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MIDIAS DIGITAIS E EDUCAÇAO EM CONSTRUÇAO

João Soares dos Santos(a)1

RESUMO

Em suma as mídias digitais merecem mais aprofundamento e bem como uma apresentação mais
esclarecedora ao seu publico consumidor. Neste sentido o presente paper buscou de forma
simples apresentar as principais conclusões que foi discutido e muito bem apresentado com
materiais que nortearam bem a compreensão das ferramentas bem como sua importância no
campo educacional. A educação tem hoje o desafio de migrar para uma era digital, ainda há
muito que fazer, que estudar, que investir. Estamos galgando a passos muito lentos. Ainda não
estamos conectados de fato quando referimos a educação como referencia. Sobretudo as escolas
publicas, seus profissionais, seus gestores ainda não encontraram o caminho que propicie a
conexão com as tecnologias. Isto é muito serio.

Palavras-chave: aprofundamento. Educação. Escola.

ABSTRACT :
(

In short, digital media deserves more depth and a more enlightening presentation to its
consumer public. In this sense, this paper sought to simply present the main conclusions that
were discussed and very well presented with materials that guided the understanding of the
tools as well as their importance in the educational field. Education today has the challenge of
migrating to a digital era, there is still a lot to do, to study, to invest. We are moving forward at
a very slow pace. We are still not truly connected when we refer to education as a reference.
Above all, public schools, their professionals and managers have not yet found the way to
connect with technologies. This is very serious.

Keywords: deepening. Education. Schoo.

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Graduação. Especialização. Mestrando em Tecnologias Emergentes em Educação pela Must University. E-
mail. soaresemtudo@outloo.com.br
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1 Introdução

Não é possível imaginar o mundo sem os recursos tecnológicos digitais. Também é

consenso que ainda não se tem o domínio desses recursos para os usufruir em sua plenitude.

Não obstante a educação busca se apropriar destes recursos para o cumprimento de seus

objetivos. Destaca-se, no entanto, a necessidade de investir na busca de caminhos que propiciem

a apropriação devida e aplicação de tais recursos na construção de uma educação de qualidade.

Neste sentido o presente paper propõe a reflexão do tema MIDIAS DIGITAIS E EDUCAÇÃO

EM CONSTRUÇÃO, dando conta de que estamos ainda em processo de construção, daí a

importância de aprofundamento acerca deste tema.

Para desenvolver este estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica a partir de

estudiosos que já vem observando este cenário e o comportamento dos atores que protagonizam

o desenvolvimento de cada passo. Por conseguinte, o presente estudo buscar contribuir para as

discussões em andamento e sinaliza que a cada passo no processo de construção a possibilidade

de superação das dificuldades que obstruem o seu pleno exercício. Neste sentido as experiências

e práticas pessoais constituem elementos de grande importância pois apontam para

possibilidades de acertos. Assim sendo o estudo em andamento traz situações vividas e analises

de fatos que ocorreram envolvendo a temática em andamento.

Dentro ainda da discussão, destaca-se uma experiencia vivenciada, que possibilita alinhamento

da pesquisa bibliográfica e a contextualização do tema com a pratica pessoal. Refere-se a crise

pandêmica que passou pelo Globo Terrestre no ano dois mil e dezenove, o Covid – 19, dada a gravidade

dos traumas deixados, pois ainda sofremos as consequências daquele momento. No entanto foi nesta

oportunidade que despertou para o uso das tecnologias e das mídias digitais como recursos

pedagógico, por necessidade e urgência, quando percebemos a utilidade deste recurso que já

estava à disposição, não obstante presos pelo analógico não associava a necessidade de inserir

tais recursos no campo da educação. Com a crise pandêmica foi que se deu conta do quanto era
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necessário este recurso para muitos aspectos trabalhisco e também para a educação. Talvez foi

a inauguração da era digital de fato. Com muitas dificuldades e com muitos canais a disposição

porem com ausência de competência suficiente para operar tais recursos. A ocasião exigia

aprender de última hora, sob pressão. Parecia que iria acabar ali com o fim do período

pandêmico e ainda hoje à quem pense que teremos uma vida sem tecnologia e um retorno ao

analógico, grande engano.

Quando discutimos educação no contexto atual, faz-se necessário considerar que Edméa

Santos (2009), chama a atenção apresentando um cronograma da evolução e avanços da

EAD, ressaltando que: “Assumimos desde já que a educação online não é apenas uma

evolução das gerações da EAD, mas um fenômeno da cibercultura” pensamento este que

consolida com Moran (2015) quando afirma que:

“O que a tecnologia traz hoje é integração de todos os espaços e


tempos. O ensinar e aprender acontece numa interligação
simbiótica, profunda, constante entre o que chamamos mundo
digital” (Moran, José 2015, p. 2)

Nesta perspectiva Neide de Aquino Noffs e Sidnei da Silva Santos (2019) propõe
que, “ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade de espaço temporal,
pessoal e de grupo, menos conteúdo fixos e processos mais abertos de pesquisa e de
comunicação “ na mesma linha Moran (2017) sugere que “é vigente a necessidade de
reconfigurar os espaços de ensinar e de aprender para a sociedade da informação e do
conhecimento” a suma destas concepções fica marcada por Neide e Sidnei (2019)
concluindo que:
“o ponto convergente entre Morin e Moran instaura-se na necessidade de
apontar caminhos direcionados aos novos processos destinados aos
papéis dos professores, dos alunos e do conhecimento no atual cenário
escolar, entendido como espaço educativo” (NOFFS, Neide de Aquino e
Santos, Sidnei da Silva, 2019, p 1843)

Neste sentido inserir os recursos tecnológicos no campo da educação, vai além de

controlar os recursos físicos ou midiáticos, é necessário ampliar o campo de concepção, as

competências de quem opera tais recursos. O nível de conhecimento pedagógico bem como o
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nível de articulação entre ambos. Para que as tecnologias alcance de fato o que se propõe no

campo da educação. Por essa razão conhecer o papel dos professores bem como deixar clara

para os alunos suas responsabilidades não constitui uma tarefa muito fácil.

