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Índice remissivo
Notas de Rodapé
Para os meus netos, embora eu ainda não os conheça, que
essas palavras soem verdadeiras à medida que vocês “forem
além dos ensinamentos elementares... e se encaminharem para
a maturidade”.
Com muito amor,
vovô (com o devido reconhecimento para São Paulo)
introdução: Um tempo como
este
O ano é “1984” e estamos vivendo em tempos esquizofrênicos.
Tempos dickensianos. Tempos orwellianos. O melhor dos tempos,
mas também o pior. Tempos em que exigimos a verdade enquanto
nos deleitamos com nossas mentiras. Tempos de grande ganho
material, mas de perda moral ainda maior. Tempos nos quais
chamam o bem de mal e o mal de bem; o amargo de doce e o doce
de amargo. Tempos dos “tolerantes” que não toleram o que
consideram intolerável.
***
Pedi ao reitor uma cópia das anotações que fez como base para o
sermão. Queria lê-las para ver se havia alguma explicação lógica
para a indignação do aluno. Talvez houvesse alguma piada política
ou algum tipo de sarcasmo incompreendido que acabou errando o
alvo. Para minha surpresa, não encontrei absolutamente nada no
sermão que pudesse ser considerado ofensivo. Não havia sarcasmo,
nem qualquer mensagem política. Seu sermão na capela não
passou de uma breve homilia sobre o amor, o que São Paulo
chamou de a maior de todas as virtudes.
Se você quer que o capelão diga que você é uma vítima em vez de
dizer que você carece de virtude, esta pode não ser a universidade
que você está procurando. Se você pretende reclamar de um
sermão que faz você se sentir menos amoroso por, de fato, não
demonstrar amor, este pode ser o lugar errado para você.
Não foi por acaso que Weaver escreveu seu influente livro em
1948. Quando Weaver olhou para o mundo, que apenas alguns
anos antes estava em guerra, ele viu que o mal sofrido nas mãos do
Terceiro Reich, de Mussolini, de Stalin e do Império do Sol
Nascente era tão previsível quanto o amanhecer. Considerando as
ideias com as quais esses regimes se comprometeram e que eles
promulgaram entre seus cidadãos, as atrocidades do nacional-
socialismo, a fome ucraniana e o holocausto nazista não deveriam
ter sido uma surpresa. É como nossas avós diziam: “Quem planta
vento, colhe tempestade”.
Eu sou dessa área e tenho que ouvir isso quase todos os dias.
Pessoas inteligentes realmente dizem essas coisas. É um absurdo
literal, pois não faz sentido. É autorrefutável em cada vírgula. A
cada palavra que diziam, eles cavavam a própria cova. Observar
seus argumentos circulares é como ver um cachorro correr atrás do
próprio rabo. Seria engraçado se não fosse tão triste. Eles deviam
ser mais espertos. Mas eles bebem o próprio veneno há tanto
tempo que passaram a acreditar nas próprias mentiras.
— Harry S. Truman
Chorar em voz alta
É um sintoma
As piadas sobre ser adulto são um sintoma, a realidade por trás
delas é maligna e revela um estágio quatro de câncer social. Esta
doença terminal não é apenas culpa dos jovens, mas advém de um
colapso em geral da nossa cultura. Sua gênese é ideológica.
Origina-se de ideias políticas e sociais que podem ter parecido
certas em determinado momento, mas que provaram, por meio de
tentativa e erro, estar claramente erradas — ideias que podem ter
parecido modernas e inovadoras, mas que demonstraram implodir
nada menos que a própria fundação sobre a qual esta nação, assim
como a maior parte do mundo ocidental, foi construída. Richard
Weaver alertou sobre isso há mais de 70 anos, escrevendo que “as
ideias têm consequências” em seu livro homônimo. Seu argumento
era simples. Não existe essa história de ideia neutra. A neutralidade
valorativa é um ardil. As ideias são sempre direcionais. Boas ideias
levam a boa cultura, um bom governo, boas corporações e boas
comunidades. Ideias ruins levam ao oposto. Para o bem e para o
mal, os indivíduos, assim como os países e as culturas, são
moldados por suas ideias. Ideias fundamentadas na verdade e
realidade podem trazer grandes benefícios. De modo contrário,
ideias que brotam de mentiras e ilusões sempre causam grande
dano. Navegar por essas ideias e escolher quais reivindicar como
nossas é no que consiste a busca pela vida adulta —
independentemente da nossa idade.
Esse quadro não parece bom para um grupo de jovens adultos que
se gaba por ser a geração com maior escolaridade. 14 Poderíamos
reunir dezenas de estudos para confirmar o que todos vemos com
os próprios olhos: os jovens não estão se envolvendo em atividades
que demandam um comportamento adulto e responsável,
atividades que contribuem positivamente para a sociedade.
Mas, para que você não pense que estou acusando apenas
millennials e a geração Z, deixe-me ser claro: a culpa também recai
sobre os pais. Muitas das ideias que os boomers institucionalizaram
e as decisões pessoais que eles tomaram prepararam o terreno para
essa disfunção. A forma boomer de criar os filhos é equivalente a
remover cirurgicamente o lobo frontal de um aluno antes de exigir
que ele explique uma fórmula de álgebra, ou remover as pernas de
uma menina enquanto a convida para participar de uma corrida. A
adolescência prolongada, a disfunção social e a fragilidade
psicológica dos millennials são o legado dos baby boomers. Os
boomers deixaram essas qualidades como herança para seus
descendentes. Colocando em outros termos: nós, 16 boomers,
demos aos nossos filhos uma cultura e um país em que, como C. S.
Lewis alertou, “capamos o garanhão e o instigamos a ser frutífero”.
Extirpamos o caráter de nossa nação e esperamos que seus
cidadãos demonstrem coragem. Minha geração “criou homens sem
peito” e exige virtude deles. 17
Devemos aprender
Toda sociedade tem um conjunto de normas e expectativas —
podemos chamá-las de regras ou diretrizes para os indivíduos que
compõem a comunidade. Essas normas e expectativas destinam-se
a ensinar as pessoas a agir. Ser um adulto funcional em
determinado lugar significa aderir a essas regras. As regras, que
podem ser falhas, ensinam tudo o que é necessário para fazer parte
do grupo.
“E u não consigo fazer isso. Você pode fazer isso para mim?”.
Esse é o pedido de uma criança. Seu apelo vem de um lugar
de incapacidade, não de habilidade. Talvez seja uma garrafa que ela
não consegue abrir. Talvez seja algo alto demais para ser alcançado
em uma prateleira.
Precisar de ajuda faz parte da vida, mas esperar que outra pessoa
faça o que podemos fazer por conta própria é outra questão. E isso
é um problema que assola nossa cultura hoje em dia. Ao agirmos
como crianças que exigem que os outros façam coisas por nós,
destruímos o conceito de responsabilidade e iniciativa pessoais em
uma geração e estamos no processo de destruir a dignidade e
liberdade humanas na geração seguinte.
Ser adulto tem pouco a ver com idade e tudo a ver com caráter. É
o resultado do treinamento do homem interior. Representa o
coração e a alma de quem realmente somos, tanto individual
quanto coletivamente.
A vida continua
Para resolver um problema, precisamos primeiro ver por que o
problema é um problema. Temos que olhar através das lentes da
tradição, da razão, da experiência e da revelação para ver por que
um padrão de pensamento leva a um comportamento destrutivo.
Pare de falar e ouça. Você não tem todas as respostas. Quer você
tenha 25 ou 52 anos, as pessoas um pouco mais velhas são, em
geral, muito mais sábias do que você. Não fale com eles, ouça-os. Se
você quer se tornar um adulto, ouça um adulto. Pare com o
esnobismo cronológico. As ideias antigas são, muitas vezes, as
melhores ideias. Existe algum motivo que as fez resistir ao teste do
tempo. Vovó e vovô podem realmente saber de alguma coisa.
Escute!
Pratos limpos
Todas as pessoas no mundo que se tornaram “histórias de sucesso”
têm uma coisa em comum: escolheram pensar por conta própria e
agir por si mesmas. Elas não culparam alguém ou se esquivaram.
Elas assumiram a responsabilidade. Tratava-se delas, e não de
todos os outros. Em vez de esperar que outra pessoa fizesse isso,
elas assumiram o controle das situações em que se encontravam e
resolveram os problemas por conta própria.
