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Manual de Orientação
G r u p o d e Tr a b a l h o S a ú d e n a E r a D i g i t a l
(2019-2021)
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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE
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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria
A Organização Mundial de Saúde, em re- podem ser substituídos por telas e tecnologias10.
cente versão da Classificação Internacional de O desenvolvimento precoce da linguagem e das
Doenças, CID-116 usa os critérios para jogos de habilidades de comunicação são fundamentais
videogames como “gaming disorder” nº 6 C 51.0 para o desenvolvimento das habilidades cog-
(online) e no 6 C 51.1 (off-line) e ainda nº Q E nitivas e sociais. O atraso no desenvolvimento
22 para jogos perigosos ou “hazardous gaming” da fala e da linguagem é frequente em bebês
causadores de fatalidades, coma, pneumonias, que ficam passivamente expostos às telas, por
asfixia e outros acidentes decorrentes dos jo- períodos prolongados11. O estabelecimento das
gos de provocação e violência que existem nas rotinas do dia/vigília e da noite/sono também é
redes sociais e aplicativos, frequentemente fundamental para a produção dos hormônios ne-
usados por adolescentes em vídeos e webcam, cessários ao crescimento harmonioso, corporal e
denominados de “desafios perigosos”7. mental. Transtornos de sono são cada vez mais
frequentes e associados aos transtornos men-
Crianças em idades cada vez mais precoces
tais precoces em crianças e adolescentes, além
têm tido acesso aos equipamentos de telefones
dos traumas da violência e outras doenças12,13.
celulares e smartphones, notebooks além dos
computadores que são usados pelos pais, irmãos Importante ainda considerar que o tempo de
ou família, em casa, nas creches, em escolas8 ou maturação do córtex pré-frontal, responsável
mesmo em quaisquer outros lugares como res- pelas funções cognitivas e executivas do con-
taurantes, ônibus, carros sempre com o objeti- trole dos impulsos, julgamento, resolução de
vo de fazer com que a “criança fique quietinha”. problemas, atenção, inibição, memória, tomada
Isto é denominado de distração passiva, resulta- de decisões é assíncrono em relação ao siste-
do da pressão pelo consumismo dos joguinhos ma límbico que é estimulado por emoções. Este
e vídeos nas telas, e publicidade das indústrias descompasso entre o córtex pré-frontal e o sis-
de entretenimento, o que é muito diferente do tema límbico é intensificado no início da puber-
brincar ativamente, um direito universal e tem- dade entre os 10-12 anos até os anos seguintes,
poral de todas as crianças e adolescentes9, em em torno de 25-30 anos. Daí os comportamentos
fase do desenvolvimento cerebral e mental. típicos dos adolescentes, não só de curiosidade
e impulsividade, mas quando arriscam seus pró-
prios limites, inclusive durante a participação
nos jogos de videogames, desafios virtuais, sel-
Desenvolvimento cerebral e mental
fies em locais extremos e inseguros ou nas redes
sociais14-16. O uso da Internet e as gratificações
Os primeiros 1000 dias são importantes significativas, por pontos ou “likes”, recebidas
para o desenvolvimento cerebral e mental de por estes comportamentos nos jogos ou redes
qualquer criança, assim como os primeiros anos perpassam pelos mecanismos de recompensa
de vida, a idade escolar e durante toda a fase e da produção do neurotransmissor dopamina.
da adolescência. São diferentes estruturas e Muitos comportamentos se tornam impulsivos
regiões cerebrais que amadurecem e não só a e automáticos aliviando episódios recentes de
nutrição/oral, mas todos os circuitos sensoriais tédio, estresse ou depressão. Assim, algo que co-
como o toque de prazer/apego, os estímulos do meçou como uma distração na tela ou simples
tato/aconchego (holding/attachment), visuais/ experimentação do objeto de consumo, como um
luz, sons, olfato modelam a arquitetura e a fun- jogo de videogame, estimulado pelas indústrias
ção dos ciclos neurobiológicos para produção de entretenimento, passa a ser uma solução rá-
dos neurotransmissores e conexões sinápticas. pida para desaparecerem sentimentos perturba-
Da mesma forma, o olhar e a presença da mãe/ dores e emoções difíceis com as quais as crian-
pai/família é vital e instintivo como fonte natu- ças e adolescentes ainda não aprenderam a lidar.
ral dos estímulos e cuidados do apego e que não A dependência dos jogos, inclusive com teor vio-
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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE
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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria
sobre benefícios quanto à aceleração das infor- forem melhor reguladas e diagnosticadas, terão
mações e notícias em quase tempo real, mas impacto duradouro nos comportamentos e nos
também, sobre os prejuízos à saúde, quando estilos de vida, incluindo as questões de saúde,
ocorre o uso precoce, excessivo e prolongado até a vida adulta.
