A Influência da Tecnologia no dia-a-dia dos Adolescentes

The Influence of Technology on a day-to-day Teens

Carlos Junior Medeiros Jales1; Glória Maria Leite Carlos2; Victória Felícia da Silva Almeida3; Tásia
Cardoso Moura do Vale4

Resumo - O presente artigo tem por objetivo apresentar uma discussão a cerca da influência da
tecnologia no convívio com adolescentes. Os avanços tecnológicos e a inclusão digital são
realidades que estão inseridas nos mais diversos grupos sociais afetando seu modo de interagir com
o meio e com os outros. Logo, mediante a aplicação de questionários almejamos compreender de
que maneira a tecnologia atual atua entre os adolescentes, como as redes sociais estão inseridas no
seu contexto, assim como os jogos online, e em contrapartida como seus pais se comportam
mediante a era digital. Além de questionários, tabelas e gráficos foram construídos como
ferramentas estatísticas para apreciação dos dados.

Palavras-chave: Redes Sociais, Internet e Tecnologia.

Abstract – This paper aims to present a discussion about the influence of technology on
adolescents living with. Technological advances and digital inclusion are realities that are
embedded in various social groups affecting the way you interact with the environment and with
others. Therefore, by applying questionnaires crave to understand how current technology acts
among teens, how social networks are embedded in its context, as well as online games, and in turn
how their parents behave by the digital age. In addition to questionnaires, tables and graphs were
constructed as statistical tools for assessing the information.

Key words: Social Networks, Internet and Technology.