Saber qual tipo de mídia vai contribuir para o bom andamento da aula e que atinja o

objetivo proposto, também não é uma tarefa muito fácil, se fazer o uso demanda conhecer

antecipadamente os recursos as quais se pretende usar, mais cuidado ainda deve se ter ao

escolher o tipo de mídia associado ao conteúdo. No que refere aos tipos de mídia mais comuns

na atualidade percebe-se que o celular se tornou comum em todos os ambientes e que crianças

independentes da idade as crianças já tem domínio, posto que do menor. Neste sentido este é o

recurso mais utilizado na atualidade e muitos tem realizados suas tarefas escolares por meio do

celular.

Este aparelho, o celular, traz consigo um conjunto muito grande de recursos que podem

facilmente colaborar para o ensino e a aprendizagem, nesta direção. Os recursos midiáticos que

podem ser realizados a partir do celular são muitos, o acesso e abrangência também são

significativos. Porem as produções demandam compreensão dos recursos associados as

ferramentas e os objetivos propostos.

2 Uma experiencia pessoal

Para fazer uso das ferramentas digitais tudo o que o usuário precisa é ter um aparelho,

internet e saber fazer a busca. Se não fizer a pergunta certa não obterá o resultado desejado. É

muito comum encontrar vídeos de orientações de como faze uso dos recursos tecnológicos. Foi

em dos canais do You Tub que me informei para desenvolver atividades através do Canvas,

uma ferramenta que possibilitou montar um material para alfabetização. Nesta oportunidade

pude produzir um material e compartilhar pelo celular e todos os aluno puderam acessar e fazer
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a leitura do mesmo. O retorno foi satisfatório e em seguida os próprios alunos puderam fazer

sua produção, com este recurso é possível produzir e estimular a produção.

Outra experiencia que foi muito agradável foi as aulas ministradas através do Meet, onde

em tempo real podíamos abrir uma sala virtual e os alunos participavam das aulas ao vivo. As

aulas ficavam. Mas os alunos queriam sempre participar ao vivo, foi dinâmico, no entanto para

a alfabetização não era muito imediato o retorno. Para alfabetizar, parece ainda ser necessário

a presença do professor e o aluno presencialmente.

Todos os experimentos realizados neste período seria melhor aproveitado caso este uma

formação no campo tecnológico. Não foi ofertado pelas redes municipais nem estaduais de

educação uma formação que contribuíssem para o bom andamento naquele momento nem tão

pouco para a promoção de uma educação de qualidade.

As experiencias pessoais foram dramáticas e os resultados não foram suficientes para

uma garantia de solidificação das praticas. Tanto é que ao finalizar a crise pandêmica, os

recursos foram abandonados, se uso tornou-se limitado

3 Considerações Finais

Diante das apresentações supra citados fica claro a necessidade que temos de uma

atuação voltada para a implantação das tecnologias nas escolas. Maior comprometimento dos

profissionais da educação na sua formação a partir dos recursos tecnológicos que desobstruiu

as barreiras mas não tem o poder de convencimento. Neste sentido o interesse pela formação

perpassa pelo engajamento dos profissionais na compreensão de que a educação por si só não

pode prosseguir e que os que são protagonistas nesta importante função tem uma serie de

responsabilidades com peso decisivo para a elevação da economia.

Não obstante,, mas uma vez, se faz menção das reponsabilidade de politicas publicas

voltadas para melhor desenvolvimento dos seus profissionais que estão na linha de formação
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de cidadãos comprometidos para uma sociedade mais evoluída e com desenvoltura que atinge

não apenas os aspectos econômico mas sobre tudo o cultural que consolidade a integralidade

do cidadão tornando-o incluído na sociedade. O acesso as tecnologias também é um tema que

merece atenção, pois antes de resolver o problema do analfabetismo no seio da sociedade, surge

um outro tipo de analfabetismo e este com dimensões mais abrangentes pois o analfabetismo

digital representa hoje uma ameaça ao mercado de trabalho e ameaça a economia de qualquer

país.
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4 Referências Bibliográficas

Morais, Maria Cândida – O paradigma educacional emergente. Campina, SP: Papirus,


1997p.195
 MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed.
Campinas: Papirus, 2014.
 PALFREY, Jonh; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira
geração de nativos digitais. Porto alegre: Artmed, 2011.

 Mídias digitais e produção audiovisual na disciplina de Espanhol como língua


estrangeira: uma experiência no ensino médio integrado ao técnico
http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S2178-52012021000100201&script=sci_arttext
 MÍDIA-EDUCAÇÃO: EXPERIÊNCIAS DE WEB RÁDIO E WEB TV NO AMBIENTE ESCOLAR

INCLUSIVO

https://wp.ufpel.edu.br/congressoextensao/files/2016/12/COMUNICA%C3%87AO-2016-

.pdf#page=45

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