvolvam alguns hábitos e cuidados
para garantir um aproveitamento saudável e seguro nos momentos on-line.

Confira, a seguir, algumas recomendações.

Tempo de uso
Fomo
Psicólogos e pedagogos já alertaram sobre a
Acrônimo da expressão em
importância de regular o tempo de exposição inglês Fear of Missing out, o
a telas, redes sociais e sites de acordo com a termo Fomo pode ser tradu-
faixa etária de cada criança ou adolescente. zido livremente como “medo
As consequências do uso indisciplinado de de estar por fora”. Esse temor,
um desses elementos vão desde prejuízos que impacta tanto jovens

na concentração e no sono até o desenvol- quanto adultos, resulta, por


exemplo, em ansiedade e na
vimento de comportamentos como Fear of
necessidade constante de uti-
Missing out (Fomo) ou dificuldades com a
lização das redes sociais.
autoestima, por exemplo.

Tipos de conteúdo acessados

Navegar pela internet ou pelas redes sociais pode ser comparado com uma
viagem que você sabe como começa, mas não faz a menor ideia de como vai ter-
minar. Sabemos que os algoritmos usados por redes sociais como o Instagram ou

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o Facebook podem fortalecer comportamentos prejudiciais e alimentar as telas
de navegação com postagens que reforçam pensamentos e ideias nem sempre
verdadeiras.

Para enfrentar esses problemas, existem alguns caminhos e ações que podem
ser implementados no ambiente familiar:

1) Definir, com a criança e/ou o(a) adolescente, o tempo de uso da internet e


das redes sociais. Aqui é importante que eles(as) se sintam parte do processo,
entendendo os limites necessários e o porquê das regras acordadas. Vale des-
tacar que proibir sem dialogar pode implicar a busca por alternativas a fim de
“burlar” as regras. O caminho deve estar baseado no diálogo constante.

2) Orientar sobre o uso de celulares e computadores nos momentos de


estudo. Às vezes, os(as) alunos(as) precisam acessar conteúdos como vi-
deoaulas, material digital etc. Sendo assim, valem algumas orientações
importantes, como desativar as redes sociais durante o tempo de estudo
ou optar pelo uso de computadores em vez de celulares, por exemplo.
Enfim, vale definir estratégias de acordo com a realidade de cada um.

3) Criar um espaço de escuta para ouvi-los(as) sobre dúvidas relativas a


informações de caráter duvidoso, mensagens recebidas, sites acessados
ou recomendados etc. Nem sempre conseguimos estar 100% presentes ou
atentos. Por isso é preciso que eles(as) desenvolvam um senso crítico e
nos tenham como referência para tirar dúvidas e levantar pontos. Para isso
é necessário que um ambiente positivo de escuta seja estabelecido, sem
julgamentos, e sim com orientação e, quando necessário, supervisão direta.

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Manual de orientação: menos telas, mais saúde
Em dezembro de 2019, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou um
manual de orientação sobre o uso das telas, os perigos da utilização excessiva de
aparelhos tecnológicos e recomendações para pais e responsáveis.

O documento indica que, diante das telas, muitas vezes, os(as) jovens têm se
valido de comportamentos impulsivos e automáticos para aliviar episódios de
tédio, estresse ou depressão. A tecnologia, nesse sentido, seria uma ferramenta
de distração ou de solução rápida de emoções e sentimentos difíceis com os
quais ainda não aprenderam a lidar.

Para a SBP, na prática, as mídias podem preencher vários vácuos: ociosidade; dis-
tração; falta de apego; abandono afetivo ou mesmo ausência dos pais, que estão
ocupados, estressados ou cansados demais para dar atenção aos(às) filhos(as)
ou porque eles mesmos utilizam excessivamente os próprios celulares.

Diante desse cenário, a sociedade ressalta a importância da supervisão e do enga-


jamento dos(as) responsáveis durante a navegação dos(as) adolescentes on-line.

Confira, a seguir, alguns fatores de proteção dos(as) adolescentes indicados pela


SBP para lidar com a era digital no contexto familiar.

• Diálogo e respeito constantes entre os membros da família.

• Definição de regras claras de convivência.

• Apresentação de modelos de referência nos quais o(a) adolescente possa se


espelhar.

• Oferta de alternativas saudáveis de lazer.

• Conscientização do uso de álcool e drogas.

• Apoio familiar.

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Ações práticas para responsáveis
Para lidar com os desafios do mundo digital, a Sociedade Brasileira de Pediatria
(SBP) recomenda a implementação de ações de alfabetização midiática e me-
diação parental de modo a promover um aprendizado coletivo sobre o uso mais
ético, seguro, saudável e educativo da internet.

A maioria dos equipamentos digitais e videogames é equipada com instrumentos


de controle parental para proteger a privacidade e a segurança das crianças.
Confira, abaixo, algumas ferramentas e medidas que podem ser utilizadas.

Usar as ferramentas digitais disponibilizadas pelos dispositivos:

• parâmetros de seleção das faixas etárias permitidas;


• controle e monitoramento de compras digitais;
• limitação do acesso à internet, por meio da aplicação de filtros;
• controle da quantidade de tempo gasto pelas crianças nos jogos;
• controle dos níveis de interação (chat) e de trocas de dados (mensagens de texto).
Limitar o tempo de telas e jogos a, no máximo, três horas por dia e nunca
deixar o(a) adolescente “virar a noite” jogando.