1
Aluno de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Caraúbas – RN. Email: carlosjalesjunior@hotmail.com
2
Aluno de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Caraúbas – RN. Email: glorinhaleite@live.com
3
Aluno de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA. Caraúbas – RN. Email: victoria_silva12@hotmail.com
4
Docente de Ciência e Tecnologia – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA Caraúbas – RN. Email: tasiadovale@ufersa.edu.br
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, é quase improvável
que um adolescente na faixa de 12 a 17 anos
não tenha tido contato com qualquer tipo de
tecnologia virtual. Diferentemente de
antigamente, onde as crianças eram ensinadas a
brincar de correr, bola, boneca. O contato com
computadores e celulares tem sido iniciado cada
vez mais cedo. A pergunta é: até que ponto isso
pode ser um algo positivo?
(...) Não há o que discutir: até que eles
cheguem aos 17 anos, passatempos
tecnológicos deveriam estar fora de questão
(SETZER, Valdemar. Departamento de
Ciência da Computação do Instituto de
Matemática da USP. São Paulo, 2010).
Segundo uma declaração feita por
Setzer e Terra ao IG São Paulo no ano de 2010,
o uso desses meios requer muito mais do que só
vontade, para ele, um adolescente não possui o
autocontrole de decidir o que é certo ou errado,
assim aproximando ainda mais o adolescente do
perigo. Já para Tadeu Terra, professor e Diretor
Editorial de Mídia Digital do COC, o papel dos
pais é de mediador e não proibidor, logo, nessa
visão, embora os pais proíbam os filhos terão
contato da alguma forma.
Mesmo que existam riscos e muitos
dos adolescentes pareçam vulneráveis, esse
assunto é bem mais abrangente. As redes sociais
em si, podem ser usadas para auxiliar na
construção do comportamento e personalidade
desses adolescentes. Mas o uso excessivo pode
tornar o que antes seria lazer, em vício. Muitas
vezes jogos educativos podem ser introduzidos
po meio dessas redes. Para Setzer não há sentido
utilizar jogos virtuais se é possível jogar jogos
com as mãos.
(...) É necessário que primeiramente haja um
desenvolvimento da criatividade e só depois
ser introduzido os meios virtuais. Hoje em
dia as crianças são cada vez mais
consumidoras e menos criativas em todos os
níveis – ação, emoção e pensamento – e isso
é um grande perigo (ARANHA, Antônio
Carlos de Souza, Pediatra. São Paulo, 2010).
É tarefa dos pais manter um controle
em seus filhos, monitora-los quanto ao uso
dessas tecnologias, seja por meio de
computadores ou até mesmo de celulares, o que
vem se tornando cada vez mais frequente. Mas
também não proibir completamente, mesmo que
não haja o consentimento dos pais, os filhos vão
utilizar os meios digitais. Com o
acompanhamento dos pais, é mais fácil de evitar
alguns problemas, como por exemplo, o
“cyberbullying”.
Um adolescente que tem toda sua vida
voltada para a tecnologia virtual além de se
tornar dependente, pode não ter vida social.
Aquele que é extrovertido se tornará mais
extrovertido, mas aquele que é introvertido
tende a se tornar ainda mais introvertido.
Dependendo da educação dada, a internet em si,
pode ser usada de forma benéfica para o
adolescente, mas não esquecendo que os pais
são espelhos para os filhos. Se os próprios pais
abusam do uso digital, os filhos se vêm no
mesmo direito.
Os cidadãos hoje não viveriam sem o
computador, mas as crianças devem passar pelas
etapas que a humanidade toda já passou até
agora e não pular etapas, a infância deve ser
vivenciada assim como a adolescência, pelos
jovens, de forma saudável e natural. Mesmo
com todo o avanço já ocorrido, as crianças e
adolescentes não podem deixar de vivenciar sua
juventude de maneira simples, não deixando de
lado todo o aparato tecnológico existente, mas
também não dando ênfase somente a ele, deve-
se haver um meio termo. Um equilíbrio.
Trazendo para nosso cotidiano,
podemos notar ao passar pelas ruas de qualquer
cidade, mais em especial uma do interior do
semiárido potiguar, que ao vermos qualquer
grupo de amigos a maioria está utilizando os
aparelhos telefônicos com o intuito principal de
se conectar nas redes sociais. A internet hoje
abriu várias portas e rompeu inúmeras barreiras.
Alguns professores das redes de ensino
público e privada da cidade de Caraúbas
(interior do Rio Grande do Norte) relatam que o
celular é um dos grandes malefícios na
educação, se usado durante o horário da aula.
Devido o vício do uso do telefone celular na
sala de aula, muitos alunos deixam de prestar
atenção no conteúdo dado pelos professores
para ficar nas redes sociais. O principal
responsável pela falta de atenção, é o WhatsApp
Menssenger (Um aplicativo de mensagens
multiplataforma que permite trocar mensagens
pelo celular sem pagar por SMS.). O malefício
do uso durante as aulas pode ser constatado nas
avaliações periódicas que os professores fazem
com seus alunos. No entanto, os professores
falam que se a internet/tecnologia for usada da
maneira correta pode auxiliar os estudantes em
muitas atividades escolares e contribuir com sua
aprendizagem.
MATERIAIS E MÉTODOS
Com base numa amostragem aleatória
simples, onde cada elemento da população
submetida tem a mesma chance de ser
selecionado, dado o sorteio, esse trabalho