Uma vida marcada pela busca constante por esmolas não é uma
vida que valha a pena ser vivida. Tal existência é mais tediosa do
que bela. É um abuso da boa vontade e do trabalho árduo dos
outros. É egoísta e insular. É uma vida que tende a ser exigente e
arrogante, em vez de humilde e grata. É a diferença entre um
capitão de sofá sentado na casa da mamãe e do papai e um atleta de
verdade que está realmente no campo do jogo.
— Zig Ziglar
Narciso era filho do deus do rio Cefiso. Ele era um caçador ávido
que despendia grande parte do tempo caminhando no sopé do
Monte Olimpo e era conhecido por ser extremamente belo.
Enquanto ele caçava e atravessava a floresta, muitas deusas da
mitologia grega se apaixonaram por ele, mas ele sempre desprezou
o amor delas, deixando em seu rastro incontáveis corações
frustrados e partidos. Uma ninfa em particular, cujo nome era Eco,
ansiava por Narciso e o perseguia incansavelmente. Como fez com
todas as outras, Narciso a rejeitou, deixando-a vagando sozinha,
clamando para que ele retribuísse seu afeto. (Uma história para
outra ocasião, mas diz a lenda que essa é a origem dos ecos.)
O bom senso (assim como o Dicionário Aurélio) nos diz que uma
disputa implica a contraposição de uma tese ou ideia a outra.
Ambos os lados acham que têm a resposta correta. Ambos estão
confiantes na justeza de sua posição. Ambos acreditam que as
ideias do outro estão erradas.
É por isso que a justiça é cega. Ela sabe que um caso não pode ser
julgado por sentimentos ou emoções. A verdade só pode ser
encontrada e a justiça só pode ser feita quando ela se cega às
emoções envolvidas na questão e deixa os fatos falarem por si.
Ele mesmo.
A margem do rio
Vamos voltar a Narciso. Sendo atraído para um lago tranquilo e
calmo que ficava ao longo do rio, o nosso jovem herói grego
caminhou até a beira da água e olhou para baixo para contemplar o
próprio reflexo. Sua arrogância o consumiu. Ele se afogou. Ele é o
garoto-propaganda da primeira selfie fatal.
— Terry Mark
Eles também foram o que ele precisava para ajudar os outros. Ele
não conseguia contar quantas vezes tinha usado aqueles cabos no
calor do verão, no frio do inverno, durante chuvas torrenciais ou
sol escaldante para ajudar outras pessoas que não estavam
preparadas.
Irônico, não é?
Desertores desistem
O que nos define é o que escolhemos fazer em resposta aos desafios
que a vida nos coloca. Aqueles que optam por desistir e sair do
jogo conquistam o opróbrio que advém de serem conhecidos como
desertores. Desistir é uma decisão, e aqueles que optam por desistir
são definidos como desertores.
Salomão nos diz que assim como o ferro afia o ferro, um homem
deve afiar o outro. Isso implica resistência. Diz-nos que faíscas
voarão e calor surgirá. A falta de conflito apenas embota a espada.
Paulo usa uma analogia semelhante quando nos diz que nossa obra
será testada e comprovada pelo fogo. O apóstolo Pedro diz
essencialmente o mesmo quando nos lembra de que nosso caráter e
fé serão refinados pelo fogo. É no calor dos tempos difíceis que o
nosso metal se prova. O crescimento acontece quando superamos
as lutas e aflições que a vida apresenta.
Jesus falou sobre tudo isso. De fato, ele usou a analogia de uma
tempestade para explicar a importância de bases sólidas na vida.
Ele disse: “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em
prática é semelhante a um homem prudente que edificou sua casa
sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os
ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu,
porque estava edificada na rocha”. 47
— Winston Churchill
Barulhos estranhos
S eminha
alguém menciona um problema no carro perto de homens da
idade, alguém do grupo geralmente tem um diagnóstico
e uma solução. Certa vez, um amigo contou uma história que tinha
relação com um barulho estranho no carro. Ele tinha um
compromisso urgente e não teve tempo de levá-lo ao mecânico.
Estava participando de um congresso de vários dias e, nas
conversas que teve durante o evento, surgia sempre a história dos
problemas com o veículo. Cada vez que ele contava o que estava
acontecendo e tentava imitar o som que o carro fazia, alguém dava
uma opinião sobre como resolver o problema.
Se meu carro não estiver funcionando, eu não ligo para o que você
acha. Quero que você compreenda os fatos e conserte o problema.
O relativismo diz que o que é certo para uma pessoa é certo para
ela, mas se outra pessoa acredita no exato oposto, isso também é
“certo”. Ignora a lei da não contradição. Está resumido na tão
comum réplica pós-moderna: “Tanto faz”. Na verdade, se me
permitem cunhar uma frase, o relativismo filosófico e moral não
passa do “tanto faz” adolescente. Quer roubar? Tanto faz. Quer
mentir? Tanto faz. Quer trapacear? Tanto faz. Quer ser mulher
mesmo sendo, de fato, homem? Tanto faz. Quer matar bebês pouco
antes deles nascerem? Tanto faz. Você já entendeu.
Se isso lhe parece anárquico, então você tem mais bom senso do
que muitos dos meus colegas acadêmicos que ensinam esse papo-
furado nos campi universitários. Nunca deixo de me surpreender
como os pretensos estudiosos conseguem realmente manter uma
cara séria quando dizem coisas como: “Estou certo de que nada é
certo. Eu sei que nada pode ser conhecido. E estou absolutamente
convicto de que não existem valores absolutos”.
O apóstolo Paulo, porém, nos diz na sua Carta aos Romanos que
“a verdade de Deus está escrita em cada coração humano”. 55 Em
outras palavras, a verdade não precisa se limitar apenas à Bíblia.
Vemos a verdade absoluta na natureza, na ciência, na matemática e
nos pressupostos morais comuns que, enquanto seres humanos,
nós carregamos.
Como assim?
Todos sabemos que você não foi para a faculdade para se formar
em “qualquer coisa” ou para se formar em “opiniões”. Você não foi
“definir seu próprio conceito de existência, de significado, do
universo e do mistério da vida humana”. Pelo contrário, você foi
para a faculdade para realmente aprender alguma coisa.
Você não pode fingir que é uma pessoa com boa formação se tudo
o que você tem é uma opinião. Existem verdades indiscutíveis que
servem de lastro para qualquer diploma universitário significativo.
Obter uma formação requer aprender tais verdades, e não apenas
se apegar às suas opiniões. Afirmar o contrário é simplesmente
absurdo.
A conta do mecânico
Lembra dos problemas com o carro do meu amigo? Ele recebeu
quinze opiniões dos amigos. Levou essas informações ao mecânico.
O mecânico escutou, mas sabia que seria pelo seu próprio trabalho
que ele descobriria qual era o problema real.
Quando meu amigo pegou o carro, o mecânico lhe disse qual era
o verdadeiro problema. Meu amigo poderia ter dito a ele que não
era verdade e alegado que uma das outras quinze ideias estava
correta apenas porque elas lhe pareciam melhores. Ele poderia até
ter dito isso com grande paixão.
Pois bem, você ainda é capaz de muita coisa, embora não possa
criar o universo do nada. Como você foi criado à imagem de Deus,
como um ser humano moralmente consciente e passível de culpa,
você tem liberdade criativa e responsabilidade pessoal. Você não é
um robô. Sua carreira, por exemplo, é algo que você pode definir e
criar. Da mesma forma, está ao alcance das suas mãos, em grande
parte, criar, moldar e aprimorar sua reputação. Porém, tratando-se
de grande parte do mundo em que você vive e trabalha, o campo já
está definido. Os limites já estão definidos. Os objetivos estão
postos. Existem regras para o jogo. Fora de campo é fora de campo,
falta é falta e há um árbitro que apita.
Muitos termos que estão sendo usados hoje para moldar nosso
país e nossa cultura — a sua vida e a minha — estão sendo usados
mais para enganar do que para esclarecer.
Eu sou um liberal
Tomemos a palavra “liberal”, por exemplo. Ela tem uma história e
uma definição. Isso significa alguma coisa.
Como assim?
Por mais evidente que seja, tenho que repetir isto para enfatizar:
as palavras têm significado! Como seres humanos, somos únicos
no uso da linguagem como principal método de comunicação.
Debatemos e discutimos. Fazemos discursos e proferimos sermões.
Damos aulas. Pontificamos, pregamos e proclamamos.
Defendemos ideias liberais e conservadoras. Nossas “ideias
maiores” são formuladas e defendidas com emoção, paixão, raiva e
indignação. Confiamos nas nossas palavras e resistimos a qualquer
tentativa de cooptar, distorcer ou manipular o significado delas.
