Você está na página 1de 2

As Escolas e as Tecnologias da Informação e Comunicação

Iara Pencal
Ainda existem educadores extremamente reticentes em relação ao uso das TICs. Efetivamente não querem
usar e, muitas vezes isso acontece por receio, medos, de que a tecnologia possa vir a ocupar seus lugares de
professores. Porém, o mais importante a ser feito é conscientiza-los de que as TICs não foram criadas com
esse objetivo, e sim vieram com a intenção de ajudar e facilitar com que nossos alunos aprendam de uma
forma mais real, mais próxima da sua rotina, da forma de viver e maneira de pensar.
Agora então vamos exemplificar o porquê as Tecnologias imprimem a relevância e importância na escola:

 Trazer um pouco do mundo real para o aluno – Significa mostrar que, apesar de
estar distante de algumas realidades ela – tecnologia - também pode estar em
contato com essa mesma realidade só que de uma maneira mais próxima. Por
exemplo: o episódio do Tsunami. No Brasil, uma criança ou até mesmo um jovem,
talvez se não tivesse uma noção exata sobre este fenômeno, mas se você usa
ferramentas como vídeos e disponibiliza para que aquele indivíduo veja e tenha
consciência que tsunami de fato aconteceu e foi considerado um grande desastre no
mundo oriental, esse episódio acaba fazendo parte da realidade dela, pois de uma
forma ou de outra ela passa a vivenciar e com isso o processo de ensino-
aprendizagem passa a existir. Em suma, o sujeito internalizou o que antes não
conhecia.
Atualmente, no cotidiano de todos nós, profissionais da educação, ou não, se intensificou o contato com
artefatos e vocabulários que antes nos eram distantes ou desconhecidos: e-books, downloads, netbooks,
smartphones, GPS, pendrives, objetos digitais, redes sociais, etc. Estes são apenas alguns dos exemplos
conhecidos. Todos esses artefatos, vocabulário e ações têm impactado de forma a modificar nossos hábitos,
valores e as relações humanas em diferentes segmentos.
O compromisso dos profissionais da educação está em criar oportunidades para a construção dos saberes,
ou seja, em responsabilizar-se pela aprendizagem e conscientização dos estudantes fica evidenciado que
não há como concretizar este compromisso com práticas educativas descontextualizadas da realidade social
altamente tecnológica.
Ignorar as características da sociedade atual é certamente criar dificultadores e até inviabilizadores do
compromisso educacional.
Somos de gerações diferentes dos nossos alunos. Aprendemos e nos comunicamos de forma diferente dos
estudantes de hoje. Ter a consciência desta diferença de gerações e suas características é imprescindível
para que possamos compreendê-las.
CONCLUSÃO

Aprender, entender e reconhecer as características dos estudantes contemporâneos pertencentes da atual sociedade
altamente permeada pelas tecnologias é condição para viabilizar o compromisso educacional.

E, para tanto, é imprescindível usar as linguagens, os métodos e meios que permitam esta construção, ou seja, as
tecnologias.

Assim, é nesse contexto que se entende que:

“as tecnologias na educação são recursos importantes, não pelas informações que
disponibilizam, mas pelo processo comunicacional e interacional que possibilitam,
conduzindo a (re)construção de conhecimentos” (BORTOLOZZO, 2010).

Enfim, nosso compromisso é criarmos oportunidades para construção dos saberes, dentro de um contínuo processo
de formação e em ações que o educando é, ou torna-se sujeito do seu conhecimento, criando continuamente
estratégias para que tal construção ocorra.

REFERENCIAS

BORTOLOZZO, Ana Rita Serenato – Mestranda PUC/PR-anarsb@seed.pr.gov.br. CANTINI, Marcos César – Mestrando
PUC PR-marcoscc@pr.gov.br.

Você também pode gostar