utilizar o método de amostragem não
probabilística para verificar como o uso da
tecnologia está inserido no cotidiano dos
adolescentes, para isso será questionário no
público alvo cuja faixa etária será de doze a
dezessete (12-17) anos.
A metodologia se baseia nas
contribuições da estatística para medições de
probabilidades. Nesse sentido, gráficos e tabelas
serão usados como recursos para exemplificam
os dados coletados, referência bibliográfica
adequada no intuito de enriquecer e dar coesão
ao texto, além disso, identificar eventuais
problemas e soluções para as questões propostas
ao longo do texto.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados da triangulação dos
dados obtidos a partir da aplicação dos
questionários, onde mesmos foram dispostos em
tabelas e gráficos com os dados amostrais que
pudessem ser triangulados de forma a refletir o
proposito da pesquisa. Desse modo, a aplicação
do questionário tem a pretensão de perceber a
influência da tecnologia no convívio com
adolescentes, pois, se trata de um tema atual,
dinâmico e em constante discussão.
A tecnologia atual possibilita uma
gama maior de informações e facilidades, sem
dúvida, a sociedade vivencia hoje um avanço
significativo em termos de tecnologia e um
futuro bem mais promissor nos mais diferentes
setores sociais do que há 10 anos, por exemplo.
Isso porque a tecnologia é cada vez mais
intrínseca à sociedade atual, em todos os setores
sociais se podem identifica-la facilmente, ela
não distingue classe social, cor, faixa etária ou
outros comparativos.
Nesse sentido, essa pesquisa busca
quantificar a influência da tecnologia entre os
adolescentes, almejando esclarecer alguns temas
levantados no questionário aplicado com 60
adolescentes entre 12 e 17 anos da cidade de
Caraúbas e estudantes das escolas Municipal,
Estadual, Federal e Privada.
Entre os temas abordados foi
perguntado, com objetivo de quantificar esses
dados, se os adolescentes questionados possuem
computador em casa. Dos 60 alunos
questionados todos possuem contabilizando
100% dos entrevistados. Ou seja, essa
tecnologia está presente na vida dos
adolescentes de forma categórica. A sociedade
digital, como é chamada, é a sociedade cuja
característica principal é a tecnologia baseada
nas tecnologias digitais. “A sociedade
tecnológica surge com a descoberta da
eletricidade que mudou radicalmente os meios
de comunicação com a invenção do telégrafo,
do rádio, da televisão e do telefone” (LOSSO;
SARTORI, 2011, p. 1573).
Em seguida os adolescentes foram
questionados sobre possuírem celular com
acesso à internet. Como resposta obtivemos, dos
60 alunos questionados 40 possuem celular com
acesso e outros 20 não possuem, ou seja, 66%
possuem enquanto 44% não. Na escola privada
essa porcentagem é ainda maior representando
80% dos entrevistados (15 alunos). Enquanto Nos dias de hoje as pessoas estão
que nas escolas municipal e federal a conectadas através de redes sociais, criando
porcentagem é a menor com 60% dos novas formas de se relacionar e interagir umas
entrevistados (15 alunos cada), a estadual está com as outras por meio de “redes sociais” que
na média com 66,6% dos entrevistados. Segue o ditam a cultura da era digital. No entanto, essa
gráfico representativo em coluna. nova ferramenta tanto pode trazer benefícios
como malefícios aos indivíduos, sobretudo, aos
adolescentes. Entre os benefícios há a
14 comunicação instantânea, pesquisa rápida,
maior gama de informação e etc. entre os
12
malefícios, podemos destacar o uso excessivo
10 que gera o vício, relações virtuais,
“cyberbullying” entre outros.
8
O cyberbullying é uma prática cada vez
6 Total mais crescente entre os jovens de atos de
descriminação, racismo e violência por meio das
4
redes sociais e,
2 (...) pode ir desde um e-mail contendo ameaças,
boatos prejudiciais publicados em redes e
0
NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM comunidades sociais, até perseguições e
ESTADUAL FEDERAL MUNICIPAL PRIVADA agressões físicas, conforme relatos e registros
colhidos por associações do mundo todo
Gráfico 1 : Adolescentes que possuem celular com acesso à internet nas diferentes
(BARBOSA, 2009, p. 12).
escolas.
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014. Essa prática bastante conhecida se
insere na cultura digital, mas deve ser
combatida de maneira incisiva, pois é de várias
Com relação à opinião dos formas, prejudicial aos jovens, a esse respeito
entrevistados sobre a proibição do uso de Barbosa reitera que
computadores e acesso à internet a grande
(...) as ações do cyberbullying variam muito de
maioria é contrária, com 87% dos entrevistados
acordo com o seu conteúdo e efeito, porém, na
julgando não ser necessária e 27% favorável à maioria das vezes são genuinamente traumáticas
medida adotada pelos pais. Essa pergunta se faz para o alvo. Com o objetivo principal de
pertinente na medida em que supomos um uso desestabilizar a vítima, o agressor utiliza a
excessivo de máquinas. tecnologia e o anonimato como meio de pressão
emocional, não raramente causando sentimentos
de depressão, perda e desespero; além de
registros contendo consequências mais drásticas
como suicídio (Op.Cit, p. 12).
18%
Quando perguntados sobre o assunto os
SIM entrevistados tiveram a seguinte opinião:
NÃO