Defendemos nossas palavras com tenacidade. Se elas enganam, nós
as chamamos de mentiras. Se elas encorajam, nós as chamamos de
inspiradoras. Se fazem promessas, nós as chamamos de contratos.
As palavras realmente têm significados, e a história mostra que têm
o poder de construir nações, definir religiões, inspirar revoluções,
defender o que é verdadeiro ou mesmo esconder o que é falso.
Volto agora à minha afirmação que pode ter chocado você quando
a disse pela primeira vez. Como conservador sem remorsos, as
minhas credenciais “liberais” irão se equiparar muito bem às de
qualquer um dos meus colegas nos espaços acadêmicos, políticos,
sociais ou religiosos dos nossos dias. Comparado com quase todos
eles, sou o verdadeiro liberal!
Sou liberal porque acredito que a verdade não pode ser segregada
em falsas dicotomias, mas é um todo integrado. A pessoa educada
liberalmente reconhece que não podemos e não devemos separar a
vida pessoal da vida privada, a cabeça do coração, os fatos da fé ou
a crença do comportamento.
Somos livres para viver dentro dos limites da justiça que vêm da
educação liberal clássica — da Uni-versidade, da Uni-veracidade,
da Uni-verdade — ou estamos nos tornando cada vez mais
limitados pelo pensamento grupal, pelo politicamente correto e
pelo poder das massas — o que M. Scott Peck chama de mente
humana diabólica?
Veja bem, a boa educação deve basear-se no respeito conservador
pelo que é imutável, justo e real. Deveria procurar recuperar o que
foi cooptado e revelar o que foi comprometido. Uma boa educação
deve ser isenta de intimidação e respeitar a investigação aberta e o
direito à divergência. Deveria ter confiança na medida da verdade
— aquele padrão inalienável que é maior e melhor do que a
multidão ou o consenso.
Andando no gelo
A jornada da vida é análoga à travessia de um lago congelado no
início da primavera. Grande parte do gelo é fino, e sabemos muito
bem que não podemos e não devemos pisar nele. O segredo para
evitar o desastre é procurar os locais onde o gelo é firme e sólido.
Jesus foi muito claro: nossas vidas devem ser construídas sobre
Suas verdades duradouras — sobre gelo grosso e rocha dura, ou
como Chesterton disse certa vez: “O objetivo de abrir a mente,
semelhante ao de abrir a boca, é fechá-la com algo sólido dentro”.
S enação,
você acompanhar honestamente as guerras culturais na nossa
terá de admitir que as ideias e valores que outrora
serviram como pedras angulares da república constitucional já não
são compreendidos, e muito menos transmitidos de uma geração
para outra, como deveriam ser. As virtudes fundamentais que
outrora serviram de base sobre a qual a nossa sociedade livre foi
construída já não são sequer reconhecidas ou devidamente
definidas.
O que é o amor?
Há 35 anos, Tina Turner liderou as paradas da Billboard ao
perguntar: “O que o amor tem a ver com isso?”. Quando se trata de
construir uma sociedade livre e virtuosa, a resposta é: tudo. Uma
pessoa verdadeiramente amorosa se importa o suficiente para
discordar. O amor pressupõe a liberdade de ambas as partes
sugerirem que a outra está errada. Assume a obrigação de ficar no
caminho de alguém que está machucando a si mesmo ou aos
outros e mandar-lhe parar. O amor tenta impedir que outras
pessoas se destruam. Ele não apenas tolera o mau comportamento.
Pais amorosos recusam-se a permitir que os filhos façam coisas
sem sentido. Eles são intolerantes o suficiente para mandar o filho
não andar no meio da rua. Eles não toleram que a filha encoste no
fogão quente. O pai que ama seu filho fica na cozinha e diz: “Pare”.
— John C. Maxwell
De acordo
Todas as lições deste livro são importantes. Todas elas estão, assim
espero, fundamentadas em algum nível de sabedoria que, se
seguida, resultará em uma vida mais agradável, íntegra e bem-
sucedida. Acredito que muito do que partilhei são conceitos
importantes pelos quais algumas das pessoas mais nobres e bem-
sucedidas do nosso mundo se guiaram ao longo da história. Seguir
essas lições foi essencial para os líderes que lutaram pela dignidade
e liberdade humanas. Mas eu seria negligente se fornecesse uma
lista das coisas mais importantes a fazer para atingir nossos
objetivos, ter sucesso em nossas carreiras, ter casamentos bem-
sucedidos e nos tornarmos bons pais e não lembrasse a vocês, antes
de mais nada, de prestarem atenção aos fundamentos. Prioridades
são importantes. Se você errar nas respostas relativas ao que é
básico, todo o resto desmoronará.
O mesmo acontece com a fé. A fé que nos foi dada pela graça
preveniente de Deus precisa ser bem investida para crescer e se
fortalecer. Escondê-la em um buraco no quintal não faz bem a
ninguém. Fazendo isso, meus amigos que precisam dela nunca a
verão. E nem eu me beneficio dela se ela estiver oculta. Uma fé
“não investida”, escondida em algum lugar sem nem mesmo render
alguns juros, não serve para nada.
Você tem sua própria lista, e alguns dos itens dela devem ser
semelhantes aos meus. Mas quaisquer que sejam as suas
prioridades, um princípio simples de uma vida bem-sucedida é que
todos nós devemos estabelecer prioridades, tanto nas coisas
complexas como nas coisas cotidianas da vida, se quisermos
contribuir significativamente para a cultura ou ter alguma
esperança de deixar uma marca positiva no mundo.
O mais importante
Em Deus no banco dos réus, C. S. Lewis referiu-se a coisas
importantes e coisas secundárias. Ele não estava falando apenas do
topo de sua lista de prioridades. Em vez disso, as coisas
importantes para Lewis eram os aspectos mais significativos da
vida — confiança em Deus e obediência para segui-Lo vinham
primeiro. Ele escreveu: “Coloque as coisas mais importantes em
primeiro lugar e as coisas secundárias virão por acréscimo.
Coloque as coisas secundárias em primeiro lugar e você perderá
tanto umas quanto as outras”.
Ao falar sobre isso, Lewis faz uso das palavras de Jesus. São
Mateus cita Cristo desta forma: “Buscai em primeiro lugar o Reino
de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em
acréscimo”. 68 A mensagem de Jesus é que se fizermos do seu
caminho, da sua verdade e da sua vida a nossa prioridade máxima
— nossa “coisa mais importante” —, então o resto da vida, as coisas
secundárias, se encaixarão e “também nos serão dadas”. O contexto
expande ainda mais essa verdade. Precedendo o versículo que
acabamos de citar, há uma passagem da Bíblia sobre “guardar
tesouros no Céu”. Lewis, assim como Jesus, está dizendo que
quando vivemos para o eterno, e não para o temporal — isto é,
quando acumulamos tesouros no céu —, não recebemos apenas a
recompensa da vida eterna por vir, mas também desfrutamos do
melhor da vida temporal. Em outras palavras, coloque todas as
coisas secundárias da vida subordinadas ao que é mais importante
e você obterá não apenas o importante, mas também o secundário.
Mas inverta a ordem e tudo desmoronará. Mais uma vez, as
prioridades são importantes!
Bom, está muito claro que Cristo não está diminuindo as nossas
necessidades temporais. Muitos de seus milagres são exemplos de
como ele as proveu. Ele alimenta as pessoas, transforma água em
vinho, cura cegos e coxos, e assim por diante. Ele não está nos
dizendo para ignorar essas necessidades. Ele está nos dizendo para
colocá-las na perspectiva adequada. Ele está falando sobre as
prioridades. Está nos dizendo: “De que adianta um homem ganhar
o mundo inteiro e perder a sua alma?”. 69 Primeiro o mais
importante! “Porque aquele que quiser salvar a sua vida, irá perdê-
la; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, irá
recobrá-la”. 70 O caminho para receber de Deus o que nos é
necessário é focar as coisas que são realmente importantes, e não as
coisas que não importam de verdade. As coisas essenciais trarão as
secundárias. Mas as secundárias nunca nos levarão às essenciais.
Colocar Deus em primeiro lugar faz com que essas coisas boas
sejam realizadas de maneira ordenada; reverter a ordem sempre
leva à desordem, à disfunção e ao caos.
Quando vivemos vidas meramente pragmáticas e materialistas,
afastados de ideais e valores eternos, o nosso alicerce é fraco. Ele
não nos sustentará. Quanto mais peso a vida colocar sobre esse
alicerce, maior será a probabilidade de ele ruir. À medida que
aumentam os fardos da carreira, do casamento, dos filhos e da
família, mais provável é que essa base fraca se desmorone.
