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REDAÇÃO

TECNOLOGIA, NEGLIGÊNCIA E ABUSO: O AUMENTO


DO ACESSO À INTERNET POR CRIANÇAS
DESACOMPANHADAS PELOS RESPONSÁVEIS

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REDAÇÃO TECNOLOGIA, NEGLIGÊNCIA E ABUSO: O AUMENTO DO ACESSO À
INTERNET POR CRIANÇAS DESACOMPANHADAS PELOS RESPONSÁVEIS

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “Tecnologia, negligência e abuso: o aumento do acesso
à internet por crianças desacompanhadas pelos responsáveis”, apresentando proposta
de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Automutilação e suicídio entre crianças e adolescentes foram os temas abordados na audiência pública
realizada pela CPI dos Maus-tratos, nesta quinta-feira (21). Os especialistas deixaram claro que não há
explicações simples para atos tão severos, cujas causas mais comuns seriam transtornos mentais ou
psicológicos, inclusive os resultantes de situações de violência e abusos na infância. Foi também citada a
questão do bullying, com dimensão ampliada na era da internet e das redes sociais e grande potencial para
levar crianças e jovens a condutas extremas.
Como observou o psiquiatra André de Mattos Salles, de Brasília, há 20 anos o bullying e os problemas
que um adolescente enfrentava ao longo da vida eram restritos a determinados contextos. Poderia ocorrer
um desentendimento com colegas da escolas mas ao chegar em casa essa criança ou jovem encontrava
uma “zona de conforto”. Mas hoje, por causa das redes sociais na rede de computadores, ele pode receber
ameaças e ser exposto a conteúdos vexatórios ao longo das 24 horas do dia, sem trégua.
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2017/09/21/para-especialistas-redes-sociais-reforcam-bullying-e-os-riscos-de-
suicidio-de-adolescentes

TEXTO II
Veja as dúvidas mais comuns dos pais quando o assunto é internet:
1. Criança pode ter perfil em rede social?
Sim, respeitando a idade de 13 anos ou mais para a maioria das plataformas (e 16 anos para o WhatsApp).
Para menores de 13 anos, há redes específicas, como Kidzworld, GromSocial, Club Penguin, Yoursphere,
GiantHello, etc.
2. Ele tem menos de 13 anos, mas é o único da classe que não tem perfil no Facebook. Devo permitir
que entre mesmo assim?
Falsidade ideológica é crime em todas as esferas. Portanto, mentir a idade para poder fazer um perfil não
é aconselhável. Você pode abrir um perfil em conjunto, mas deve monitorá-lo de perto.
3. Mecanismos de controle parental, como softwares, funcionam?
Sim, para crianças menores. Eles limitam o acesso a determinados conteúdos e até o tempo de navegação.
Para as maiores, que podem acessar a rede em outros dispositivos à distância (smartphones, lan houses), o
diálogo e a educação online são os melhores aliados.
4. Devo ter a senha de acesso das redes de meus filhos?
Se eles forem menores de idade, sim. Geralmente, isso é válido até os 14 ou 15 anos. Acima dessa idade,
conforme o perfil do adolescente, dá para liberar um pouco mais. Mas, nesses casos, você pode ser um amigo
virtual e, assim, monitorar os posts e as publicações. Não é 100% eficaz, mas ajuda.
https://saude.abril.com.br/blog/experts-na-infancia/redes-sociais-na-infancia-quais-os-limites/

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TEXTO III
Quando, em primeiro momento, crianças e adolescentes são estimulados a uma imersão na realidade
virtual, tecnologia e redes sociais os seduzem em substituição da presença dos pais, que, omissos às relações
parentais mais qualificadas, outorgam-lhes a denominada “orfandade digital”. Eis que submetidos, então,
aos modernos aparatos da virtualidade, seus instrumentos e redes, tornam aqueles ainda mais vulneráveis;
vítimas, em segundo momento, pelo abandono digital dos pais, que, ausentes e com a convivência deteriorada,
não fiscalizam nem supervisionam como transcorre a vida virtual dos filhos.
O “abandono digital” é a negligencia parental configurada por atos omissos dos genitores, que descuidam
da segurança dos filhos no ambiente cibernético proporcionado pela internet e por redes sociais, não evitando
os efeitos nocivos delas diante de inúmeras situações de risco e de vulnerabilidade.
O termo foi cunhado por Patrícia Peck Pinheiro, em artigo do tema, avaliando que “os pais têm
responsabilidade civil de vigiar os filhos”, designadamente quando “a internet é a rua da sociedade atual”,
implicando reconhecer que quanto maiores a interatividade da web e o acesso às novas tecnologias, “maior a
necessidade de educação”[1].
Entenda-se: uma educação digital como “pauta de segurança que deve estar no dia a dia das famílias”,
como assinalou a nominada jurista, à medida que se impõe ministra-la, mormente quando se fornecem aos
filhos menores os atuais recursos tecnológicos disponíveis (celulares com câmeras, tablets etc.) reclama-se,
em mesma latitude, uma assistência (supervisão) parental devida, segura e permanente, a respeito do uso e
limites dos equipamentos e da potencialidade dos riscos existentes.
https://www.conjur.com.br/2017-jan-15/processo-familiar-abandono-digital-expoe-crianca-efeitos-nocivos-internet

TEXTO IV

http://gitsufba.net/entre-oportunidades-e-riscos-na-internet/

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