82%

Gráfico 2: Opinião sobre a proibição do uso de computadores.

Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.

12%
26%
15%
27%
21%
Gráfico 3: Conhecimento dos jovens sobre o CYBERBULLYING
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.
O gráfico acima demonstra que entre os
entrevistados 12% não tem conhecimento sobre
o assunto, 25% tem baixo conhecimento, 21%
médio, 27% razoável e 26% muito
conhecimento sobre o cyberbullying, assim,
82% dos adolescentes entrevistados já ouviram
falar sobre o assunto, suas causas e
consequências. Essas situações são similares às
circunstâncias cotidianas vivenciadas nas
escolas ou mesmo na sociedade, no entanto, seu
campo de atuação são as redes sociais.
As redes sociais são alvo de públicos
distintos, das mais diversas faixas etárias, são o
mecanismo do século XXI para socialização e
relações interpessoais, também são instrumentos
de trocas de informações e experiências e, nesse
sentido, entendendo a grande representatividade
das redes sociais na vida das pessoas,
perguntamos aos entrevistados se os mesmos
tinham acesso a tal segmento, e como resposta
obtivemos:
2%
98%
Gráfico 4: Jovens que possuem redes sociais.
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.
Há um número elevado de usuários das
redes sociais dentre os adolescentes, quase
100% dos entrevistados utilizam algum tipo de
rede social, apresentando uma realidade não só
desta pesquisa, mas uma realidade social
Nenhum constatada que a sociedade vivencia em seu
Baixo cotidiano.
Médio
Razoavél Se a Internet serve para comunicar,
serve também para isolar as pessoas. Muitas
vezes a comunicação por email presta-se a erros e
a equívocos graves, porque se adota um estilo de
comunicação coloquial, sem que sejam
transmitidas todas as pistas de tom de voz, de
gestos físicos e de expressão facial que ajudam
uma conversa normal. Por outro lado a procura
de interlocutores na Internet tende a favorecer
pessoas com os mesmos interesses, isto é vamos
encontrar pessoas muito parecidas conosco. De
um ponto de vista pessoal, isto corresponde a um
isolamento porque apenas falamos com pessoas
similares que tendem a reforçar e a confirmar os
nossos pontos de vista, não fornecendo
alternativas às nossas ideias (FERREIRA, p. 11,
2001).
Desse modo, esse dualismo
evidenciado por Ferreira entre a comunicação e
o isolamento dos usuários é proporcionado pelo
uso da internet. Aprofundando um pouco mais
sobre o assunto, foi perguntado sobre quais as
redes sociais eram utilizadas pelos mesmos, em
resposta identifica-se o gráfico a seguir:
100%
80%
60%
40%
20%
SIM
0%
NÃO
Gráfico 5: Redes sociais utilizadas pelos jovens.
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.
 O gráfico acima evidencia que as TIC´s
(Tecnologias de Informação e Comunicação)
são bastante eficazes quando a seu objetivo
primário. A informação e comunicação estão
facilitadas por esses segmentos que ganham
cada vez mais adeptos no mundo inteiro, dentre
eles, os adolescentes em sua grande maioria. O
facebook, uma espécie de página sobre o perfil
de um indivíduo está no topo da preferencia dos
adolescentes, lá o jovem pode se expressar e se
comunicar com os amigos da maneira que
desejar e ainda tem a possibilidade de conhecer
novas pessoas e culturas. O Facebook,
WhatsApp, inovação em mensagem instantânea
na rede, o E-mail e o Twitter, são os mais
solicitados entre os jovens entrevistados.
No entanto, não são somente as redes
sociais que chamam atenção dos adolescentes,
existem os jogos virtuais que também são
bastante populares entre eles. Vejamos:
7,11
F entanto, a pesquisa demonstrou que nem todos
M os pais consideram saudável tanto tempo gasto
7,68
Gráfico 6: Importância dos jogos ao vivo.
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.
Foi pedido para os adolescentes que os
mesmos avaliassem e 0 a 10 a importância dos
jogos e como resposta, obtém-se uma média de
7,68 para os meninos e 7,11 para as meninas, ou
seja, para ambos os sexos os jogos online tem
uma importância acima da média, se levar em
consideração a média igual a sete (7). Os jogos