— Ravi Zacharias
Hoje não.
Jamais.
Por que ele teve que fazer do abandono de sua fé e seu casamento
um espetáculo para o mundo?
Mas, em vez disso, ele teve que gritar do alto dos telhados.
Ele tinha que deixar claro para todas as pessoas do mundo que
ele, Joshua Harris, o autor de best-sellers, o pastor de uma mega
igreja, o super-herói da fé, havia virado as costas ao Cristo que ele
afirmava servir. Ele agora era um defensor de causas que já havia
combatido. Sua proclamação revelou mais do que uma mudança de
pensamentos e crenças. Revelou uma pessoa cujos pensamentos e
crenças, bem como motivações, deveriam ser questionados.
Se você não se mantiver firme por causa nenhuma, você cairá por
qualquer coisa. Você vai pular de emprego em emprego, de igreja
em igreja, de equipe em equipe e de casamento em casamento.
Imparcialidade significa que você está pronto para vender sua
alma, a qualquer momento, pelo lance mais alto ou pela última
moda. Quando a dificuldade surgir ou o prazer acenar, você fará
concessões.
Defenda algo.
Os fiéis percebem que não há razão para olhar para trás e nunca
há razão para parar de lutar pelo que é certo. A luta pela justiça,
pela verdade e pela retidão não é uma batalha que terminará tão
cedo. Esquivar-se de entrar na batalha, não permanecer firme,
abandonar a liderança, não ter convicção e coragem incessantes é o
que as crianças fazem. São os adolescentes que escolhem a
popularidade em vez dos princípios. Esse não é o comportamento
de um adulto.
— David Platt
E radependia
uma vez uma comunidade rural no Centro-Oeste que
da agricultura. Tinha sido um ano difícil e os
habitantes estavam sofrendo uma seca severa. Desesperados, os
pastores da cidade reuniram-se e convocaram em toda a
comunidade um culto de oração. Ele foi realizado no parque
comunitário da cidade e todos os habitantes compareceram. Todos
se reuniram para orar pela chuva.
Se você diz acreditar, mostre sua crença em ações. Se você diz ser
jogador de futebol, vá treinar, ouça o técnico, memorize as jogadas
e participe dos treinos. Se você se diz músico, aprenda as regras da
música, rima, ritmo e cadência, e pratique.
Memorize as peças, aprenda a ler partituras e leve um guarda-
chuva. “Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé
pelas minhas obras!”. Se você pretende crer, creia. Se você vai orar,
espere que Deus ouça. Se você diz que é um seguidor de Cristo, aja
como tal. Se você diz ser alguma coisa, então seja aquilo que você
professa. Ser uma pessoa de fé significa não se limitar apenas a uma
experiência superficial, é necessária uma devoção profunda e
completa.
Não é um bufê
Talvez os macetes que encontramos nos videogames sejam um
sintoma do que aflige nossa cultura hoje. Se você já jogou
videogame ou viu seus filhos jogarem, sabe que, em muitos desses
jogos, é possível encontrar a combinação secreta de códigos que
permitem pular fases, burlar algumas regras e obter uma vantagem
contra o inimigo do jogo. A lição implícita aqui é que as regras não
importam tanto quanto ter a habilidade necessária para descobrir
como quebrá-las.
Sr. Buttigieg, já lhe ocorreu que “pessoas como Mike Pence” não
têm um problema com “quem o senhor é”, mas não concordam
com o que senhor faz? Acreditamos que a identidade humana é
muito mais do que o produto das inclinações sexuais de uma
pessoa. Na verdade, o “Criador” que o senhor referencia com
tamanha audácia, deixa isso muito claro.
Não, nossa briga não tem nada a ver com seu criador, senhor.
Nossa briga é com o senhor.
Percebe o que o Sr. Buttigieg e tantos outros cidadãos fizeram?
Eles definiram o próprio cristianismo e mudaram as regras. Eles
acham que encontraram um “macete”.
Eu adoraria ter essa conversa com o próprio Sr. Buttigieg, mas tive
a oportunidade de tratar do mesmo tema com muitos estudantes,
professores, pais e pastores.
Nível de compromisso
Já que temos de aceitar o cristianismo tal como é apresentado nas
Escrituras e transmitido pela Igreja, não são apenas as doutrinas e
práticas que são inegociáveis, mas o nível de compromisso
também. Se você faz parte de um grupo ou igreja que pensa ter
autoridade para mudar as verdades testa das pela história da Igreja,
corra! Não fuja da fé, mas fuja daquela igreja.
— William Shakespeare
Duas festas
“Por que é certo matar nossos filhos mais novos, enquanto lutar
para protegê-los de um partido político obcecado em executá-los é
errado?
“Por favor, diga-me por que você acredita que negar a existência
de Deus e eliminar qualquer menção a Ele de nossos tribunais, de
nosso Congresso e de nossas salas de aula é certo, enquanto honrá-
Lo como autor e instituidor de nossos direitos inalienáveis de vida
e liberdade é errado.
“Por favor, mostre-me por que é certo dividir nosso país por raça
e cor, enquanto trabalhar para uni-lo pela virtude e pelo caráter é
errado.
“Por favor, apresente provas que demonstrem que a ênfase
constante na minha identidade e no meu processo de vitimização é
correta, enquanto o foco na minha responsabilidade e nas minhas
obrigações é errado. Por favor, diga-me por qual motivo Deus
sempre — sempre — abençoaria e protegeria um povo que nega
sua existência, faz vaias a Ele em suas convenções nacionais, zomba
dos padrões de moralidade mais básicos que Ele estabeleceu,
celebra o assassinato de Seus filhos mais novos, escarnece de
crianças de cinco e dez anos de idade no altar da política sexual e
define-se por comportamentos que Ele chama de condenáveis. Por
favor, diga-me onde essa loucura está certa e por que desafiá-la
como suicida é errado”.
Meu argumento aqui não é lhe dizer em qual candidato votar, mas
sim sugerir que, se você afirma acreditar em algo, então seu voto
não deveria ser condizente com essa crença?
Fariseus
Os Evangelhos da Bíblia — Mateus, Marcos, Lucas e João —
apresentam como inimigo de Jesus um grupo surpreendente.
Supunha-se que o inimigo do Messias judeu fossem os romanos.
Eles estavam ocupando a terra que era Dele. Mas Cristo não tratou
os romanos como inimigos. Ele lhes mostrou compaixão.
Por quê?
Porque eles eram falsos. Eles afirmavam ser uma coisa, quando na
verdade eram outra. Quando pressionadas, suas almas derramaram
desprezo em vez da confissão da verdade, autojustificação em vez
de arrependimento, hipocrisia em vez de integridade, vício em vez
de virtude.
Hoje, muitas pessoas que afirmam ser cristãs são fariseus que não
possuem nenhuma convicção interna. Eles querem o poder e a
autoridade que advêm de interpretar a palavra de Deus, mas falta-
lhes o sentimento interior e a dedicação que separa os que creem
de verdade dos hipócritas. Eles querem ser conhecidos como
cristãos, por isso se vestem com roupas cristãs. Mas, por dentro,
partilham a mesma visão de mundo corrupta que muitos dos seus
pares.
Colocar em prática o que você prega é muito importante para
qualquer adulto que queira defender algo. Aqueles fariseus que
recorrem às Escrituras para justificar seu próprio
engrandecimento, em vez de lutar por uma fé verdadeira, são
culpados de fazer propaganda falsa (e provavelmente de muitos
outros pecados). Eles usam embalagens enganosas para atrair seu
público, embrulhando presentes inúteis em ditos e ensinamentos
das Sagradas Escrituras.
— Michael Jordan
Um sinal
Omaha! Omaha!
Peyton Manning é considerado um dos maiores zagueiros que o
futebol americano já viu. Sua carreira inclui duas vitórias no Super
Bowl, uma jogando pelo Indianapolis Colts e outra pelo Denver
Broncos. Manning foi um dos zagueiros mais espertos que já pisou
em campo. Ele era capaz de decifrar a defesa do time adversário e
saber quando uma jogada precisava ser alterada. Ele sabia quando
dar um sinal e alterar os planos.
Seu plano está funcionando? Ele está levando você à vida que
deseja? Ou será possível que o caminho que você escolheu, aquele
que parecia tão certo, leve à morte, e não à vida?