Evitar que os(as) adolescentes fiquem isolados no quarto com aparelhos tec-
nológicos: estimular seu uso nos locais comuns da casa.

Não permitir o uso de telas durante as refeições e desconectá-las uma hora


antes de dormir.

Oferecer alternativas para a prática de atividades esportivas, exercícios ao ar


livre ou em contato direto com a natureza.

Evitar postar fotos de crianças e adolescentes em redes sociais públicas.

Criar regras saudáveis para o uso de equipamentos e aplicativos digitais, além


de ações de segurança, como senhas e filtros, apropriadas para toda a família,
e incluir momentos de desconexão e mais convivência familiar.

Ter atenção a encontros com desconhecidos on-line ou off-line. Saiba com


quem e onde o(a) adolescente está e o que está jogando.

Denunciar conteúdos ou vídeos com teor de violência, abusos, exploração


sexual, nudez, pornografia ou produções inadequadas e danosas para o de-
senvolvimento cerebral e mental de adolescentes.

ACESSE AQUI O CONTEÚDO COMPLETO.

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Conheça os sinais de alerta
Para garantir o equilíbrio do uso das telas, é muito importante que os adultos res-
ponsáveis saibam identificar os sinais de navegação excessiva na internet entre
os(as) jovens.

• Tenha atenção caso os comportamentos listados a seguir sejam frequentes


na rotina do(a) adolescente:

• Fica muito nervoso ou ansioso quando está sem o telefone ou sem bateria.

• Tem problemas para dormir e se desconectar durante a madrugada.

• Sente frequentes dores no pescoço ou na cervical.

• Sente dores na mão e no antebraço.

• Sente-se triste ou ansioso ao usar as redes sociais.

• Troca atividades e encontros para ficar na rede.

• Não consegue se desconectar.

Ao verificar esses comportamentos no(a) adolescente ou se sentir necessidade,


não hesite em procurar ajuda profissional.

Dicas de leitura
Google: material exclusivos para as famílias
Para garantir o bem-estar digital, o Google produziu dois guias intuitivos e muito
completos para ajudar as famílias a lidares com os desafios trazidos pela tec-
nologia, por meio do estímulo a conversas produtivas e do desenvolvimento de
hábitos saudáveis.

• Bem-estar digital - ACESSE AQUI

• Seja incrível na internet - ACESSE AQUI

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Internet sem vacilo: um guia para os jovens
A Unicef preparou um guia completo, totalmente adaptado para a linguagem dos
jovens, com recomendações para o bom uso da internet. O material reúne dicas e
orientações sobre temas importantes, como ciberbullying, controle de privacida-
de e ferramentas de pesquisa. Não deixe de conferir o material para saber como
agir em cada caso e compartilhe o conteúdo com os(as) jovens!

ACESSE AQUI.

Uso consciente da tecnologia: dicas práticas


Outro material da Unicef voltado para o público jovem é o e-book Saúde mental
de adolescentes e jovens, publicado em 2021. Especificamente na seção “Uso da
Tecnologia”, a cartilha aborda o uso consciente das ferramentas tecnológicas,
passando pela cultura do cancelamento, as fake news e a quantidade de tempo
em frente às telas, entre outros temas, tudo com muita contextualização e em
uma linguagem fácil e acessível.

ACESSE AQUI.

Classificação indicativa: conheça os critérios


O Ministério da Justiça e Cidadania disponibiliza um guia on-line sobre os crité-
rios utilizados para definir os conteúdos mais apropriados para cada faixa etária.
Verifique o material para definir quais filmes, séries, desenhos e jogos são ade-
quados para a maturação do(a) adolescente.

ACESSE AQUI.

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Sobre o Elite
No Elite, promovemos diferentes ações que perpassam a promoção de uma cul-
tura digital e o respectivo letramento de forma saudável, sempre acompanhado
por especialistas e guiado por estudos e recomendações técnicas. Nosso currí-
culo apresenta um conjunto de conteúdos que estimula o desenvolvimento da
cultura digital de modo a preparar os(as) estudantes e ajudá-los(as) a formar um
olhar crítico sobre as ferramentas tecnológicas.

Por meio do Ecossistema de Aprendizagem Inovador (EAI), por exemplo, os(as)


alunos(as) aperfeiçoam a autonomia e o protagonismo por meio de disciplinas
eletivas realizadas em uma plataforma digital. Entre as opções de temática, ofe-
recemos matérias diretamente conectadas ao uso das telas, como “Midialogia”,
disciplina que versa sobre o universo das redes sociais, e “Programação”, em que
os(as) alunos(as) conhecem a linguagem por trás do universo digital. Também
contamos com o programa de educação socioemocional Laboratório Inteligência
de Vida (LIV), no qual os(as) estudantes são estimulados(as) a compreender seus
sentimentos, desenvolver habilidades de vida e o pensamento crítico.

Em paralelo a essas ações, no dia a dia, a equipe pedagógica do Elite realiza


um trabalho constante de conscientização e orientação dos(as) alunos(as), que
contribui para alertá-los(as) sobre o bom uso dos meios digitais.

Visite nosso site, conheça a proposta pedagógica do Elite e conte conosco para
garantir a formação completa de seu(sua) filho(a)!

Elite Rede de Ensino

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