online são de vários gêneros, no entanto, os
mais jogados são aqueles de lutas,
combates/guerras, futebol e que envolve raças
não humanas como vampiros, lobisomens,
alienígenas.
18%
47%
Nenhuma
35%
Médio
Alta
Gráfico 7: Fiscalização dos pais com o acesso a internet.
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.
Com tantas redes sociais os jovens
gastam boa parte do seu tempo conectados,
dessa forma, como medida de controle do
acesso exagerado dos adolescentes,
perguntamos se há uma fiscalização dos pais e,
nesse sentido, baseamos as respostas entre:
nenhuma 47%, médio 35%, alta 18%. Logo,
concluímos que a maioria dos pais julga natural
os adolescentes dispenderem uma parte
considerável de seu tempo conectados. No
na internet.
De fato, o uso desmedido da internet
pode ocasionar problemas diversos entre eles
devemos destacar uma preocupação com o
aspecto educacional com relação à ortografia e
leitura, que podemos observar, não se preocupa
com a gramática, mas em se comunicar, até o
baixo rendimento escolar. Nesse sentido, o
campo da educação vem desenvolvendo uma
discussão a respeito, considerando essas e outras
situações como temas para o debate. Diante
disso, Losso considera que,
No mundo do ciberespaço onde as culturas
diversas se encontram, dialogam, e possibilitam
trocas comunicativas intensas, a cibercultura
representa um espaço de relações sociais reais,
cercadas de afetividade e reflexibilidade. Nesse
contexto a educação deve possibilitar uma
aprendizagem significativa por meio de práticas
pedagógicas inovadoras em sala de aula, como,
 por exemplo, o uso de blogs educativos e outras
mídias digitais, criando significados e produzindo
sentidos (LOSSO, p. 1575, 2011).
No entanto, essa mobilização não deve
se restringir somente a educação, mas deve ser
uma atitude dos pais também estarem inseridos
nessa cultura de modo a conhecê-la e assim
pode direcionar o filho da melhor maneira
possível para uma utilização dos meios digitais
de maneira não prejudicial. Outra pergunta feita
aos entrevistados foi sobre o conhecimento de
informática de seus pais, se os mesmos tinham
acesso, ou mesmo conheciam a informática
básica. Vejamos o gráfico:
28%
32%
de valorizar a vida e a saúde dos adolescentes,
uma vez que, o uso de computadores, tablets ou
celulares limitam o indivíduo aquele espaço
virtual de interação pessoa/máquina.
CONCLUSÕES
De acordo com o Artigo realizado, por
meio de pesquisas feitas com os adolescentes
(12-17 anos), é evidente a necessidade dos pais
terem entre suas prioridades o conhecimento da
vida virtual de seus filhos que cada vez mais,
com avanço da tecnologia, se fecham em seus
mundos perdendo a capacidade de ter um
convívio social e criando uma vida de
sedentarismo e individualismo excessivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESTADUAL
FEDERAL BARBOSA, Rafael. Cyberbullying: Perfil e
contramedidas. São Paulo – SP. 2009.
MUNICIPAL
19%
21% PRIVADA FERREIRA, Paulo. Os malefícios da
tecnologia. Porto, 2001.
Gráfico 8: Conhecimento de informática dos pais.
Fonte: Pesquisa de Campo, Julho de 2014.
LOSSO, Claudia Regina Castellano. SARTORI,
Ademilde. Novas configurações da
O gráfico mostra que 28% dos alunos comunicação da sociedade mediada pelas
da escola estadual disseram que seus pais TIC e os reflexos nos ecossistemas educativos.
possuem conhecimento a cerca da informática, Anais da XXII SBIE – XVII WIE. Sergipe,
já na escola federal esse número cai, indo para novembro de 2011.
19%, na escola municipal cerca de 21%
responderam sim, e na escola privada 32%, o
maior índice de conhecimento de informática
dos pais do adolescentes entre os tipos de
escolas selecionados.
Portanto, a partir dos dados estatísticos
fica evidenciada a necessidade dos pais
participarem mais da vida virtual dos filhos
adolescentes, no sentido de buscar medidas que
minimizem o uso das redes sociais e demais
segmentos digitais como forma de valorizar a
educação adquirida na escola e na vida social,
assim como, apreciando as relações pessoais
presenciais e à prática de esportes com intuito