Uma pessoa que não deseja ser treinada é tão frustrante que pode
até fazer com que os técnicos desistam de tentar. Mike Tice, antigo
técnico principal do Minnesota Vikings, disse isso quando se
aposentou. De acordo com o Daily Norseman, “Tice diz que está
pronto para deixar a posição de técnico porque ‘os jogadores de
hoje não querem ser treinados’”. 89
E você? Você sabe ser treinado? Os outros querem passar tempo
com você e investir em você? Ou sua atitude os afastou?
Saber ser treinado significa admitir que você não sabe tudo.
Significa reconhecer que alguém realmente consegue ver coisas que
você não vê. Saber ser treinado significa estar disposto a ir até os
limites do campo, aceitar críticas, ouvir conselhos e mudar de
direção.
Existe uma palavra que designa bem o ato de dar murro em ponta
de faca sem parar: insanidade. Se algo não estiver acontecendo do
jeito que você esperava, seja humilde o suficiente para buscar
conselhos, ouvir o técnico, fazer ajustes e tentar de novo.
Uma pessoa que sabe ser treinada é uma pessoa que sabe ser
transformada. Os melhores atletas percebem que sua posição
estratégica e perspectiva podem ser limitadas. Eles contam com
companheiros e técnicos para ajudá-los a entender o problema que
enfrentam e fazer os ajustes.
A lista continua.
E daí que Dave Rubin fez parte da esquerda radical e parece ter
certos conhecimentos excepcionais para partilhar graças à sua
experiência em The Young Turks? 97 E daí que David Horowitz
costumava trabalhar em estreita colaboração com os Panteras
Negras e os abandonou por certas razões muito claras e justas? E
daí que Abby Johnson costumava ser pró-aborto e não é mais por
razões que são muito mais defensáveis do que a visão de mundo
que ela costumava ter?
Para muitos, essas ideias são bastante desafiadoras. Em vez de
ouvirem pontos de vista dissonantes, muitos consideram essas
pessoas como do “lado errado da história”. Mas se recusar a ouvir
quem discorda de você garante que você nunca crescerá, nunca
redirecionará o seu rumo e mudará. Boa sorte ao tentar escalar a
mesma parede de tijolos diversas vezes sem fim.
— Winston Churchill
Economia do hambúrguer
U mhambúrgueres.
antigo comercial da Wendy’s explicava o valor de seus
Em concorrência com o McDonald’s e o Burger
King, bem como com outros restaurantes de fast food, a Wendy’s
lançou um anúncio que atacava veladamente seus concorrentes.
Enquanto três senhoras mais velhas examinavam um hambúrguer,
duas mulheres repararam no pão grande e fofo. A terceira, Clara
Peller, fez uma análise mais aprofundada do hambúrguer.
Contribuir para o mundo que nos rodeia não deve ser apenas algo
esperado de um adulto, mas também um desejo genuíno dele.
Cada pessoa tem um talento, um dom, uma capacidade e, quando
utilizados de forma adequada, esses talentos ajudam a melhorar a
vida comunitária em vez de piorá-la.
Ser valoroso
Você tem essa vida. Você tem essa chance.
Não importa quem você era ontem, você tem a chance de deixar
uma marca hoje, de ter valor, de deixar uma impressão que
continuará por muito tempo depois de partir. Uma vida de sucesso
é aquela que aproveita ao máximo as oportunidades.
Uma pessoa de sucesso é aquela que usa seus talentos e
habilidades de forma a minimizar os arrependimentos no final da
vida.
Você não receberá um salário por fazer essas coisas, mas estará
fazendo um investimento do qual não se arrependerá no leito de
morte. Lembre-se desta advertência de São Francisco de Assis:
Se você olhar esses anuários, verá alguns alunos com uma longa
lista de atividades durante os anos de escola. Alguns serviram e
participaram de quase tudo que foi oferecido. Existem alguns
alunos, no entanto, que têm uma “lista” muito diferente ao lado do
nome. Se um aluno não participou de praticamente nada, seu
nome será registrado e seguido por uma “lista” de um item, apenas
a palavra “aluno”. Isso significa, de modo geral, que ele fez o
mínimo de esforço possível antes de voltar para casa para sentar no
sofá e jogar Pokémon.
— Donald Trump
Guerra de Palavras
Nunca se deve dizer: “Quando olho para você, não vejo uma cor”.
É racista.
Desejar “Boas Festas” não será gatilho para ninguém, exceto para
aquelas pessoas cruéis que acreditam no significado histórico dos
feriados. Sendo assim, vamos empoderar Scrooge 101 e nos calar
sobre o significado do Natal, falsificando a história de São Nicolau
e seu exemplo de alegria, sacrifício e doação.
Será que essas pessoas sabem o que as frases “Feliz Natal” e “Boas
Festas” significam? Elas têm alguma ideia de qual é a definição
dessas expressões que eles aprovam? Cuidado antes de responder.
Os fatos podem surpreendê-lo.
Inclusivo?
Eu já disse isso inúmeras vezes e direi mais uma vez: as palavras
têm significado. Elas têm definições, e as definições são
importantes. Como Aristóteles repreendeu: “Quantas disputas
poderiam ter sido reduzidas a um único parágrafo se os
debatedores tivessem a coragem de definir seus termos”. Se não
compreendermos as nossas palavras, o significado delas pode ser
manipulado e muitas vezes acabamos por defender coisas que
podem ser o exato oposto daquilo que nossas palavras pretendiam
defender originalmente.
Será que esses deuses culturais que querem nos dizer o que pensar
e o que falar não conseguem ver que são, na verdade, os garotos-
propaganda de uma nova religião? Será que não percebem que, nos
seus esforços mal-informados para remover um dia sagrado do
nosso calendário, estão na verdade usando uma linguagem ainda
mais sagrada?
Existe uma paz que vem de acreditar em algo. Nos seus últimos
dias antes da crucificação, Cristo preparou os discípulos para o que
viria, lembrando-lhes que aquilo em que acreditavam os ajudaria a
suportar a crise. Seu aviso está resumido em sua pergunta básica:
“Quem vocês dizem que eu sou?”. Em outras palavras, “Em quem
vocês acreditam?”. Outra maneira de fazer a pergunta é: “Vocês
acreditam no Natal?”.
Acredite no Natal!
— Voltaire
Liberdade enganosa
A lição do Blue
Ao contrário do que comumente se pensa, a liberdade encontra-se
sempre dentro de cercas. Nunca é possível derrubá-las. A liberdade
é encontrada dentro dos muros da lei, não nos campos abertos ou
nas margens turbulentas da licenciosidade.
— Oscar Wilde
Velhos faroestes
N orecentes,
início da história dos filmes de faroeste, e até tempos mais
os diretores costumavam colocar o herói com chapéu
branco e o bandido com chapéu preto. Esse contraste marcou uma
distinção nítida entre o protagonista bom e o antagonista mau.
Havia uma separação clara entre o bem e o mal. Os meninos
queriam ser o cowboy de chapéu branco. As meninas desmaiavam
por causa dele. Seus valores eram nossos valores. Ele era o homem
ideal. Ele era a definição clássica do que significava ser um “herói”.
Ele foi o exemplo de “como o Ocidente venceu”. Muitas casas eram
uma extensão de seus atributos, de seu caráter, de seus valores e de
sua integridade. Ou pelo menos era a isso que elas aspiravam.
Embora nem todos os filmes seguissem essa fórmula, ela foi a
norma dos anos 1940 até os anos 1960. As coisas mudaram no final
dos anos 1960 e início dos anos 1970. Da mesma forma que
acontece quando se lava uma camisa vermelha nova em uma
máquina cheia de roupas brancas e todo o guarda-roupa fica
completamente rosa, os chapéus brancos começaram a desbotar e
ficar cinza. As linhas ficaram borradas — não apenas nos filmes,
mas também em nossos bairros e casas.
Mas não é isso que a boa arte deve fazer? A literatura não deveria
nos inspirar a ser melhores? Os filmes não deveriam tocar nossas
almas e nos levar a buscar o que poderia ser, em vez de nos
contentarmos com o que é? Como disse nosso amigo C. S. Lewis,
por que ficar tão facilmente satisfeito nos becos enlameados
quando poderíamos estar na praia?
Jesus não poderia ter sido mais claro: “Assim brilhe vossa luz
diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.
— Ronald Regan
Google Earth
Temos problemas
Se ainda restava alguma dúvida de que os oligarcas corporativos e a
classe educacional dominante de hoje têm um controle quase
orwelliano sobre toda a cultura americana, as histórias
mencionadas deveriam eliminar todas as dúvidas. Elas são apenas
algumas entre incontáveis exemplos da bufonaria contraditória
difundida pela grande mídia e pela esquerda ideológica. Essas
histórias são a prova mais contundente de como ideologias mal
concebidas, mal fundamentadas e politicamente tendenciosas estão
literalmente roubando de nós os direitos da Primeira Emenda e
subvertendo a própria premissa da república constitucional.