das tecnologias durante a infância e os efeitos
em longo prazo. Estas influências existem para Cada vez mais, são importantes as ações de
além dos riscos dos riscos de conteúdo, conta- alfabetização midiática e mediação parental,
to e condutas na segurança e privacidade28, e além das recomendações da implementação do
estão associados aos problemas que surgem trabalho intersetorial e interdisciplinar das TICs,
com mais frequência na convivência familiar, as ações e intervenções públicas e campanhas
no aprendizado e no desempenho escolar. As direcionadas aos pais e famílias, escolas e uni-
experiências, tanto positivas e construtivas, versidades, empresas de midias e tecnologias e
como as negativas ou traumáticas, que ocorrem também aos pediatras, com foco no aprofunda-
na primeira infância, idade escolar e adolescên- mento e sobre a verdadeira intenção dos con-
cia, como a aprendizagem da agressividade e teúdos transmitidos às crianças e adolescentes,
intolerância manifesta nos jogos e redes, que para todos aprenderem sobre o uso mais ético,
permanecem como modelo referencial, se não seguro, saudável e educativo da Internet29,30.
Quadro 1. Principais Problemas Médicos e Alertas de Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital da Sociedade
Brasileira de Pediatria, SED@SBP
Importante ressaltar que estas principais al- cultural, a dinâmica familiar e a co-dependência
terações de comportamento e de saúde descri- no relacionamento pais-filhos e seus valores e
tas na literatura científica estão frequentemente regras do convívio familiar, além do tempo de
associadas entre si e consideradas de etiologia uso diário29. Importante ressaltar que as res-
multifatorial ao se relacionar com o uso precoce ponsabilidades legal, civil e moral dos pais/fa-
e excessivo das TICs. Por isso, torna-se impres- mília, da Sociedade e do Estado na segurança,
cindível avaliar todos os fatores predisponentes proteção, cuidados e educação digital de crian-
e precipitantes das queixas que são apresenta- ças e adolescentes são sempre contínuas tanto
das durante as consultas, incluindo o contexto on-line como off-line, sem distinção.
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#MENOS TELAS #MAIS SAÚDE
Quadro 2. Principais Fatores de Risco e Fatores de Proteção no Contexto Familiar de Crianças e Adolescentes
na Era Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria, SED@SBP
CONTEXTO FAMILIAR
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Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), • Criar regras saudáveis para o uso de equipa-
associação profissional que agrega 25.000 mé- mentos e aplicativos digitais, além das regras
dicos pediatras cuidando do futuro do Brasil, de segurança, senhas e filtros apropriados
reitera as recomendações descritas no Manual para toda família, incluindo momentos de
de Orientação de 20161 e atualiza: desconexão e mais convivência familiar.
• Viver com mais saúde é do lado de cá junto Encontros com desconhecidos online ou
•
com as crianças e adolescentes, não é do lado off-line devem ser evitados, saber com quem
de lá das telas com robôs e algoritmos! e onde seu filho está, e o que está jogando ou
• Evitar a exposição de crianças menores de sobre conteúdos de risco transmitidos (men-
2 anos às telas, sem necessidade (nem passi- sagens, vídeos ou webcam), é responsabilida-
vamente!) de legal dos pais/cuidadores.
• Crianças com idades entre 2 e 5 anos, limitar • Estimular a mediação parental das famílias e
o tempo de telas ao máximo de 1 hora/dia, a alfabetização digital nas escolas com regras
sempre com supervisão de pais/cuidadores/ éticas de convivência e respeito em todas as
responsáveis. idades e situações culturais, para o uso seguro
e saudável das tecnologias.
• Crianças com idades entre 6 e 10 anos, limitar
• Conteúdos ou vídeos com teor de violência,
o tempo de telas ao máximo de 1-2 horas/dia,
abusos, exploração sexual, nudez, pornografia
sempre com supervisão de pais/responsáveis.
ou produções inadequadas e danosas ao desen-
• Adolescentes com idades entre 11 e 18 anos,
volvimento cerebral e mental de crianças e ado-
limitar o tempo de telas e jogos de videoga-
lescentes, postados por cyber criminosos devem
mes a 2-3 horas/dia, e nunca deixar “virar a
ser denunciados e retirados pelas empresas de
noite” jogando.
entretenimento ou publicidade responsáveis.
• Não permitir que as crianças e adolescentes • Identificar, avaliar e diagnosticar o uso inade-
fiquem isolados nos quartos com televisão, quado precoce, excessivo, prolongado, pro-
computador, tablet, celular, smartphones ou blemático ou tóxico de crianças e adolescen-
com uso de webcam; estimular o uso nos lo- tes para tratamento e intervenções imediatas
cais comuns da casa. e prevenção da epidemia de transtornos físi-
• Para todas as idades: nada de telas durante cos, mentais e comportamentais associados
as refeições e desconectar 1-2 horas antes de ao uso problemático e à dependência digital.
dormir. • Leis de proteção social e do uso seguro e ético
• Oferecer alternativas para atividades esporti- das tecnologias existem, devem ser respeita-
vas, exercícios ao ar livre ou em contato direto das por todos e multiplicadas em campanhas
com a natureza, sempre com supervisão res- de educação em saúde accessíveis ao público,
ponsável. em geral.
• Nunca postar fotos de crianças e adolescentes • Responsabilidade social é também uma questão
em redes sociais públicas, por quaisquer mo- de direitos à saúde e prevenção de riscos e da-
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