— Lewis B. Smedes
Autodestruição
Enganar alguém? Bem, isso fez com que todos nos sentíssemos
melhor.
Dizemos a nós mesmos que nada disso nos prejudica, mas será
que paramos para pesar o custo dessas decisões?
Certa tarde, no verão de 2005, ele foi até a casa do pai, a casa onde
cresceu, para confrontar a mulher que odiava há tanto tempo.
Ele deu um passo à frente, um passo que havia jurado nunca dar.
“Eu te perdoo”, disse a ela.
Seguiu-se uma breve conversa e ele voltou para casa, a duas horas
de distância. O fardo que o oprimiu por tanto tempo não tinha
mais poder sobre ele. Enquanto dirigia, olhou pelo retrovisor para
uma década que havia sido desperdiçada, e não gostou da pessoa
que viu. Ao considerar seu antigo eu, ele viu o rosto abatido e
desfigurado de ressentimento e indignação. Mas então passou do
espelho retrovisor para o espelho em seu quebra-sol. E olhando
diretamente para o presente, e não para o passado, ele viu não
aquela velha face de vingança, mas uma nova face, uma face jovem
de arrependimento e renovação. Seu rosto agora refletia esperança
em vez de ódio. Ele era uma nova criação. Ele havia nascido de
novo.
Bem, parece que a sua maneira normal de lidar com a dor é evitá-
la, negar que ela existe e seguir em frente com a vida. Mesmo nas
melhores situações, essa solução é tudo menos uma forma madura
ou eficaz de lidar com o problema. Por quê? Porque com a falta de
perdão, você guarda raiva de alguém que o ofendeu, mas desconta
em outras pessoas que não fizeram nada com você.
“Bem, você não sabe o que fizeram comigo. Se fizessem isso com
você, você também não os perdoaria”, você pode retrucar. Talvez
você esteja certo. Eu não sei o que fizeram com você. Mas o que sei
é que você e eu não seguimos as mesmas regras que impomos aos
outros.
Vê hipocrisia aqui?
Você espera algo que não está disposto a dar. Ser adulto exige
perdoar os outros porque você sabe que precisa disso tanto quanto
qualquer outra pessoa, se não mais. A falta de perdão prejudicará o
seu crescimento. Pessoas irritadas são pessoas imaturas. A raiva irá
mantê-lo preso a um momento que aconteceu um, cinco, ou, como
no caso daquele pastor que odiava a madrasta, treze anos antes.
Você não cresce. Você não amadurece. Você fica congelado no
tempo.
Era uma vez um homem que foi condenado à morte por crimes
que não cometeu. Enquanto marchava pela rua a caminho de sua
execução, ele foi espancado e ridicularizado. Foi esbofeteado,
cuspido e sadicamente executado pelos pecados que nunca
cometeu.
Jesus explicou por que é necessário ser uma pessoa que perdoa, se
você também espera ser perdoado. Ele disse: “Porque, se
perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também
vos perdoará. Mas, se não perdoardes aos homens, tampouco vosso
Pai vos perdoará”. 123
Você espera ser perdoado. A expectativa é que você, por sua vez,
perdoe.
Nas últimas décadas, muitas igrejas falharam em ensinar essa
verdade básica do Evangelho de Cristo e da psicologia humana. O
perdão é uma ação, não apenas uma oração. O perdão é uma
prioridade — uma coisa primária — e as coisas secundárias da vida
nunca serão alcançadas até que aprendamos a perdoar
incondicionalmente. Pessoas que não perdoam são pessoas não
perdoadas. E essas pessoas são como a mulher que C. S. Lewis
descreve em O grande divórcio, que resmungou por tanto tempo
que na verdade se tornou pouco mais do que um resmungo
perpétuo:
Mudando o mundo
Quase todo mundo sonha em mudar o mundo de alguma forma.
Alguns têm ambições de ajudar crianças famintas, construir casas
para os que não as têm ou resgatar animais que tenham sofrido
abusos.
Salvos da raiva.
Salvos da vingança.
Salvos da presunção.
John Newton exclamou: “Há duas coisas que sei: sou um grande
pecador e que Jesus é um grande salvador […]. Uma graça incrível;
124
como é doce o som que salvou um miserável como eu”.
O ciclo de “ódio cruel” é quebrado apenas pela graça: a de Deus
para com você e a sua para com os outros. E a graça só se torna real
através do ato de perdão.
O triste é que Brandt Jean entendeu com clareza algo que esse
pastor não entendeu. A história de seu irmão não foi de
recompensa ou vingança. A história de Botham não se tratava de
exigir justiça. Tratava-se de conceder perdão. Ou, como Brandt
disse com tanta beleza, trata-se de “entregar sua vida a Cristo”
porque isso “seria a melhor coisa que Botham gostaria que você
fizesse”.
O exemplo que Brandt, seu pai e a juíza Kemp deram ressoará nos
fóruns da justiça, não apenas nos tribunais do Texas, mas por toda
a eternidade. Brandt mudou o mundo. Brandt mudou o céu. Ele
seguiu o exemplo de Cristo, de perdão, de fazer aos outros o que
você gostaria que fosse feito a você, e a terra tremeu e os anjos
cantaram. Essa é a verdadeira esperança. Essa é a verdadeira
mudança.
— Vince Lombardi
Tudo sobre mim
Não existe “eu” em “time”, e quem pensa que existe sempre perde.
— Chuck Swindoll
Verdadeiros adultos
Hora do voo
Em qualquer avião, alguém precisa sentar-se na porta de saída. Se
você já esteve em muitos voos, sabe que esses assentos costumam
ser cobiçados porque oferecem espaço extra para as pernas. Mas,
durante o briefing pré-voo do comissário de bordo, aqueles que
estão sentados nessa fila são sempre questionados se estão
dispostos e são capazes de cumprir a responsabilidade de ajudar
outras pessoas a sair do avião em caso de emergência.
Já estive em muitos voos e ainda não vi ninguém se recusar a
aceitar esse papel de liderança. Todos dizem: “Sim, se houver um
problema, estou disposto a manter a cabeça no lugar, dar um passo
à frente em meio ao pânico e fazer o que ninguém mais fará. Vou
abrir a porta e liderar”.
Isto é liderança.
Aprendendo a liderar
Por mais de dezessete anos, fui abençoado com o cargo de reitor
universitário. Durante o meu tempo no comando, passamos da
penúria financeira para um modelo de saúde fiscal. As matrículas
mais que dobraram, assim como a receita. A dívida foi zerada e os
ativos líquidos aumentaram de cerca de dez para quarenta milhões
de dólares. Talvez o mais importante seja o fato de a fama da
universidade ter crescido, indo de uma relativa obscuridade para
uma reputação de liderança nacional. Fomos diversas vezes citados
como defensores da liberdade acadêmica e da liberdade religiosa.
Uma quarta lição que aprendi foi nunca, jamais dobrar os joelhos
diante da multidão. Quando você estiver certo, mantenha-se firme
e não se curve. Paulo escreveu: “Por consequência, meus amados
irmãos, sede firmes e inabaláveis, aplicando-vos cada vez mais à
obra do Senhor. Sabeis que o vosso trabalho no Senhor não é em
vão”. 128 É melhor perder a cabeça do que perder a alma. A
convicção é respeitada. A fraqueza, não.
Índice remissivo
a
adolescência 12, 20, 23–24, 26, 28–30, 35, 38, 41, 44, 94, 157, 206
amizade, amigos 19–20, 59, 62, 71, 97, 99, 103–5, 109, 130, 173,
194, 196, 215, 217
Bíblia 9, 12, 44, 52, 56, 76–78, 91, 103–4, 106, 111, 114–15, 123,
125, 128, 130, 160, 163, 179–80, 188–89, 200
caráter 14, 24, 38, 63–64, 107, 112, 114, 116, 129, 142, 177, 207, 219
casamento 12, 68, 95, 102–3, 107, 112, 122, 128, 167–68, 180, 205
cientificismo 54, 77
Colson, Chuck 55, 68
compromisso 9, 45, 68, 91, 103, 111, 113, 116, 124, 126, 203, 218–
19
comunidade 16, 22, 27–28, 41, 74, 91, 114, 119, 141, 147, 157, 181–
82, 187, 199, 219
confiança 49–50, 67–68, 77–78, 90, 92, 102, 106, 112–13, 115–16,
141, 163, 181, 211, 216, 218–19, 222
convicção 10, 15, 37, 41, 64, 67, 109–10, 112–18, 121, 131, 133, 213,
215, 219, 222
coragem 24, 64, 68, 92, 115–17, 148–49, 151, 159, 214, 219
crença 54, 64, 75, 77, 88, 93, 96, 103, 110–12, 114, 117, 120, 123,
129, 161–62, 179–80, 208
culpa 14, 21, 24, 33, 37, 41, 63, 84, 102, 127, 141, 151, 194, 198
desafios 33, 41, 53, 63–64, 69, 116, 148, 180, 207, 217
dignidade humana 11–12, 34, 39, 44, 51, 102, 114, 175, 180, 190–
91, 208
direitos 9, 11–12, 34, 38, 41, 52, 56, 79, 81, 84, 90, 122, 125, 128–29,
146, 151, 169, 186, 188, 191, 200, 205–7, 209
educação 16, 26–27, 29–30, 53, 88, 90–91, 98, 107, 192, 211, 222
egoísmo 13, 16, 18, 26, 40, 44–45, 63, 98, 112, 147, 151, 197, 205,
213
esperança 51, 66–67, 79, 84, 86, 89, 98, 105, 151, 160, 162, 169, 182,
195, 199–200, 202, 217, 222–23
Evangelho 99, 106, 125, 129–30, 153, 164, 198, 200–201, 216
experiência 27, 30, 39, 52, 89, 92, 115, 120, 123, 141, 187
f
Facebook 9, 112
fatos 17, 34, 38, 40–44, 50–53, 72–74, 77–79, 84–86, 88, 92, 99, 125,
128, 133, 159, 168, 190–92
fé 13, 63, 67, 77, 88, 93, 103–5, 110–11, 116–17, 120, 123–26, 131,
163, 179–81, 183, 217
feriados 157–59
fracasso 37, 64, 67, 94, 105, 134–35, 137, 140–41, 196, 206, 214
Guinness, Os 75, 92
h
Harris, Joshua 110–12, 118
humildade 14, 45, 50, 53, 92, 133, 137, 140, 217
Huxley, Aldous 96
ideias 10, 15–18, 21–22, 24, 30, 43, 45, 49, 73–74, 81, 87– 90, 92–
93, 95, 141–42, 157, 162, 169, 172, 186–88, 192, 206, 211, 222–24
igrejas 9, 11, 13, 16, 34, 42, 74, 103, 111–15, 122, 124–25, 128, 130,
138, 149–51, 179–83, 198, 206, 219
Iluminismo 77
individualismo 205–6
Jesus Cristo 66, 94, 99, 102–3, 106, 110–12, 114, 117–18, 120, 122,
125–31, 138, 143, 153–54, 158–62, 164, 170–72, 180–83, 188, 197–
98, 200–202, 205–9, 212, 216, 218
justiça 9, 52, 56–57, 77, 85, 90, 103, 106–7, 117, 128, 168, 199, 201–
2, 205, 207
Lewis, C. S. 24, 30, 45, 51, 54–55, 91–93, 105–6, 126, 178, 191, 198
liberalismo 76, 87–91, 186, 204, 206
liberdade 9–11, 17–18, 34–35, 37–39, 43–44, 51–53, 56, 60, 74, 79,
84, 88–91, 93, 96–98, 102, 114, 125, 129, 149, 155, 162–64, 167–75,
188, 192, 208, 211–12, 214
mal 9, 16, 22, 43, 75, 83, 85, 115, 175, 177–78, 180, 182–83
millennials 20, 22–24, 68, 72, 98, 113, 146, 151, 179
modernidade 77–79
mudança 51–52, 56, 68, 75, 78, 88, 92, 98, 134, 136–37, 139, 142,
178, 199, 202, 216
n
narcisismo 15, 49–50, 53, 205
Nokseng 117–18
opiniões 17, 49–52, 67, 71–73, 80–82, 88, 90, 93, 109, 117, 222
Paulo (apóstolo) 13, 17, 31, 41, 44, 63, 67–69, 76, 98, 112, 116, 125,
138, 140–41, 180, 215
responsabilidade 18, 22, 24, 26, 28, 33–35, 37–46, 77, 84, 129, 137,
141, 147–48, 160, 175, 180, 212
ritos de passagem 28
sacrifício 13, 16, 21, 25, 45, 106, 150–51, 158, 182, 206, 213, 219
sentimentos 14, 17, 34, 37, 42, 44, 51–53, 56, 67, 72–75, 78–79, 82,
85–86, 98–99, 131, 161, 204
Tolkien, J. R.R. 55
treinadores, técnicos 42, 120, 134, 136, 138, 140–43, 174, 215
u
unidade 107, 204–9
universidades 10, 13–14, 17, 21, 26–27, 30, 36–37, 56, 64, 76, 78,
80, 90–92, 101, 107, 113, 155–56, 171, 188, 191–92, 203, 208, 214,
223
Zuckerberg, Mark 9
Notas de Rodapé
1 Referência ao caso Masterpiece Cakeshop versus Colorado Civil Rights Commission
— nt.
6 A geração “floco de neve” é um termo pejorativo usado para descrever jovens nascidos
no final do século xx e início do xxi que são excessivamente sensíveis e exigentes. A
expressão sugere uma sensibilidade extrema em questões sociais, políticas e culturais — ne.
8 Pv 22.6 — nt.
9 Rm 1.28 — nt.
10 O slogan da marca de tênis Nike é Just Do It, ou seja, “apenas faça” — nt.
11 Jennifer Harper, “Gee, Thanks Mom and Dad: 35% of Millennials Still Live at Home”,
Washington Times, 28 de junho de 2019, disponível em
https://www.washingtontimes.com/ news/2019/jun/28/35-of-millennials-still-live-at-
home-surveyfinds/, acessado em 27 de novembro de 2023.
13 Aimee Picchi, “How Marriage Became a Status Symbol for Millennials”, cbs News, 1º
de fevereiro de 2019, disponível em https://www.cbsnews.com/news/how-marriage-
became-a-status-symbol-for-millennials/, acessado em 27 de novembro de 2023.
14 “30% of Millennial Men”, MoneyTips.
15 Kelsey McShane, “After Millennials ‘Killed’ Chain Restaurants and Bras, Will This
Controversial Piece of Bedding Be Next?”, usa Today, 27 de março de 2018, disponível em
https:// www.usatoday.com/story/life/nation-now/2018/03/27/top-sheetno-sheet-
surprisingly-fierce-debate-uncovers-strong-opinionsbedding/461978002/, acessado em 27
de novembro de 2023.
16 Como foi dito, os boomers são as pessoas nascidas entre 1945 e 1964. O autor nasceu
em 1959 — nt.
22 Equivalente à nossa festa de debutante, também realizada quando a moça faz 15 anos
— nt.
23 Momento em que jovens da comunidade Amish podem fazer coisas que lhes são
ordinariamente proibidas, como tomar bebidas alcoólicas, vestir roupas comuns ou usar
aparelhos eletrônicos. Esse momento ocorre entre os 14 e os 16, conforme cada
comunidade — nt.
26 1Co 13.11.
28 Adam Dachis, “Life Is 10% of What Happens to Me and 90% of How I React to It”,
Lifehacker, 24 de junho 2012, disponível em https://lifehacker.com/life-is-10-of-what-
happensto-me-and-90-of-how-i-rea-5873131, acessado em 27 novembro de 2023.
29 2Ts 3.10.
30 Uma ong cristã fundada em 1976 e presente em mais de 70 países que tem como
meta construir casas para pessoas carentes se valendo de trabalho voluntário e doações —
nt.
31 São os voluntários da ong Big Brother Big Sister, que recruta adultos para passarem
um tempo com uma criança ou adolescente, seja fazendo atividades esportivas juntos ou os
auxiliando em suas atividades escolares — nt.
33 Gl 6.9.
34 Tim Keller e Katherine Leary Alsdorf, Every Good Endeavor: Connecting Your Work
to God’s Work. New York: Dutton, 2012. p. 48. Acréscimo nosso. Tradução livre.
35 Jordan B. Peterson, 12 Rules for Life: An Antidote to Chaos. Toronto: Random House
Canada, 2018.
38 G. K. Chesterton, All Things Considered (1908). New York: John Lane Company
mcmx. p. 187. Tradução livre — nt.
39 C. S. Lewis, That Hideous Strength. New York: Macmillan Publishing Co., Inc., 1946.
p. 203.
40 Uma brincadeira entre Sun (sol) e Son (Filho, no caso, de Deus) — nt.
42 Ec 3.2–4.
44 Marcel Schwantes, “Science Says 92 Percent of People Don’t Achieve Their Goals.
Here’s How the Other 8 Percent Do”, Inc.com, 26 de julho de 2016, disponível em
https://www. inc.com/marcel-schwantes/science-says-92-percent-of-peopledontachieve-
goals-heres-how-the-other-8-perce.html, acessado em 28 de novembro de 2023.
46 Katharine Hepburn, Me: Stories of My Life. New York: Ballantine Books, 1991.
47 Mt 7.24−25.
48 Mt 7.26−27.
49 2Co 7.8-9.
50 Chuck Colson and Catherine Larson, “The Lost Art of Commitment”, Christianity
Today, 4 de agosto de 2010, disponível em:
https://www.christianitytoday.com/ct/2010/august/10.49.html, acessado em 28 de
novembro de 2023.
51 Henry David Thoreau, Walden. New York: Thomas Y. Crowell & Company, 1910, p.
433.
52 O estado do Michigan faz fronteira, ao sul, com Indiana e Ohio, e ao leste e norte
com o Canadá — nt.
54 John McCormack, “Paul Ryan: The Biggest Problem in America Isn’t Debt, It’s Moral
Relativism”, Washington Examiner, 18 de novembro de 2011, disponível em https://www.
washingtonexaminer.com/weekly-standard/paul-ryan-the-biggestproblem-in-america-
isnt-debt-its-moral-relativism/, acessado em 28 de novembro de 2023.
55 Rm 2.15.
58 Citação de uma música popular nos eua na década de 1970: Nothing From Nothing
— nt.
63 1Co 8.2.
65 1Co 13.4−8.
66 1Jo 4.8.
67 David Jeremiah, The Jeremiah Study Bible. Nashville, Tennessee: Worthy Publishing,
2013.
68 Mt 6.33.
69 Mc 8.36.
70 Mt 16.25.
71 As músicas country, assim como a sertaneja, são notórias por descrever situações
ruins. Nas letras, as pessoas inevitavelmente perdem as coisas que lhes são queridas — ne.
75 Gl 1.10.
78 Js 24.14−15.
79 1Co 15.58.
80 Franklin Graham, “We Must Not Remain Silent”, Decision Magazine, 1º de março de
2019, disponível em https://billygraham.org/decision-magazine/march-2019/we-must-not-
remain-silent/, acessado em 28 de novembro de 2023.
81 Donald Trump teve relações sexuais com a atriz pornô Stormy Daniels mediante
pagamento. Em seguida, teria dado uma grande quantia de dinheiro para que ela
mantivesse esse caso em segredo. Essa história foi muito usada nas eleições de 2016 e 2020
pelos opositores de Trump — nt.
84 William Bruce Jenner, modelo transgênero que adotou o nome Caitlyn Marie Jenner
— nt.
86 Uma das imagens de Jesus Cristo nos textos sagrados, especialmente no Evangelho
de São João — nt.
87 Brett Bodner, “Peyton Manning Explains the True Meaning of His ‘Omaha’ Call”,
Daily News, 13 de abril de 2017, dsisponível em
https://www.nydailynews.com/sports/football/ peyton-manning-explains-omaha-call-
article-1.3051914, acessado em 28 de novembro de 2023.
88 Pv 14.12.
89 Christopher Gates, “Mike Tice to Retire from Coaching Because ‘Players Don’t Want
to Be Coached’”, Daily Norseman, 6 de fevereiro de 2018, disponível em
https://www.dailynorseman.com/2018/2/5/16977354/mike-tice-retire-from-coaching
players-dont-want-to-be-coached, acessado em 28 de novembro de 2023.
93 Peter Robinson, “Tear Down This Wall”, Prologue Magazine, 39, nº 2 (verão de 2007),
disponível em https://www. archives.gov/publications/prologue/2007/summer/berlin.html,
acessado em 28 de novembro de 2023.
94 Dr. Phil McGraw é uma celebridade da tv norte-americana, famoso por sempre fazer
essa pergunta à sua audiência — nt.
95 Pv 24.16.
96 Rm 12.2.
99 Mt 25.14−27.
100 Tar Heel — além de uma cidade da Carolina do Norte — é o nome dado ao próprio
Estado: The Tar Heel State ou Estado do Calcanhar de Alcatrão, apelido cuja origem é
incerta — nt.
102 Julie Zauzmer, “‘Merry Christmas’ or ‘Happy Holidays’? How National Chains and
Mom-and-Pop Stores Choose”, Chicago Tribune, 23 de dezembro de 2016, disponível em
https:// www.chicagotribune.com/business/ct-chain-stores-merry-christ mashappy-
holidays -20161223-story.html, acessado em 28 de novembro de 2023.
103 Idem.
104 John Gibson, The War on Christmas. New York: Sentinel, 2005, p. xvii.
105 Tg 4.14.
106 Sl 39.4−5.
107 Jo 14.1.
108 Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship: revised edition containing material
not previously translated. New York: Macmillan, 1972.
109 Ct 2. 11−12.
110 The Liberty Bell é um sino cunhado em 1752, no qual foram gravadas as palavras de
Moisés citadas, palavras que estão em Lv 25.10. Esse sino, que se encontra na cidade da
Filadélfia, Pensilvânia, foi tocado em diversas ocasiões de importância política e social ao
longo da história dos eua — nt.
111 George Whitefield (1714–1770) foi um pastor anglicano e pregador muito popular,
além de um dos fundadores do metodismo e do movimento evangélico. Seus sermões na
América do Norte em 1740 fazem parte do primeiro “Grande Avivamento”, um movimento
de renovação da prática religiosa naquele país — nt.
113 Me and you and a dog named Boo / Travelin’ and a livin’ off the land. / Me and you
and a dog named Boo / How I love being a free man — nt.
115 Bruce Feiler, America’s Prophet: Moses and the American Story. New York:
HarperCollins Publishers, 2009, p. 248–49.
116 Referência a The Adventures of Ozzie and Harriet, um programa de rádio e, depois,
de televisão que retrava a vida da família Nelson. Teve mais de quatrocentos episódios,
produzidos e transmitidos ao longo de quatorze anos (1952–1966). Apresentava uma
imagem bastante positiva da vida familiar — nt.
117 Em inglês, Lone Ranger. Foi uma série de faroeste bastante popular nos eua entre
1949 e 1957. No Brasil, ficou conhecida como O cavaleiro solitário — nt.
118 Em tradução livre: “A grande recessão evangélica: seis fatores que irão demolir a
igreja americana… e como se preparar” — nt.
119 Alusão à rainha Maria i da Inglaterra (1516–1558), conhecida como Bloody Mary,
literalmente, Maria Sanguinária, que a muitos levou à morte, inclusive o citado Cranmer —
nt.
120 Nos eua, o vermelho é a cor do Partido Republicano (direita), ao passo que o azul é
a cor do Partido Democrata (esquerda) — nt.
121 Blackface se refere à prática teatral de atores que se coloriam com carvão para
representar personagens afro-americanos de forma exagerada — ne.
122 Joseph Curl, “Mike Rowe Rips Student-Loan Crisis: ‘We’re Rewarding Behavior We
Should Be Discouraging’”, Daily Wire, 9 de novembro de 2019, disponível em https://www.
dailywire.com/news/mike-rowe-rips-student-loan-crisis-wererewarding-behavior-we-
should-be-discouraging, acessado em 28 de novembro de 2023.
123 Mt 6.14-15.
124 O autor faz uma alusão ao tradicional hino cristão Amazing Grace, escrito pelo
pastor anglicano John Newton em 1772 e lançado em 1779 — ne.
125 Nebraska é um estado dos eua que não têm costa, pois fica no centro do país. Ou
seja, conforme a opinião do autor, é um tolo quem acredita que não há esse esforço para
dividir os eua — nt.
126 At 2.44–45.
127 Além dos dois aviões que foram lançados contra as Torres Gêmeas, outras
aeronaves também foram sequestradas. Uma foi lançada contra o Pentágono. Em outra, o
voo no qual Todd Beamer estava, os passageiros corajosamente lutaram contra os
terroristas e tomaram o controle. A exclamação de Todd — cujas palavras foram
registradas graças a uma ligação telefônica dele — foi “Vocês estão prontos? Tudo bem.
Vamos lá!” [Are you ready? Okay. Let’s roll!] — nt.
129 Tg 2.26.
130 Tg 1.22.